Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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10/03/2009 (Nº 27) FOGÃO SOLAR: UMA FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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educação ambiental em Ação

FOGÃO SOLAR:

UMA FERRAMENTA NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

 

Osiris Ashton Vital Brazil

Ana Claudia Andrade Leão

Mary Barreto Dória

 

Osiris Ashton Vital Brazil, Administrador, Mestre em Regulação da Indústria Energética, Professor da Faculdade São Luis, E-mail: osiris.vital@sergipetec.org.br

Ana Claudia Andrade Leão, Assistente Social, Especialista em Educação Ambiental, E-mail: claudia@vital.srv.br

Mary Barreto Dória, Pedagoga, Musicista, Email: barretodoria@hotmail.com

 

 

 

 RESUMO

O fogão solar do tipo caixa é uma tecnologia de fácil manufatura, possível de ser construído com caixas de papelão. A realização de oficinas de construção e cocção de alimentos com fogão do tipo caixa são atividades praticas que podem ser desenvolvidas dentro do contexto da educação ambiental para demonstrar e exemplificar, questões da relação direta do homem com o uso da energia para cocção promovendo uma reflexão holística das inter-relações entre energia, ambiente e desenvolvimento. Este trabalho foi motivado pela busca de identificação de questões ambientais que podem ser trabalhadas em oficinas de construção e cocção com fogão solar do tipo caixa. O objetivo é discutir a utilização do Fogão Solar como ferramenta na Educação Ambiental não-formal. A discussão está fundamentada em uma pesquisa bibliográfica confrontada com a vivência em três oficinas tecnológicas de construção de fogões e transferência de tecnologia para públicos diferentes no Estado de Sergipe no nordeste do Brasil. A analise da realidade vivenciada nas oficinas confrontada com a teoria possibilitou a identificação de questões ambientais que podem ser abordadas em oficinas de fogão solar contribuindo na difusão do sol como energia que pode ser apropriada diretamente pela população.

 

 

1. INTRODUÇÃO

            O objetivo deste artigo é discutir a utilização do Fogão Solar como ferramenta na Educação Ambiental não-formal. O trabalho foi motivado pela busca da identificação de questões ambientais que podem ser trabalhadas em oficinas de construção e cocção com fogão solar do tipo caixa. O fogão solar do tipo caixa é uma tecnologia de fácil manufatura, possível de ser construído com caixas de papelão.

 

            A discussão está fundamentada em uma pesquisa bibliográfica confrontada com a vivência em três oficinas tecnológicas de construção de fogões e transferência de tecnologia para públicos diferentes. A realização de oficinas de construção e cocção com fogão solar são atividades praticas que podem ser desenvolvidas dentro do contexto da Educação Ambiental para demonstrar questões da relação direta do homem com o uso da energia para cocção e promover uma reflexão holística das inter-relações entre energia, ambiente e desenvolvimento.

 

            As oficinas acompanhadas neste trabalho foram realizadas na comunidade do Robalo e Faculdade São Luis em Aracaju e no conjunto Habitacional Luis Alves I no município de São Cristóvão, todas no Estado de Sergipe no nordeste do Brasil. A analise da realidade vivenciada nas oficinas confrontada com a teoria possibilitou a identificação de questões ambientais que podem ser abordadas em oficinas de fogão solar contribuindo na difusão do sol como energia que pode ser apropriada diretamente pela população.

 

Este artigo é composto de três seções alem desta introdutória. Na seção 2 São descritas as oficinas nas comunidades. Na seção 3 destacam-se temas ambientais que podem ser trabalhados a partir da utilização do fogão solar do tipo caixa dentro do contexto da educação Ambiental Não-Formal. Na seção 4 são feitas as considerações finais

 

2. OFICINAS DE FOGÃO SOLAR DO TIPO CAIXA

            As oficinas realizadas nas comunidades foram partes de um trabalha de pesquisa mais global: “Projeto de desenvolvimento e adaptação de fogões solares aplicados à comunidade” com o objetivo central de estudar e desenvolver tecnologias alternativas para produção e adaptação de um fogão solar de baixo custo para sua utilização doméstica em comunidades populares, visando à complementação na cocção de alimentos dos fogões tradicionais (gás ou lenha). Iniciado em agosto de 2005, o projeto se estenderá por um período de dois anos.

 

            As oficinas realizadas tiveram como roteiro básico: A Formação em Tecnologia Social: “Cozinhando com Energia Solar” onde os pontos chaves trabalhados nas oficinas de fogão solar foram:

  • O sol como fonte de energia primária;
  • A possibilidade de se cozinhas com o sol
  • O aparato tecnológico (fogão tipo caixa) como funciona
  • Os materiais necessários para a construção do fogão
  • A possibilidade de se reaproveitar matérias como caixas de papelão ou isopor, vidros, chapas metálicas s latas, panelas, e outros materiais;
  • A necessidade de se seguir demissões corretos como a relação entre largura e profundidade.
  • O calendário solar e as estações do ano;
  • Alimentos que podem ser preparados forma e tempo de cocção;
  • Economia domestica de gás e lenha e outros combustíveis.

 

            As oficinas objetivam o desenvolvimento de tecnologia social de cocção e não exatamente uma discussão sobre os temas ambientais. Embora dentro do roteiro das oficinas possam ser percebidos temas comuns a Educação Ambiental.

 

            Na comunidade do Robalo fica em uma área com características rurais da cidade de Aracaju, a oficina foi realizado em três encontros, com 20 alunos da 8ª série da Escola Estadual Paulino Marcelino e foi ministrada pelos alunos do 6° período do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Tiradentes. (UNIT). Durante a oficina foi proposta reflexão sobre o tema: uma possível utilização da energia solar na cocção do alimento cotidiano de forma a produz uma melhoria da qualidade de vida da população do Robalo?  A discussão sobre a possibilidade de utilização do sol desencadeou os temas específicos: i) processo de degradação ambiental provocado pela atuando diretamente das famílias por lenha e carvão; ii) redução dos problemas de saúde nas famílias, principalmente em crianças e mulheres, que são decorrentes da utilização do fogão à lenha no interior das residências (Poluição do ar dentro de casa); iii) melhorar a gestão do trabalho familiar e a qualidade de vida das famílias, economizando o tempo gasto na coleta de lenha; iv) melhoria na renda familiar, diminuindo os gastos de compra de lenha, carvão e mesmo do gás de cozinha.

 

            A oficina Luis Alves I no município de São Cristóvão, teve por objetivo estudar e desenvolver tecnologias para a produção e adaptação de um fogão solar de baixo custo para sua utilização doméstica em comunidades de baixa renda, visando à complementação na cocção dos alimentos nos fogões tradicionais (gás ou lenha). O conjunto habitacional Luiz Alves I foi construído no inicio dos anos de 1990 e caracteriza-se com um bairro periférico de um conjunto habitacional maior do município o Conjunto Eduardo Gomes. Sendo que este cumpre o papel de dormitório da capital do Estado Aracaju.

 

            Diferente da oficina no Robalo, onde a oficina concentrou-se na escola da comunidade, no Luiz Alves a mobilização da comunidade foi feita por uma associação comunitária. Que convidou moradores da circunvizinhança. Trazendo para a oficina um público formado por mulheres e crianças. É importante destacar que as expectativas dos participantes foi a de resolver problemas imediatos com a falta de recursos para cozinhar com o gás, e a necessidade de mulheres e crianças terem que dedicar parte do seu tempo para catar lenha. Durante a oficina, principalmente na reunião de sensibilização foram abordados os problemas ambientais e de saúde ligados ao uso da lenha. O que pode ser percebido foi que diante de necessidades mais urgentes as questões ambientais ficam relegadas ao segundo plano nas discussões. Porem é considerado que como processo de conscientização da comunidade como parte de um sistema universal na qual está inserida, por si só o uso do fogão solar impacta a formação dos novos paradigmas.

 

            A oficina realizada na Faculdade São Luis teve o objetivo de motivar a discussão sobre os paradigmas do desenvolvimento e da reprodução do conhecimento humano. A oficina foi realizada com 20 os alunos do 3º período do curso de administração em três momentos todos pela manha. No primeiro encontro foi proposta a questão: é possível cozinhar sem fogo, usando uma caixa de papelão?  A partir desta questão foi debatido o conceito de paradigma, conhecimento formal, modelo de desenvolvimento, energia e meio ambiente, e o papel do aluno do ensino superior. O fato de a oficina ser realização a ao ar livre possibilitou a inclusão na discussão de questões sobre como o homem moderno urbano esta se distanciando da natureza e deixa de olhar para o céu para racionalizar sobre o tempo. Também foi abordado o que é natural e artificial e como é visto ambiente ao entorno e o modelo de desenvolvimento adotado baseado em energias fosse. Contudo não houve a utilização ferramentas específicas nem dinâmicas ligadas à metodologia de educação ambiental.

 

            Os projetos do Robalo e do Luis Alves foram dirigidos para a população de baixa renda usando o fogão solar como mais uma opção de cozimento de alimentos no seu dia-a-dia. De forma a contribuir com a diminuição da sua situação de pobreza, proporcionando a economia com a compra de combustível e melhor a utilização da renda familiar, proporcionando uma vida mais saudável para as mulheres e crianças e preservando o ambiente.  A oficina na Faculdade São Luis foi dirigida ao público acadêmico, bem diferente dos de baixa renda e baixa escolaridade, alem disto o propósito da oficina foi motivar discussões.  O que ficou bem claro ao observar as tentativas de inserção de questões ambientais nas oficinas foi a falta de um instrumental teórico sob o ponto de vista da Educação Ambiental e pratico quanto aos processos pedagógicos.

 

3. QUESTÕES AMBIENTAIS E O FOGÃO SOLAR TIPO CAIXA

 

O fogão solar do tipo caixa é um equipamento simples que possibilita a cocção de alimentos que fazem parte dos hábitos alimentares do brasileiro. O uso da tecnologia solar para a cocção está associado a questões culturais, políticas, econômicas e ambientais.  Nesta seção pretende-se destacar temas ambientais que podem ser trabalhados a partir da utilização do fogão solar do tipo caixa dentro do contexto da educação Ambiental Não-Formal.

 

Educação Ambiental é uma ferramenta de um processo pedagógico participativo que tem como objetivo educar de forma crítica sobre a problemática ambiental. Philippi Junior e Peliconi (2000) definem educação ambiental como: “os processos de educação política que possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades, bem como a formação de atitudes que se transformam necessariamente em práticas de cidadania que garantam uma sociedade sustentável”. A necessidade de uma abordagem política da educação ambiental deve-se ao foto do meio ambiente que percebemos ser resultado de abstrações sobre o que é real, natural, ou artificial. Segundo Santos (2000, p. 20), o que é comumente concebido como recursos naturais “se são recursos, não é natural, é social”. Seguindo esta lógica percebe-se que a noção da importância da natureza e do ambiente, gira em torno da importância que é dada pela sociedade a cada elemento do seu entorno. Tanto em condições locais, regionais e globais. Assim a percepção da importância de cada elemento em cada nível para a sua própria sobrevivência e bem-estar faz com que as populações vejam no entorno uma questão ambiental positiva ou negativa pontualmente ou de forma sistêmica. “A teoria dos sistemas envolve uma nova maneira de ver o mundo e uma nova forma de pensar”. (CAPRA, 2003)

 

            O papel que desempenha a educação nas novas gerações afeta na manutenção e no uso sustentável do que são considerados recursos naturais. Neste sentido, a Educação Ambiental vem assumindo um papel importante na consolidação de uma linguagem comum coletivizada, sobre questões ambientais. O que favorecem diferentes setores e os mais variados grupos de interesses e representações relativamente articuladas, como é comentado por Casiano (2000). Porem como é esclarecido por Berna (2001) “para a população, especialmente a mais carente, as questões ecológicas devem ser associadas à qualidade de vida”.

 

A educação ambiental não-formal pode ser entendida, segundo Leite e Medina (2000), como “o processo que se destina à comunidade como um todo”. Contemplando desde aquela parte da população cuja faixa etária obrigaria estar no processo formal de educação, até a outra parte que não está envolvida. Em geral, são atividades educacionais que estão voltadas mais para tecnologias. Já a aprendizagem de qualquer conceito ou informação, segundo o mesmo autor, dar-se-á quando forem atingidos os três domínios básicos, ou esferas, do processo educacional:  i) cognitivo;  ii)afetivo;  iii)técnico.

 

            Para Guimarães (2005), “o despertar da consciência ecológica, princípio e fim de uma educação ambiental, é substanciada por uma razão crítica, que percebe as relações de poder de caráter dominador e explorador, que desestruturam, que rompem laços, produzem cisão, que degradam homem e natureza”. Neste sentido a educação ambiental deve substanciar-se pela promoção do sentimento de pertencimento solidário, o que interconecta o que integra unidade e multiplicidade. Essa educação ambiental, que visa a sustentabilidade da vida do planeta, se estabelece no movimento que provoca rupturas e re-ligações fundastes de um novo paradigma. (CAPRA, já citado)

 

O paradigma do meio ambiente e sua problemática são os conteúdos básicos da educação ambiental, que apresenta á interdisciplinaridade como um dos tratamentos adequados ao seu processo pedagógico. A interdisciplinaridade, segundo Guimarães (já citado), “é a construção de um conhecimento complexo, busca superar a disciplinaridade e se aproximar mais adequadamente de uma realidade complexa”.

 

A tecnologia de cocção termo-solar, com o uso de “fogão solar do tipo caixa” é simples. O que é denominado de fogão é uma estufa estanque construída com material que promove o isolamento térmico, em relação ao ambiente, revestido com “papel laminado”, com uma face transparente que permite a entrada da luz do sol. A luz (radiação solar) entra na estufa através da face transparente, aquece uma superfície metálica preta, aumentando a temperatura interna da estufa. A face transparente, geralmente de vidro provoca o efeito estufa impedido que o calor interno saia da caixa. Neste sentido pode-se dizer que o efeito estufa do fogão solar, tipo caixa, pode ser comparado ao efeito estufa causador do provável aquecimento global.   

 

O aquecimento Global provocado pelo efeito estufa, resultado do aumenta de gases denominados de gases do efeito estufa está relacionado diretamente com a forma que a humanidade vem usando a energia desde a revolução industrial. Assim, o fogão solar do tipo caixa pode ser motivador de discussões sobre o efeito estufa.

 

            A utilização do fogão solar do tipo caixa para demonstrar o efeito estufa pode incentivar a reflexão sobre as formas e usos da energia disponíveis no planeta, dos impactos sobre os usos da energia, as desigualdades no uso da energia entre nações ricas e as em desenvolvimento.  A reflexão sobe as desigualdades entre os estágios de desenvolvimento abrem espaço para a discussão sobre o que é desenvolvimento e sustentabilidade.  Esta abordagem pode ser estendida a temas específicos com desmatamento, poluição, uso do solo, uso da energia, uso da água, biodiversidade e tantos outros.

 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O fogão solar do tipo caixa é uma tecnologia de fácil manufatura, possível de ser construído com caixas de papelão.

 

Tendo assumido que a educação ambiental não-formal é um processo que se destina à comunidade como um todo com o objetivo de desenvolver competência para a vida. Que as competências são desenvolvidas em três esferas básicas: cognitivo, afetivo e técnico dentro da percepção sistêmica e uma visão holística, onde o todo é formado por partes e as partes são maiores que o todo, por nela conter o todo.

 

Conclui-se que o fogão solar do tipo caixa representa em escalas perceptíveis, os elementos necessários para a demonstração da complexidade e do inter-relacionamento entre as questões ambientais globais, locais e regionais que podem ser didaticamente representados como:

 

  • Efeito estufa e aquecimento global;
  • Modelos de desenvolvimento, apropriação e espoliação de recursos “naturais”;
  • Uso da energia  e os efeitos da queima de combustíveis;
  • Reflexo da má distribuição de tecnologia e renda no desmatamento para a cocção;
  • Reciclagens de materiais para a construção de fogões de papelão;
  • Mudança de hábitos de consumo.

 

BIBLIOGRAFIA

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LEITE, A L. T., MEDINA N. M..  Educação ambiental: curso básico à distância: questões ambientais: conceitos, história, problemas e alternativas. Brasília: MMA, 2001. 5V., ed. Ampliada.

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Ilustrações: Silvana Santos