As Manifestações Ambientais de Hélio Oiticica
Camila Martins de
Souza[i]
Cláudia Mariza Mattos Brandão[ii]
Resumo: O
artigo propõe a discussão sobre o artista brasileiro de vanguarda Hélio
Oiticica, suas ideias para uma Arte Ambiental e colaborações para a reflexão
acerca das potencialidades (trans)formadoras da arte na educação.
Zygmunt Bauman em uma entrevista à folha de São Paulo, intitulada “A sociedade
Liquida”, discute sobre a caracterização da sociedade atual, uma
sociedade liquida para a qual:
Tudo é temporário. É por isso que sugeri a metáfora da
"liquidez" para caracterizar o estado da sociedade moderna, que, como
os líquidos, se caracteriza por uma incapacidade de manter a forma. Nossas
instituições, quadros de referência, estilos de vida, crenças e convicções
mudam antes que tenham tempo de se solidificar em costumes, hábitos e verdades
"auto-evidentes” (BAUMAN, 2003, s/p).
A “liquidez” mencionada pelo autor reflete justamente peculiaridades do
nosso contexto, “permanentemente desmontado, mas sem perspectiva de nenhuma
permanência” (BAUMAN, 2003, s/p). E essa é uma particularidade que tem por
consequência a relação danosa que muitos indivíduos estabelecem com o meio
ambiente atualmente.
Como escravos de nossas rotinas, o tempo da conversa, do abraço, da
espera e do olhar demorado sobre o mundo ao redor, nos escapa. Isso, pois “o
indivíduo precisa dos outros como do ar que respira, mas, ao mesmo tempo, tem
medo de desenvolver relacionamentos mais profundos, que o imobilizem num mundo
em permanente movimento” (BAUMAN, 2003, s/p).
E no contexto de rumos sociais “fluidos” encontramos na arte uma
possibilidade concreta de encantar e ressignificar cotidianos monocromáticos,
escorregadios, problematizando o lugar do corpo e as ações das corporeidades
contemporâneas. Através da arte identificamos caminhos possíveis para encantar
e desassossegar, valorizando a “mão esquerda” que carrega a “caixa de
brinquedos”:
O corpo carrega duas caixas. Na mão direita, mão da
destreza e do trabalho, ele leva uma caixa de ferramentas. E na mão esquerda,
mão do coração, ele leva uma caixa de brinquedos. [...] Essa caixa [a do
coração] está cheia de coisas que não servem para nada. Inúteis, lá estão um
livro de poemas da Cecília Meireles, a "valsinha", do Chico, um
cheiro de jasmim, um quadro do Monet, um vento no rosto, uma sonata de Mozart,
o riso de uma criança, um saco de bolas de gude. Coisas inúteis. E, no entanto,
elas nos fazem sorrir. E não é para isso que se educa? Para que nossos filhos
saibam sorrir? (ALVES, 2005, p.9).
E é dentro dessa caixa, a da mão esquerda, que guardamos as inúmeras
possibilidades das experiências sensíveis e dos valores subjetivos de cada
indivíduo. São cores e cheiros que nos fazem sorrir sem motivo aparente,
aproximando-nos do modo ancestral de relacionamento com os outros e com a
natureza, que parece ter se esvaziado de sentido neste mundo líquido, mutante,
ao qual se refere Bauman.
Desde os primórdios mantemos com o contexto social conexões mediadas
pela linguagem, aqui entendida como processo simbólico de comunicação. Se o
sujeito resulta das relações sociais às quais está submetido, a linguagem por
sua vez acompanha as transformações do mundo dinâmico, e a arte, como linguagem
simbólica, reflete essas relações. A linguagem une, constitui e representa uma
sociedade, e através do fazer artístico o homem desvela o mundo e a si mesmo. A
arte experienciada e sentida relaciona-se de modo mais íntimo com os sujeitos,
estimulando a reflexão crítica e percepção do cotidiano em suas intrínsecas
relações com as mentalidades e comportamentos sociais.
Os professores, a despeito dos problemas educacionais brasileiros (que,
muitas vezes, os levam a uma postura de indiferença frente às inter-relações
entre Arte e Sociedade), necessitam buscar caminhos possíveis na contramão das
práticas pedagógicas tradicionais que colaboram sobremaneira para a estagnação
do pensamento. E é neste sentido, o de colaborar para a reflexão sobre Arte e
Sociedade, e a importância da arte na educação, que neste artigo trazemos a
discussão sobre um artista brasileiro pertencente às vanguardas dos anos de
1960, ou seja, Hélio Oiticica (Rio
de Janeiro, 1939-1980) e as suas ideias para uma Arte Ambiental,
(trans)formadora.
As propostas de Hélio
Oiticica: o corpo em movimento na antiarte
A
antiarte é, pois, uma nova etapa (...); é o otimismo, é a criação de uma nova vitalidade
na experiência humana criativa; o seu principal objetivo é o de dar ao público
a chance de deixar de ser público espectador, de fora, para participante na
atividade criadora. É o começo de uma expressão coletiva. O Parangolé, ou
Programa Ambiental, como queiram, seja na sua forma incisivamente plástica (uso
total dos valores plásticos tácteis, visuais, auditivos etc.) mais
personalizada, como na sua mais disponível, aberta à transformação no espaço e
no tempo e despersonalizada, é antiarte por excelência (OITICICA, 1986, p.82).
Hélio Oiticica (1937-1980) foi um artista considerado completo. Ele
criou e teorizou sua própria arte, deixando-nos obras de artes e reflexões
artísticas profundas que ainda fazem sentido na contemporaneidade. Embora ele pertença
ao contexto moderno das décadas de 1960 e 1970, suas ideias ainda contribuem
para o pensamento acerca da arte e seus espectadores/participadores.
Em busca da ressignificação de sua obra que, segundo ele, não expressava
a arte de seu tempo, o artista destruiu suas próprias noções de pintura, cor e
objeto, para que, dos fragmentos deixados, surgissem novas possibilidades e
novos significados. No fragmento o artista encontrou o detalhe do todo. E, para
chegar a tal conclusão, ele realizou uma série de experimentações e invenções
com o intuito de superar a ideia de uma obra de arte meramente contemplativa.
Repito
que pintura, no meu entender, não é sinônimo de quadro. Acho importantíssimo que
os artistas deem o seu próprio testemunho sobre sua experiência. A tendência do
artista é ser cada vez mais consciente do que faz. É mais fácil penetrar o
pensamento do artista quando ele deixa um testemunho verbal de seu processo
criador (OITICICA, 1986, p. 24).
Focado numa abertura mais ampla da arte para com o espectador, o artista
realizou vários experimentos, passando por processos criativos que exploravam a
interação do público com a obra. Assim, ele desenvolveu primeiro os
núcleos (Figura 1) e depois os penetráveis (Figura 2).
Figura 1: Hélio
Oiticica. Núcleo, 1960.
Disponível em
http://aldeiatem.com/blog/?p=12292
Figura 2: Hélio
Oiticica. Invenção da cor, penetrável, 1960.
Disponível em
http://arquitetus2011.blogspot.com.br/2011/05/helio-oiticica.html
Ambas as criações são constituídas por “estruturas-cor” suspensas no
espaço em forma de labirintos, permitindo que sejam penetrados por seus
espectadores, que tem a possibilidade de explorá-los fisicamente. Embora
tais propostas já permitirem o contato do espectador, criando outra forma de
interação com a arte, Oiticica acreditava que ainda pertenciam mais ao plano
visual e contemplativo do que o interativo. Dando seguimento aos seus processos
artísticos de ressignificação da pintura, o artista chegou às bólides (Figura
3) que incluíam também as experiências sensoriais do tato. Oiticica libertava,
então, sua arte da mera contemplação.
Figura 3: Hélio
Oiticica. B11 Box Bólide 09, 1964.
Disponível em
https://www.tate.org.uk/art/artworks/oiticica-b11-box-bolide-09-t12452
Como afirma o próprio artista:
Sei
que quanto à minha obra os BÓLIDES seriam incluídos nessa de OBJETO, mas essas
obras se definiriam melhor como etapas na grande emergência de novas estruturas
para além daquelas de representação: o que GULLAR chamou de não-objeto (os
BICHOS de LYGIA CLARK seriam o grande passo estrutural e o exemplo clássico de
não-objeto): já nos meus BÓLIDES toma forma de caixas (de madeira e vidro e
plástico e cimento: espaços poético-táteis e pigmentares de contenção): mas
essas caixas eram etapas estruturais q culminaram nas CAPAS DE PARANGOLÉ e nos
PROJETOS AMBIENTAIS (TROPICÁLIA e EDEN foram os primeiros) e não uma "solução
de suporte da representação" tal como se deu com a produção dos artistas
na chamada "febre de caixas" q acometeu cariocas e paulistas nos anos
60: os "fazedores de caixas" estão tão longe desse approach
estrutural quanto velhas fazedoras de colchas de retalhos estariam de MONDRIAN:
os BÓLIDES são importantes não porque sejam caixas-OBJETOS mas porque fazem
parte desse furacão estrutural (OITICICA, 1986, p.80).
Visceralmente envolvido com suas propostas transgressoras, a partir de
1964, Hélio Oiticica foi morar no morro da Mangueira, vivendo intensamente uma
de suas grandes paixões, a Escola de Samba da Mangueira. O cotidiano da favela
passou a ser o tema principal de suas produções, em busca da democratização da
arte brasileira, aproximando a cultura popular da erudita.
A favela foi o mote para obras como Penetráveis, uma crítica ao
racionalismo da arquitetura moderna. O artista destacou a favela como um
problema social, numa contraposição ao imaginário social da época que muitas
vezes a via como uma opção estética. Consagram-se, assim, suas propostas para o
corpo do espectador em ações diretas nas obras de arte, que invadem o ambiente,
ou seja, a Arte Ambiental:
Arte
ambiental é como Oiticica chamou sua arte. Não é, com efeito, outra coisa. Nela
nada é isolado. Não há uma obra que se aprecie em si mesma, como um quadro. O
conjunto perceptivo sensorial domina. Nesse conjunto criou o artista uma
'hierarquia de ordens' - relevos, núcleos, bólides (caixas) e capas,
estandartes, tendas ('parangolés') - 'todas dirigidas para a criação de um
mundo ambiental'. Foi durante iniciação ao samba, que o artista passou da
experiência visual, em sua pureza, para uma experiência do tato, do movimento,
da fruição sensual dos materiais, em que o corpo inteiro, antes resumido na
aristocracia distante do visual, entra como fonte total da sensorialidade.
(...) Dir-se-ia que o artista passa às mãos que tateiam e mergulham, por vezes
enluvadas, em pó, em carvão, em conchas, a mensagem de rigor, de luxo e
exaltação que a visão nos dava. Assim ele deu a volta toda ao círculo da gama
sensorial-táctil, motora. A ambiência é de saturação virtual, sensória
(PEDROSA, 1981, p.207).
Figura 4: Hélio
Oiticica. Parangolés, 1960.
Disponível em
http://lounge.obviousmag.org/haraquiri_sertanejo/2012/08/Os-Parangoles-de-Oiticica-.html
Os parangolés (Figura 4) são a síntese do complexo movimento elaborado
por Oiticica para deslocar a cor do plano bidimensional para o tridimensional.
E eles ganharam forma quando o artista estabeleceu as relações entre
objeto/espectador através do movimento, da arte com o cotidiano. Deslocando-se
do meio intelectual que, segundo ele, inibia a livre expressão, inseriu-se e
vivenciou o meio popular, principalmente através da escola de samba Estação
Primeira de Mangueira. O artista encontrou nos desfiles das escolas de samba os
detalhes da cor fragmentada em suas inúmeras tonalidades que tanto buscara,
detalhes estes que formavam um conjunto fluido de cores dançantes (OITICICA,
1986).
Ele nomeou de “Parangolés” as capas, estandartes e bandeiras criadas
para serem vestidas ou carregadas pelo participante. As capas são feitas com
panos coloridos que podem levar estampas, fotos, escritos e outros detalhes,
revelados apenas quando a pessoa se movimenta. A cor ganha movimento no espaço
através da associação com a dança e a música. A obra só existe plenamente
quando a mesma está em movimento, pois a estrutura depende da ação, da
interação. Assim a cor assume um caráter literal de vivência, reunindo sensação
visual, rítmica e experienciada.
Nesse sentido, Oiticica discute o conceito de “espectador-participador”,
referindo-se a uma mudança de postura na recepção da obra de arte. O indivíduo
se desloca da posição de mero observador para adentrar a obra e com ela
interagir ou mesmo vesti-la, tendo a possibilidade de sentir e entender a arte
de uma forma até mesmo íntima. E assim o artista definitivamente dessacraliza a
obra de arte, propondo aos participadores que a completem numa nítida
preocupação com o coletivo e o desenvolvimento de uma nova percepção do meio
social:
Com
efeito, a pura e crua totalidade sensorial, tão deliberadamente procurada e tão
decisivamente importante na arte de Oiticica, é afinal marejada pela
transcendência a outro ambiente. Nesse, o artista, máquina sensorial absoluta,
baqueia vencido pelo homem, convulsivamente preso nas paixões sujas do ego e na
trágica dialética do encontro social. Dá-se, então, a simbiose desse extremo,
radical refinamento estético com um extremo radicalismo psíquico, que envolve
toda a personalidade. O inconformismo estético, pecado luciferiano, e o
inconformismo psíquico social, pecado individual, se fundem. A mediação para
essa simbiose de dois inconformismos maniqueístas foi a escola de samba da
Mangueira (PEDROSA, 1981, p.208).
“Libertando-se” do plano bidimensional que mantinha a cor e a
expressividade enquadradas para contemplação, presas às galerias e museus,
Oiticica rompeu o distanciando do público com sua arte. E isso provocou a
desconstrução de ideias acerca da arte pautadas no domínio da técnica, do
desenho, da pintura, e de outras linguagens artísticas que de certa forma
“aprisionam” potencialidades latentes. Isso, pois “o
imaginário de Oiticica é aquele que se interessa, não pelos simbolismos da
arte, mas pela função simbólica das atividades, cuja densidade teórica está na
suplantação da pura imaginação pessoal em favor de um ‘imaginativo’
coletivo” (FAVARETTO, 2000, p. 93).
Sobre a importância
da arte no contexto contemporâneo
Como procuramos demonstrar, os parangolés de Hélio Oiticica são caminhos
ricos tanto para a aproximação dos sujeitos com o próprio corpo, quanto para despertá-los
para as possibilidades presentes no contato com a arte através de
comportamentos significativos. Percebe-se que com práticas diferenciadas em
arte é possível atingir as novas gerações que tem necessidades e urgências
diferenciadas, na consideração do cenário acelerado que engloba as tecnologias
atuais.
Atualmente as relações sociais se tornam rápidas e até mesmo virtuais,
as caminhadas até o trabalho são substituídas pelos carros que poupam nosso
tempo e as informações podem ser facilmente encontradas nos sites de busca.
Tudo visando customizar nosso “precioso” tempo. E o tempo para observar? O
tempo para se demorar em algo? E as vivências pessoais? Como tudo isso
fica nesse contexto?
Lentamente as sociedades contemporâneas estão cada vez mais dependentes
dos recursos tecnológicos que seduzem e facilitam a vida dos indivíduos, e
acarretam muitas vezes a falta de contato real entre as pessoas. Como Bauman
propõe, é fundamental discutirmos sobre o esvaziamento de sentimentos, memórias
e sensibilidade estética mediante uma realidade mecanizada, que preza o
“solúvel” e descartável.
E nesse sentido, as orientações da Conferência de Tbilisi[iii] explicitam a importância dos sentidos e da subjetividade para a
compreensão da complexidade das relações humanas, sociais, políticas e com a
Natureza, destacando a relevância das atividades culturais e artísticas nas
práticas educativas. A possibilidade de conhecimento compartilhado, o
desenvolvimento da capacidade de reflexão crítica e a efetiva contribuição da
arte no processo de culturação dos povos são importantes instrumentos no
desenvolvimento de uma cultura social que favoreça uma mudança de atitudes, sob
a perspectiva de compreensão das relações sistêmicas.
Desde Tbilissi, a Educação Ambiental está orientada como uma proposição
que abandona a tradicional fragmentação do conhecimento, numa perspectiva
interdisciplinar. Trata-se de uma educação que visa à participação dos cidadãos
nas discussões e decisões sobre a questão ambiental, num processo educativo que
não separa a arte da ciência e busca “conhecer o humano situado no Universo” (MORIN,
2000, p.37).
Tal pensamento encontra nas propostas de Oiticica e suas Manifestações
Ambientais um terreno fértil para reflexões profundas acerca das corporeidades
contemporâneas, por intermédio de interações intersubjetivas e comunicativas
entre pessoas com diferentes concepções de mundo e relações cotidianas com o
real. “A transmutação da arte em comportamento se dá usando o cotidiano,
fecundado pela imaginação e investido pelas forças do êxtase” (FAVARETTO, 2000,
p. 96), sendo assim o estímulo às criatividades participativas, agindo em
liberdade na percepção do espaço, pode ser uma incitação à descoberta de outras
possibilidades dos corpos em interação com o meio. Ou seja, o experimentar
junto a que nos convoca Oiticica autoriza a (re)descoberta das possibilidades
dos movimentos corporais e da imaginação, que repousam na “caixa de
brinquedos”, rumo ao encontro da liberdade criativa, potencialmente
(trans)formadora de modos de ser e de pensar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, R. Educação
dos sentidos e mais. Campinas, SP: Verus Editora, 2005.
BAUMAN, Z. A
sociedade líquida. Entrevista com Maria Lúcia Pallares-Burke para a Folha
de São Paulo, 2003. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mais/fs1910200305.htm> Acesso em: Nov/2013.
DIAS, Genebaldo
Freire. Educação Ambiental: princípios e práticas. 5ªed. São Paulo: Global, 1998.
FAVARETTO,
C. A invenção de Hélio Oiticica. São Paulo: EdUSP, 2000.
MORIN, Edgar. A
Cabeça Bem-Feita. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
OITICICA, H. Aspiro
ao Grande Labirinto, Rio de Janeiro, Rocco, 1986.
PEDROSA, Mário. Arte ambiental, arte pós-moderna, Hélio Oiticica. In: AMARAL, Aracy (org.). Dos murais de Portinari aos espaços de Brasília. São Paulo: Perspectiva, 1981.
[i] Acadêmica de
Artes Visuais – Licenciatura, Centro de Artes/UFPel. camila6souza@gmail.com
[ii] Doutora em
Educação, mestre em Educação Ambiental, professora do Centro de Artes/Artes
Visuais – Licenciatura, da Universidade Federal de Pelotas. É coordenadora do
PhotoGraphein - Núcleo de Pesquisa em Fotografia e Educação( UFPel/CNPq). attos@vetorial.net
[iii] Documento elaborado
pelos participantes/representantes dos Estados membros presentes à Primeira
Conferência Intergovernamental em Educação Ambiental (Geórgia, CEI, 1977)
realizada pela UNESCO em cooperação com o Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA) (DIAS, 1998, p.61).