EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DISCURSO OU REALIDADE NO COTIDIANO ESCOLAR?

 

 

João Paulo Camilo de Oliveira¹; Diego Alves Teles²

 

Universidade Regional do Cariri - Urca. Brasil.

E-mail¹: J.camilodeoliveira@yahoo.com.br; E-mail²: Diegoateles@gmail.com

 

Resumo: Num processo prospectivo de analisar como as questões ambientais são tratadas no ensino de Ciências, com o intuito de propiciar a construção de um novo pensamento direcionado para o desenvolvimento de práticas sustentáveis, em prol da promoção da biodiversidade do planeta e para a garantia de qualidade de vida para as gerações futuras, o presente trabalho buscou coligar as compreensões práticas de diversos autores da literatura especializada, baseada na pesquisa bibliográfica do tipo qualitativa por meio de diversas fontes e autores que discutem acerca de tal temática, bem como fontes textuais que mostram através do espaço reservado a assuntos relacionados ao meio ambiente, a importância que é dada a este, quanto a participação da educação ambiental no contexto escolar, para um surgimento da transformação do discurso em práticas favoráveis a formação de um pensamento sólido na construção de indivíduos responsáveis no campo socioambiental. Foi possível constatar divergências existentes entre o conhecimento científico e o popular, causando grandes distorções quanto à verdadeira realidade cientifica por traz dos fatos, o que interfere na formação de cidadãos conscientes e preparados para as mudanças que se fazem necessárias frente à panorâmica mundial.

 

Palavras chave: discurso, educação ambiental, conhecimento científico, atributos pedagógicos, realidade científica.;

 

 

INTRODUÇÃO

 

O mundo atual estar sofrendo muitas transformações sociais, políticas, ideológicas e tecnológicas que acabam por propiciar um acúmulo muito grande e rápido de informações que não podem fugir da conotação do cotidiano escolar. Nos últimos anos a educação ambiental teve um grande impulso através de sua inclusão nos PCNS – Parâmetros Curriculares Nacionais, e com isso, primeiramente se faz necessário fazer algumas considerações sobre seu conceito, que passa muitas vezes por uma análise das questões ambientais, não com ênfase isolada e desconexa, mas com um olhar aberto ao diálogo e ao encaminhamento de propostas que busquem a formação da cidadania como instrumento de caracterização do sujeito eticamente socioambiental.

A educação ambiental aponta para propostas pedagógicas centradas na conscientização, na mudança de comportamento, no desenvolvimento de competências, na capacidade de avaliação e na participação dos educandos (REIGOTA, 1998). Nesse sentido, Jacobi (2003) comenta que o educador passa a ter a função de mediador na construção de referenciais ambientais e deve saber usá-los como instrumentos para o desenvolvimento de uma prática social centrada no conceito da natureza.

A educação ambiental é uma dessas peças chaves para a aquisição de valores e de uma nova visão de mundo, pautada na reflexão ambiental e valorização do ser em sua subjetividade e coletividade, há que se ter em mente, que tivemos avanços significativos na valorização e no reconhecimento deste tema no cotidiano escolar, através de sua inclusão na transversalidade dos temas nos PCNS, porém o desafio de torná-lo um meio de inclusão do ser no conhecimento, como ativo e participante neste diálogo ainda é longo e complexo. O que se observa ainda nas escolas é um currículo tradicional e voltado para a cientificidade e pragmatismo do conhecimento que não forma sujeitos conscientes e operantes do saber apropriado para mudanças no meio social e ambiental.

A educação ambiental encontra-se disposta sobre a seguinte tríade: Educação sobre o meio ambiente, que se tipifica na simples absorção de saberes; A educação no ambiente, a qual faz uso dos recursos naturais com foco na extração predatória do meio para o atendimento das suas necessidades e por fim, a educação pelo ambiente fundamentada no altruísmo de proporcionar significância ao aprendizado, capacitando indivíduos para a resolução de problemas do que acometem o meio ambiente.

De acordo com Almeida (2005) foi possível verificar que, mesmo com a implantação de projetos de educação ambiental nos mais diferentes ciclos de escolaridade, predominantemente interventivos, persistem a ideia de que a simples abordagem dos assuntos pode constituir uma via igualmente eficaz para o desenvolvimento de atitudes e a manifestação de comportamentos pró-ambiental. Ora contrariamente a esta crença generalizada, uma vasta investigação tem evidenciado a insuficiência deste caminho. Desta forma, todos os pré-requisitos requeridos para a formação de cidadãos conscientes e aptos a identificar e solucionar problemas relacionados com a degradação do meio ambiente perpassa pelo ensino de educação ambiental, o que nos levar a investigar como se dá a aplicabilidade deste tema transversal no cotidiano escolar e averiguar se existem resultados práticos pelos quais possamos concluir em qual limiar se encontra a (EA) educação ambiental: Discurso ou realidade?

O presente estudo se propõe a analisar como a educação ambiental vem sendo concebida no atual contexto escolar das escolas públicas, e Procura investigar dentro do âmbito escolar do ensino em seu nível fundamental, e assim verificar se o seu ensino não se restringe apenas a simples concepção teórica do discurso, o que nos possibilitará apontar deficiências provocadas por falhas no que se refere ao ensino de educação ambiental no cotidiano escolar de escolas públicas, o que pode refletir negativamente na comunidade escolar.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

 

O presente artigo se propõe a analisar por meio de revisão bibliográfica do tipo qualitativa, que segundo NEVES (1996) não visa enumerar dados, simplesmente ela traduz e tenta significar visões e olhares do mundo circundante ao sujeito pesquisador. Para fazermos as análises, procuramos obter na literatura, caminhos e indicações que nos pudessem levar a uma solução do nosso questionamento inicial, baseado na visão de autores com referência no tema.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Reflexões sobre discurso

 

           Discurso. do latin”Discursus”, do verbo “Discurrere” = percorrer, nos dá a conotação etimológica do processo de dedução (Dedutivo), sendo por meio deste que sistematicamente, a inteligência humana verifica os variados pontos constituintes de um tema. De acordo com Pinto (2005) coloca como termo de referência ao pronunciamento. No pronunciamento, o orador discorre sobre determinada temática, podendo esta estar tipificada nas suas mais variadas formas, independentemente da ocasião ou evento. A autora coloca que o discurso possui a finalidade de persuadi, e por sua vez o orador, por meio de seus argumentos e da sua capacidade oratória procura transmitir o fruto das suas convicções para os presentes, mas esta postura tem posição provisória. A mesma autora faz uma classificação bastante característica para os discursos, colocando que o mesmo se divide em: o discurso científico, o discurso da mídia e o discurso político propriamente dito.

        Desta forma, compreende-se por discurso toda e qualquer exposição transmitida, com o uso de metodologias específicas para explicar um dado assunto. O discurso pode ou não, ser ou estar organizado, segundo a sua necessidade casual, em um grupo, ou conjunto de ideias parametrizadas por meio da linguagem, a qual compete ao nosso raciocínio a sua compreensão, mesmo que de forma, confusa, outorgada ou livresca. Um bom discurso possui a capacidade de gerar convencimento ao receptor da mensagem, modificando seus pensamentos, bem como até mesmo seus sentimentos e crenças.

 

 

Reflexões sobre formação de professores e meio ambiente

 

         Para Penteado (2010) não se trata de simples e mera abordagem sociopolítica e ambiental de cunho analítico investigativo, mas sim da necessidade de se adquirir uma consciência ambiental voltada para o completo exercício da cidadania, com base no ensino de ciências humanas, e é disso que se trata discutirmos sobre o meio em correlação com a formação de profissionais docentes preparados para o cenário atual da educação, independente do âmbito social presente.

            A Autora afirma que a aquisição de conhecimentos, informações e vivencia ativa, fazem parte da busca e captação destes recursos, implica contribuir para o sucesso do processo de ensino aprendizagem. É a absorção de conhecimentos tais como os direitos e deveres previstos em lei, e saber como estes se transformam ou reagem as nossas intervenções, e o convívio social, individual, ou grupal, incessantes, e direcionados a absorção de saberes, que se fazem partes constituintes e indissolúveis da educação em todos os seus processos.

            Penteado (2010) vai além e diz que não podemos apropriar se do saber científico apenas em nível de informação, principalmente quando este estiver relacionado ao meio ambiente imediato do aluno. Para este, o saber só tem significado, quando voltado para o mais tangível da sua realidade cotidiana. Quanto ao cotidiano, este torna se fadado ao desdenho por parte do alunado, que por não ver utilidade naquilo que lhe é ensinado, se desvencilha deste.

            Então de acordo com o exposto pela autora a educação no contexto atual vem se tornando em um círculo vicioso de insatisfações de ambas as suas principais partes constituintes envolvidas, professor x aluno, o que a cada dia mais e mais, vem se configurando em uma factível realidade insustentável, na qual se deixam em completo abandono, quando em se tratando de práticas educacionais; os interesses, deveres, direitos e aspirações almejadas pelas partes, restando apenas a frustrações e aborrecimentos.

          Devemos conhecer melhor ao nosso meio social, para desta forma ganharmos aptidão para a solução de problemas, bem como trabalharmos melhor com as informações e saberes dos quais dispomos, fazendo deste instrumento de conhecimento e compreensão, uma ótima ferramenta para o desenvolvimento do aluno, o que visa transformar o seu conhecimento imediato e não questionador, em questionador e reflexivo.

            Penteado (2010) coloca que precisa haver uma ligação direta e eficaz entre escola e sociedade, que venha a subsidiar meios para a promoção e, ou construção de saberem interconectados, direcionados a resolução, bem como o melhoramento requerido para o atual modelo educacional enquanto realidade prática. Também julgamos ser de grande valia, o uso da mídia, através de todos os sues meios de comunicação na difusão de assuntos ligados a educação ambiental. Todavia então, são imprescindíveis, a socialização e o compartilhamento dos saberes, quando voltados à solução da problemática que vem a ser a degradação do meio ambiente, e para tanto é indispensável o ensino de educação ambiental no cotidiano escolar em todos os níveis da educação

 

 

 

Reflexões sobre educação ambiental e sua participação no ambiente escolar

 

       A participação da educação ambiental na esfera do conhecimento passa por duas problemáticas explica Lestinge (2008): A distância entre o social dos alunos e o seu cotidiano e o acesso ao conhecimento cientifico e suas tecnologias. Com isso o processo de ensino-aprendizado torna-se fora do contexto de sua realidade, não produzindo assim conhecimento estável e sólido. O mesmo autor explica que a escola deve proporcionar o contato do sujeito com os fatos, acontecimentos, enfim sua vivencia, porém de forma organizada e sistematizada. ROSA & SILVA et. al. (2008) mostra que a escola atual ainda converge para um ensino tradicionalista, de cunho pragmático e cientificista, sem a possibilidade de possibilidades por parte dos alunos de um olhar reflexivo e crítico capaz de tornar os mesmos indivíduos ativos e participantes diante do conhecimento de sua realidade.

    Os mesmos autores afirmam que o currículo precisa se abrir para temáticas transversais, porém sem fragmentá-los ou isolá-los, pois assim estaremos descontextualizando o saber, como se o mesmo tivesse o seu surgimento dentro destas circunstancias, a educação ambiental é justamente esta ferramenta que trabalha a transversalidade e transdiciplinaridade em uma práxis educativa que possibilite o processo de observação de sua realidade e a atuação do mesmo na construção de cidadãos socioambientais.

Um instrumento que poderia ser um elo de encontro entre a teoria e prática é o livro didático, que possibilita ao mesmo que tem seu acesso a informação de forma preliminar e situante, porem Marpica e Logarezzi (2008) mostra que a participação do livro didático como forma de inclusão em projetos ambientais e extraclasse, é muito pouco explorada nos mesmos, e quando ocorrem de forma superficial e local, assim descontextualiza o caráter global da problemática ambiental, com isso o aluno fica impedido de atuar de forma pratica com propostas num processo contínuo e organizado, pois como é colocado no caráter local e sem a possibilidade de reflexão da problemática, o conhecimento não apresenta significado

Há que se entender que é de bastante valia as concepções dos atores deste processo de difusão do conhecimento: o professor. VALENTIM E SANTANA (2010) mostram que as concepções são formadas a partir do diálogo entre nossas relações com o nosso eu, e as outras pessoas, através de nossas experiências, de forma espontânea e sistemática, assim professores irão interpretar finalidades e julgar as práticas condizentes com os objetivos propostos. Além disso, seja por simples modismo, ou real preocupação, assuntos que requerem saberes sobre teóricos e práticos sobre a conservação da biodiversidade, tais como a redução na emissão dos gases de efeito estufa e o combate ao desmatamento, estão cada vez mais em evidência, o que exige de nós conhecimentos em educação ambiental. O número de pessoas que passaram a se preocupar com uma imagem ecologicamente correta está em ascensão (RIBEIRO; KAKUTA, 2008). Uma consequência direta dessa mobilização mundial em torno de questões ambientais é que, atualmente, a importância do meio ambiente para a humanidade e para as organizações não é mais questionada (GONÇALVES-DIAS et al., 2009). Estamos em plena década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (período 2005-2014)

Entretanto o conhecimento ainda transmitido de forma tradicional e de uma atitude passiva por parte dos sujeitos deste elo de conhecimento, ainda não é capaz de formar o cidadão com características desejáveis para o mundo atual, é necessário que o aprender vá além, que possa ir além de transformar a informação em mudanças de atitudes, mas momentos de reflexão para tal, os mesmos autores colocam que através de sua pesquisa, perceberam que na visão dos professores, cidadania está ligada a mudanças éticas e socioambientais racionais, mostrando assim que o professor não percebe o caráter multidimensional da temática ambiental.  

         VALETIN E SANTANA (2010) coloca que aulas expositivas são importantes instrumentos de informação e divulgação de acontecimentos e conceitos, mas de forma preliminar e inicial, dando início a uma ampliação do trabalho de educação mais contínua e eficiente. Os autores expõem que a aula de campo seja um meio bastante eficaz de suprir ao aluno o contato com a informação, assim ele poderá fazer suas observações, propor situações e entendimentos, nesse caminho as atividades práticas de projetos ambientais, são nestes momentos de participação coletiva, onde as experiências, saberes e valores são trocados e discutidos por toda a comunidade, daí surge o diálogo que propiciará a aquisição dos saberes. A educação ambiental busca a reflexão, novas visões do mundo, tudo com intuito de mudança do paradigma da escola tradicional voltada para a repetição e ação acrítica do sujeito aprendiz. Dessa forma, faz se urgente, mudanças atitudinais da observação e passividade que temos para o olhar do mundo, precisamos de uma reflexão que enfoque a ação reflexiva e ativa no seu mundo social.

COMPIANI (2007) coloca que os projetos de educação ambiental se restringem ao aspecto local, não abrangem a relação com a totalidade e multiplicidade dos aspectos globais, como se a atuação da  problemática ambiental  tivesse sua ação restrita nesta localidade, como esse modo de focar os trabalhos, a educação ambiental não poderá atravessar o limiar da transdisciplinaridade, ocorrendo com a aceitação do fragmentismo e isolamento das disciplinas, o autor defende que precisamos sair do paradigma da causalidade e situar a problemática no aspecto espaço temporal aliado aos aspectos históricos-sociais, éticos e culturais dentro da complexidade do saber.

            COMPIANI (2007) explica que a escola ignora toda experiência social e individual, com isso não construindo para a construção de elos entre o conhecimento do seu cotidiano e os científicos. O autor vai além e coloca que ao se propor situações onde as dificuldades são dispostas frente a frente com os mesmos, este irá proporcionar uma discursão entre os membros da comunidade favorecendo a difusão de opiniões, dando origem a diálogos entre as partes.

            A educação Ambiental como coloca Lestinge e Sorentino (2008), tem o potencial de abrir espaços para o diálogo entre o subjetivo/objetivo que conduz a compreensão da realidade em um sentimento e espírito de busca ao bem estar da coletividade em geral. Os autores defendem também que as atividades ligadas ao estudo do meio, propiciam uma maior afetividade e assim um maior interesse e satisfação do indivíduo. Para tanto se faz necessário à aquisição de capacidades e competências para agir diante dos problemas ambientais, tanto no âmbito preventivo como no pró – ativo.

                                   

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

          Frente aos desafios e exigências presentes no atual processo de transformação, o professor como o principal agente que é, não só pode como deve, fazer uso de qualidades específicas do discurso, porém não devendo estagnar se a posição de simples orador temático, ao qual só lhe interessa a defesa das suas convicções, menosprezando a importância da cientificidade e assim provocar distorções desta em relação ao conhecimento popular.

 Contudo, para que não haja a perda de interesse por parte dos alunos em relação ao aprendizado cientifico, deve se empregar o uso efetivo de práticas educacionais que propiciem o desenvolvimento e a promoção de significado ao saber cientifico para vida cotidiana destes. Portanto devemos urgentemente e de forma pormenorizada, quantificar esforços na busca de significância para o ensino teórico e prático de educação ambiental como sendo o fator preponderante e decisivo, o protólito marco da gênese mutacional qualitativa dos atributos pedagógicos.

Desta forma e dentro da perspectiva socializada no presente artigo, devemos fazer uso de recursos pedagógicos que venham a contribuir positivamente de forma facilitar a obtenção dos resultados esperados e decorrentes da prática educacional fundamentada pelo ensino de educação ambiental como o caminho a ser trilhado para se atingir os resultados almejados.

Segundo (Delors, 2005), Não há nisso uma inovação em termos de proposta curricular, embora seja relevante a sua implementação, pois mesmo não se tratando de algo novo, a ênfase nesses conteúdos denota consonância com propostas pedagógicas atuais, indicando a importância de a escolar trabalhar conteúdos que permitam aos sujeitos, no exercício de sua cidadania, torarem se sensíveis e capazes de propor soluções para questões ambientais, problema de preocupação mundial, a partir da conscientização da relação do ser humano com o seu meio. Jacobi (2003) expressa essa relação entre educação e meio ambiente como algo desafiador, que demanda cada vez mais novos conhecimentos e saberes na formulação de uma educação ambiental.

Acreditamos que a busca por soluções para contenção da crescente degradação do meio ambiente, exige que repensemos nossas atitudes, e o primeiro passo a ser dado, é a adoção e a aplicabilidade efetiva do ensino de educação ambiental em todos os níveis da educação e do ensino público ou privado em todo mundo.

O futuro é um planeta desconhecido, onde o que ignoramos é infinitamente maior do que aquilo que conhecemos: Qualquer passo nesse planeta deve ser inspirado por uma combinação original de prudência e audácia (MORIN, 1990).

 

                                                                                 

 

REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO

 

ALMEIDA, A. (2005). CONCEPÇÕES AMBIENTALISTAS DOS PROFESSORES: SUAS IMP

LICAÇÕES EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Tese de Doutoramento em Ciências da Educação, Universidade Aberta. Rede de relações: os sentidos da educação ambiental na formação de professores. São Paulo, 2000. Tese (Dout.) Feusp.

 

BECHAUSER, P.F. e A.L.B. Zeni (2003). CONSIDERAÇÕES SOBRE A PERCEPÇÃO DO MEIO AMBIENTE PARA ALUNOS, PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DE UMA ESCOLA MUNICIPAL DE BLUMENAU-SC. In: Simpósio Sul-Brasileiro de Educação Ambiental, I Encontro da Rede Sul-Brasileira de Educação Ambiental. I Colóquio de Pesquisadores em Educação Ambiental da Região Sul, 2, 2003, Itajaí- SC, Anais Itajaí- SC: UNIVALI.

 

CANDAU, V. (2000). A DIDÁTICA HOJE: UMA AGENDA DE TRABALHO. En: V. Candau (Ed.), Didática, currículos e saberes (149-160). Rio de Janeiro: DP&A Delizoicov, D.; Angotti,J.A. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2002.

 

COMPIANI, Maurício: O LUGAR E AS ESCALAS E SUAS DIMENSÕES HORIZONTAL E VERTICAL NOS TRABALHOS PRÁTICOS: IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL; Ciência & Educação, v. 13, n. 1, p. 29-45, 2007.

 

DELORS, J.(org.).A EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI. Porto Alegre: Artmed, 2005.

 

KRASILCHIK, M. (2004). PRÁTICA DE ENSINO DE BIOLOGIA. São Paulo: Universidade de São Paulo, 4ª ed. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias Vol. 6 Nº 1 (2007)

 

LABURÚ, C.E.; ARRUDA, S.M.; NARDI, R. (2003). PLURALISMO METODOLÓGICO NO ENSINO DE CIÊNCIAS. En R.Gadelha (Ed.), Ciência & Educação. Programa de Pós- Graduação em Educação para a Ciência (pp. 247-260). Bauru: UNESP. Papadopoulos, G. Aprender para o século XXI. En: J. Delors (Ed.), A educação para o século XXI (pp.19-34). Porto Alegre: Artmed, 2005.

 

LESTINGE, Sandra & SORRENTINO, Marcos; AS CONTRIBUIÇÕES A PARTIR DO OLHAR ATENTO: ESTUDOS DO MEIO E A EDUCAÇÃO PARA A VIDA* Ciência & Educação, v. 14, n. 3, p. 601-19, 2008.

 

 

MARPICA , Natália Salan; LOGAREZZI, Amadeu José Montagnini: UM PANORAMA DAS PESQUISAS SOBRE LIVRO DIDÁTICO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL; Ciência & Educação, v. 16, n. 1, p. 115-130, 2010.

 

 

Ministério da Educação do Brasil (2002). PCN+ENSINO MÉDIO: ORIENTAÇÕES EDUCACIONAIS COMPLEMENTARES AOS PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS./ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA. Brasília: MEC: SEMTEC.

 

NEVES, José Luiz; PESQUISA QUALITATIVA, USOS E POSSIBILIDADES, Caderno de Pesquisas em Administração, São Paulo, Vol. 01, n-3, 2º sem.1996.

 

PENTEADO,Heloisa Dupas: Meio Ambiente e Formação de Professores, Cortez-2010.

 

PINTO, Céli Regina Jardim: ELEMENTOS PARA UMA ANÁLISE DE DISCURSO POLÍTICO, UFRGS – Rio Grande do Sul. 2005.

 

ROSA, Luciene Gonçalves LEITE, Valderi Duarte; SILVA, Monica Maria Pereira; O CURRÍCULO DE UMA ESCOLA DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA E A DIMENSÃO AMBIENTAL: DILEMAS ENTRE TEORIA E PRÁXIS; Ciência & Educação, v. 14, n. 3, p. 583-99, 2008

 

 

SANTOS, Ivani Cristina Turini, JÚNIOR, Álvaro Lorencini:  METODOLOGIA DA PROLEMATIZAÇÃO: UM NOVO DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA. Disponível: e:<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/81-pdf?PHPSESSID=. 2009043009352733> Acesso em 12 jul. 2009.

 

SÁ-CHAVES, I: FORMAÇÃO, CONHECIMENTO E SUPERVISÃO: CONTRIBUTOS NA ÁREA DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E DE OUTROS PROFISSIONAIS. Aveiro: Universidade, 2000.

 

SILVA, Eliane Simões et al. POLÍTICA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL. In: KINDEL, Eunice Aita Isaia; SILVA, Fabiano Weber e SAMMARCO, Yanina Micaela (org). Educação Ambiental: vários olhares e várias práticas. Porto Alegre: Mediação, 2004. p. 27-38.

 

TELLES, Marcelo de Queiroz; ROCHA, Mário Borges da; PEDROSO, Mylene Lyra e MACHADO, Silvia Maria de Campos. VIVÊNCIAS INTEGRADAS COM O MEIO AMBIENTE. São Paulo: Sá Editora, 2002.

 

VALENTIN, Leirí; SANTANA, Luiz Carlos: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE PROFESSORES DE UMA ESCOLA PÚBLICA; Ciência & Educação, v. 16, n. 2, p. 387-399, 2010.

 

 

VEIGA,I. Didática: Uma retrospectiva histórica. En:I.Veiga : REPENSANDO A DIDÁTICA (pp. 82-95). Campinas: Papirus, 1978.

 

V.CAMARGO, S.C.G. e J.O. Branco (2003). A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA VISÃO DOS PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS, HUMANAS E LINGUAGEM, BALNEÁRIO CAMBORIÚ- SC. In: In: Simpósio Sul-Brasileiro de Educação Ambiental, I Encontro da Rede Sul-Brasileira de Educação Ambiental. I Colóquio de Pesquisadores em Educação Ambiental da Região Sul, 2., 2003, Itajaí- SC, Anais Itajaí- SC: UNIVALI.

 

JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 118, p. 189-205, mar. 2003.

 

GONÇALVES-DIAS, S. L. P. et al. Consciência ambiental: um estudo exploratório sobre suas implicações para o ensino de administração. Revista de Administração de Empresas – Eletrônica, São Paulo, v. 8, n. 1, jan./jul. 2009.

 

RIBEIRO, J.; KAKUTA, S. M. Consumo e ecossoluções. 2008. Disponível em:

com.br/boletim/consumo-de-ecossolucoes>. Acesso em: 2 abr. 2010.