Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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14/12/2010 (Nº 34) AMBIENTES COSTEIROS: SUGESTÕES DE DINÂMICAS ESCOLARES PARA ESTIMULAR A PERCEPÇÃO AMBIENTAL
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DUNAS: PROJETO ECO-PEDAGÓGICO

AMBIENTES COSTEIROS: SUGESTÕES DE DINÂMICAS ESCOLARES PARA ESTIMULAR A PERCEPÇÃO AMBIENTAL


Luana Portz1 & Rogério Portantiolo Manzolli2


1Doutoranda e 2Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFRGS


Centro de Estudos Costeiros e Oceânicos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Geociências, Avenida Bento Gonçalves, 9500. Porto Alegre, RS, Brasil. CEP: 91509900. Telefone (51) 84063628, 33089846. E-mail: luanaportz@gmail.com



RESUMO: O ambiente costeiro, em especial as praias, vem sendo alvos de graves alterações no seu equilíbrio natural. Para garantir a sustentação e a harmonia tanto dos interesses econômicos como ambientais neste espaço, de forma simultânea, tornam-se necessárias ações de planejamento e gestão para a integração das mesmas, de modo a reduzir os conflitos gerados. Neste sentido, a implementação de programas de educação ambiental torna-se um componente fundamental e um importante instrumento para o entendimento e, consequentemente, para a conservação deste ambiente. Este trabalho tem como objetivo sugerir dinâmicas escolares com a finalidade de estimular a percepção das crianças sobre as formas e processos existentes nas nossas praias, partindo-se dos sentidos da audição, visão e tato. Foram elaboradas atividades para desenvolver a criatividade e estimular o poder de distinguir o certo do errado, através do uso de imagens (exemplo: fotografias), poemas e atividades lúdicas (exemplo: jogo da biodiversidade nas dunas e formando cadeias e teias alimentares).


Palavras Chaves: dunas costeiras, educação ambiental, dinâmicas escolares.



Introdução

Os ambientes costeiros são áreas de transição ecológica, os quais desempenham importante função de ligação e de trocas entre os ecossistemas terrestres e marinhos. Abrigam diversos ecossistemas como florestas tropicais, manguezais, recifes de corais, sistema de dunas, entre outros, os quais proporcionam o habitat para muitas espécies.

Características químicas próprias, como a elevada concentração de nutrientes, o gradiente térmico e a salinidade variável, e ainda as condições de abrigo e de suporte a reprodução e a alimentação nas fases iniciais de muitas espécies de origem marinha, classificam estes ambientes como complexos, diversificados e de extrema relevância para a sustentação da vida no mar (Cicin-Sain e Knecht, 1998).

Estes ambientes, em especial as praias, possuem uma beleza cênica diferenciada, o que gera um desejo da população de se instalar o mais próximo possível deste ambiente. O crescente aumento das áreas residenciais e, consequentemente, das áreas de recreação, vem provocando graves alterações no equilíbrio natural deste ambiente.

Uma destas alterações é o pisoteio da vegetação das dunas frontais, causado pelo deslocamento das pessoas de suas residências até a praia.

Outro tipo de degradação que ocorre relacionada a crescente urbanização é a extração irregular de areia das dunas frontais. Esta areia é usada como aterro na construção civil e como matéria prima de argamassas e concreto, comprometendo a qualidade destas construções. Esta extração irregular também compromete a estabilidade natural deste ambiente (Hesp, 2002).

Somando-se a estes, a introdução acidental de espécies exóticas (resultantes da limpeza de jardins, deposição de lixo orgânico, etc) ou intencional (usadas em programas de fixação e estabilização de areia), tais como a “Onze-horas” (Carpobrotus chilensis), tem resultado na formação de comunidades vegetais totalmente diferentes das originais, alterando também a estrutura da fauna acompanhante (Cordazzo et al., 2006).

O efeito combinado, tanto das perturbações naturais quanto das ações antrópicas, podem levar a uma perda da estabilidade da costa, induzindo a mudanças nas unidades fisiográficas, e assim alterando consideravelmente a paisagem.

Desta forma, para garantir a sustentação e a harmonia, tanto dos interesses econômicos, quanto dos interesses ambientais no espaço litorâneo, de forma simultânea, faz-se necessárias ações de planejamento e gestão para a integração das mesmas, de modo a reduzir os conflitos gerados.

Neste sentido, a implementação de programas de educação ambiental torna-se um componente fundamental e um importante instrumento para o entendimento e, consequentemente, para a conservação deste ambiente, já que os sistemas humanos e os sistemas ambientais interagem de duas formas: onde as ações humanas causam diretamente mudanças ambientais e onde estas mudanças afetam diretamente o que os seres humanos valorizam (Camargo, 2003).

A Educação Ambiental constitui-se em um processo permanente, nos quais os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio-ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais, presentes e futuros (Dias, 2000).

Assim, a educação converte-se num projeto estratégico com o propósito de formar valores, habilidades e capacidades para orientar a transição para a sustentabilidade (Leff, 2001).

Neste contexto este trabalho tem como objetivo propor atividades escolares com a finalidade de estimular a percepção das crianças sobre a formação e processos existentes nos ambientes costeiros.


Metodologia

Este projeto foi inspirado no livro “Educação dos Sentidos e Mais...” do escritor Rubens Alves (2005), onde se partiu dos sentidos da audição, visão e tato para propor as dinâmicas para as escolas. Além disso, foi utilizada a metodologia desenvolvida junto ao projeto Argos (Pereira et al., 2006) e as experiências descritas no livro Jogos para Atores e Não-Atores (Boal, 2007).


Proposição das atividades

E qual seria a tarefa primordial da educação senão levar-nos a aprender a amar, a sonhar, a fazer nossos próprios caminhos, a descobrir novas formas de ver, de ouvir, de sentir, de perceber, a ousar pensar diferente... a sermos cada vez mais nós mesmos, aceitando o desafio do novo?” Rubens Alves (2005).

As dinâmicas e vivências procuram desenvolver uma linguagem comum e prática, envolvendo, como tática de aproximação, às realidades divergentes.

Através disso, aglutinaram-se duas das vertentes do conhecimento: o científico e o popular, tendo como meta o despertar da consciência e o envolvimento das crianças com o espaço em que vivem.




A arte de ver

Os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os que nos fornece a maior quantidade de informações. É o que nos da uma capacidade de mais fácil compreensão científica.

A reflexão sobre o que vemos pode desenvolver nossa criatividade e estimular nosso poder de distinguir o certo do errado. A estimulação visual nos ajuda a identificar todos os elementos que uma imagem pode nos transmitir (Rubem Alves, 2005).

Como as explicações conceituais são difíceis de aprender e fáceis de esquecer, temos o caminho das imagens. Uma boa imagem é inesquecível, sendo assim, ao invés de explicar os conceitos, nada melhor do que mostrar (Rubem Alves, 2005).

Dentro deste enfoque, o uso de imagens, como as fotografias, torna-se um grande instrumento de apoio pedagógico. Este recurso pode ser utilizado para mostrar cenários de meios preservados ou degradados, no qual estimule às ações ambientais.


Sugestão - A ação da natureza


Objetivo

  • Visualizar a interferência da ação humana sobre o ambiente de praia.


Texto de apoio:

  • A migração das dunas ocorre através da ação do vento e do mar sobre os sedimentos. As atividades não planejadas podem modificar a dinâmica de transporte e a morfologia das dunas. A retirada das areias (para amenizar os impactos de avanço sobre as vias de acesso ou construções) podem acelerar a movimentação, elevando os riscos de soterramento e acelerando a erosão costeira.

  • As tempestades são mais intensas e freqüentes no outono e inverno. Nestas estações do ano, os ventos são mais fortes, fazendo com que as ondas sejam mais altas e erodam a praia, tornando-se mais estreita. Assim, uma tempestade mais forte pode destruir dunas e construções sobre elas. Então o que fazer? O que aconteceria se não existissem mais dunas?


Atividades

Estimular os alunos a identificar, nos locais onde vivem, as alterações causadas pelo homem (exemplos: presença de quiosques, casas, etc), e após avaliar como estas alterações interferem no ciclo natural do meio ambiente. A partir desta identificação, deveram buscar uma nova ordem, diferente das identificadas, que resultem numa melhor interação com o meio ambiente.


Sugestão - O poder das ondas


FIGURA 1: Praia de Xangri-lá, litoral norte do RS. Fotografias Luana Portz


Objetivos

  • Apresentar o ambiente praial para os alunos.

  • Demonstrar a inter-relação e a interdependência entre os elementos deste ecossistema.


Atividades

    1. Através da observação da fotografia, os alunos devem tentar descrever as funções das dunas, principalmente para os freqüentadores das praias.

    2. A turma deverá identificar qual lógica que rege o sistema de praia. A ordem das ondas, a ordem da direção do vento, a ordem do transporte de sedimento para as dunas, a ordem das plantas nas dunas...

    3. A partir desta análise deveram representar a ordem geral do sistema em telas (pintura, recortes, etc). A aula poderá ser estendida para o ambiente de praia facilitando a identificação dos elementos.


Sugestão - A vida na praia


Objetivo

  • Estimular os alunos a conhecerem os animais que vivem na praia e nas dunas,

  • Confeccionar produtos decorativos para a escola.


Texto de apoio: Os Ctenomys flamarioni são conhecidos como tuco-tuco, vivem nas dunas frontais escondidos em extensas galerias de túneis subterrâneos. O principal alimento deste animal são as folhas do capim de praia, que também servem para construírem seus ninhos. Eles tem cor clara, similar a cor da areia, evitando desta forma de serem vistos e capturados pelos seus predadores.


Atividades

Incentivar os estudantes a buscar, em livros, revistas, etc, outros organismos que vivem no sistema praia e dunas, como a Bolacha da Praia (Mellita quinquiesperforata), o Caramujo Cesto Pequeno (Buccinanops duartei), o Corrupto (Sergio mirim), o Marisco branco (Mesoderma mactroides), a Tatuíra (Emerita brasiliensis), etc. Tendo estas informações poderão ser criados objetos de decoração para a escola, como móbiles, painéis, entre outros.

A arte de ouvir

A arte de ouvir é a mais importante para a aprendizagem do amor, do viver juntos e da cidadania. Somente quando paramos de tagarelar é possível ouvirmos a verdade. Todo mundo quer ser escutado, inclusive as crianças, no silêncio das crianças existe um programa de vida: os sonhos... e dos sonhos que nasce a inteligência (Rubem Alves, 2005).




Sugestão – A vida na praia


Objetivo

  • Compreender a importância do ambiente praial para a sobrevivência das comunidades de pescadores


Texto de apoio:

Há Um Barco Esquecido na Praia (Padre Zezinho)
Há um barco esquecido na praia
Já não leva ninguém a pescar
É o barco de André e de Pedro
Que partiram pra não mais voltar
Quantas vezes partiram seguros
Enfrentando os perigos do mar
Era chuva, era noite, era escuro
Mas os dois precisavam pescar
(
www.webletras.com.br)


Atividades

Após a leitura do texto, cada aluno completará, em uma folha a pergunta: “O que aconteceria se...? Em seguida este passa sua folha adiante e recebe outra já completada. Esta serve de base para uma nova pergunta. Ex: O que aconteceria se não tivesse mais pescador? O que aconteceria se eu só comesse peixe?... E assim por diante”.



Sugestão – Tramandaí


Objetivo

  • Identificar as mudanças sazonais das regiões litorâneas, principalmente no sul do Brasil.


Texto de apoio:

O frio de renguia cusco/ afasta/ após as águas de março/ a horta urbana das praias/ a passagem das frentes/ traz de volta/ a tribo das pranchas/ rasgando ondas tubulares/ no paliteiro serpenteante/ da plataforma pesqueira/ ao largo/ petroleiros corcoveiam/ nas cristas e cavas/ dos bancos em movimento/ aproando as bóias ancoradas/ diante do frio/ que se traz o mar/ na barra mutante/ sangradouro das lagoas nortenhas/ entre botes rebocadores/ as tatuíras sem cessar/ deslocam anfíbios/ os seres no estuário/ garças e jererês/ dançam nas velhas pontes/ arpoando cardumes flecheiros/ botos esguiam tainhas obesas/ às tarrafas lançadas no canal/ parceria comunitária/ labirinto meandrante/ de histórias de vida/ entre as areias e o junco” (Wa ching 2004).

Atividades

  1. Leitura do poema pela turma,

  2. Buscar as palavras que identifiquem o ambiente praial,

  3. Reconstrução do poema em telas, a partir de recortes, desenhos, etc.



A arte de tocar

É através do tato que o amor se realiza. E como compreender a natureza sem amá-la? O aprender através do tocar está em experimentar o ambiente, sentir as diferenças, como tocando as plantas e assim aprender o porquê delas existirem (Rubem Alves, 2005).



Sugestão – A ação do vento


Objetivo

  • Observar a ação do vento sobre o ambiente, e identificar as mudanças que ele provoca nas paisagens.


Texto de apoio:

... Esse “morador de parte nenhuma” que não conhece fronteiras e por isso encontramos o seu sopro de vida em paragens literárias tão longínquas como, a China, o Togo, o Iraque, El Salvador ou a vizinha Espanha.

 ... O “vento é muito mais que ar em movimento (…) formaliza um catavento de civilizações (…) assumiu, desde os mais remotos dos tempos, uma forte presença cultural”.

... É essa capacidade transformista do vento que se molda à paisagem e a desarruma e com facilidade interage com o homem, que garante o culto de todos os povos. Podemos ver os moinhos de Cervantes e Quixote, ou o simples remoinho que varre as folhas secas da soleira da porta (autor desconhecido).


Atividades

Os alunos deverão observar em recortes de jornal ou revistas as esculturas que se formam com a ação do vento, representativas de cada ambiente, como nas dunas, nas rochas, e até mesmo nas árvores, que crescem direcionadas com a direção do vento dominante. Uma vez identificadas estas formas os alunos criaram uma obra dentro deste conceito.


Sugestão - As plantas da praia


Objetivo

  • Conhecer as espécies de plantas presentes nas praias e a função que desempenham na formação deste ambiente.


Texto de apoio: Esta planta vive na parte superior da praia, sendo responsável pela fixação inicial da areia e pela formação das dunas incipientes, que vão servir como uma primeira barreira durante as ressacas no mar. A Blutaparon portulacoides é muito resistente e possui uma glândula que elimina o sal ajudando a enfrentar a maresia. As suas folhas servem de habitat para as larvas das mosca-das-tocas e como alimento para pequenos roedores, como o tuco-tuco (Cordazzo, et al, 2006).


Atividades

Incentivar os estudantes a buscar outras espécies de plantas que vivem no sistema de dunas e formular idéias sobre os seus benefícios para este sistema. A partir de discussões levantadas em sala de aula sobre o crescimento das plantas, os alunos deverão identificar os processos que levam a formação das dunas e aumento de seu volume.



Jogos

O jogo é algo intrínseco a cultura humana. Na nossa sociedade atual a relação entre jogo e educação tem sido muito discutida. Brincar é compreendido como um espaço privilegiado para as crianças recriarem a realidade vivida e compreendê-la.

Nos jogos cooperativos, em que é necessário atingir um objetivo comum a todos, os participantes jogam uns com os outros e não contra. Joga-se para, juntos, superar os desafios e compartilhar o sucesso. O objetivo é minimizar a competição em prol de uma participação cooperativa.

O jogo é, portanto visto como um espaço de experimentação de regras, de troca de experiências, de afinamento de habilidades, de interação social, de comunicação, etc (Costa, 2007).

Sugestão: Jogo da biodiversidade nas dunas


Objetivo

  • Mostrar aos alunos a importância da preservação da biodiversidade das dunas, para o equilíbrio do ecossistema, tendo em vista que os alunos devem reconhecer que o futuro depende das relações estabelecidas entre a natureza e o homem.

  • Reconhecer as espécies e suas peculiaridades.



Atividades

O importante desta atividade não é o ato de jogar, mas a busca e discussões para a formulação do jogo.

  1. Divididos em grupos, os alunos, primeiramente, devem buscar compreender quais são os organismos que vivem no ambiente de dunas.

  2. Após esta etapa, deverão criar fichas com dicas para as espécies, plantas ou animais. Estas fichas serão usadas para revelar uma a uma pelo aluno ou equipe adversária.

  3. Na preparação do tabuleiro, deveram ser criados espaços onde o jogador ao parar ou passar é obrigado a ler e cumprir as instruções da lacuna (como exemplo adivinhar o que consta nas fichas através das dicas, ficar uma rodada sem jogar, etc).

  4. Após a construção do tabuleiro, das fichas de dicas é só dividir os grupos e jogar.



Formando cadeias e teias alimentares

Este jogo serve de base para a compreensão dos sistemas marinhos complementando as aulas sobre cadeias e teias alimentares.

Antes de iniciar o jogo deve-se confeccionar cartas, onde apareça o nome do ser vivo, e flechas para indicar o sentido do fluxo de energia. Dividi-se entre os participantes as cartelas com os organismos produtores, consumidores e decompositores e as flechas. Iniciam o jogo os estudantes que tiverem as cartas com os produtores, dando a seqüência na construção da cadeia, sempre respeitando o sentido do fluxo. Após a construção da teia, observe e tente compreender o ecossistema montado.


Considerações finais

Uma das principais propostas deste trabalho é a implantação de ações de educação ambiental nas escolas, podendo ser aplicadas em associações de moradores e nas áreas freqüentadas por turistas e veranistas, pois através de um programa interdisciplinar e de campanhas informativas, pode-se chegar à conscientização da população frente ao meio ambiente, apontando os problemas existentes e discutindo soluções praticáveis.


Notas Finais

Os interessados no material completo (com mais imagens) deve entrar em contato pelo e-mail citado nos dados da autora.


Referências Bibliográficas

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BOAL, A. Jogos para atores e não-atores. 10ª edição revisada e ampliada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.

CAMARGO, A. L. B. Desenvolvimento Sustentável: Dimensões e Desafios. Campinas, SP: Papirus, (Coleção Papirus Educação), 2003.

CORDAZZO, C.V.; PAIVA, J.B. & SEELIGER, U. Guia Ilustrado - Plantas das Dunas da Costa Sudoeste Atlântica. Pelotas: Editora USEB, 2006.

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CHING, W. Pampa Litoral. Rio Grande: ONG: Ballaena australis, 2004.

Cicin-Sain, B.; Knecht, R.W. Integrated coastal and ocean management: concepts and

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HESP, P.A. Coastal Sand Dunes: Form and Function. CDVN Technical Bulltin NO.4. Massey University, 28p, 2002.

LEFF, E. Saber Ambiental: Sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder./ Enrique Leff; tradução de Lucia Mathilde Endich Orth – Petropolis, RJ: Vozes, 2001.

PEREIRA, M. B.; FREDO, G. C.; PORTZ, L.; MANZOLLI, R.P.; MELO, C. F.; OLIVEIRA, G. A.; RIBEIRO, F. B.; OLIVEIRA, T. C. F.; CARMO, L. S.; PALERMO, V; GONZÁ, C; FERREIRA, W & CAMPOS, P. T. Projeto Argos. In: Semana Nacional de Oceanográfia, 2006, Pontal do Sul, 2006.



Ilustrações: Silvana Santos