Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
Início Cadastre-se! Procurar Área de autores Contato Apresentação(4) Normas de Publicação(1) Dicas e Curiosidades(7) Reflexão(3) Para Sensibilizar(1) Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(6) Dúvidas(4) Entrevistas(4) Saber do Fazer(1) Culinária(1) Arte e Ambiente(1) Divulgação de Eventos(4) O que fazer para melhorar o meio ambiente(3) Sugestões bibliográficas(1) Educação(1) Você sabia que...(2) Reportagem(3) Educação e temas emergentes(1) Ações e projetos inspiradores(25) O Eco das Vozes(1) Do Linear ao Complexo(1) A Natureza Inspira(1) Notícias(21)   |  Números  
Artigos
06/12/2018 (Nº 66) PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ALUNOS DO 7º ANO EM UMA ESCOLA ESTADUAL NO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA – PA
Link permanente: http://revistaea.org/artigo.php?idartigo=3491 
  

PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ALUNOS DO 7º ANO EM UMA ESCOLA ESTADUAL NO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA – PA

Jocilena Pâmela Quadros de Queiros1, Antônio Hélio Feitosa da Silva1, Nelane do Socorro Marques-Silva2

1Licenciada em Ciências Naturais pela Universidade Federal do Pará (UFPA)

Campus de Bragança- Pá (jocilenapqq@outlook.com)

1Licenciado em Ciências Naturais pela Universidade Federal do Pará (UFPA

Campus de Bragança- Pá (heliofeitosa2015@gmail.com)

2Professora da Faculdade de Ciências Biológicas/Instituto de Estudos Costeiros (IECOS)/Campus de Bragança/Universidade Federal do Pará (UFPA) (nelanesilva@gmail.com)

RESUMO

Na educação ambiental é fundamental a compreensão de como as crianças percebem e representam o ambiente em que vivem, estabelecendo relações de afetividade e contribuindo para modificação de valores e atitudes. Mediante isso foi desenvolvido este trabalho, com o objetivo averiguar a percepção ambiental de alunos do sétimo ano de uma escola estadual pública de ensino fundamental e médio na cidade de Bragança, Estado do Pará. Para o desenvolvimento da referida pesquisa, foi realizada uma pesquisa de campo, através da aplicação de um questionário contendo 09 questões. Através dos dados obtidos foi observado que a maior parte dos estudantes compreende o que é meio ambiente e reconhecem os problemas ambientais como sendo algo pertencente a sua realidade, mas não conhecem alguns pontos comum na sua cidade como por exemplo que a cidade não possui estação de tratamento, reforçando a necessidade de um desenvolvimento maior sobre o tema Educação Ambiental fazendo com que os mesmos conheçam o que existe ou não na cidade onde moram.

Palavras-Chave: Educação Ambiental; Sustentabilidade; Ensino Fundamental.

ABSTRACT

In the environmental education, it is necessary to understand how children realize and represent the environment they live in, stablishing affective relationships and contributing for modifications of values and attitudes. Then, this work was developed based on it, aiming to evaluate the environmental perception of the students of seventh year at a public state school in elementary and high school in Bragança city, state of Pará. In order to do that, we did a field research and applied a questionnaire with 9 questions. Through the observed data, we realized most of the students understand what environment is and recognize the environmental issues as being their realities, but they don’t know some popular points about the city, for example the municipality does not have treatment plant, reinforcing the need for a greater development on the theme of Environmental Education, making them aware of what exists or not in the city where they live.

Key words: Environmental Education, Sustainability; Elementary School.

INTRODUÇÃO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PRINCIPAIS MARCOS

Sparemberguer e Silva (2005) vem nos dizer que “Desde o surgimento do homem na Terra, existe uma modificação na natureza”, que é necessária para o seu sustento, o homem vem transformando o meio em que vive para adequá-lo as suas necessidades, e com isso as agressões em grande escala vem tornando-se mais frequentes desde as Idades Média e Moderna. Segundo os autores Tommasi (1994); Sparemberguer e Silva (2005); Reis (2005) e Rocha e Barros (2015) ressaltam que a partir do século XVIII com o advento da Revolução Industrial, a ação maléfica sobre o meio ambiente tornou-se mais significativo e, apenas, nos últimos 40 anos, esse impacto se tornou, de fato, grave ao planeta. Após a Segunda Guerra Mundial no século XX, os problemas ecológicos e os temas ambientais tornaram-se mais evidentes, ficando mais importantes e debatidos (SONDA, 2011).

Os movimentos e debates a respeito da Educação Ambiental ganharam espaço, e começaram a exigir que o governo, os estados e a sociedade sejam capazes de estabelecer políticas comprometidas com a sustentabilidade socioambiental. As expectativas em relação a essas políticas vêm sendo expressas repetidamente, em encontros e conferências (ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS NO BASIL, 2017).

Dias (1991); Tannous e Garcia (2008); Machado et al. (2011); Martins e Rodrigues (2011) e Sornberger et al. (2014) apontam algumas conferências e acordos internacionais (Tabela 1) que se tornaram marcos para a consolidação da Educação Ambiental (EA).

TABELA 1: Linha do Tempo dos Eventos da Educação Ambiental

Eventos

Ano

Características

Publicação do Livro Primavera Silenciosa de Rachel Carson

1962

Neste ano o movimento ambientalista ganhou impulso com a publicação do livro “A Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson, que fez um alerta sobre o uso agrícola de pesticidas químicos sintéticos.

Criação do Clube de Roma

1968

Discutia a crise atual e futura da humanidade. O

Clube de Roma era composto por um grupo de 30 especialistas de diversas áreas liderados pelo industrial Arillio Peccei.

Conferência de Estocolmo

(Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano)

1972

Que teve como objetivo de conscientizar a sociedade a melhorar a relação com o meio ambiente e assim atender as necessidades da população presente sem comprometer as gerações futuras.

Conferência Internacional de Belgrado

1975

Teve como marco a criação da Carta de Belgrado, focado na erradicação da pobreza, do analfabetismo da fome, da poluição, exploração e dominação humana.

Conferência Internacional de Tbilisi

1977

A “Primeira Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental”, em (1977), na Geórgia.

Conferência Internacional de Moscou

1987

Aconteceu na cidade de Moscou e reuniu cerca de trezentos educadores ambientais de cem países, visando avaliar o desenvolvimento da EA.

Conferência da Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - Rio/92

1992

Ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, neste encontro foi elaborada a Agenda 21, documento que reúne propostas de ação e estratégias para a melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento sustentado com vistas ao século XXI.

III Conferência das Partes para a Convenção das Mudanças Climáticas, em Kyoto no Japão.

1997

Teve por objetivo que as 38 nações industrializadas assumissem o compromisso de reduzir as emissões de gases estufa a níveis abaixo dos níveis verificados em 1990 até 2012. Nesse encontro discutiu-se também sobre o comércio de créditos de carbono, onde nações que poluíssem pouco poderiam vender seus créditos para outros países.

Rio+20

2012

Novamente na cidade do Rio de Janeiro, este foi um evento notável que uniu milhares de civis em prol de discussões ambientais para um futuro sustentável, principalmente na Cúpula dos Povos.

No entanto, apesar desses movimentos a crescente degradação ambiental, juntamente com as mudanças climáticas e o crescimento da desigualdade social indicam que esse é um problema global que ainda necessita de várias outras intervenções (MARTINS E RODRIGUES, 2011).

PERCEPÇÃO AMBIENTAL

A percepção ambiental pode ser entendida como uma tomada de consciência do meio ambiente, pelo qual o homem está inserido, consiste no ato de entender o ambiente para aprender a proteger e cuidar do mesmo (FAGGIONATO 2002 apud FERNANDES et al. 2004).

Fernandes et al. (2004) dizem que:

Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente às ações sobre o ambiente em que vive. As respostas ou manifestações daí decorrentes são resultado das percepções (individuais e coletivas), dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada pessoa”.



E “Por meio das percepções é possível verificar que o espaço não é simplesmente um elemento exterior a nós mesmos, mas uma dimensão da nossa interação com ele” (FREITAS E RIBEIRO, 2007).

Freitas e Ribeiro (2007) em seus estudos dizem que devemos conhecer como as pessoas entendem o ambiente em que habitam, suas fontes de contentamento e descontentamento, tendo a educação como processo chave das percepções e atitudes que podem contribuir para uma melhoria ambiental. Bezerra et al. (2014) afirma que os estudos a respeito da percepção ambiental são admiráveis visto que é por meio desta que tomamos consciência do mundo, estando conexas a aprendizagem e sensibilização envolvida nos processos de educação ambiental.

Silva et al. (2011) relatam que:

A percepção do meio ambiente, sendo usada como um instrumento da educação ambiental poderá ajudar na defesa do meio natural, pois aproxima o Homem da sua verdadeira “casa”, a natureza, despertando-o para o cuidado e o respeito para com a Terra”.

Desta forma, Fernandes et al. (2008) relatam em suas pesquisas que o estudo da percepção ambiental é de fundamental importância para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o homem e o ambiente, suas expectativas, anseios, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas.

Almeida (2012) diz que devemos:

Encontrar formas que contribuam para ampliar a percepção das pessoas sobre os problemas ambientais, suas razões, surgimento e efeitos, se mostra uma necessidade fundamental, em busca de uma ética e de uma consciência ambiental capazes de equilibrar a relação entre homem e meio ambiente”.

Segundo França e Guimarães (2014) a educação e percepção ambiental surgem como armas em defesa do meio natural, e ajuda a reaproximar o homem da natureza, garantindo um futuro com mais qualidade de vida para todos, já que desperta uma maior responsabilidade e respeito dos indivíduos em relação ao ambiente em que vivem.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A ESCOLA

A EA é um tema pouco falado nas disciplinas e está sendo trabalhada gradativamente nas escolas. Silva e Farias (2016) destacam que, abordar a educação ambiental no ambiente escolar ainda é um desafio. De acordo com Bezerra et al. (2014) “A Educação ambiental é uma prática que só agora começa a ser introduzida de modo organizado e oficial no sistema escolar brasileiro”. Embora ainda não seja frequente nas escolas Sousa (2016) diz que a EA na escola é de fundamental importância para que os alunos e todos os sujeitos envolvidos no processo educativo, como professores, gestor e comunidade, possam se sensibilizar sobre os problemas causados ao meio ambiente e todo espaço escolar.

Navarro et al. (2008) e Júnior et al. (2016) acreditam que a educação ambiental deva ser trabalhada na escola não simplesmente como um tema que ocupa pontualmente as intenções de alguns projetos, mas, ao contrário, deve compor o currículo escolar, compondo como tema transversal as variadas sequências didáticas que são continuamente desenvolvidas nas diferentes áreas do conhecimento. Narcizo (2009) diz que é evidente a importância da escola no processo de formação, tanto social quanto ambiental, dos seus alunos. É importante que as crianças aprendam que a responsabilidade é de todos, que os atos de cada um refletem sobre o futuro de toda a humanidade.

Com esses argumentos é que a educação ambiental surge como política pública que segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (BRASIL, 2016) é contida na:

Lei no 9.795/1999, que dispõe sobre a Educação Ambiental (EA) e institui a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), explicita que a educação ambiental diz respeito aos processos por meio dos quais os indivíduos e a coletividade constroem conhecimentos, habilidades, atitudes e valores sociais, voltados para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS PROFESSORES

Bizerril e Faria (2001) nos afirmam que:

A insegurança do professor devido à falta de domínio de alguns conteúdos é um ponto muito importante e aparentemente muito relacionado com a resistência e o aparente desinteresse por novos temas, especialmente aqueles ligados a questões ambientais. A necessidade de capacitação (por meio de cursos, oficinas e material impresso) é frequentemente ressaltada pelos professores, especialmente a respeito dos temas transversais apresentados nos PCNs, como meio ambiente, orientação sexual e drogas. Segundo os professores, esses temas não são, ou não foram discutidos na sua formação acadêmica, deixando lacunas na formação do professor”.

Chaves e Farias (2005) nas suas conclusões ressaltam que “Os professores se queixam que, com a atual formação, não estariam preparados para uma atuação interdisciplinar”. Apesar das queixas e lacunas deixadas pela formação acadêmica cabe ao professor procurar meios para se capacitar em relação aos temas a serem ministrados. Cunha e Krasilchik (2000) e Mendonça et al. (2009) nos confirmam que a formação de professores não se esgota no curso de formação inicial, e que esses profissionais da educação devem buscar de forma contínua e que esta formação é uma necessidade que não só deve ser incentivada e promovida como assegurada a todos.

As propostas de formação continuada são frequentemente concretizadas por meio de cursos, conferências, seminários, e outras situações pontuais em que os docentes desempenham o papel de ouvintes, nas quais desconhece que eles têm muito a contribuir e não só a aprender. É necessário que a formação do professor em serviço se construa no cotidiano escolar de forma constante e continua (CUNHA E KRASILCHIK, 2000).

De acordo com Reis (2012) os cursos que servem para capacitar os educadores vêem o tema da educação ambiental com muita importância, visto que este é um processo contínuo e os habilita para ensinar alguns dos princípios fundamentais a respeito deste tema. A EA é um tema importante, porém têm as suas dificuldades em trabalhar a interdisciplinaridade e transversalidade. Contudo cabe aos professores a busca pelo seu próprio conhecimento e que este deva ser continuo (GUEDES et al. 2010).

Em busca de contribuir para o melhor entendimento sobre o tema e auxiliar nas lacunas existentes sobre a percepção ambiental, este estudo teve como objetivo averiguar a percepção ambiental de alunos do sétimo ano de uma escola pública estadual, no município de Bragança (PA). Buscamos também verificar se a Educação Ambiental e os problemas ambientais são abordados nas disciplinas; procuramos constatar quais os conhecimentos relacionados à temática ambiental; observando assim quais os problemas mais graves de sua região e o que poderia ser feito para amenizar os mesmos.

MATERIAIS E MÉTODO

A pesquisa foi realizada com vinte e quatro alunos (n=24) do sétimo ano do ensino fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Luiz Paulino Mártires. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de questionários. A elaboração das perguntas foi feita com base nos trabalhos de Fernandes et al. (2004); Santos (2007); Silva et al. (2012); Oliveira et al. (2013); Cruz et al. (2016) entre outros trabalhos já publicados.

Foram elaboradas nove perguntas, distribuídas da seguinte forma: sete questões fechadas que tinham como objetivo traçar se o assunto meio ambiente bem como os problemas ambientais eram abordados pelos professores e em quais as disciplinas este assunto era discutido. As duas perguntas abertas, no entanto, tiveram o intuito de saber desses alunos quais eram os problemas mais graves de sua região e o que poderia ser feito para amenizá-los. Para a análise das questões as respostas foram tabuladas a fim de aplicá-las em percentuais e apresentá-las em forma de gráficos e tabelas.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os alunos participantes encontravam-se na faixa etária de 12 a 15 anos, sendo 54% (n=13) meninos, 42% (n=10) meninas e 04% (n=1) não respondeu.

Quando questionados em que disciplinas você tem conhecimento ou já ouviu falar sobre o tema Meio Ambiente (Gráfico 1), obtivemos como respostas que as disciplinas de Ciências 34% (n=17) e Geografia 32% (n=16) foram as disciplinas cuja a qual os alunos obtiveram conhecimento a respeito do assunto, já em relação as outras disciplinas como Espanhol 0% (n=0), Matemática 4% (n=2) e Inglês 4% (n=2) não é constante o tema ser lembrado pelos estudantes. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a Educação Ambiental é um tema transversal e deve ser estudado em todas as séries e em todas as disciplinas. Costa e Maroti (2013) reforçam que por meio da transversalidade da educação ambiental é possível trabalhar o meio ambiente de forma interdisciplinar, fazendo ligação entre todas as disciplinas e abandonando a ideia de que os conhecimentos das disciplinas são fragmentados.



GRÁFICO 1 – Quando perguntados em qual disciplina o assunto Meio Ambiente era abordado.

Quando interrogados se algum professor já trabalhou os problemas ambientais em sala de aula (Gráfico 2), 83% (n=20) dos alunos responderam que sim, podemos inferir que os professores têm trabalhado a respeito do tema na escola e 17% (n=04) responderam que não, porém, se averiguarmos a questão acima podemos constatar que há uma contradição entre os alunos, pois todas as disciplinas foram citadas como abordando o tema. Quando o professor for discorrer sobre a temática Educação Ambiental deve levar em consideração o espaço vivido do discente. Um problema que está afetando um bairro que o discente vive terá mais sentindo por este pelo fato de ter maior interação e, assim, o processo ensino aprendizagem alcançará o resultado desejado Silva (2014). O professor tem a função de mediador na construção de referenciais ambientais e deve saber usá-los como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no conceito da natureza. (JACOBI, 2003).

GRÁFICO 2 – Quando perguntados se algum professor já trabalhou problemas ambientais em sala de aula.

A partir do questionamento acerca de o que seria o meio ambiente, (Tabela 2) 53% (n=15) assinalou que é o lugar onde os seres vivos (plantas, animais e os seres humanos) habitam e se relacionam uns com os outros. Podendo nos mostrar que esses alunos têm conhecimento sobre o meio em que vivem e que se colocam fazendo parte deste meio. Dulley (2004) consolidou em seu trabalho o conceito de que meio ambiente seria, portanto, a natureza conhecida pelo sistema social humano (composto pelo meio ambiente humano e o meio ambiente das demais espécies conhecidas). Oliveira et al. (2011) expõem que o “meio ambiente”, se remete a natureza com condições de abrigar o sistema social humano ou de outra espécie. Já 29% (n=8) relataram que são só os seres vivos e os recursos (ar, água, solo e alimentos) que a natureza oferece, 14% (n=4) o meio ambiente é o mesmo que natureza e 4% (n=1) respondeu que são só os animais e plantas que é o meio ambiente. Constatamos que os alunos não se colocam inclusos no ambiente, contudo todos tem uma ideia a respeito do tema. Para Cabral et al. (2015) o conceito “meio ambiente” ainda é confuso com diferentes interpretações por parte dos discentes. Sousa (2009) em seu trabalho relatou que tanto nas leis como nas propostas educacionais e ainda nos discursos das organizações sociais ou da mídia, a relação do homem com o ambiente é vista e tratada de maneira fragmentada – o homem está fora do meio.

TABELA 2: O que é meio ambiente?

Opções de Resposta

Nº de ocorrências


É o mesmo que natureza.

4

14%

São só os seres vivos e os recursos (ar, água, solo e alimentos) que a natureza oferece.

8

29%

São só os animais e plantas.

1

4%

É o lugar onde os seres vivos (plantas, animais e os seres humanos) habitam e relacionam uns com os outros.

15

53%

É só o ser humano

0

0%

Não sei.

0

0%



Ao responderem de onde viria a água que eles usam nas suas residências (Tabela 3), 60% (n=15) dos alunos disseram que a água que chegam até a suas residências proveem de poços artesianos, 28% (n=7) disseram que a água vem da COSANPA (Companhia de Saneamento do Pará) e 0% (n=0) responderam que não sabem. Ficando claro que os alunos têm conhecimento de onde vem a água que chega até suas residências. Já nos estudos de Oliveira et al. (2013) constataram que grande parte dos alunos não sabia de onde vinha a água que chegava à sua residência.

TABELA 3: De onde vem a água que você usa na sua casa?

Opções de Resposta

Nº de ocorrências


Da COSANPA (Companhia de Saneamento do Pará) 

7

28%

De poços artesianos.

15

60%

De poço de boca aberta.

1

4%

De rio ou igarapé.

2

8%

Não sei.

0

0%



Quando questionados a respeito do que acontece com a água depois de utilizada na sua casa (Tabela 4), 23% (n=6) dos alunos argumentaram que a água depois de utilizada é despejada na rua a céu aberto, 23% (n=6) dos alunos responderam que não sabiam o destino da água utilizada em suas residências, 19% (n=5) falaram que a água é reaproveitada, 16% (n=4) expressaram que mesma vai para rio ou igarapé, no entanto 19% (n=5) dos alunos ainda relataram que a água vai para uma estação de tratamento. Silva e Farias (2017) em sua pesquisa puderam constatar que há falta de planejamento e de tratamento de esgotos na cidade de Bragança – PA, que reforça a nossa idéia de que os alunos não têm conhecimento a respeito do destino da água que é utilizada nas suas casas.

TABELA 4: O que acontece com a água depois de utilizada na sua casa?

Opções de Resposta

Nº de

Ocorrências

Vai para uma estação de tratamento.

5

19%

Vai para o rio ou igarapé.

4

16%

É despejada na rua ao céu aberto.

6

23%

É reaproveitada para uso.

5

19%

Não sei.

6

23%



Quando questionados sobre o que acontece com o lixo gerado em sua casa (Tabela 5), 54% (n=14) responderam que o lixo das suas casas a prefeitura recolhe e leva para os lixões, 19% (n=5) contaram que a Prefeitura recolhe e uma parte vai para a reciclagem. Santos (2012); Acioli et al. (2012) vem realçar a existência do lixão e da coleta seletiva na cidade de Bragança -PA. Compreendemos assim que grande parte dos alunos tem conhecimento sobre a coleta seletiva e sobre lixão presente na cidade. 8% (n=2) falaram que a prefeitura recolhe e não sabem para onde vai, 8% (n=2) responderam que jogam o lixo em um terreno próximo de sua casa e 11% (n=3) responderam que queimam o lixo no quintal de casa. O trabalho de Pereira e Favere (2006) nos alerta que a eliminação de resíduos sólidos e líquidos (lixo e esgoto) a céu aberto, favorece a contaminação do solo e da água das nascentes, lençóis freáticos, rios e mares, além da disseminação de doenças.

TABELA 5: Para onde vai e o que acontece com o lixo da sua casa?

Opções de Resposta

Nº de ocorrências


A Prefeitura recolhe e uma parte vai para a reciclagem.

5

19%

A Prefeitura recolhe e vai direto para o lixão.

14

54%

A Prefeitura recolhe e eu não sei para onde vai.

2

8%

É jogado em um terreno próximo de sua casa.

2

8%

É queimado no quintal de casa.

3

11%



Quando feito o seguinte questionamento, na sua opinião quem é o principal responsável pelos danos no meio ambiente (Tabela 6), parte dos alunos 55% (N=16) descreveram que a sociedade em geral eram os principais responsáveis pelos donos ao Meio Ambiente, podendo nos demostra nesta questão que esses alunos têm consciência de que o Homem causa danos notáveis a natureza, e que os mesmos se colocam inclusos no ambiente em que residem, 35% (N= 10) relataram que o governo (órgãos públicos, Ex: prefeitura) são os responsáveis pelos danos no ambiente, 07% (N= 2) relataram que a indústria seria a principal responsável pelos danos ambientais, 03% (N= 1) expuseram que o setor agrícola era o responsável pelos danos ambientais. Em outros estudos como os de Fernandes et al. (2003) e Fernandes et al. (2004) os alunos afirmam que o setor agrícola (53,8%), seguido das indústrias (46,5%) são os responsáveis pelos damos ao meio ambiente e somente por último a sociedade em geral (21,4%). Notamos assim que há uma variação entre os trabalhos pois notamos aqui que os alunos não se veem como responsáveis pelos damos culpando na maioria das vezes setor agrícola, as industrias e somente por ultimo a sociedade em que vivem.



TABELA 6: Na sua opinião quem é o principal responsável pelos danos no meio ambiente?

Opções de Resposta

Nº de

Ocorrências

As indústrias.

2

7%

O governo (órgãos públicos, Ex: prefeitura.)

10

35%

O setor agrícola

1

3%

O setor comercial

0

0%

A sociedade em geral

16

55%



Quando pedimos para citar 4 problemas ambientais de sua região escrevendo o mais grave no número I, e depois em ordem até o menos grave no número IV, quatro alunos não responderam. Os alunos relataram que o primeiro problema mais grave era o acumulo de lixo nas ruas e os rios da cidade que estão poluídos, em segundo vieram os animais mortos pelas ruas e os esgotos a céu aberto, em terceiro surgiram a poluição do ar e a natureza poluída por alguns moradores, em quarto que seria os problemas menos grave veio a água sendo despejada que vai direto para os pontos turísticos, como a praia. Nestes resultados podemos notar mais uma vez que os alunos têm consciência do meio em que vivem e sabem falar a respeito do mesmo, notamos que eles observam a cidade onde moram e sabem quais os problemas existentes na sua região. Lendo outros trabalhos como os de Santos (2007); Freitas (2009); Santos e Santos (2015); Cruz et al. (2016) e verificamos que os problemas ambientais tem uma divergência entre cidades, pois os problemas presentes no norte do pais não serão os mesmos enfrentados pela região sul, essas são questões que tem que ser levadas em conta para que se obtenha a percepção adequada dos alunos. Silva et al. (2012) diz que a percepção do meio ambiente, sendo usada como um instrumento da educação ambiental poderá ajudar na defesa do meio natural, pois aproxima o Homem da sua verdadeira “casa”, a natureza, despertando-o para o cuidado e o respeito para com a Terra.

Quando questionados sobre o que você pode fazer para amenizar os problemas ambientais, (N= 2) alunos não responderam; (n=1) expressa que economiza energia desligando todas as tomadas antes de sair de casa, (n=4) alegaram que poderiam gastar menos água, (n=3) escreveram que poderiam se reunir com a comunidade para fazerem limpezas nas ruas e terrenos, ver o que podia ser reutilizar ou reciclar, pois apreenderam na escola a respeito deste assunto, (n=6) relataram que poderiam fazer uma coleta seletiva de garrafas pet e sacolas, depois reciclar, poderiam também fazer plantio de árvores; (n=08) apontaram que para amenizar os problemas ambientais de sua região poderiam não jogar lixos nas ruas para que o mesmo não venha a ser destruído. Diante das respostas do alunado pode-se perceber que há uma preocupação dos alunos em preservar o meio ambiente através de ações que já exercessem ou que pretendem exercer no local em que residem. Essas atitudes como destaca Giesta (2009), são advindas de processos de educação ambiental que buscam sensibilizar as pessoas sobre a complexa temática ambiental, estimulando-as para o envolvimento em ações que promovam hábitos sustentáveis de uso dos recursos naturais e o desenvolvimento de atividades de sensibilização e de mudanças de hábitos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Evidentemente, compreender a percepção ambiental dos indivíduos não é tarefa fácil e, em geral, demanda uma série de aprofundamentos para as questões envolvidas no processo perceptivo. A partir desta investigação foi possível conhecer as percepções ambientais dos investigados, percebemos que os alunos têm conhecimento a respeito de meio ambiente e que os mesmos reconhecem os problemas ambientais presentes em sua cidade e que se preocupam com questões como não jogar lixo nas ruas, economizar água e energia. Porem mostrou uma necessidade de se trabalhar o cotidiano desses alunos fazendo com que os mesmos conheçam alguns assuntos, como exemplo de onde viria e para onde vai a água da sua casa ou para onde vai o seu lixo. A percepção que cada um tem de seu ambiente, influencia em suas ações, podendo influir positivamente ou negativamente em sua relação de cuidado com o ambiente. A consciência que o processo educacional transforma as relações entre o educando e o ambiente onde vivem é um fato. Contudo faz-se necessário que tanto governantes quanto sociedade civil, organizada ou não, devam estar empenhados juntos com sistema educacional para sensibilização e minimização das ações antrópicas no ambiente.





REFERÊNCIAS



ALMEIDA, Raphael Ferreira. et al. Percepção ambiental de alunos do terceiro ano do ensino médio em duas escolas da cidade de Uberaba MG. ISSN 1678-0701, Número 40, Ano XI. Junho Agosto/2012.

BEZERRA, Yasmin Bruna de Siqueira. et al. Análise da percepção ambiental de estudantes do ensino fundamental II em uma escola do município de serra talhada (Pe). Revbea, São Paulo, V. 9, No 2: 472-488, 2014.

BIZERRIL, Marcelo X. A.; FARIA, Dóris S. Percepção de professores sobre a educação ambiental no ensino fundamental. R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 82, n. 200/201/202, p. 57-69, jan./dez. 2001.

BRASIL, Ministério da educação. Base nacional comum curricular. Segunda versão revista. Abril I 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/imagem/BNCC_publicaçao.pdf. Acesso em: 10 jun. 2017.

CABRAL, Fabiana Ferreira; RIBEIRO, Ingrid de Lara; HRYCYK, Marluce Francisca. Percepção ambiental de alunos do 6º ano de escolas públicas. Revista Monografias Ambientais Santa Maria, v. 14, n. 2, mai-ago. 2015, p. 151-161. Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas – UFSM ISSN : 2236-1308.

CHAVES, André Loureiro; FARIAS, Maria Eloísa. Meio ambiente, escola e a formação dos professores. Ciência & Educação, v. 11, n. 1, p. 63-71, 2005.

CRUZ, F. C. F.; SILVA, M. F. S.; ANDRADE, I. M.. Percepção socioambiental dos alunos de Ensino Fundamental de uma Escola Municipal de Caxingó, Piauí, Brasil. HOLOS, Ano 32, Vol. 4. 2016.

COSTA, Cristiano Cunha; MAROTI, Paulo Sérgio. Percepção ambiental e estudo do meio como ferramentas de educação ambiental formal. Disponível em: < http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1614>. Acesso em: 28.08.2017.

CUNHA, A. M. O.; KRASILCHIK, M. A formação continuada de professores de ciências: percepções a partir de uma experiência.  Anais.. Caxambu: ANDEP, 2000 Disponível em: <http://23reuniao.anped.org.br/textos/0812t.PDF>. Acesso em: 08.08.2017.

DIAS, Genebaldo Freire. Os quinze anos da educação ambiental no brasil: um depoimento Em Aberto, Brasília, v. 10, n. 49, jan./mar. 1991.

DULLEY, Richard Domingues. Noção de natureza, ambiente, Meio ambiente, recursos ambientais e recursos naturais. Agric. São Paulo, São Paulo, v. 51, n. 2, p. 15-26, jul./dez. 2004.

FERNANDES, R. S., PELISSARI, V. B., et al. Percepção ambiental dos alunos da Faculdade Brasileira – UNIVIX, Vitória, ES. VII Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente – ENGEMA. Fundação Getúlio Vargas e Universidade de São Paulo. 10 a 12 Novembro. 2003.

FERNANDES, Roosevelt S. et. al. Uso da percepção ambiental como instrumento de gestão em aplicações ligadas às áreas educacional, social e ambiental. 2004.Disponível em: <http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/GT/GT10/roosevelt_fernandes.pdf>. Acesso em: 28.08.2017.

FERNANDES, Roosevelt da Silva. et. al. Avaliação da percepção ambiental da sociedade frente ao conhecimento da legislação ambiental básica. 2008. Disponível em: <ftp://ip20017719.eng.ufjf.br/public/anaiseventoscientificos/elaus_2008/trabalhos/308.pdf>. Acesso em: 15.04.2017.

FRANÇA, Patrícia Auxiliadora Ribeiro de; GUIMARÃES, Maria da Glória Vitório. A educação ambiental nas Escolas Municipais de Manaus (AM): um estudo de caso a partir da percepção dos discentes. Revista do Centro do Ciências Naturais e Exatas - UFSM, Santa Maria. Revista Monografias Ambientais - REMOA e-ISSN 2236 1308 - V. 14, N. 2 (2014): Março, p. 3128 – 3138

FREITAS, Juliana Rodrigues da Silva Ribeiro de. Um Estudo de percepção entre alunos do Ensino de Jovens e Adultos e 1º ano do ensino Médio da Fundação de Ensino de Contagem (FUNEC) – MG. Em Aberto, Brasília, v. 10, n. 49, jan./mar. 2009

FREITAS, Rafael Estrela de; RIBEIRO, Karla Cristina Campos. Educação e percepção ambiental para a conservação do meio ambiente na cidade de Manaus uma análise dos processos educacionais no centro municipal de educação infantil Eliakin Rufino. Revista Eletrônica Aboré - Publicação da Escola Superior de Artes e Turismo Manaus - Edição 03 Nov/2007.

.GIESTA, Lílian Caporlíngua. Cartilha de gestão ambiental. Disponível em: < www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/.../Cartilha%20Gestão%20Ambiental.pdf> Acesso em: 04.10.2017.

GUEDES, Elisa Angélica Alves; Et. al. As principais dificuldades dos docentes de escolas públicas municipais de Petrolina-PE em aplicar educação ambiental. REVASF Vol. 1 Nº 1 Junho de 2010 ISSN XXXX-XXXX.

JACOBI, Pedro. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, n. 118, mp. a1rç8o9/-220050,3 março/ 2003.

JÚNIOR, Narla Mota; SANTOS, Lidiane Alves dos; JESUS, Lívia Maria Santos de. Educação Ambiental: concepções e práticas pedagógicas de professores do ensino fundamental da rede pública e privada em Itabaiana, Sergipe. REMEA – Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental | Volume Especial | jul/dez 2016 | p. 213-236.

MACHADO, Adinan Souza. et. al. Educação ambiental de 6º ao 9º ano: um estudo na escola Estadual Beira Rio do Distrito de Luzimanques Porto nacional- TO 2011. Disponível em: <http://www.catolicato.edu.br/portal/portal/downloads/ docs_gestaoambiental/projetos2010/4periodo/Educacao_ambiental_de_6_a_9_ ano_um_estudo_na_escola_estadual_beira_rio_do_distrito _de_luzimangues_porto_nacional_to.pdf>. Acesso em: 08.08.2017.

MENDONÇA, Tatyane Nadja Martins de. et. al. A formação de professores de ciências naturais: uma perspectiva construtivista. XI Encontro de Iniciação à Docência,UFPB-PRG.2009 Disponível em: <http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/prolicen/ANAIS/Area4/4CCENDSEPLIC02.pdf>. Acesso em: 13.05.2017.

NARCIZO, Kaliane Roberta dos Santos. Uma análise sobre a importância de trabalhar educação ambiental nas escolas. Rev. eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, v. 22, janeiro a julho de 2009.

NAVARRO, Suami Guadanuci; et. al. Educação ambiental na escola: uma experiência em ensino de ciências nos anos iniciais da escolarização. IV Seminário Nacional do Programa ABC na Educação Científica - Mão na Massa.2008 Disponível em: < http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=smm&cod=_educacaoambientalnaescolaum aexperienciaemensinodecienciasnosanosiniciaisdaescolarizacao>. Acesso em: 15.04.2017.

OLIVEIRA, Éderson Dias; OLIVEIRA, Émerson Dias; FERNANDES, Fernando. Breve debate sobre a questão ambiental e a teoria sistêmica na geografia física. 2011 Revista Formação, n.17, volume 1 – p.03-12.

OLIVEIRA, Everton Mario de; et. al. Percepção ambiental e sensibilização de alunos de colégio Estadual sobre a preservação da nascente de um rio.

Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. ISSN 1517-1256, V. 30, n. 1, p. 23 – 37, jan./ jun. 2013.

ONUBR, Organização das Nações Unidas no Brasil. 26 mar. 2017. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/>. Acesso em: 12.04.2017.

PEREIRA, Graciane Regina, FAREVE, Fabiana de. Programa de uso nacional de água / Graciane Regina Pereira e Fabiana de Favere. Blumenau: FURB-COMA, 2006. 18p.: il. (Cartilha educativa). Disponível em: < http://www.furb.br/web/upl/arquivos/201509161407310.cartilha_agua_furb.pdf?2011006035024>. Acesso em: 10.06.2017.

REIS, Heloiza Beatriz Cruz dos. Os impactos da globalização sobre o meio ambiente: uma introdução à análise da Comunicação Social. Contemporânea, v. 3, n. 1 (2005). 

REIS, Luiz Carlos Lima dos. et. al. Conscientização ambiental: Da educação formal a não formal. Revista Fluminense de Extensão Universitária, Vassouras, v. 2, n. 1, p. 47-60, jan/jun., 2012.

ROCHA, Marcelo Borges; BARROS, Carolina Pereira. O que estudantes de Ensino Médio pensam sobre Educação Ambiental. Rio de Janeiro, 19 a 22 de Julho de 2015. Disponível em: <http://epea.tmp.br/epea2015_anais/pdfs/plenary/122.pdf>. Acesso em: 12.04.2017.

SANTOS, E. T. A. Educação Ambiental na Escola: Conscientização da Necessidade de Proteção da Camada de Ozônio. Santa Maria, RS, Brasil, 2007. Acesso em: 09.09.2017

SANTOS, Alex Gabriel Marques dos; SANTOS, Maria do Carmo Marques dos. Uma análise da percepção ambiental dos alunos da escola Maria menina de alagoa grande – PB. ISSN 1678-0701. Número 53, Ano XIV. Setembro-Novembro/2015.

SILVA, Nabio Vanutt da. Concepção da Educação Ambiental no 7º ano do Colégio Estadual Princesa Isabel - Taquaral de Goiás-GO. Revista Territorial - Goiás, v.3, n.2, p.59-75, jul./dez. 2014.

SILVA, Diana Guimarães; FARIAS, Carmen Roselaine de Oliveira. A produção científica em educação ambiental: olhares para as percepções dos estudantes. 2017. Disponível em: <http://www.editorarealize.com.br/revistas/ conedu/trabalhos/TRABALHO_EV056_MD1_SA10_ID4723_30062016154350.pdf>. Acesso em: 10.05.2017

SILVA, Haroldo Candal da; SILVA, Magno; GOMES, Maria de Fátima Teixeira. Água: de onde vem? Para onde vai?. XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X EDUQUI) Salvador, BA, Brasil – 17 a 20 de julho de 2012.

SONDA, Aischan Karolyne. A importância da educação ambiental no ensino de ciências. Monografia de Especilização em Ensino de Ciências. Medianeira. 2011. Disponível em: <http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/2480/1/MD_ENSCIE_II_2011_63.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2017.

SORNBERGER, Neimar Afonso. et al. A consolidação do movimento ambientalista e da educação ambiental no Brasil e no mundo: algumas perspectivas históricas. Rev. Eletrônica Mestr. Educ. Ambient. E - ISSN 1517-1256, V. Especial, maio, 2014.

SOUSA, Jaqueline Braga. Educação ambiental na escola: uma análise dos limites e possibilidades da agenda ambiental como contribuição ao meio. VIII Fórum Internacional de pedagogia. 2016. Disponível em: <http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/TRABALHO_EV057_MD1_SA38_ID161_04092016153609.pdf>. Acesso em: 08.08.2017

SOUZA, João Carlos de. A relação do homem com o meio ambiente: o que dizem as leis e as propostas de educação para o meio ambiente. Revista Brasileira de Direito Constitucional – RBDC n. 13 – jan./jun. 2009.

SPAREMBERGUER, Raquel Fabiana Lopes; SILVA, Danielle Aita da. Relação do homem, meio ambiente, desenvolvimento e o papel do direito ambiental. Veredas do direito, Belo horizonte, v. 2, n. 4, p. 81-99, julho-dezembro de 2005.

TANNOUS, Simone; GARCIA, Anice. Histórico e evolução da educação ambiental, através dos tratados internacionais sobre o meio ambiente. Nucleus, v.5, n.2, out. 2008.

TOMMASI, Luiz Roberto. Estudo de impacto Ambiental. São Paulo: CETESB. 1ª edição, set. 19994.

Ilustrações: Silvana Santos