O homem está constantemente agindo sobre o meio a fim de sanar suas necessidades e desejos. Você já pensou em quantas das nossas ações sobre o ambiente, natural ou construído, afetam a qualidade de vida de várias gerações? E nos diversos projetos arquitetônicos ou urbanísticos que afetam as respostas dos seus usuários e moradores? E não estamos falando de respostas emocionais, que dependem do nosso humor ou predisposição do momento, mas da nossa própria satisfação psicológica com o ambiente.
Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente frente às ações sobre o meio. As respostas ou manifestações são portanto resultado das percepções, dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada indivíduo. Embora nem todas as manifestações psicológicas sejam evidentes, são constantes, e afetam nossa conduta, na maioria das vezes, inconscientemente.
Em se tratando de ambiente urbano, muitos são os aspectos que direta ou indiretamente, afetam a grande maioria dos habitantes - pobreza, criminalidade, poluição, etc. Estes fatores são relacionados como fontes de insatisfação com a vida urbana. Entretanto há também uma série de fontes de satisfação a ela associada. As cidades exercem um forte poder de atração devido à sua heterogeneidade, movimentação e possibilidades de escolha.
Uma das manifestações mais comuns de insatisfação da população é o vandalismo. Condutas agressivas em relação a elementos físicos e arquitetônicos, geralmente públicos, ou situados próximos a lugares públicos. Isso se dá na grande maioria, entre as classes sociais menos favorecidas, que no dia-a-dia, estão submetidos à má qualidade de vida, desde à problemática dos transportes urbanos, até a qualidade dos bairros e conjuntos habitacionais em que residem, hospitais e escolas de que dependem, etc.
Assim, o estudo da percepção ambiental é de fundamental importância para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o homem e o ambiente, suas expectativas, satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas.
E o que tem a ver percepção ambiental e Educação ambiental?
Saber como os indivíduos com quem trabalharemos percebem o ambiente em que vivem, suas fontes de satisfação e insatisfação é de fundamental importância, pois só assim, conhecendo a cada um, será possível a realização de um trabalho com bases locais, partindo da realidade do público alvo.
Quais são as formas de se trabalhar percepção ambiental?
Diversas são as formas de se estudar a percepção ambiental: questionários, mapas mentais ou contorno, representação fotográfica, etc.
Existem ainda
trabalhos em percepção ambiental que buscam não apenas o entendimento do
que o indivíduo percebe, mas promover a sensibilização, bem como o
desenvolvimento do sistema de percepção e compreensão do ambiente.
Texto: Sandra Faggionato
Bibliografia RecomendadaFERRARA, L. D. A. As Cidades Ilegíveis - Percepção Ambiental e Cidadania. Percepção Ambiental: a experiência brasileira. EdUFSCar, São Carlos, SP 1996
HEINSTRA, M. & FARLING, C. Psicologia Ambiental. EDUSP, 1978.
Fonte: http://educar.sc.usp.br/biologia/textos/m_a_txt4.html
Acesso em maio de 2004.
Para aprofundar o assunto entre em www.olam.com.br
É recomendável que as lâmpadas a descartar sejam
armazenadas em local seco, nas próprias caixas de embalagem original,
protegidas contra eventuais choques que possam provocar sua ruptura. Essas
caixas devem ser identificadas para não serem confundidas com caixas de lâmpadas
novas.
Em nenhuma hipótese as lâmpadas devem ser quebradas para serem armazenadas,
pois essa operação é de risco para o operador e acarreta a contaminação do
local. Também não se deve afundar os pinos de contato elétrico para dentro da
lâmpada para identificar aquelas que são inservíveis, pois os orifícios
resultantes nos soquetes das extremidades da lâmpada permitem o vazamento do
mercúrio para o ambiente.
Ao entrar em contato com lâmpadas quebradas o uso de avental, luvas e botas plásticas,
é necessário. Quando houver quebra acidental de uma lâmpada, o local deve ser
bem limpo por aspiração. Os cacos devem ser coletados de forma a não ferir
quem os manipula e colocados em embalagem estanque, com possibilidade de ser
lacrada, a fim de evitar a contínua evaporação do mercúrio liberado.
Instruções para acondicionamento e
transporte de lâmpadas usadas:
1. | Acondicionar as lâmpadas fluorescentes nas caixas de papelão de embalagem originais e acomodar essas caixas, de preferência, dentro de um contêiner adequado. |
2. | Contêneires especialmente desenvolvidos para esse tipo de transporte, capaz de reter eventuais emanações de mercúrio. |
3. | Evitar choques no carregamento, manuseio e transporte do contêiner. |
4. | Não tombar o contêiner; mantê-lo sempre na posição normal. |
5. | O envio de lâmpadas tipo bulbo (de vapor de mercúrio, vapor de sódio, luz mista ou similares) pode também ser feito em tambores fechados. |
Fonte: Gestão Ambiental, boletim No. 15, maio/junho 2003 - Centro de Referência em Gestão Ambiental para Assentamentos Humanos; Apliquim - www.apliquim.com.br
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Bioma
Caatinga
A
Caatinga é o único ecossistema exclusivamente brasileiro. Seus 800 mil km² -
70% da região Nordeste - têm distribuição geográfica restrita ao Brasil.
Apesar disso é o menos estudado e conhecido ecossistema do país e, também, o
mais desprotegido: apenas 0,28% da sua área está coberta por unidades de
conservação.
É quase nada para um ambiente que abriga quantidade expressiva de espécies
vegetais e animais, endêmicas, que não são encontradas em nenhum outro lugar
do planeta, garante o pesquisador Marcos Antonio Drumond, da Embrapa Semi-Árido
(Petrolina/PE), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária,
vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Em geral, a Caatinga é descrita nos livros como pobre em recursos florestais e
de possuir pouca importância biológica. Nada mais errado, afirma Drumond. As
plantas secas, esgalhadas, sem folhas, que é como a vegetação da Caatinga se
apresenta durante vários meses do ano por causa da falta de chuvas com a aparência
de mortas, pode dar a impressão da pouca utilidade. Mas, este é um mecanismo
que as plantas usam para, justamente, sobreviverem aos períodos de estiagem
prolongada, nesta época, as plantas perdem suas folhas para economizar energia
e ficam como se tivessem em estado de latência.
Segundo o pesquisador, a Caatinga detém uma grande diversidade de espécies
vegetais. Hoje, já são conhecidas cerca de 1.000, mas podem chegar a 3.000. Várias
delas têm potencial econômico e são usadas em propriedades rurais como
forrageiras, frutíferas e madeireiras para usos diversos. Muitas das plantas
também se prestam ao uso medicinal, especialmente, pelas famílias nas áreas
rurais.
Uso
sustentável
Segundo o pesquisador Marcos Drumond, é
urgente a valorização da Caatinga como ecossistema rico em biodiversidade. O
esforço de várias instituições de pesquisa e ensino, como a Embrapa Semi-Árido
e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e organizações não-governamentais,
a exemplo da Fundação Biodiversitas, têm gerado várias informações e ações
que estimulam e apóiam o uso sustentável dos recursos naturais.
O pesquisador revela que há um consenso entre os estudiosos sobre a necessidade
de criar um grupo de planejamento para se estabelecer estratégias de uso
sustentável da Caatinga. Para Marcos, o fundamental desse plano é ser
formulado de maneira participativa, estabelecido com todos os níveis de governo
e segmentos da sociedade.
Fonte:
Água Online - Revista da Água, do Saneamento e do Meio Ambiente e do Meio
Ambiente - Edição 158 (15/05 à 21/05/2003), Seção Meio Ambiente.
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A destruição dos ecossistemas aquáticos
O uso indiscriminado dos oceanos e mares para
a produção de alimentos, navegação comercial e despejo de efluentes vem
causando danos, muitas vezes irreversíveis.
De acordo com o Estudo do Mundo 2002, relatório divulgado anualmente pela ONG
Worldwatch Institute, a degradação dos recifes de coral nos oceanos cresceu de
10% para 27% desde a Rio-92, devido à poluição e a variações bruscas de
temperatura.
Para evitar a degradação dos oceanos, os pesquisadores recomendam que seja
elevado o índice de áreas protegidas e diminuída a sobrepesca por meio do
manejo e criação de alternativas econômicas para os pescadores.
Como
diminuir o agrotóxico em sua comida
Se você ainda não é um consumidor de
produtos sem agrotóxicos, seguem algumas dicas para diminuir a presença desses
produtos em seu alimento:
1. Lave bem legumes, verduras e frutas e deixe-os de molho de
15 a 20 minutos em uma solução de água e vinagre.
2. Sempre que possível, descasque legumes e frutas. Você
perderá algumas vitaminas, mas pelo menos terá uma alimentação mais segura.
3. Os legumes, verduras e frutas da estação possuem menos
defensivos e hormônios.
4. Legumes muito grandes podem ser resultado de adubação
excessiva e estimulantes artificiais.
5. Os produtos nacionais e, sobretudo, os de produção
regional não requerem tantos pesticidas quanto aqueles que têm que percorrer
grandes distâncias e são armazenados por longos períodos de tempo.
6. Resíduos de agrotóxicos tendem a se concentrar nos tecidos
gordurosos dos animais. Se você evitar o consumo de gorduras animais, diminuirá
a ingestão desses produtos.
7. No Brasil, os produtos que mais recebem agrotóxicos são:
tomate, batata inglesa, morango, uvas rubi e Itália e mamão papaia.
8. A ingestão de frutas, legumes e verduras é muito
importante para a alimentação. Para evitar o consumo desses tóxicos com
segurança, é melhor consumir produtos cultivados sem eles.
Fonte:
Como cuidar do seu meio ambiente - Coleção Entenda e Aprenda. Unibanco
Ecologia, 2002