Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Dinâmicas e Recursos Pedagógicos
20/03/2004 (Nº 8) É possível trabalhar a educação ambiental separando o emocional do racional?
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É possível trabalhar a educação ambiental separando o emocional do racional?

Marina Strachman

 

Queridos Amigos,

Há 2 anos atrás em meu aniversário, ganhei de uma amiga um livro chamado “ A Terapia do Amor”••...

Logo ao abrir o presente, pensei: com esse nome ridículo, este livro deve  ser uma droga! Chegando em casa, resolvi dar uma “olhadinha” para ver do que se tratava o exemplar. O livro é “aconchegante”, é “carinhoso”, despretensioso, leva-nos de volta a infância (de onde nossa essência nunca devesse ter saído). Este ano já o havia usado em uma dedicatória...(a propósito, recomendo que assistam o filme “Sob o sol da Toscana”!)

Ao ver o tema da 8º edição da nossa revista, “Educação ambiental: aprendendo a cuidar da vida” e a frase escolhida pela Bere para a divulgação, “hoje tomamos consciência de que o sentido das nossas vidas não esta separado do sentido do próprio planeta”, de Moacir Gadotti, veio-me à mente “vou utilizar um texto daquele livro, na minha parte nesta edição!”.

Antes de ler o texto, peço à todos que reflitam: “Será que eu estou agindo conscientemente com relação a mim e ao meu entorno (espaço conhecido que se encontra ao meu redor, sala de aula, escola, quarto, casa, quarteirão, etc.)? Estou ao menos cuidando do meu espaço? Da minha vida? Amorosamente?”

Este texto é para ler 1º com o sentimento, o emocional, com o coração, depois com a lógica, o racional, a cabeça!

E a discussão deve seguir por esta linha: é possível trabalharmos a educação ambiental separando o emocional do racional?

Ao trabalho!

Um beijo, Marina

 

 

 

A Terapia do Amor Serve Para...•••

 

...qualquer pessoa triste ou machucada, vulnerável ou endurecida pela vida, encurralada, procurando, transtornada, impaciente, furiosa, amedrontada, recuperando-se de mágoas passadas, lutando com o caos dos dias de hoje – ou simplesmente esgotada.

 

Serve para...

presidentes, pais e políticos,

contribuintes, agricultores e professores,

cativos, captores e cativadores,

amigos, amantes e passantes,

sonhadores e comentadores,

líderes e seguidores,

dependentes e auto- suficientes,

dançarinos e conselheiros,

jovens e velhos,

bons sujeitos, maus sujeitos,

desgarrados, negociantes e

contadores de histórias,

artistas e buscadores,

casados,

descasados,

excêntricos,

pesquisadores...

todos nós somos pesquisadores!

 

A TERAPIA DO AMOR SERVE PARA TODOS!

 

Para mim também!

 

Quando aprendemos a aplicar a terapia do amor, também aprendemos a recebê-la. A terapia do amor é um círculo. Receber é dar. Dar é receber. Todos os que acreditam na energia transformadora do amor podem ser terapeutas do amor.

 

QUALQUER UM PODE SER TERAPEUTA DO AMOR!

 

O amor é um círculo de dar e receber.

 

Estamos expandindo o reconhecimento de nossos Seres como surpreendentes criaturas físicas dotadas de corações generosos e imaginação extravagante. Agora começamos a entender que apenas a razão não é suficiente para explicar a extraordinária complexidade e os paradoxos da psique. De posse da sabedoria, das aptidões e do amor, estamos aprendendo a aperfeiçoar e elaborar nossos sentimentos, nossa intuição, nossos pensamentos, e nossa imaginação numa nova totalidade, numa nova saúde. Essa capacidade de abarcar o todo e ao mesmo tempo respeitar as partes, constitui o nosso desafio como terapeutas, professores, guias e co- criadores do nosso destino.

 

 

•Arquiteta e Ambientalista – marinastrachman@yahoo.com.br

•• KEATING, Kathleen. “A Terapia Do Amor”. p. 21-23. São Paulo-SP. Ed. Pensamento.

••• “A Terapia Do Amor”. p. 21-23.

Ilustrações: Silvana Santos