Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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03/06/2016 (Nº 56) POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE PITANGUEIRA OBTIDAS EM DIFERENTES LOCALIDADES E SUBMETIDAS A TEMPERATURAS
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POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE PITANGUEIRA OBTIDAS EM DIFERENTES LOCALIDADES E SUBMETIDAS A TEMPERATURAS

 

Luan Danilo Ferreira de Andrade Melo1, João Luciano de Andrade Melo Junior2, João Correia de Araújo Neto3 e Vilma Marques Ferreira4

 

1 e 2Doutorandos em Produção Vegetal. Dpto. Agronomia-Tecnologia, Produção e Beneficiamento de Sementes, Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Centro de Ciências Agrárias – CECA. BR- 104 Norte Km 85 S/N, Mata do Rolo- Rio Largo-AL, CEP 58429-500. E-mail: luan.danilo@yahoo.com.br.

3 e 4Professores do Dpto. Agronomia da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Centro de Ciências Agrárias – CECA.

 

RESUMO - A temperatura é um dos fatores importantes para uma boa germinação, pois a mesma age sobre a porcentagem, velocidade e uniformidade de germinação e está associada com os processos bioquímicos. O objetivo deste trabalho foi aferir o efeito da temperatura sobre a germinação e vigor de sementes de pitanga obtidas nos municípios de Garanhuns, PE e Rio Largo, AL. As sementes foram semeadas em papel germitest e posteriormente colocadas nos germinadores tipo Biochemical Oxigen Demand (B.O.D.) regulados nas temperaturas de 25, 30 e 20-30 ºC. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2 (três temperaturas e duas localidades) e a comparação das médias foram feitas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. As sementes de pitangueira oriundas do município de Garanhuns, PE tiveram bom desempenho em todas as temperaturas avaliadas, enquanto que as de Rio Largo, AL foram favorecidas pela temperatura de 30 °C.

Termos para indexação: Eugenia uniflora L., frutífera, germinação.

 

ABSTRACT - Temperature is an important factor for good germination, because it acts on the percentage, speed and uniformity of germination and is associated with biochemical processes. The objective was to assess the effect of temperature on germination and cherry seed vigor obtained in the municipalities of Garanhuns, PE and Rio Largo, AL. The seeds were sown in germitest paper and then placed on germination Biochemical Oxygen Demand type (B.O.D.) regulated at temperatures of 25, 30 and 20-30 °C. The experimental design was completely randomized in a factorial scheme 3x2 (three temperatures and two locations) and comparison of means were made ​​by Tukey test at 5% probability. The Surinam cherry seeds from the city of Garanhuns, PE performed well in all temperatures evaluated, while Rio Largo, AL were favored by 30 °C.

Index terms: Eugenia uniflora L., fruitful, germination.

 

INTRODUÇÃO

A pitangueira (Eugenia uniflora L.) é uma fruteira pertencente à família Myrtaceae, que mede aproximadamente 6-12m de altura, sendo utilizada no paisagismo ou cultivada em pomares domésticos (LORENZI, 1998). A espécie é indicada para recomposição de áreas degradadas e seus frutos são admirados pela fauna e pelo homem, em razão do sabor ameno e refrescante (LORENZI, 2002).

Esta fruteira é nativa do Brasil, adaptada ao clima do Nordeste, e presente em todo o território nacional, por ser de fácil adaptação a diversos tipos de clima e solos. A mesma foi amplamente disseminada e hoje é cultivada em várias regiões do mundo tais como: América do Sul e Central, Caribe, Flórida, Califórnia, Havaí, Sudeste da Ásia, China, Índia, Sri Lanka, México, Madagascar, África do Sul, Israel e diversos países do Mediterrâneo (BEZERRA et al., 2000).

Os frutos da pitanga são usados para diversas finalidades, como a produção de geleias, doces, refrescos, sorvetes, licores e vinhos de qualidade (SILVA, 2006). Além disso, podem ser empregados na medicina caseira para diminuir a pressão arterial, combater azias, bronquite, cólicas e doenças do estômago. O chá das suas folhas é antidisentérico, febrífugo e utilizado contra diabetes (KORBES, 1995).

O processo de germinação envolve uma série de atividades metabólicas, ocorrendo uma sequência de reações químicas que apresentam exigências próprias quanto à temperatura, pois dependem da atividade de sistemas enzimáticos específicos. As variações de temperatura afetam a velocidade, a percentagem e a uniformidade de germinação, e está associada com os processos bioquímicos (CARVALHO; NAKAGAWA, 2012).

            Para as espécies de vegetação secundária, pouco se conhece sobre as necessidades das sementes quanto aos efeitos da temperatura (FILHO; BORGES, 1992). A germinação de sementes é um processo que compreende diversas fases, onde cada uma, de forma individual, é afetada pela temperatura. No entanto, não existe uma temperatura que seja considera ótima para todas as espécies (OLIVEIRA et al., 2013).

            Ainda que a pitangueira apresente amplo potencial econômico de exploração para a fruticultura do Nordeste, as pesquisas geridas à cultura são escassas (BEZERRA et al., 2004); é essencial, por conseguinte, que as sementes manifestem germinação rápida e homogênea para que se obtenha uniformidade em tamanho e menor tempo na formação de mudas. Objetivou-se, desta forma, com o presente trabalho, avaliar o efeito da temperatura sobre a germinação e vigor de sementes de pitanga oriundas do município de Garanhuns, PE, e Rio Largo, AL.

 

MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes, localizado no Centro de Ciências Agrárias (CECA) da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), situado no município de Rio Largo, AL, Brasil.

Foram utilizadas sementes provenientes de frutos dos municípios de Garanhuns, PE, e Rio Largo, AL. Estes foram beneficiados manualmente e as sementes foram desinfetadas com uma solução de hipoclorito de sódio a 2% de uma solução comercial. As mesmas permaneceram imersas na solução por cinco minutos e, posteriormente, foram lavadas por 10 minutos em água corrente. Em seguida, foram postas para secar em papel toalha durante um dia.

Teste de germinação: As sementes foram colocadas para germinar em papel toalha do tipo germitest umedecidos com quantidade de água destilada equivalente a 2,5 vezes o peso seco do papel. O substrato foi esterilizado por 30 minutos na estufa à 105º ± 3º C, em seguida, colocados em saco plástico transparente e levados para as câmaras de germinação, reguladas as temperaturas constantes de 25°C e 30 °C e alternada de 20-30 °C. O teste de germinação e as contagens de sementes germinadas tiveram duração de 33 dias, tendo como critério para início das contagens a emissão da raiz primária com comprimento igual ou maior que 1,0 cm.

Primeira contagem de germinação: As contagens foram realizadas conjuntamente com o teste de germinação, computando-se as plântulas normais da primeira contagem realizada no décimo sexto dia após a instalação do teste. Os resultados foram obtidos pela média aritmética das quatro subamostras e expressos em porcentagem.

Índice de velocidade de germinação (IVG): Foi realizado juntamente com o teste de germinação, onde as avaliações das plântulas normais foram realizadas diariamente, à mesma hora, a partir da primeira contagem de germinação, procedimento seguido até o final do teste, sendo computadas e o índice calculado por meio da fórmula proposta por Maguire (1962).

Comprimento das plântulas: Ao final do teste de germinação as plântulas normais de cada subamostras foram medidas com auxílio de régua graduada e os resultados expressos em centímetro por plântulas.

Massa seca das plântulas: Após o término do teste de germinação, as plântulas normais de cada repetição, foram acondicionadas em sacos de papel, em seguida colocadas em estufa de ventilação forçada a 80 ºC, por um período de 24 horas. Transcorrido esse tempo, as amostras foram colocadas em dessecadores com sílica gel ativada e pesadas em balança analítica com precisão de 0,0001g, o resultado foi expresso em g/plântulas (NAKAWAGA, 1999).

Análises estatísticas: O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, com quatro repetições de 50 sementes, os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial 3 x 2 (três temperaturas e duas localidades). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade por meio do programa de análises estatísticas SISVAR.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A porcentagem de germinação das sementes de pitanga em função de diferentes temperaturas encontra-se na Tabela 1. Observou-se que as sementes provenientes de Garanhuns, PE, alcançaram os maiores resultados, contudo não diferindo estatisticamente das oriundas de Rio Largo, AL na temperatura de 30 ºC. Tais diferenças podem ser explicadas, provavelmente, devido cada espécie apresentar uma temperatura mínima, máxima e ótima para a germinação; e dentro de cada espécie pode existir diferenças entre as cultivares referente à germinação em diferentes temperaturas (NASCIMENTO, 2000).

 

Tabela 1. Germinação (%) de sementes de Eugenia uniflora L. provenientes de diferentes localidades e submetidas a temperaturas.

LOCALIDADES

TEMPERATURA (ºC)

Rio Largo, AL

Garanhuns, PE

25

81 bB

94 aA

30

100 aA

98 aA

20-30

89 bB

100 aA

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

 

            Avaliando a temperatura mais adequada para a germinação de goiabeira, outra fruteira da família Myrtaceae, Pereira e Andrade (1994) obtiveram 40 e 34% de germinação avaliando os efeitos das temperaturas de 25 e 30°C, respectivamente. No presente trabalho, utilizando-se temperaturas semelhantes, obteve-se germinação superior a 80% para as sementes das duas localidades (Tabela 1).

O vigor das sementes variou em função das temperaturas testadas. A temperatura ótima para a germinação está diretamente associada às características ecológicas da espécie (PROBERT, 1992). Os maiores valores de germinação das sementes mantidas a 30ºC deve-se ao fato de a elevação de temperatura provocar redução na viscosidade e aumento na energia cinética da água, aumentando a velocidade da aquisição da água e do metabolismo (MARCOS FILHO, 2005).

            Para os resultados referentes ao vigor, observados na primeira contagem de germinação (Tabela 2), nota-se que a interação das sementes de Garanhuns, PE com todas as temperaturas apresentaram resultados relevantes, não diferindo da combinação sementes de Rio Largo, AL com a temperatura de 30 ºC. Verificou-se no trabalho que as sementes de pitanga germinaram em diferentes temperaturas, o que permite sua colonização em maior diversidade de habitates, facilitando assim sua dispersão.

 

Tabela 2. Primeira contagem de germinação (%) de sementes de Eugenia uniflora L. provenientes de diferentes localidades e submetidas a temperaturas.

LOCALIDADES

TEMPERATURA (ºC)

Rio Largo, AL

Garanhuns, PE

25

69 bB

79 aA

30

92 aA

85 aA

20-30

78 bB

68 bA

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

 

A faixa de temperatura ótima, para maioria das espécies, situa-se entre 20 e 30 ºC (MARCOS FILHO, 2005). Para Larcher (2000) esta faixa se estende ainda até os 35 ºC. Martins et al. (2008) ao analisar a qualidade fisiológica de sementes de açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.), constataram que esta avaliação pode fundamentar-se no teste de primeira contagem de germinação, juntamente com outros testes quando interpretados em conjunto.

            Para o Índice de velocidade de germinação (Tabela 3), constatou-se que as de Garanhuns, PE, obtiveram os maiores resultados nas diferentes temperaturas, não diferindo estatisticamente na temperatura de 30 ºC das provenientes de Rio Largo, AL. Segundo Carvalho e Nakagawa (2012) a velocidade de germinação é aumentada de acordo com o aumento da temperatura para sementes mais vigorosas, já temperaturas amenas ou alternadas reduzem tal velocidade, como foi constatado no presente trabalho independentemente da localidade. Resultado semelhante foi encontrado por Azerêdo et al., (2006) na germinação de sementes de acerola (Malpighia punicifolia DC), onde obtiveram as germinações mais rápidas na temperatura de 30 ºC juntamente com o substrato rolo de papel. Com sementes de falsa graviola (Annona montana), Oliveira et al. (2005) fizeram observações semelhantes aos da Tabela 3, ou seja, os maiores valores foram observados quando as sementes foram mantidas a 30 ºC.

 

Tabela 3. Índice de velocidade de germinação de sementes de Eugenia uniflora L. provenientes de diferentes localidades e submetidas a temperaturas.

LOCALIDADES

TEMPERATURA (ºC)

Rio Largo, AL

Garanhuns, PE

25

1,172 cB

1,412 aA

30

1,518 aA

1,490 aA

20-30

1,331 bB

1,444 aA

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

 

            De acordo com Ferreira e Borghetti (2004) a velocidade de germinação é um bom índice para estimar a ocupação de uma espécie em um determinado ambiente, pois a germinação rápida é característica de espécies cuja estratégia é de se estabelecer no ambiente o mais rápido possível aproveitando condições ambientais favoráveis.

Quanto ao desenvolvimento inicial, avaliado pelo comprimento das plântulas (Tabela 4), notou-se que a maior média foi alcançada na combinação: temperatura de 25 ºC juntamente com as sementes de Garanhuns, PE. Provavelmente na referida combinação, tenha ocorrido uma degradação mais eficiente das reservas presentes nas sementes, o que consequentemente favoreceu o desenvolvimento das plântulas, uma vez que nessa fase todo o desenvolvimento das plântulas se deve à composição química das sementes.

 

 

 

 

 

Tabela 4. Comprimento de plântulas (cm) oriundas de sementes de Eugenia uniflora L. provenientes de diferentes localidades e submetidas a temperaturas.

LOCALIDADES

TEMPERATURA (ºC)

Rio Largo, AL

Garanhuns, PE

25

8,80 aB

8,13 abA

30

9,92 aB

6,93 bB

20-30

9,97 aB

8,99 aB

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

 

O comprimento das plântulas foi utilizado para concluir que a temperatura de 30 ºC, utilizada isolada, interferiu na germinação de sementes e no crescimento inicial de plântulas de cupuaçuzeiro [Theobroma grandiflorum (Willd. ex. Spreng.) Schum.] (GARCIA, 1994). A determinação do comprimento de plântula é importante, conjuntamente com o teste de germinação, pois podem ocorrer sementes que apresentam alta porcentagem de germinação e baixo comprimento médio de plântulas, assim como baixa porcentagem de germinação, mas com alto comprimento médio de plântulas (ROSSETO et al., 2009).

Ao avaliar a massa seca da raiz (Tabela 5) os maiores valores foram obtidos quando se utilizou as combinações temperatura de 30 e 20-30 ºC, juntamente com as sementes de Rio Largo, AL, não diferindo estatisticamente da interação sementes de Garanhuns, PE com a temperatura de 20-30 ºC. Ramos et al. (2004) relatam que as avaliações da massa seca da parte aérea e radicular são de grande importância na avaliação do desenvolvimento das plantas, assegurando o estabelecimento das plântulas no campo. Nas temperaturas de 30 e 20-30 ºC, as sementes se mostraram mais vigorosas, obtendo-se a maior massa seca de plântulas.

Tabela 5. Massa seca de plântulas (g) oriundas de sementes de Eugenia uniflora L. provenientes de diferentes localidades e submetidas a temperaturas.

LOCALIDADES

TEMPERATURA (ºC)

Rio Largo, AL

Garanhuns, PE

25

0,295 bB

0,336 bA

30

0,350 aA

0,261 cA

20-30

0,363 aA

0,410 aA

Médias seguidas pela mesma letra maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

 

CONCLUSÃO

Recomenda-se para a avaliação da germinação e vigor das sementes provenientes de Garanhuns, PE a utilização das temperaturas de 25, 30 e 20-30 ºC e para as de Rio Largo, AL, sugere-se a temperatura de 30 ºC. 

 

REFERÊNCIAS

 

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Ilustrações: Silvana Santos