Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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14/12/2010 (Nº 34) AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO CANHOTO DA CIDADE DE CAETÉS - PE
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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO CANHOTO NA CIDADE DE CAETÉS-PE

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RIO CANHOTO DA CIDADE DE CAETÉS - PE



Arnon de Melo Andrade Junior1, João Sales de Souza Filho2, Vânia A. Macário Lima3, Júlio César R de Freitas4, João Rufino de Freitas Filho5


1 Estudante do curso de Zootecnia, da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UAG/UFRPE. Av. Bom Pastor, Garanhuns - PE

2 Técnico em Química, da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UAG/UFRPE. Av. Bom Pastor, Garanhuns - PE

3Zootecnista da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UAG/UFRPE. Av. Bom Pastor, Garanhuns/PE

4 Professor de Biologia da Escola Lions Parnamirim – Recife - PE

4Professor Adjunto, da Unidade Acadêmica de Garanhuns - UAG/UFRPE. Av. Bom Pastor, Garanhuns - PE. joaoveronice@yahoo.com.br.


RESUMO


A bacia hidrográfica da cidade de Caetés é composta pelo rio Canhoto e o riacho Mulubu. Neste trabalho avaliou-se a qualidade da água do rio Canhoto situado em Caetés - PE em diferentes trechos. A metodologia de trabalho envolveu a coleta de amostras de água em 09 pontos diferentes do rio Canhoto, sendo determinado quatro parâmetros: pH, temperatura, turbidez e amônia. Com relação ao pH observou-se que houve aumento ou redução do mesmo dependendo do trecho de coleta. As águas coletadas e analisadas nos trechos da área urbana foram classificadas como péssima.


Palavras – chave: Qualidade da água, rio Canhoto, parâmetros.


INTRODUÇÃO


O homem vem ao longo dos anos destruído os mananciais com descarga de poluentes domésticos e industriais. Na cidade de Caetés, estado de Pernambuco, nasce um rio, chamado de rio Canhoto, que após fazer um percurso de aproximadamente 05 km deságua no Rio Mundaú. Dentro da cidade este rio recebe uma carga poluidora grande. Por conta disto foi realizado um estudo para avaliar a qualidade da sua água, em diferentes trechos dentro da cidade.

Dentre os principais impactos ambientais negativos, inerentes ao rio Canhoto, pode-se citar o desmatamento (inclusive das matas ciliares), a erosão, o esgotamento dos solos e a contaminação do solo e corpos d’água por agroquímicos e fertilizantes. As conseqüências destes impactos se refletem diretamente na contaminação de águas subterrâneas e aqüíferos e nas águas superficiais. A perda da biodiversidade aquática também é considerável quando os efluentes das áreas agrícolas atingem o leito dos rios ou quando suas margens são alteradas para pasto ou mesmo para a implantação dos cultivos. Outros prejuízos também podem ser contabilizados com práticas inadequadas de agricultura que podem causar uma redução do nível de produtividade agrícola. Além disso, alguns impactos podem ser irreversíveis, ou exigir custos elevados em sua remediação, como a contaminação de águas subterrâneas e aqüíferos (CERDEIRA et al., 2005).

Tanto a agricultura como a pecuária tem uma necessidade imediata: o espaço físico. Isto faz do desmatamento a primeira conseqüência prejudicial ao meio ambiente. Com isto o solo desnudo fica exposto a lixiviação superficial (que leva consigo a deposição orgânica de vegetais e sua microfauna associada) e a lixiviação profunda (que promove uma lavagem dos nutrientes nas camadas subseqüentes); tais processos resultam em empobrecimento do solo e conduzem o material para áreas mais baixas, que em geral convergem para rios e lagos, que pode acarretar aumento no uso de fertilizantes, desequilibrando o conteúdo de nutrientes no solo e expondo-o à contaminação (BRANCO, 1986).

Uma forma de avaliar e monitorar os efeitos das atividades antrópicas da bacia hidrográfica sobre a qualidade da água é o emprego de índices de qualidade de qualidade de água (IQA), que se baseiam principalmente em fatores limnológicos e físico-químicos (STOJDA e DOJLIDO, 1983; STOJDA et al., 1993).

A água é essencial para a existência e bem-estar do ser humano, devendo ser disponível em quantidade suficiente e boa qualidade como garantia da manutenção da vida, (FREITAS et al, 2002). A qualidade da água é vulnerável as condições ambientais a qual está exposta. Sua preservação é uma necessidade universal, que exige atenção por parte das autoridades e consumidores em geral, particularmente no que se refere à água dos mananciais, destinados ao consumo humano, visto que sua contaminação por microrganismos patogênicos de origem entérica, animal ou humana, pode torná-las um veículo de transmissão de agentes de doenças infecciosas e parasitárias, (D’AGUILA et al, 2000).

A Resolução CONAMA 20/86 estabelece uma série de parâmetros de qualidade para o controle da poluição dos corpos d’água e indica os valores máximos aceitáveis dos poluentes, para diversos usos das águas.

Um dos objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída em 1997, é manter os ecossistemas aquáticos sustentáveis e preservar a diversidade genética. Por esta razão, indicadores biológicos de qualidade de água devem ser adotados para avaliar os impactos ambientais e contribuir para a elaboração de modelos de gestão ambiental com base na preservação da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos. Segundo BUSS et al. (2003), as metodologias tradicionais de classificação de águas, baseadas em características físicas, químicas e biológicas, não são suficientes para atender aos usos múltiplos da água, sendo particularmente deficientes na avaliação da qualidade estética, de recreação e ecológica do ambiente. Esta última incluiria os aspectos biológicos do sistema.

O conhecimento real da qualidade das águas e das disponibilidades hídricas só pode ser implementado quando executamos o seu monitoramento. É um processo de observação repetitiva contínua e periódica de medições da qualidade e quantidade das águas de uma região ou bacia hidrográfica.

O monitoramento da qualidade das águas é baseado em procedimentos de coleta, armazenamento, preservação e transporte de amostras, bem como de metodologias específicas para análise das amostras em laboratório e de avaliação, interpretação e estudos comparativos dos valores (resultados) analíticos obtidos em laboratórios.

O monitoramento qualitativo pode, também, ser realizado no próprio local de coleta da água, usando-se equipamentos de campo, sem haver necessidade de análise em laboratório.

A bacia hidrográfica da cidade de Caetés é composta pelo rio Canhoto e o riacho Mulubu. Logo, este trabalho teve o objetivo de avaliar a qualidade da água do rio Canhoto situado em Caetés-PE em diferentes trechos e os possíveis impactos do uso do solo no entorno do rio.


MATERIAIS E MÉTODOS


Este trabalho foi conduzido na microbacia do rio Canhoto, que percorre a zona rural, antes de chegar a área urbana. O rio faz de um dos recursos hídricos da cidade de Caetés - PE.

Inicialmente realizou-se um diagnóstico ambiental do percurso do rio canhoto, na cidade, mapeando-o e levantando informações acerca das condições climáticas, de uso de solo e histórico de desmatamento. Foi feito um levantamento cartográfico disponível sobre os principais rios e riachos da cidade de Caetés - PE, a partir do mesmo foi feito uma lista com as propriedades existentes no percurso do rio e o comprimento aproximado do rio dentro da comunidade.

As amostragens de água no Rio Canhoto compreenderam o período de maio de 2008 a outubro de 2008. Foram coletadas amostras de água em 09 (nove) pontos diferentes do rio Canhoto, sendo determinado quatro parâmetros físico-químico: pH, temperatura, turbidez e nitrogênio. Para determinação do pH usou-se pHmetro; temperatura termômetro de mercúrio; tubirdez turbidimetro e amônia pelo método de Kjeldahl. Ainda no decorrer do projeto foram realizadas entrevistas, onde foram registradas as espécies vegetais e animais vistos nas áreas, bem como o tipo de cultura agrícola existente nas referidas áreas e o seu uso para criação de animais domésticos. Ainda foram identificadas às formas de uso do rio pelas comunidades ribeirinhas, e de que forma a mesma percebe as alterações sofridas no ambiente ao longo de suas atividades, são dados que serão registrados. Os parâmetros cor e cheiro também foram analisados.


Resultados e discussão


Iniciamos o projeto com um diagnóstico ambiental, destacando o uso do solo, condições climáticas e histórico de desmatamento. Os solos ao redor do rio são utilizados para o plantio, principalmente de milho, feijão e mandioca e algodão, onde para o plantio são utilizados adubos químicos, registrando também atividade pecuária. Quando ao desmatamento, devido à urbanização, ouve grande desmatamento nas proximidades do rio.

Na entrevista realizada - o universo pesquisado foi de 200 pessoas - 80 % dos entrevistados criam bovinos, caprinos e aves em sistemas extensivos em sua propriedade, ainda 80% fazem uso de adubos químicos e mais de 50% mostraram-se despreocupados com as questões ambientais.

Ao fazer a análise da água do rio Canhoto, às técnicas e, principalmente, os equipamentos empregados na pesquisa variaram conforme o objetivo do estudo que foi realizado, as características ambientais do rio considerado e, sobretudo, com os recursos disponíveis para a realização do trabalho. Dessa forma, coube a nós promover um levantamento prévio das características ambientais da área a ser estudada, a fim de definir o melhor ponto, horário e época para a realização dos trabalhos.


Análise da Qualidade da água do rio Canhoto

No ato da coleta foram determinadas as temperaturas, com o uso de um termômetro de mercúrio. Segundo os resultados das coletas, a temperatura variou de 22,0 a 23,5°C nos pontos amostrados do rio Canhoto. A Tabela 01, mostra que no ponto 01 e 02 a temperatura esteve em 23,0°C, no nono ponto a temperatura diminuiu para 22,5, refletindo condições semelhantes de sombreamento dos cursos de água proporcionados pela cobertura vegetal. Entre os pontos 04, 05, 06 e 07 a temperatura aumentou sucessivamente à medida que os pontos de coleta se distanciavam da zona rural. Com o início da área urbana, o rio Canhoto começa a receber maiores quantidades de efluentes domésticos, de acordo com o aumento da população. Além disso, a falta da vegetação nesses pontos contribuiu para o aumento da temperatura da água.


Tabela 01. Resultados dos parâmetros físico-químico estudados.


Ponto de coletas


pH


TºC


TURBIDEZ

1

6.76

23.0º

13,0 ar

2

7.26

23.0º

14,5ar

3

7.19

22.5º

15,0ar

4

7.45

23.5º

24,0

5

6.50

23.6º

28,0

6

6.80

23.8º

41,0

7

7.26

23.7º

42,5

8

7.32

23.0º

45,0

9

7.23

22.0º

14,0ar

ar: Área Rural de coleta


Observou-se que de acordo com os resultados, que a qualidade da água do rio Canhoto, adota uma classificação diferenciada nos 09 (nove) pontos de coletas.

Os resultados obtidos nas amostras de água do rio Canhoto nos pontos determinados, mostram variações consideráveis nos valores observados. Conforme tabela 01, as águas coletadas e analisadas nos trechos da área urbana foram classificadas como péssima. A baixa qualidade de água encontrada nos pontos referente à área urbana está relacionada com os despejos de dejetos domésticos e de matadouro público e também de oficinas mecânicas. Já nos pontos da área rural provavelmente está relacionada a influência de poluições difusas e pontuais observadas nesses locais em função dos processos erosivos na microbacia.


Discutindo o Potencial Hidrogeniônico (pH)

O termo pH (potencial de hidrogênio) é usado universalmente para expressar o grau de acidez ou basicidade de uma solução, ou seja, é o modo de expressar a concentração de íons de hidrogênio nessa solução. A escala de pH é constituída de uma série de números variando de 0 a 14. Logo, o pH é um parâmetro, que irá definir o caráter ácido, básico ou neutro de uma solução. Os organismos aquáticos estão geralmente adaptados às condições de neutralidade e, em conseqüência, alterações bruscas do pH de uma água possivelmente acarretarão o desaparecimento dos seres nela presente. Valores fora das faixas recomendadas podem alterar o sabor da água e contribuir para corrosão dos sistemas de distribuição de água. Convém destacar que em determinado ponto houve variação do pH na faixa de 6,50 a 6,80 para as amostras 01, 05 e 06. A conseqüência disso é a formação de ácido sulfrídico, pois o odor nestes pontos (na área urbana) era característico de enxofre. Em outros pontos o pH das amostras variou na faixa de 7,19 -7,45 em decorrência da alcalinidade. A alcalinidade representa a capacidade que um sistema aquoso tem de neutralizar (tamponar) ácidos a ele adicionados. Esta capacidade depende de alguns compostos, principalmente bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos.

As variações de pH foram muito pequenas atingindo valores muito parecidos entre os pontos. Além disso, o pH de todos os pontos atingem uma média que está dentro dos critérios que determina a legislação que é entre 6 e 9. Em geral, em águas superficiais, o pH é alterado pelas concentrações de íons H+ originados da dissociação do ácido carbônico, que geram baixos valores de pH (ESTEVES, 1988). Esse ácido carbônico, nos corpos d’água, é resultante, segundo BRANCO (1986), da introdução de gás carbônico pelas águas de chuva, ar atmosférico, matéria orgânica do solo e, principalmente, matéria orgânica que é consumida e oxidada nas águas.


Discutindo a Turbidez

A turbidez da água tem sua origem, na erosão natural e nas atividades humanas, principalmente de urbanização que ocorrem em toda a área da bacia do rio Canhoto, inclusive nos trechos da zona rural onde existe plantio de feijão, milho, mandioca etc., resultando na ocorrência de valores elevados ao longo de todos os pontos de coleta. Considerando que a turbidez representa o aumento na carga de sólidos em suspensão, possíveis efeitos das diferentes culturas podem estar associados a drenagem das quadras de plantio durante a etapa de preparo do solo.

O grau de turbidez foi aumentando sucessivamente a partir do primeiro ponto de coleta, onde foi evidenciado o menor valor dentre os pontos 01 e 09, atingindo valores 13,0 e 14,0 UNT, respectivamente. No terceiro ponto, houve um pequeno aumento atingindo o valor de 15,0 UNT. No quarto e quinto ponto, houve um aumento atingindo um valor de 24 e 28 UNT e no aspecto da água existia uma ligeira nebulosidade. Esse aumento ocorreu, principalmente pelos resíduos lançados por oficinas que se encontra a alguns metros antes do quarto ponto de coleta. A partir do sexto ponto a turbidez continua aumentando muito, atingindo 41,0 UNT no sexto ponto, 42,5 no ponto sete e 45,0 UNT no ponto oito. Os últimos três pontos são influenciados pelas inúmeras redes de esgotos domésticos e de matadouro púbico que são lançados diariamente no rio Canhoto. Estes resultados encontram-se sumarizados na tabela 01. Segundo a resolução de 357 do CONAMA a turbidez da água deve ser de até 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT).

A turbidez da água do rio Canhoto se deve a partículas em suspensão ou colóides: argilas, limo, terra finamente dividida, etc. Um alto valor de turbidez prejudica a condição estética da água e estudos técnicos constatam o efeito de proteção física de microrganismos pelas partículas causadoras da turbidez, diminuindo a eficiência de tratamentos.


Discutindo a presença de amônia

Detectou-se amônia nos cinco pontos de coletas da área urbana, apesar de sua presença indicar a possibilidade de poluição recente, os valores apresentam-se abaixo dos limites estabelecidos.


Discutindo os parâmetros cor e cheiro

Com relação ao parâmetro cor na área urbana água estava esverdeada e na área rural meio enferrujada. Quanto ao cheiro todas as amostras da área rural tinham cheiro de enxofre ou de amoníaco, dependo do ponto de coleta. No que diz respeito a área rural em alguns pontos a água tinha cheiro de argila. Segundo a resolução de 357 do CONAMA, o valor estipulado para a cor verdadeira da água deve ser de até 75 mgPt/L.

Finalizando, os principais condicionantes da redução da qualidade de água na microbacia do rio Canhoto, são os lançamentos de esgoto e a água de drenagem urbana, principalmente no período seco do ano e erosão nas áreas rurais, principalmente no período chuvoso do ano, condicionado pelo manejo incorreto dos solos e a degradação das matas ciliares.


Conclusão e Perspectivas

Foi realizado um diagnóstico ambiental e selecionados 09 pontos para estudo – 05 da área urbana e 04 na área rural. Coletou-se amostras de água a cada 21 dias nos 09 (nove) pontos, sendo determinadas 04 variáveis (tubidez, pH, temperatura e nitrogênio).

Houve variação do pH na faixa de 6,50 a 6,80 para as amostras 01, 05 e 06. Em Nos pontos 03, 03, 04, 07, 08 e 09 o pH das amostras variou na faixa de 7,19 -7,45 em decorrência da alcalinidade da água.

As águas coletadas e analisadas nos trechos da área urbana foram classificadas como de péssima qualidade.

De acordo com os resultados obtidos neste trabalho pode-se concluir que os principais condicionantes da redução da qualidade de água na microbacia do rio Canhoto, são os lançamentos de esgoto e a água de drenagem urbana, principalmente no período seco do ano e erosão nas áreas rurais, principalmente no período chuvoso do ano, condicionado pelo manejo incorreto dos solos e a degradação das matas ciliares.

Como perspectiva, espera-se:

1- Aplicação do índice da água ao corpo hídrico, como indicativo do tratamento a ser adotado;

2- Determinação do índice de qualidade de água em diferentes trechos do rio, utilizando os seguintes parâmetros: demanda bioquímica de oxigênio, nitrato, nitrito, ferro total, fosfato total e fósforo dissolvido, alcalinidade, dureza, cálcio e magnésio;

2- Intensificação das informações sobre a poluição do rio Canhoto, incluindo as fontes e efeito à saúde publica, às autoridades sanitárias e de meio ambiente

Agradecimentos

Agradecemos a secretaria de agricultura da Prefeitura Municipal de Caetés-PE pela colaboração no desenvolvimento do projeto, e a Unidade Acadêmica de Garanhuns - UAG.


Referências Bibliográficas


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Ilustrações: Silvana Santos