DIAGNÓSTICO DAS CONDICOES AMBIENTAIS RELACIONADAS A SAUDE HUMANA NA AREA URBANA DE BREVES, ARQUIPELAGO DO MARAJO, PARA, BRASIL

 

Iraíde Silva Xisto1, Aldemir Branco de Oliveira Filho2, Gláucia Caroline Silva-Oliveira3.

 

1 Graduanda em Ciências Naturais, Faculdade de Ciências Naturais, Campus Universitário do Marajó – Breves, Universidade Federal do Pará. Conjunto Bandeirantes, Avenida Anajás, s/n. CEP: 68.800-000. Aeroporto. Breves, Pará, Brasil.

2 Doutorado em Genética e Biologia Molecular. Universidade Federal do Pará, Instituto de Ecossistemas Costeiros. Campus de Bragança, Alameda Leandro Ribeiro s/n, 68600-000, Bragança, Pará, Brasil.

3 Doutorado em Biologia Ambiental, Universidade Federal do Pará, Instituto de Ecossistemas Costeiros. Campus de Bragança, Alameda Leandro Ribeiro s/n, 68600-000, Bragança, Pará, Brasil.

Contato: gcoliveira@ufpa.br

 

RESUMO

O presente estudo buscou caracterizar o meio ambiente urbano, levantar os principais problemas de saúde que afeta a comunidade no município de Breves, Arquipélago do Marajó. Dessa forma, por meio de um questionário estruturado sobre condições ambientais e de saúde foram abordados 30 moradores de cada um dos nove bairros deste município. No total, 270 moradores participaram deste estudo. Para 47,8% dos moradores o local de residência era de qualidade ambiental moderada e para 45,2% com graves problemas ambientais. Os problemas ambientais vivenciados diariamente e relatados foram: ruas não pavimentadas e com excesso de lama, local alagado, lixo jogado a céu aberto, esgoto concentrado embaixo da residência, problemas relacionados a enchentes, ausência de coleta de lixo. A maioria dos bairros apresentou todos os seis problemas ambientais apontados neste estudo. Os cinco problemas de saúde relatados pelos moradores estão relacionados diretamente às condições ambientais. Com base nos resultados deste estudo pode-se concluir que o município de Breves necessita com urgência de melhorias nos serviços de infra-estruturar em termos de saneamento básico e melhoria da qualidade ambiental urbana.

Palavras - chave: meio ambiental urbano, saúde, Arquipélago do Marajó.

 

INTRODUÇÃO

 

Os municípios amazônicos possuem um cenário diferente de muitas áreas urbanas no Brasil. A intensa relação com os ciclos das águas exerce uma grande influência sobre os aspectos ambientais e sobre a saúde humana (PROSENEWICZ; LIPPI, 2012). Diversas doenças na Amazônia estão relacionadas ao meio ambiente (BARROS, 2007). Os altos índices pluviométricos associados à falta de conhecimento básico das comunidades, sobre prevenção e proliferação de agentes etiológicos; assim como, a falta de cuidado com o lixo e resíduos de diversa natureza potencializa a proliferação da dengue, malária, hepatite A e outras doenças (MARQUES; OAIGEN, 2005).

 No Arquipélago do Marajó, Breves é um dos municípios mais populosos, sendo fundado em uma região de várzea às margens do Rio Parauaú (CARMO et al., 2013). A maioria da população de Breves reside na área urbana (IGBE, 2013). O ambiente urbano é naturalmente entrecortado por igarapés e áreas lamosas ricas em aningas (Montrichardia linifera), mas há também “ilhas” de terra firme formando um ambiente urbano bastante diversificado. No contexto do Arquipélago do Marajó, este município abriga a área urbana que oferece a maior infra-estrutura e disponibilidade de serviços como hospitais, agências bancárias, comércio, escolas e universidades (IBGE, 2013). Nas três últimas décadas, o município de Breves vivenciou um acelerado e desordenado crescimento populacional, principalmente pela grande oferta de emprego na indústria madeireira, tal aspecto trouxe conseqüências drásticas para a saúde coletiva e o planejamento urbano (GOUVEIA, 1999; RAMOS, 2011). Geralmente, acidade é um ponto de refúgio para aqueles que buscam saúde,educação, serviços e oportunidades de trabalho. Entretanto, nem sempre a área urbana está preparada para receber grande número de pessoas em curto espaço de tempo, o que contribui para o aumento de problemas sócio econômicos, ambientais, de ocupação, entre outros (SILVA, 2011).

Esse crescimento populacional e urbano, muitas vezes, ocorre de forma desorganizada, ocasionando vários transtornos para quem os habita. Dessa forma, a  caracterização do meio ambiente pode ser uma ferramenta de extrema importância para planejar a organização e a distribuição dos espaços urbanos que devem ser ocupados, auxiliando de forma efetiva na prevenção de problemas ambientais e na redução da incidência de doenças (DIAS, et al., 2011). Assim, estratégias e políticas públicas podem ser eficientemente direcionadas buscando minimizar problemas e prevenir a população sobre risco das ocupações e da exposição à agente e a vetores de doenças, auxiliando a reduzir problemáticas existentes e a prever futuros agravos (MENEZES-FILHO; AMARAL, 2014). Entretanto, estudos que caracterizem o meio ambiente e co-relacionem com os problemas de saúde vivenciados pelas comunidades na Amazônia ainda são escassos. Com base neste contexto, este estudo buscou caracterizar o ambiente urbano da cidade de Breves e identificar os problemas de saúde vivenciados pela população de cada bairro que possam estar relacionados às questões de qualidade ambiental.

 

 

METODOLOGIA

 

Área de estudo

O município de Breves (01° 40' 55" S, 50° 28' 48" O) está localizado na porção norte do estado do Pará, norte do Brasil. Situado à margem esquerda do Rio Parauaú, o município ocupa uma área total de 9.550 km2, integrando a microrregião de Furos do Arquipélago do Marajó.Ele apresenta uma população de aproximadamente 93 mil habitantes, sendo que 46.560 habitantes residem na área urbana.Geograficamente, o município pode ser dividido em nove bairros: Aeroporto, Centro, Cidade Nova, Santa Cruz, Castanheira, Riacho Doce, Jardin Tropical, Paraíso e Parque Universitário. Por fim, o município de Breves apresenta a segunda maior densidade populacional do arquipélago (9,7 habitantes/km2) e detém a maior infraestrutura urbana dentro do contexto marajoara (GPTDA, 2012).

 

 

Desenho do estudo

Este estudo descritivo pode ser caracterizado como um estudo de corte transversal constituído de amostragem por conglomerado. Ele foi composto por informações fornecidas voluntariamente por moradores de todos os bairros do município de Breves. Um questionário estruturado sobre condições ambientais e de saúde foi elaborado e utilizado para obtenção de dados. Esse instrumento foi preenchido por 30 moradores de cada um dos nove bairros do município de Breves. Aleatoriamente, cinco ruas em cada bairro do município foram selecionadas. Em cada rua, cinco residências foram selecionadas aleatoriamente e um morador de cada residência foi convidado a fornecer informações através do preenchimento de questionário. Os critérios utilizados para considerar o morador apto ao preenchimento do questionário foram: (1) ter idade entre 20 e 60 anos, (2) ter disponibilidade de tempo (30 minutos) para preencher o questionário, (3) residir no município de Breves por no mínimo dez anos e (4) residir no bairro por no mínimo cinco anos.

 

 

Coleta e análise de dados

Após a seleção das ruas, um dos autores deste estudo visitou as residências para explicar os objetivos da pesquisa e convidar um dos moradores (preferencialmente, o responsável pela residência) para preencher o instrumento de coleta de informações. Durante o preenchimento, as dúvidas sobre as questões contidas no questionário foram esclarecidas ao morador. As coletas de informações ocorreram de 24 de agosto de 2011 a 20 de janeiro de 2012. Posteriormente, um banco de dados contendo as informações fornecidas por meio dos questionários foi construído utilizando o programa Excel (Office 2011, Microsoft). Para caracterização das condições ambientais e de saúde foram empregadas taxas de estatística descritiva (média, mínimo, máximo e desvio padrão). Todas as análises de dados foram realizadas utilizando o programa BioEstat 5.0 (AYRES et al., 2007). Por fim, as informações foram consolidadas em figuras para avaliação dos cenários e fenômenos de maior relevância.

 

 

 

Questionário

Neste estudo foi utilizado questionário estruturado contendo perguntas para caracterização das condições ambientais e de saúde dos moradores no município de Breves. Por meio de questões abertas e fechadas, variáveis relacionadas à qualidade e problemas ambientais, estrutura da residência e do terreno habitado, abastecimento e tratamento da água, destino dado ao esgoto doméstico e a influência do meio ambiente sobre a saúde foram acessadas. Além disso, uma pergunta aberta foi utilizada para a obtenção de relatos de doenças que freqüentemente acometeram a família do morador nos últimos cinco anos. Imagens das residências e dos problemas ambientais descritos pelos moradores foram registradas.

 

 

Ética

Neste estudo, todos os moradores participantes receberam informações sobre os objetivos desta pesquisa, assinaram termo de consentimento livre e esclarecido e instrumento de coleta de informações e permitiram o registro de imagens de suas residências. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (147/2010-CEP/ICS-UFPA).

 

RESULTADOS

 

No total, 270 moradores do município de Breves forneceram informações para a realização deste estudo. A maioria pertencia ao sexo feminino (78,2%), residia em média há 12 anos (mínimo = 5 anos; máximo = 60 anos) no bairro e 20,5 anos (mínimo = 11 anos; máximo = 60 anos) no município. A idade média dos moradores foi de 36,5 anos (DP = ±11,4 anos). Destaca-se também que a maioria (73,3%) dos moradores que forneceram informações se declarou principal responsável pela residência e pela renda da família. Em termos de qualidade ambiental, a maioria dos moradores reportou ter problemas ambientais no local em que residia. Cerca de 47,8% dos moradores caracterizou seu local de residência com nível moderado de problemas ambientais (ruas aterradas e sem alagamento durante o período chuvoso, porém com esgoto desaguando no quintal das residências) e outros 45,2% dos moradores caracterizou os locais que residem com graves problemas ambientais (esgoto concentrado embaixo da residência, ruas não pavimentadas e constantemente alagadas durante o inverno). Somente 19 (7,0%) moradores de bairros distintos caracterizaram o local que residiam como bom. Os problemas ambientais vivenciados diariamente pelos moradores e relatados foram: ruas não pavimentadas e com excesso de lama (32,2%), local alagado (27%), lixo jogado a céu aberto (17,4%), esgoto concentrado embaixo da casa (11,1%), problemas relacionados a enchentes (7%), ausência de coleta de lixo (4,8%). A maioria dos bairros apresentou todos os seis problemas ambientais apontados neste estudo (Figura 01 e Figura 02 A).

 

Figura 1: Principais problemas ambientais verificados neste estudo. A. Vias sem ppavimentação; B. Local sujeito a constante alagamento; C e D. Esgoto e acúmulo de lixo embaixo das residências. Fotos: autor.

 

Além disso, a maior parte dos moradores (74,1%) informou que suas residências não possuem abastecimento regular de água. Quanto à origem da água utilizada nas residências: 47,8% utilizavam água fornecida pela empresa local; 29,3% utilizavam água de poço de boca larga, 11,1% consumiam água de poço artesiano e 7,8% utilizavam água coletada diretamente no Rio Parauaú, observou-se que em alguns bairros periféricos localizados nas proximidades do rio a água do mesmo era canalizada para algumas casas com auxílio de bombas sem nenhum tipo de tratamento (Figura 02 B). Detectou-se que a maioria (95,6%) dos moradores tratava a água de consumo e de utilização nas atividades domiciliares empregando os seguintes métodos: adição de hipoclorito (45,2%); adição de sulfato (33,3%), filtragem por coador de tecido (9,3%); fervura (2,2%); e filtragem com seletor de porcelana conectado diretamente na torneira (10,0%).

 

Figura 2: Aspesctos sócio-ambientais detectados neste estudo nos respectivos bairros (AE-Aeroporto, CE-Centro, CN-Cidade Nova, SC- Santa Cruz, CA-Castanheira, RD-Riacho Doce, JT-Jardin Tropical, PA-Paraíso, PU-Parque Universitário) na área urbana de Breves. A- Principais problemas sócio-ambientais. B- Origem da água utilizada nas residências. C- Destino do esgoto doméstico. D- Condições sépticas dos banheiros.

 

Quanto ao destino dado ao esgoto doméstico, a maioria do esgoto deságua embaixo das próprias residências (56,3%) (Figura 02C). Os moradores informaram que a coleta de lixo não é satisfatória; cerca de 8,9% acondicionam o lixo diretamente na rua; 8,1% destina o lixo aos igarapés; 11,9% despejada o lixo diretamente no rio próximos às suas residências.Quando indagados sobre as condições dos banheiros nas residências: 60% informaram possuir banheiros externos sem fossa séptica (dejetos despejados a céu aberto) e 37% possuíam banheiro interno (Figura 02 D).

A maioria dos moradores (94,1%) afirmou que o meio ambiente em que viviam influenciava nas condições de saúde. Sendo que, os problemas de saúde que acometeram os moradores das residências visitadas nos últimos cinco anos foram: diarréia (23,7%), hepatite A (8,9%), malária (11,1%), dengue (2,6%), micoses (4,8%) e verminoses (2,6%) (Figura 03).

 

Figura 03: Bairro periférico de Breves mostrando condições ambientais que podem influenciar negativamente a saúde humana (Santa Cruz). Seta branca: banheiro, a direita da casa, em que os dejetos são liberados diretamente no rio em que crianças brincam sem nenhuma proteção. Fotos: autor.

 

DISCUSSÃO

 

 

O meio ambiente, a moradia, o saneamento básico e o acesso aos bens e serviços essenciais são fatores determinantes e condicionantes de saúde. O cenário observado no período desta pesquisa mostra que as questões de moradia, saneamento e serviços de bens essenciais como abastecimento de água e coleta de lixo ainda são bastante precários. Alguns estudos têm relacionado à falta de saneamento básico com o crescimento populacional nas cidades mostrando que este fator tem influenciado de forma drástica na vida urbana nos últimos anos, principalmente pela falta de gestão pública (MACHADO, 2005).

Em Breves há predominância de casas de madeira suspensas sobre terrenos alagados (palafitas) em que os dejetos domiciliares (cozinha e banheiro) produzidos nestas moradias são liberados diretamente no meio ambiente, a maioria embaixo da própria residência (n= 162). O abastecimento de água pela empresa fornecedora não oferece água tratada e nos bairros periféricos este abastecimento é bastante irregular, sendo comum a falta de água. Tais aspectos contribuem para que o uso de poços de “boca larga” da água do rio Parauaú, ou igarapés próximos. Esta prática ocasiona sérios riscos a saúde humana, pois a região tem um alto índice pluviométrico (INMET, 2011). Os poços de boca larga, na maioria dos bairros são escavados ao lado da via pública, geralmente, em frente das casas. Somando a isto, muitos banheiros não possuem fossa séptica, na época de chuvas intensas ocorrem enchente e alagamentos o que contribui para a contaminação desses poços. Por outro lado, rio e os igarapés recebem dejetos humanos (fezes e urina), pois ao longo de sua margem há banheiros a céu aberto, além de óleo oriundo das embarcações e dejetos dos banheiros da mesma. Tal cenário sanitário urbano corrobora com os dados relacionados a doenças que acometeram os moradores nos últimos cinco anos, a maioria com doenças relacionada a contaminação fecal oral como a diarréia, hepatite A e verminoses. A incidência deste tipo de doenças pode está diretamente relacionada a qualidade ambiental, pois observou-se que os bairros que possuíam menor qualidade ambiental como Jardim Tropical, Cidade Nova, Parque Universitário, Paraíso e Santa Cruz apresentaram o maior número de casos de doenças de contaminação fecal oral corroborando com o estudo de Pereira-Cardoso et al. (2010) e Ludwig et al. (1999). Dessa forma, observa-se que mesmo na Amazônia, onde os rios são tão abundantes as populações não contam com um bom serviço de fornecimento de água.

O saneamento básico é fator indispensável para se promover a saúde seja esta ambiental ou humana, sendo algo indispensável em que todo cidadão deve ter acesso como tratamento de água, canalização e tratamento de esgotos, limpeza pública de ruas e avenidas, coleta e tratamento de resíduos orgânicos (em aterros sanitários regularizados) e materiais (através da reciclagem) (IBGE, 2013). Com base nisso, é possível dizer que a área urbana de Breves ainda possui grande deficiências nesses serviços e que as condições ambientais estão influenciadas na incidência de doenças no município como, por exemplo, a hepatite A que em 2000apresentou um número elevado de casos tendo como referencia o uso de água contaminada (comunicação da população). Segundo Silva (2011), a ausência ou a ineficiência dessa estrutura básica pode causar sérios danos a saúde e facilitar a incidência de várias doenças, causando uma diminuição no tempo de vida dessas pessoas e criando um aumento nas despesas no setor da saúde.

A grande disponibilidade de água típica desta região também propicia na proliferação de insetos e o lixo acumulado em terrenos ou embaixo das moradias podem ser potenciais criadores destes vetores. Além da ampliação dos esforços em termos de gestão pública é necessário investir na conscientização das pessoas a cerca do bom uso do meio em que vivem. O Arquipélago do Marajó é considerado uma área endêmica de malária. A alta proliferação de insetos, a estrutura e os serviços de saúde deficientes e o fluxo de pessoas para esta cidade de diversos locais deste arquipélago são fatores de risco que pode auxiliar na incidência de malária no meio urbano.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Com base nos resultados deste estudo pode-se concluir que o município de Breves necessita com urgência de melhorias nos serviços de infra-estruturar em termos de saneamento básico e melhoria da qualidade ambiental urbana. O crescimento do município em termos espaciais acarretou sérios problemas como os detectados neste estudo e a falta de educação das pessoas é outro fator que acentua os problemas ambientais existentes no município. Os resultados apontam grande deficiência em atendimento nos serviços de saneamento básico em todos os bairros, que se mostrou menor apenas no centro da cidade. No entanto, esse bairro não foi isento de problemas de saúde relacionado a qualidade do meio ambiente. Tais informações reforçam a necessidade de maior atenção pelos órgãos de gestão públicas para melhorar os serviços a população. A postura dos moradores perante ao questionário utilizado e sobre o próprio desenvolvimento da pesquisa deixou evidencias de que projetos de educação ambiental podem auxiliar a ampliação de entendimento das pessoas, quanto a parcela de contribuição destas para manter o meio ambiente saudável, contribuindo assim para melhoria da qualidade de vida urbana.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

AYRES, M.; AYRES JR, M.; AYRES, D.L.; SANTOS, A.A. Bioestat. Aplicações estatísticas nas áreas das ciências biomédicas. Mamirauá. Belém, PA. 2007.

BARROS, M. Marcus Barros fala sobre meio ambiente e doenças tropicais na Amazônia. História, Ciências, Saúde. Rio de Janeiro, v.14, p.291-302, 2007.

CARMO, J.L.; OLIVEIRA-FILHO, A.; SILVA-OLIVEIRA, G. Diagnostico do saber ambiental de usuários da orla do rio Parauaú em Breves, Arquipélago do Marajó-PÁ, Amazônia, Brasil. Revista Educação Ambiental em Ação, n.45, julho, 2013.

DIAS, F.A.; GOMES, L.; ALKMIM, J. Avaliação da qualidade ambiental urbana da bacia do Ribeirão do Lipa através de indicadores, Cuiabá/MT. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v.23, n. 1, p.127-142, 2011.

GOUVEIA, N. Saúde e meio ambiente nas cidades: os desafios da saúde ambiental. Revista Saúde e Sociedade, v.8, n. 1, p.49-61, São Paulo, 1999.

GPTDA. Grupo de Estudos e Pesquisa Trabalho e Desenvolvimento na Amazônia. Relatório Analítico do Território do Marajó 2012. Disponível em: sit.mda.gov.br/download/ra/ra129.pdf. Acesso em: 10 jul. 2014.

IBGE. Estatística, Instituto Brasileiro Geografia. Disponível em: www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=150180&search=para|breves. Acesso em: 12 ago.2011.

INMET. Instituto Nacional de Meteorologia. Padrões climatológicos normais  1961 – 1990 . Disponível em: http://www.inmet.gov.br/ html/observacoes.php. Acesso em: 12 ago. 2011.

LUDWIG, K. M.; FREI, F.; FILHO F.A.; RIBEIRO-PAES, J.T. Correlação entre condições de saneamento básico e parasitoses intestinais na população de Assis, Estado de São Paulo. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.32, n.5, p.547-555, 1999.

MACHADO, T.R. Cidade e meio ambiente em debate: notas sobre o papel da infra-estrutura de saneamento e no planejamento estratégico urbano. Revista Interface, v.2, n2., p. 40-51, 2005.

 

MARQUES, A.L.; OAIGEN, E. A poluição do igarapé de Chico reis e suas conseqüências para a saúde pública. In: V ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 5, 2005. Atas do V ENPEC.

 

MENEZES-FILHO, F. C. M.; AMARAL, D. Histórico Da Expansão Urbana e Ocorrência de Inundações na Cidade De Cuiabá-MT. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v.26, n.1, p.159-170, 2014.

 

PEREIRA-CARDOSO, F.D.; ARAUJO, B.M.; BATISTA, H.L., GALVÃO, W.G. Prevalência de enteroparasitose em escolares de 06 a 14 anos no município de Araguaína - Tocantins. Revista Eletrônica de Farmácia, v.7, n.1, p.54-64, 2010.

PROSENEWICZ, I.; LIPPI, U. Acesso aos serviços de saúde, condições de saúde e exposição aos fatores de risco: percepção dos pescadores ribeirinhos do Rio Machado de Ji-Paraná, RO. Saúde e Sociedade, v.21, n.1, p. 219-231. 2012.

RAMOS, E.P. A cultura de Breves-Marajó em transformação: o processo histórico. In. V JORNADA INTERNACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS, 9p. 2011. São Luiz, Maranhão.

SILVA, J. N. Urbanização e Saúde em Maceió, AL: o caso dos bairros Vergel do Lago, Jacintinho e Benedito Bentes. Maceió, AL, 2011. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal de Alagoas, 2011.