Pegada
ecológica: consumo de
recursos naturais e meio ambiente
Valdir Lamim-Guedes
Biólogo e Mestre em Ecologia pela Universidade
Federal de Ouro Preto.
Resumo: O
consumo de recursos naturais de uma pessoa pode ser convertido em área, a
pegada ecológica, termo criado na década de 1990 pelos pesquisadores Mathis
Wackernagel e William Rees. Neste cálculo a unidade é o hectare global, que,
como o hectare normal, tem 10 mil metros quadrados, mas mede a capacidade de
produção de recursos naturais de toda a superfície terrestre. Este cálculo é
uma forma de dimensionar o impacto que cada pessoa causa sobre o planeta. A
importância desta medida é nos ajudar a perceber o quanto de recursos da
natureza utilizamos para sustentar nosso estilo de vida e contribuir para que
ocorram mudanças de comportamento.
Palavras
chave: pegada
ecológica; biocapacidade; consumo;
A água que usamos no banho, a comida que colocamos no
prato, a luz acesa, todas estas atividades dependem dos recursos naturais, seja
para a produção dos alimentos, obtenção de água e de outras matérias-primas e
produção de energia elétrica. O consumo de recursos naturais de uma pessoa pode
ser convertido em área, a chamada pegada ecológica (Ecological
Footprint, em inglês), termo criado na década de 1990 pelos pesquisadores
Mathis Wackernagel e William Rees (1996).
Esta ferramenta é um calculo da quantidade de área de
terra e água (por exemplo, floresta, solos agrícolas, rios, etc.) que uma
população humana requer para produzir os recursos que usa e para assimilar os
seus resíduos, utilizando a tecnologia disponível (AMEND et al., 2010).
Este método consiste em um indicador de sustentabilidade que mede o impacto do
homem sobre a Terra, um indicador da pressão exercida sobre o ambiente, e
permite calcular a área de terreno produtivo necessária para sustentar o nosso
estilo de vida (CERVI e CARVALHO, 2007). A pegada ecológica é uma forma de
traduzir a percepção de sustentabilidade em ação pública (WACKERNAGEL e REES,
1996).
No cálculo da pegada ecológica, cuja unidade é o
hectare global (gha), que tem 10 mil metros quadrados como o hectare normal, e
é usado para medir a capacidade de produção de recursos naturais de toda a
superfície terrestre – o que inclui áreas de cultivo, florestas, rios e mares,
mas não desertos e geleiras (FAVA e VIALLI, 2009).
A pegada ecológica é uma ferramenta de contabilidade
dos recursos que mede quanta natureza temos, quanta usamos, e quem usa o quê.
Tal como num extrato bancário, a pegada pode determinar se estamos vivendo
dentro do nosso orçamento ecológico ou se estamos consumindo os recursos da
natureza mais rapidamente do que o planeta pode renová-los (AMEND et al.,
2010).
O cálculo para se obter a pegada ecológica pode ser
tachado de arbitrário, mas é uma forma de dimensionar o impacto que cada pessoa
causa sobre o planeta. A importância desta medida é nos ajudar a perceber o
quanto de recursos da natureza utilizamos para sustentar nosso estilo de vida.
Cada pessoa e/ou país possui uma pegada ecológica, ou
seja, um impacto ambiental. Para mensurá-la faz-se um cálculo abrangente
considerando o mundo como um sistema em que produção e energia se relacionam.
As quantidades e qualidades de terras e águas necessárias à manutenção de um
número de pessoas são chamadas de áreas bioprodutivas (SATO et. al,
2010). Nessa contabilidade são consideradas as áreas de terra e mar necessárias
para absorver carbono, terra para construir moradias e infraestrutura, terra e
água para a biodiversidade.
Áreas de terra e de água são consideradas
biologicamente produtivas, isto é, bioprodutivas, se suportam uma atividade
fotossintética significativa e se a biomassa é acumulada e é utilizável pelos
seres humanos. Áreas não produtivas não estão incluídas, assim como, a biomassa
que não é de utilidade para os seres humanos também não é incluída (AMEND et al., 2010).
O total disponível de área produtiva no mundo, a
chamada biocapacidade, é de 11,9 bilhões de hectares globais, isto representa
uma biocapacidade por habitante de 1,7 gha, considerando que o planeta tem
atualmente 7 bilhões de habitantes (ONUBRASIL, 2011). No entanto, para dados de
2007, a pegada de toda a humanidade foi de 18 bilhões de hectares globais, ou
seja, 2,7 gha por habitante, considerando a população humana ainda com 6,7
bilhões de habitantes. Baseando-se nestes dados, é possível afirma que para
manter este nível de consumo de recursos naturais são necessários 1,5 planetas
(veja figura 1) (GLOBAL FOOTPRINT NETWORK, 2010). Além disso, a biocapacidade
vem diminuindo – seja pelo aumento da população ou pela degradação de solos e
mares (FAVA e VIALLI, 2009).
Figura 1: pegada ecológica global em comparação com a
biocapacidade global. Fonte WWF (2010). O índice da biocapacidade global
refere-se ao valor base calculado para o ano de 1961.
Se todos os seres humanos vivessem como um Europeu
médio, seriam necessários cerca de 3 planetas; com padrões de consumo dos
norte-americanos, 5. O planeta equivalente é a relação entre a pegada
individual (pegada média por habitante) e a capacidade biológica per capita da
Terra disponível. Para 2010, essa proporção foi superior a 1,5 (Figura 1). Isto
significa que para atender o consumo de toda a população da terra seria preciso
mais de um planeta para, por exemplo, a produção de alimentos, extração de
minerais e produção dos serviços ambientais. A conclusão disto é que a demanda
da população mundial por recursos naturais é maior do que a capacidade do
planeta em renová-los.
A pegada ecológica foi criada exatamente para
avaliar a apropriação indevida da natureza pelas camadas privilegiadas da
população e pelos países mais desenvolvidos. Para viver na média de um
americano, a humanidade precisaria de cerca de cinco planetas. Por isso,
mudar é uma condição essencial (GRZYBOWSKI, 2011).
Ainda não entramos em colapso por dois motivos: (1)
desigualdades regionais e socais; (2) o que estamos usando a mais agora, na
verdade, está sendo emprestado das futuras gerações. Estes dois pontos são
discutidos a seguir.
1º.) Desigualdades regionais, porque enquanto
americanos, europeus e japoneses tem um consumo muito grande, muitas pessoas
mal tem o que comer, fato mais comum na África, parte da Ásia e América Latina.
Então, o que se “gasta” a mais por alguns é garantido pelo o que falta para
muitos. Estas diferenças referem-se as pegadas ecológicas médias dos países, no
entanto, em cada País existe uma desigualdade entre os habitantes, como podemos
observar no Brasil, as desigualdades sociais gritantes dentro de uma mesma
cidade ou entre regiões do País.
Cerca de 80% dos recursos naturais são consumidos por
menos de 20% da população mundial. Esses 20% mais ricos consomem 45% de toda a
carne e o peixe à disposição no mercado, enquanto os 20% mais pobres consomem
apenas 5%. No consumo de papel, a proporção é de 84% para 1,1% (INMETRO e IDEC,
2002). Com isto fica claro que existe uma enorme desigualdade no acesso e
utilização dos recursos naturais.
Sobre esta situação, o Secretário-Geral da Organização
das Nações Unidas, Ban Ki-moon, afirmou que “a pessoa de número ‘sete bilhões’
vai nascer em um mundo de contradições. Temos abundância de alimentos, mas
milhões estão morrendo de fome. Vemos estilos de vida luxuosos, mas milhões
vivem na pobreza. Temos grandes oportunidades para o progresso, mas também
grandes obstáculos” (ONUBRASIL, 2011).
Para se ter uma ideia, a média mundial equivale a uma
pegada ecológica de 2,7 gha de degradação ambiental por pessoal, no extremo
inferior temos o Haiti, com apenas 0,4 gha por habitante, e uma das nações no
extremo oposto (com uma pegada 27,5 vezes maior), temos os Emirados Árabes
Unidos com uma pegada de 11 gha por habitantes, acima dos EUA (cerca de 8 gha)
(figuras 2 e 3).
Figura 2: Pegada ecológica do Haiti. Fonte: Global
Footprint Network.
Figura 3: Pegada ecológica dos Emirados
Árabes Unidos. Fonte: Global Footprint Network.
De modo geral, sociedades altamente industrializadas,
ou seus cidadãos, “usam” mais espaços do que os membros de culturas ou
sociedades menos industrializadas. Suas pegadas são maiores, pois ao utilizarem
recursos de todas as partes do mundo, afetam locais cada vez mais distantes,
explorando essas áreas ou causando impactos por conta da geração de resíduos
(WWFBRASIL, 2007).
2º.) O que estamos usando a mais agora, na verdade,
está sendo emprestado das futuras gerações. Isto fica claro na definição de
desenvolvimento sustentável, ou seja, um tipo de desenvolvimento capaz de
suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de
atender as necessidades das futuras gerações (CMMD, 1991). É o desenvolvimento
que não esgota os recursos para o futuro.
Uma comparação didática: Se o impacto do ser humano na
Terra fosse medido segundo a numeração de roupa, seria possível dizer que a
humanidade, de tamanho 54, tenta ocupar um planeta cujo o formato é capaz
apenas de suportar o tamanho 34 (AMBERGER, JEPPESEN e PONTES, 2010).
Em última instância, a Pegada pode responder por todas
as atividades humanas, respondendo à pergunta: Quanta natureza é que isso
consome? Esta ferramenta pode ser utilizada para indivíduos, bem como para
empresas, cidades, países e humanidade como um todo (AMEND et al.,
2010).
A pegada ecológica do Brasil
Cálculos internacionais indicam que, para sustentar
seu estilo de vida, o brasileiro precisa em média do equivalente a quase três
Maracanãs por ano – área usada, por exemplo, para cultivar alimentos, gerar
energia e construir infraestrutura urbana (FAVA e VIALLI, 2009).
A pegada média per capita do Brasil pouco mudou desde
1961 (figura 4), mas ainda continua ligeiramente abaixo da média global de 2,7
ha (dados de 2007). Existem grandes diferenças na pegada ecológica per capita
entre a população. Por exemplo, muitos brasileiros no Rio de Janeiro ou São
Paulo têm pegadas maiores do que a média do cidadão norte-americano, enquanto
que em outras regiões do País, a pegada ecológica é muito baixa, como ocorre em
cidades do interior do nordeste e Amazônia.
A pegada total brasileira duplicou desde 1961, por
outro lado, a biocapacidade total do país aumentou ligeiramente devido a uma
agricultura mais intensiva. No entanto, por causa do crescimento da população,
a oferta per capita foi reduzida em mais de metade (de quase 19 a 7,3 gha).
Apesar disto, a biocapacidade do Brasil é ainda três vezes superior à Pegada do
Brasil. Juntamente com a Rússia, o Brasil está entre os maiores países credores
de biocapacidade do mundo. Em 2005 a reserva de biocapacidade do Brasil de 4,9
gha por pessoa foi o dobro da reserva da América Latina (média 2,4 gha) (AMEND et
al., 2010).
Figura 4: Pegada ecológica, biocapacidade e
população do Brasil. Fonte: Amend et al. (2010).
Pontos Chaves da Pegada Ecológica
Segundo Sato et al. (2010), podemos definir 5
pontos chaves para refletirmos sobre a nossa pegada ecológica, este são,
alimentação, bens de consumo, energia, moradia e transporte:
Alimentação – Atividades de cultivo e criação de animais costumam ter grande
impacto sobre a biodiversidade das áreas em que se desenvolvem, as quais
frequentemente se configuram como áreas degradadas. Neste sentido, as nossas
escolhas podem ser formas de reduzirmos nossas pegadas ecológicas, buscando
comportamentos mais sustentáveis (LAMIM-GUEDES e OLIVEIRA-VILELA, 2011).
A agropecuária é responsável, ainda, pelo aumento da
demanda energética, como por exemplo, para o transporte de grãos, bem como de
água, já que 70% da água doce consumida destinam-se à agricultura (SATO et
al., 2010). Além disto, no caso do Brasil, as emissões de Gases causadores
de Efeito Estufa (GEE) devem-se: alterações do uso da terra (51,9%), fermentação
entérica do gado bovino (12%) e gases advindos do solo de áreas usadas na
agricultura (9,35) (CERRI et al., 2009). Isto significa que, boa parte
das emissões de GEE no País é resultado da agropecuária.
Bens de consumo – Entre outras coisas, a Pegada Ecológica mostra o quanto e como
consumimos e o quanto é importante conhecermos nossa necessidade real de
consumo, ou seja, ficarmos atentos ao que de fato necessitamos (SATO et al.,
2010).
Será que para viver bem precisamos sempre de mais? Ter
mais e mais bens, trocados sempre porque estragam logo (feitos para não durar),
isto é, a chamada obsolescência programada que é o nome dado à vida curta de um
bem ou produto projetado de forma que sua durabilidade ou funcionamento se dê
apenas por um período reduzido. Por outro lado, somos tomados por uma
compulsão, que o ideal nos impõe, de adquirir o último modelo. Isso só gera
destruição em todo ciclo, da extração das matérias-primas ao lixão onde jogamos
os bens em desuso. Já paramos para pensar quem está ganhando nessa história?
(GRZYBOWSKI, 2011).
Energia –
Grande parte da energia ofertada destina-se à indústria, mas nossas escolhas
também podem contribuir com a diminuição do desperdício e para que cada vez
mais sejam utilizadas fontes limpas e menos impactantes. Vivemos cercados por
grande quantidade de utensílios que demandam eletricidade para serem produzidos
e utilizados. Nossa mobilidade depende de combustíveis, que causam grande
impacto sobre a atmosfera (SATO et al., 2010).
Moradia –
As áreas construídas, tanto para moradia quanto para outros usos (por exemplo,
infraestrutura e comércio) são igualmente avaliadas no cálculo da pegada, uma
vez que demandam energia, utilizam recursos naturais e ocupam espaços que, do
contrário, poderiam abrigar uma vasta biodiversidade. É importante lembrar,
ainda, que a arquitetura sustentável de que precisamos deve considerar também
questões sociais e oferecer soluções para as populações desabrigadas e as
submoradias (SATO et al., 2010).
Transporte – O transporte é um dos grandes responsáveis pelas agressões ambientais
no Brasil. Os meios mais utilizados, alimentados em sua maioria por
combustíveis fósseis, de grande emissão de gases de efeito estufa, são um dos
principais causadores do aquecimento global (SATO et al., 2010). A
discussão sobre transporte também passa por aspectos sociais, como o tráfego e
o acesso à mobilidade, já que à medida que se aprimoram os meios de transporte
coletivos ecoeficientes, mais eles se apresentam como uma alternativa viável
para todas as classes sociais.
Não há dúvida de que o assunto merece ser tratado com
seriedade e com muita atenção. Se soa ingênuo acreditar que a bicicleta pode
ser a panaceia universal, que virá ajustar o planeta e recolocá-lo no eixo,
também não parece razoável continuarmos medindo o desenvolvimento de nações
pelo número de carros novos que conseguem colocar nas ruas nem seguir
construindo cidades para abrigar bolas de aço motorizadas que levam cidadãos de
um shopping a outro (LIMA, 2011).
Uso da pegada ecológica em atividades educativas
Um dos pontos fortes do cálculo da pegada ecológica é
a sua capacidade de quantificar se estamos a viver dentro ou além dos nossos
limites ecológicos (AMEND et al., 2010). Podemos ter diferentes cenários
para a pegada ecológica mundial, e isto depende do uso excessivo de recursos
naturais, do consumismo exagerado, da degradação ambiental e da grande
quantidade de resíduos gerados são rastros deixados por uma humanidade que
ainda se vê fora e distante da Natureza (WWFBRASIL, 2011). Conforme o
comportamento da população teremos diferentes pegadas ecológicas, por este
motivo, as mudanças de comportamento são tão importantes.
“A Pegada Ecológica é uma grande ferramenta de
comunicação. Pode ajudar a explicar um desafio complexo para o planeta a
quaisquer audiências. Ela pode, pois, persuadir as pessoas porque não diz que
deve fazer isto ou aquilo. Ela diz: Aqui está o desafio que todos nós
partilhamos no planeta. Pode fazer sua escolha. Isso é muito poderoso para
nós.” (Terry A‘Hearn in AMEND et
al., 2010).
A pegada ecológica é uma forma clara e direta de
representar o impacto do nosso comportamento no planeta. E por causa disto,
apresenta uma interessante utilização em atividades educacionais. Ainda mais,
que é parte inerente da Educação Ambiental as mudanças de comportamento, por
exemplo, diminuir o consumo, tomar atitudes menos poluidoras - reduzir o uso do
carro, dar preferência ao transporte público, comprar produtos mais justos
socialmente e produzidos de maneira mais limpa, ou seja, causado menos impactos
sobre o meio ambiente.
A sustentabilidade então está inexoravelmente
associada à redefinição de valores e padrões de desenvolvimento capazes de
frear o crescimento populacional e, consequentemente, o consumo pelo qual um
planejamento industrial, baseado em uma nova dimensão qualitativa de
desenvolvimento, alie, de forma harmoniosa, processos socioeconômicos, recursos
naturais e a estabilização da população em patamares condizentes com a
capacidade de carga do planeta. Crescimento significa ter mais gente sobrando,
pouquíssimos recursos para cada um, o que evidencia, portanto, a
impossibilidade de crescimento e desenvolvimento concomitantes (COSTA et al.,
2004).
Considerações finais
Segundo E. O. Wilson, Professor Emérito da
Universidade Harvard, um dos principais biólogos do século XX (citado em AMEND et
al., 2010), a pegada ecológica é um dos mais importantes conceitos em uso
atualmente, com virtualmente ilimitada aplicação na educação e prática.
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