Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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28/05/2009 (Nº 28) Determinação do índice de balneabilidade do açude de Bodocongó em Campina Grande, PB, Brasil, a partir de indicadores biológicos
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DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE BALNEABILIDADE DO AÇUDE DE BODOCONGÓ EM CAMPINA GRANDE

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE BALNEABILIDADE DO AÇUDE DE BODOCONGÓ EM CAMPINA GRANDE-PB, BRASIL, A PARTIR DE INDICADORES BIOLÓGICO.

 

 

 

1. Aurean de Paula Carvalho – Prof. Mestre do IFTO-ARAGUATINS (Instituto Federal do Tocantins), Rua Capitão João Alves de Lira, 1325, Bela Vista, CEP 58428-800, Campina grande – PB, E-mail: aureanp@yahoo.com.br;

2. Vera Lucia Antunes de Lima – Doutora da Universidade Federal de Campina Grande-PB. antuneslima@gmail.com

3. Dany Geraldo Kramer Cavalcanti e Silva – Prof. Mestre da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Núcleo de Ensino - Santa Cruz / RN. dgkcs@yahoo.com.br.

4. Antonio Moreira de Carvalho Filho. INESPO – MA

 

 

RESUMO

 

Sabe-se que a água é um dos mais importantes recursos naturais, sendo indispensável para a sobrevivência e diversas atividades como lazer. Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade da água do açude de Bodocongó, em Campina Grande, no estado da Paraíba para o fim de balneabilidade. O estudo foi conduzido nos anos de 2006 e 2007, quando foram avaliados os seguintes parâmetros biológicos: coliformes fecais. Os resultados obtidos demonstraram que as águas do açude Bodocongó não atenderam aos padrões de qualidade de balneabilidade determinados pela Resolução CONAMA 274/2000 permitido que esta fosse classificada como impróprio segundo a metodologia usada pela CETESB.

PALAVRAS-CHAVE: Índice de balneabilidade, saúde, Bodocongó.

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

Ao longo da história da humanidade, as pessoas dependeram da água para satisfazer suas necessidades fundamentais, como: beber, cozinhar, irrigar, transportar mercadorias e pessoas, pescar e lazer. Contudo mesmo sendo a água um recurso natural valioso e essencial, ela tem sido extremamente mal utilizada nas mãos dos seres humanos, cuja qualidade vem se deteriorando devido às pressões exercidas pelo crescimento populacional e à ausência de políticas públicas efetivas voltadas para sua preservação e conservação (FALKENMARK, 2003; WHO, 2006; ALVES, 2007).

O comprometimento dos níveis de qualidade da água exigidos para diversos usos é decorrente de poluição oriunda da introdução no ciclo hidrológico, de substâncias residuais em quantidades superiores a capacidade autodepuração dos recursos hídricos. Assim os poluentes chegam até as águas por meio de precipitações, escoamentos superficiais, infiltrações ou lançamentos diretos de efluentes e resíduos sólidos (WHO, 2006; STRIEDER et al, 2006).

De acordo com Mota (1997) as principais fontes de poluição das águas superficiais são: esgoto doméstico, esgoto industrial, águas pluviais carregando impurezas do solo ou contendo esgotos lançados nas galerias, resíduos sólidos, pesticidas, fertilizantes, detergentes, precipitação de poluentes atmosféricos sobre o solo ou água, alterações nas margens dos mananciais, erosão, dentre outros. Alterações estas, que segundo a WHO (2003), estariam relacionadas com a maior parte das doenças veiculadas pela água, com estimativas de cinco milhões de óbitos ao ano, maioria delas, crianças.

Dentre os riscos, citam-se os relativos ao contato do homem com água contaminada de áreas de recreação, que geralmente contêm uma mistura de microorganismos patogênicos e não-patogênicos em concentrações variadas, como vírus, protozoários, bactérias e fungos (TAVARES et al, 2004; ALVES, 2007), podendo-se exemplificar:

Tavares et al (2004) apontam os vírus entéricos, como poliovírus, rotavírus, calicivírus, alguns adenovírus e vírus da hepatite A, como importantes causas de enfermidades veiculadas através da água contaminada por fezes humanas, podendo, por exemplo, provocar surtos de diarréias, hepatite A e conjuntivites desencadeadas por veiculação hídrica.

Alves (2007) cita que a maioria das doenças veiculadas pela água são causadas por bactérias principalmente do grupo entérico, Salmonella typhi, Enterobacter, Shigella, Streptococcus, Legionella, Vibrio Cholerae e Escheria coli, podendo acarretar gastroenterites, doenças de pele, doenças respiratórias e meningites;

Oddó (2006) exemplifica os riscos à saúde humana advindos dos protozoários, Entamoeba hitolytica, Giardia e Cryptosporidium, que podem levar a gastrenterites e doenças sistêmicas mais severas em imunocomprometidos, por exemplo.

Estes microorganismos podem ser derivados de efluentes de esgoto, da população que usa a água recreação, de animais (gado, ovelha), de processos industriais, de animais domésticos (cachorros) e da vida selvagem (ALVES, 2007).

A WHO (2003) afirma que diversos estudos de epidemiológico mostraram vários resultados de saúde adversos (incluindo gastrointestinal e infecções respiratórias) que podem ser associados à inalação ou ingestão de água contaminada ou o contato com organismos aquáticos patogênicas que vivem em água recreativa poluídas. Isto pode resultar em um fardo significante de doença e perda econômica.

Neste sentido, o monitoramento da qualidade do recurso hídrico pode gerar informações quantitativas e qualitativas sobre as condições biológicas, físicas, químicas, ecológicas, úteis para prevenção de doenças e fiscalizações legais.

Segundo Porto (1991), os padrões de qualidade da água devem ser utilizados para regulamentar e controlar os níveis de qualidade a serem mantidos em um corpo d’água, dependendo do uso a que ele se destina. A utilização de padrões de qualidade atendem, a dois propósitos: manter a qualidade do curso d’água ou definir uma meta a ser atingida e ser a base para definir os níveis de tratamento a serem adotados na bacia, de modo que os efluentes lançados não alterem as características do curso d’água estabelecidas pelo padrão.

Assim o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade da água do açude Bodocongó para o fim de balneabilidade, bem com subsidiar a posterior instalação de placas com informações referentes ao estado em que se encontra as águas deste açude como parte de um programa de educação ambiental, visto que o mesmo é usado para lazer pela comunidade que reside em sua vizinhança.

 

2. MATERIAL E MÉTODOS

 

2.1. Localização do experimento

 

A cidade de Campina Grande é a segunda maior do estado da Paraíba e situa-se no semi-árido nordestino, na mesorregião do Agreste Paraibano, zona oriental do Planalto da Borborema, na bacia do Médio Paraíba. Encontra-se no trecho mais alto das escarpas deste Planalto, com altitudes variando entre 500 e 600 m, ocupando uma área de 970 km2, dos quais 411 km2 são de área urbana.

A cidade dista 120 km de João Pessoa, capital do estado, e tem uma população estimada em 376.132 habitantes (IBGE, 2009), dos quais a maior parte reside na área urbana.  O clima da região é classificado como sendo do tipo As’, segundo o sistema de Köppen, sendo quente e úmido com chuvas de outono-inverno e precipitação média anual de 730 mm. A temperatura oscila entre 28,6º e 19,5ºC com uma média de 22,9ºC. O município polariza um universo de cinco micro-regiões homogêneas perfazendo um total de 23.960 km2 que corresponde a 43% do território paraibano, consistindo em um dos centros urbanos de maior desenvolvimento tecnológico do Nordeste Brasileiro (PMCG, 2007).

Tendo-se como objeto de estudo o açude Bodocongó, construído na confluência do rio Bodocongó com o rio Caracóis, objetivando aumentar a disponibildade de água para abastecimento deste munícipio, como medida de combater a escassez de água na região, uma vez que o Açude Novo e o Açude Velho não conseguiam mais suprir as necessidades hidrícas da população. Atualmente encontra se instalado nas áreas circunvizinhas do açude, além dos bairros Bodocongó e Novo Bodocongó (Vila dos Teimosos), o complexo industrial com empresas que dependem  das águas do açude para abastecimento (CARVALHO, 2007).

O monitoramento da qualidade da água foi realizado no açude de Bodocongó, um recurso hídrico muito importante para a cidade de Campina Grande, uma vez que alimenta o horto florestal e o complexo industrial instalado em seu entorno, é usado para o lazer e, também, é um elemento paisagístico de enorme relevância para os habitantes deste município.

O período de amostragem abrangeu os anos de 2006 e 2007, em quatro pontos de coletas distribuídos ao longo deste corpo hídrico, os quais foram marcados com um sistema de posicionamento global (GPS) e apresentados na Figura 1.

 

Figura 1. Pontos de coleta ao longo do açude de Bodocongó. (Fonte: Google, 2008)

 

Para a definição dos pontos de coleta de água, foram realizados estudos bibliográficos relacionados à área, visitas de campo e entrevistas junto à comunidade, na qual determinou-se 4 pontos para coleta das amostras (Tabela 01).

 

Tabela 1: Localização dos pontos de coleta de água no açude de Bodocongó, em Campina Grande, Paraíba, no período de 2006 a 2007.

Ponto

Latitude (S)

Longitude (W)

Local de referência

1

07º 12’ 52,9”

35º 54’ 59,6”

Sangradouro do açude;

2

07º 12’ 38,4”

35º 55’ 25,7”

Captação de água para abastecimento industrial;

3

07º 12’ 47,8”

35º 54’ 41,1”

Entrada de esgoto doméstico e captação para piscicultura;

4

07º 12’ 51,7”

35º 54’ 39,7”

Sistema de captação de água para irrigação.

 

Foi utilizada, também, uma imagem de satélite para a melhor compreensão dos processos que ocorrem no entorno do açude e influenciam na sua dinâmica, pois o geoprocessamento é uma ferramenta que, nos últimos anos, tem auxiliado sobremaneira os estudos ambientais.

 

2.2. Análises de água

 

O parâmetros de qualidade da água estudados neste trabalho foi coliformes fecais, que se relacionam às bactérias encontradas na água e solo, tendo como fonte principal as fezes de seres humanos e outros amimais. Embora não sejam patogênicos são utilizados como indicadores bacteriológicos de poluição fecal, para apontar que a água recebeu dejetos podendo ter microrganismos causadores de doenças (ALVES, 2007; ODDÓ, 2006). São parâmetros importantes para diagnóstico do funcionamento ecológico do corpo d’água, pois refletem os usos múltiplos da bacia, ao enfatizarem presença de matéria fecal, portanto, baixas condições sanitárias (APHA, 1995).

As amostras de água foram coletadas num frasco de 1000 mL, em seguida acondicionadas em caixas térmicas contendo gelo e levadas para serem processadas no laboratório do Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB) em Campina Grande-PB. Os Coliformes fecais (CF) foram analisados segundo a técnica dos tubos múltiplos em meio de cultura caldo lactosado de acordo com a metodologia descrita por Standard Methods (APHA, 1995). O estudo realizado mensalmente, durante as duas estações, seca e chuvosa, a partir do mês de dezembro 2006 até março de 2007.

 

2.3 Índice de Balneabilidade

 

Para avaliar a adequação das águas do açude para o fim de balneabilidade foi usado a resolução 274/2000 do CONAMA e o Índice de Balneabilidade (IB) da CESTESB, com adaptações a situação regional. Este índice busca avaliar a qualidade da água para fins de recreação de contato primário e possui a capacidade de simplificar para a população, o resultado das análises dos dados da qualidade da água realizados em determinado espaço de tempo. Ele foi desenvolvido baseado em critérios estatísticos simplificados, que expressam uma síntese do estado das águas monitoradas ao longo do período de estudo. O parâmetro básico usado para classificação da balneabilidade é a densidade de coliformes fecais (termotolerantes) tabela 2.

 

Tabela 2: Especificações que determinam a Qualificação das Águas de Açudes para fins de Balneabilidade.

ÓTIMA

Açude classificado como EXCELENTE em 100% do tempo

Número de resultados de Coliformes Termotolerantes menores do que 250 ou E. coli menores do que 200 em 100% das amostras.

BOA

Açude classificado como PRÓPRIO em 100% do tempo

Número de resultados de Coliformes Termotolerantes menores do que 1.000 ou E. coli menores do que 800 em 100% das amostras, exceto a condição de menores do que 250 e 200 em 100% das amostras.

REGULAR

Açude classificado como IMPRÓRIO em porcentagem de inferior a 50%

Número de resultados de Coliformes Termotolerantes maiores do que 1.000 ou E. coli maiores do que 800 em porcentagem inferior a 50% do ano.

IMPRÓPRIA

Açude classificado como IMPRÓRIO em porcentagem de tempo igual ou superior a 50%

Número de resultados de coliformes Termotolerantes maiores do que 1.000 ou E. coli maiores do que 800 em porcentagem igual ou superior a 50% do ano.

Adaptado da CETESB (2009).

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

O crescimento ilimitado das comunidades sem um planejamento urbanístico tem trazido conseqüências irreparáveis para diversos corpos d´água no país, em especial pelo lançamento de efluentes sem tratamento, e conseqüente contaminação. Parâmetro este, que pode ser avaliado pelos níveis de coliformes fecais. No açude de Bodocongó, observaram-se valores superiores a l000 UFC/100 ml em cem por cento das amostra (Tabela 2). Permitindo, assim classificar suas águas como impróprias para a recreação de todos os tipos.

 

Figura 3: Classificação das águas do açude Bodocongó ,em quatro ponto amostrais, em Campina Grande-PB.

Os resultados referentes aos coliformes fecais mostraram que houve elevadas variações espacial e temporal ao longo do ciclo de estudo, oscilando entre 7,1 x 106 e 3,8 x 104 NMP/l00ml. O Ponto Um (PI) registrou as mais altas contagens para as duas épocas, comportamento semelhante também foi observado nos Pontos Dois (PII) e Três (PIII). Isto se deve, possivelmente, ao aporte de esgoto que o açude recebe de bairros circunvizinhos. O Ponto Quatro apresentou valores mais baixos na estação seca e valores mais elevados na estação chuvosa, possivelmente em função da contribuição da drenagem da bacia que carreou material fecal difuso. Ceballos (1995) e Diniz (2005) em estudos realizados neste mesmo açude observaram comportamento semelhante, porém encontraram valores bem menores (5,0 x 102 a 6,0 x 104, 4,1 x 103 a 9,3 x 104 NMP/100 ml), ao compará estes três trabalhos pode-se afirmar, que houve evolução alarmante nos níveis de poluição deste recurso hídrico ao longo de doze anos.

 

Tabela 2. Número Mais Provável de Coliformes Fecais nos quatros pontos de coleta - CF (NMP/ 100mL).

Pontos

Mês

PI

PII

PII

PIV

Dezembro/2006

7,1 x 106

3,6 x 106

4,8 x 105

3,8 x 104

Janeiro/2007

7,0 x 106

1,5 x 106

2,3 x 105

8,3 x 104

Fevereiro/2007

6,9 x 106

1,6 x 106

2,7 x 105

1,0 x 105

Março/2007

6,5 x 106

2,1 x 106

2,8 x 105

1,2 x 105

 

Os elevados índices de coliformes verificados expõem a população que usa o açude para lazer a sérios riscos de doenças, visto que é prática comum, em vários pontos do açude, pessoas (adultos e crianças) utilizarem suas águas para fins recreativos sem nenhuma orientação por parte do poder público (figura 4).

A resolução 274/00 do CONAMA estabelece em seu artigo 2º, parágrafo 2°, alínea c, que uma água é própria para lazer de contato primário: quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas e colhidas no mesmo local, houver no máximo 1.000 coliformes fecais (termotolerantes), índice que sempre foi ultrapassado durante toda a pesquisa.

 

Figura 4: Lazer de contato primário praticado em diversos pontos do açude

 

 

4. CONCLUSÃO

 

Os resultados obtidos neste estudo permitem concluir que:

1 - As análises demonstraram que as águas do açude não atenderam aos padrões de qualidade determinados pela Resolução 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) para o fim de balneabilidade;

2 - O lançamento de esgoto doméstico sem tratamento é a principal fonte de poluição das águas do açude; aliados à disposição inadequada de resíduos sólidos;

3 - A ausência de Políticas publicas e a omissão dos poderes públicos são fatores que contribuem significativamente para intensificação dos risco de doenças da população que usa o açude. Isto poderia ser evitado o Poder Público orientasse a população para não fazer usos das águas do açude para recreação, através de campanhas educativas e da sinalização com placas indicadoras de qualidade.

 

REFERÊNCIAS

 

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CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo. Índice de balneabilidade. Disponível em: > Acessado em 06 de dez. de 2007.

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FALKENMARK, M.  Water cycle and people: water for feeding humanity. Land Use and Water Resources Research 3 (2003) 3.1–3.4.

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IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados Estatísticos do Município de Campina Grande/PB. Disponível em: Acesso em: 01 de nov. de 2009.

Medidas biológicas e índices de qualidade da água de uma microbacia com poluição urbana e de curtumes no Sul do Brasil.  Acta Biologica Leopondensia, 2006.

MOTA, S. Introdução a Engenharia Ambiental. 1ª ed. Rio de Janeiro: ABES, 1997.

ODDÓ, D. B. Infecciones por amebas de vida libre. Comentarios históricos, taxonomía y nomenclatura, protozoología y cuadros anátomo-clínicos. Revista chilena de infectologia, vol.23 no.3 Santiago Sept. 2006

PMCG-PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINA GRANDE. A cidade. Disponível em: > Acessado em 06 de dez. de 2007.

PORTO, M. F. A. Estabelecimento de parâmetros de controle da poluição. In: PORTO, R. L. L.; BRANCO, S. M.; CLEARY, R. W. et al. Hidrologia ambiental. São Paulo: Edusp: Associação Brasileira de Recursos Hídricos, v. 3, 1991.

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WHO, World Health Organization. Guidelines for drinking-water quality: incorporating first addendum. Vol. 1, Recommendations. – 3rd ed. 2006.

 

 

Ilustrações: Silvana Santos