BENEFÍCIOS DA COMPOSTAGEM DOMÉSTICA DE RESÍDUOS ORGÂNICOS

 

José André Verneck Monteiro

Licenciado em Pedagogia, especialista em Educação Ambiental, Mestre em Práticas em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro & Global MDP

http://lattes.cnpq.br/3632798164833445

Email: educativo@live.com

 

RESUMO

O presente ensaio propõe a reflexão sobre os benefícios proporcionados pela prática da compostagem doméstica de resíduos orgânicos e fornece informações necessárias à instalação de uma unidade de compostagem domiciliar em pequeno espaço. Foi elaborado a convite de Berenice Gelhem Adams para integrar a Seção Sementes na 56ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação, cuja inspiração provém de frase de João Bosco da Silva: “A responsabilidade social e a preservação ambiental significam um compromisso com a vida”.

 

Palavras-chave: sementes, minhocas, húmus, horticultura, educação ambiental.

 

Introdução

 

Aliado a um padrão de consumo excessivo de produtos industrializados, embalados em materiais não biodegradáveis, o descarte inadequado de resíduos é um problema em escala global, que ocasiona severos prejuízos socioambientais.

O Brasil é o quinto maior gerador de lixo urbano do mundo. Anualmente produzimos 63 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Cada brasileiro produz a média de 383 kg de lixo por ano, volume que cresceu 21% na última década, enquanto a população cresceu 9,6% no mesmo período (Agência Senado, 2014).

No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE, 2008) do total de 5.564 municípios do País, apenas 994 municípios dispõe de coleta seletiva, entretanto apenas 3% dos resíduos sólidos produzidos nas cidades brasileiras são reciclados, apesar de 1/3 de todo o lixo urbano ser potencialmente reciclável. E mesmo o reaproveitamento desse pequeno volume só é viabilizado pelo esforço de catadores, que enfrentam a falta de apoio do poder público e o desconhecimento da população quanto à separação do lixo (Agência Senado, 2014).

Nos aterros sanitários, quando os materiais orgânicos são soterrados e compactados, entram em decomposição isenta de oxigênio (anaeróbica) resultando em formação de gás metano (CH4) que é altamente nocivo ao ser humano e ao meio ambiente, 23 vezes mais agressivo que o gás carbônico em termos de aquecimento global. Em contraponto, quando os resíduos orgânicos são tratados por meio da compostagem, o processo de decomposição ocorre na presença de oxigênio (aeróbica) reduzindo ou eliminando a exalação de gás metano, além de reduzir a quantidade de chorume, e consequentemente os riscos de contaminação dos recursos hídricos (Ministério do Meio Ambiente, 2016).

Nesse contexto a responsabilidade social, articulação e a participação popular assumem relevância para ampliar a efetividade das ações de educação ambiental voltadas ao consumo consciente, à coleta seletiva e ao estímulo para o correto aproveitamento de resíduos orgânicos, em cada residência.

 

Compostagem

 

A compostagem é um processo dinâmico de transformação da matéria orgânica, impulsionado por seres vivos, que também sofre influência de condições ideais de umidade, temperatura, arejamento e luminosidade. 

Na natureza, a decomposição de animais mortos e de partes dos vegetais (folhas, flores, frutos, sementes, caules, raízes) é realizada por diversos agentes decompositores (várias espécies de microorganismos e animais invertebrados), que na presença de umidade e oxigênio se alimentam dessa matéria e propiciam que seus elementos químicos e nutrientes voltem à terra (Recicloteca, 2016).

A decomposição, ou biodegradação, envolve processos físicos e químicos que ocorrem espontaneamente em florestas, parques, quintais, jardins, lavouras e até mesmo nos vasinhos de plantas. Às vezes nem percebemos quanta vida está presente em uma pequena porção de solo!

Os processos físicos são realizados por invertebrados como ácaros, centopeias, besouros, minhocas, tatuzinhos, lesmas e caracóis que transformam os resíduos em pequenas partículas. Já os processos químicos são desencadeados pela ação de bactérias, fungos e alguns protozoários que degradam os resíduos em partículas ainda menores, dióxido de carbono e água.

A compostagem é um dos mais antigos métodos de reciclagem que se tem conhecimento, por meio do qual imitamos os processos da natureza para melhorarmos as condições da terra para agricultura (Recicloteca, 2016).

A compostagem doméstica de matéria orgânica traz vários benefícios socioambientais, dentre os quais se destacam:

ü  Diminuição do custo operacional de coleta pública de resíduos;

ü  Redução do desperdício de recursos;

ü  Contribui diretamente para o aumento do tempo de vida útil dos aterros sanitários;

ü  Favorece a redução dos índices de poluição do solo, água e ar;

ü  Promove a reciclagem de nutrientes para o solo;

ü  Transformação de resíduos em produtos úteis para outros segmentos;

ü  Revaloriza o aproveitamento da matéria orgânica para o sucesso das hortas caseiras.

Por esse conjunto de bônus, quando realizada dentro da correta técnica aplicável, a compostagem doméstica é considerada uma alternativa ambiental correta, segura e definitiva. Além disso, em termos de coletividade, cabe ressaltar: cada cidadão que opta por assumir e exercer plenamente sua responsabilidade social ao gerir corretamente seus resíduos, converge esforços dentro de sua casa, junto à sua família, para o cumprimento da Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

 

Composto orgânico                    

 

Além dos benefícios mencionados acima, por meio do valioso processo natural da compostagem, podemos converter parte dos resíduos orgânicos gerados em nossa residência em composto orgânico, um material leve, solto, escuro como café, de aroma agradável, semelhante ao cheiro de terra molhada pela chuva.

O composto orgânico é rico em húmus, muito nutritivo para as plantas e também muito importante para revitalização de áreas verdes, pois devolve ao solo os microorganismos que favorecem a restauração de seu equilíbrio original (InfoEscola, 2016).

O uso agrícola do composto orgânico é repleto de benefícios: melhora a fertilidade do solo; tem alta capacidade de retenção de água, atuando com uma esponja liberando a água aos poucos para que as raízes possam absorvê-la; proporciona aeração do solo, tornando a terra mais solta, arejada, leve e muito mais favorável ao desenvolvimento das raízes; elevada retenção de sais minerais que alimentam as plantas; alta capacidade de troca de cátions, disponibilizando para as raízes das plantas os nutrientes catiônicos fundamentais para sua alimentação e constituição; fonte importante de enxofre assimilável pelos vegetais. Em suma, o composto orgânico proporciona considerável melhoria das propriedades físicas, físico-químicas e biológicas do solo, o que não pode ser obtido por nenhum fertilizante mineral (Kiehl, 2009).

Diferentemente dos adubos sintéticos (tipo NPK) que são industrializados a partir de derivados de petróleo, o uso agrícola do composto orgânico não ocasiona prejuízos ambientais, não queima as plantas e não intoxica o solo, mesmo se usado em quantidade e concentração maior do que a ideal. Sob essa ótica, o composto orgânico pode e deve ser amplamente utilizado nos jardins, pomares e hortas urbanas, proporcionando ao mesmo tempo a restauração dos solos e produção abundante em cada residência, de frutas, verduras, legumes e hortaliças orgânicas, saudáveis, livres de agrotóxicos.

Além de impulsionar a produção caseira de alimentos, favorecendo a troca e a comercialização das colheitas excedentes ao consumo doméstico, a venda do composto orgânico também pode vir a representar uma fonte alternativa para geração de renda complementar para a família.

 

O que compostar?

 

Nem todo material é bem degradado no processo de compostagem doméstica. Inclusive, alguns materiais prejudicam todo o processo e podem contaminar o composto com toxinas, metais pesados, atrair animais indesejáveis e transmissores de doenças a quem manipula a composteira. Veja a seleção destes materiais na Tabela 1.

Tabela 1 O que pode e o que não pode ser utilizado na compostagem doméstica.

PODE

NÃO PODE

Restos, talos e cascas de frutas, legumes, verduras e raízes

Borra de chimarrão e café, inclusive o coador de papel

Saquinho de chá

Bagaço de cana

Restos ou migalhas de pães ou biscoitos

Esterco de galinha, gado ou cavalo (animais herbívoros)

Restos de grãos ou farinhas crus

Aparas de ervas, raízes ou capim seco

Restos de podas e da jardinagem

Cascas de árvores

Grama seca

Folhas secas

Papel toalha sem gordura

Cascas de ovos trituradas

Serragem grossa, de madeira que não tenha sido tratada com pesticidas, defensivos, tinta, verniz ou cera

Cebola, alho e pimenta

Excesso de frutas ácidas e semi-ácidas *

Leite ou seus derivados

Alimentos cozidos e salgados

Ossos ou carnes (de nenhum tipo)

Gorduras, óleos ou graxa

Fezes e urina (de pessoas, cães e gatos)

Papel higiênico ou papel colorido

Produtos químicos em geral, sabão, creme dental, esponja sintética, etc.

Saco e conteúdo do aspirador de pó

Remédios

Pilhas e baterias

Madeira tratada com pesticidas, defensivos, tinta, verniz ou cera

MDF, fórmica, Duratex e similares

Vidro

Metal

Plástico

Couro

 

*O excesso destas frutas prejudica a compostagem: abacaxi, caju, tangerina (mexerica), jabuticaba, laranja, limão, romã, nêspera, ameixa, cidra, lima, marmelo, acerola, caqui, maçã, maracujá, manga, goiaba, pêra, pêssego, uva, morango, carambola.

 

 

Aspectos que influenciam diretamente no sucesso da compostagem

 

Relação C x N

 

Balancear a proporção ideal de carbono e o nitrogênio na matéria-prima que será compostada é fundamental para o pleno desenvolvimento dos agentes decompositores. A proporção ideal é algo em torno de 30 partes de carbono para uma de nitrogênio. Para balancear bem a mistura, tome o hábito de sempre cobrir com matéria seca (serragem grossa, grama seca ou palha) cada porção de resíduos orgânicos úmidos. Quanto mais diversificadas as matérias-primas, melhor será também o balanço entre C & N, fundamental para a saúde e vitalidade da composteira.

 

Oxigênio

 

Para que a compostagem seja realizada aerobicamente e não exale mau cheiro (de gás metano e enxofre) é muito importante que se mantenha o arejamento da mistura. Pode-se obter tal aeração alternando-se camadas de resíduos úmidos cobertos por matéria seca, e intercalando camadas de material estruturante (gravetos, palha maior, folhas de palmeira picadas), ou revolvendo periodicamente o conteúdo da composteira.

 

Umidade

 

Especial atenção deve ser dispensada ao teor correto de umidade, pois a água dissolve os nutrientes orgânicos e inorgânicos do material que está sendo compostado, tornando-os disponíveis para utilização pelos agentes decompositores. Em síntese, a medida ideal é 50% de umidade. Acima desse nível aumenta o tempo de decomposição e ocasiona mau cheiro (decomposição anaeróbica, com emissão de metano). Com teor de umidade muito abaixo de 50% ocorre diminuição da atividade metabólica dos agentes decompositores. Sempre cobrir o material úmido com matéria seca auxilia a manter ideal o teor de umidade.

 

Calor

 

É normal que a composteira apresente temperatura maior que a ambiente, o que significa um bom indicativo da atividade microbiana, pois seu metabolismo gera calor. Entretanto é recomendável não deixar a composteira em locais muito quentes ou sem arejamento, já que temperaturas muito altas são letais para os agentes decompositores.

 

Tamanho dos resíduos

 

É recomendável picar ou cortar em pedaços pequenos os materiais antes de colocá-los na composteira. Quanto menores os pedaços, mais fácil será sua degradação pelos agentes decompositores já citados e o eventual revolvimento da massa em decomposição. 

 

Como compostar?

 

Para quem reside em apartamento são sugeridas modalidades de compostagem diferentes das que são mais adequadas para quem reside em casa ou chácara. De modo a ampliar seu potencial de replicabilidade, neste ensaio vamos tratar da compostagem em pequenos espaços (casa ou apartamento), a partir do aproveitamento de restos da cozinha e resultantes da poda de plantas ornamentais, além da matéria seca cuja fundamental importância já foi explicitada.

Você precisará de uma composteira, a qual deverá ser instalada em local de fácil acesso, abrigado da luz solar direta e protegido da chuva (por exemplo, na lavanderia ou área de serviços), materiais orgânicos diversos, matéria seca para cobertura dos resíduos, alguns minutos diários e interesse em pesquisar mais sobre o assunto (o que parece não faltar, considerando o que foi lido até aqui).

A composteira, ou unidade de compostagem consiste em uma estrutura própria para o depósito e processamento do material orgânico. A escolha do tipo de composteira depende da sua disponibilidade de recursos financeiros, tempo, espaço e da quantidade de matéria orgânica que sua família produz.

Você pode construir sua composteira com diversos materiais, quais sejam, dentre outros: caixas plásticas ou de madeira, galões de água, bacias, baldes do tipo usado para margarina ou cloro granulado, etc. O recipiente deve ter boca larga para facilitar o manejo e tampa bem vedada, que impeça a entrada de moscas, por exemplo. Lave bem recipiente e tampa para remover completamente os resíduos do material acondicionado anteriormente.

Os links a seguir direcionam o acesso para a exibição de vídeos curtos que podem auxiliar na escolha da composteira mais adequada à sua necessidade.  Convém observar que nesta seleção de vídeos os termos “composteira” ou “minhocário” cumprem perfeitamente sua função para tratamento dos resíduos orgânicos em escala doméstica, embora suas restritas denominações, em termos linguísticos, tenham significados distintos. Ambos os modelos apresentados foram feitos com materiais de fácil aquisição e baixo custo. No mercado há inúmeras outras opções. Se não puder comprar, ou se preferir exercitar sua criatividade, inspire-se nesta sequência de vídeos:

·         Como fazer uma composteira doméstica assista

·         Como construir minhocário caseiro assista

·         Montagem da composteira assista

·         Compostagem dentro de casa assista

Você também pode ampliar seus conhecimentos a partir de outras abordagens assistindo à coletânea de vídeos sobre compostagem doméstica exibidos pelo YouTube.

 

Ativação biológica da composteira

 

Após a montagem da composteira, adicione no fundo uma camada (02 cm) de serragem grossa e sobre esta, uma camada da mesma espessura de terra coletada na parte sombreada do jardim. Para ativação biológica da composteira é recomendável adicionar uma camada de terra superficial de um bosque - serrapilheira com folhas e gravetos em decomposição (Figura 1), e uma fina camada de esterco bovino bem curtido. Desta forma você levará para a composteira boa diversidade inicial de agentes decompositores.

 

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Figura 1 Ativação biológica da composteira com serrapilheira de bosque, terra de jardim e esterco curtido.

Se tiver acesso fácil, adquira algumas minhocas. As espécies nativas servem, mas são muito saltitantes e não digerem tão bem a matéria orgânica fresca. As mais recomendadas são as Minhocas Vermelhas, já bem difundidas no Brasil para produção de húmus. Estas são bem tranquilas para manusear e comem os resíduos orgânicos em qualquer estágio de decomposição.

Prossiga alimentando o sistema com os resíduos orgânicos, sempre cobrindo as novas “refeições” com matéria seca e mantendo a composteira bem tampada, de modo a evitar o ressecamento da massa e o pousio de moscas.

 

Maturação do composto

 

Quando não houver mais espaço para colocar novas refeições, substitua o recipiente e aguarde que o trabalho dos agentes decompositores seja concluído.

O tempo de maturação do composto varia muito para cada unidade de compostagem, em razão da quantidade de seres vivos envolvidos no processo, tipologia / quantidade / tamanho dos resíduos orgânicos em biodigestão, temperatura, umidade e arejamento. A média variável observada para completa biodegradação do composto é de 40-60 dias após o preenchimento do recipiente.

A análise visual-tátil ajuda a checar se está na hora de coletar o comosto para utilização. Com uma pazinha ou outro utensílio, suavemente revolva o conteúdo da composteira e procure observar se já não há partículas maiores inteiras, se a massa compostada se apresenta bem granulada e aerada, com aparência assemelhada a uma esponja marrom de terra de mata.

Não tenha pressa. Tudo ao seu tempo certo. Relaxe. Aguarde seu composto ficar pronto.  

Quando ainda inacabado, ele retira nutrientes do solo e eleva a temperatura para terminar seu processo de decomposição. Além disso, pode contém substâncias nocivas às plantas mais sensíveis.

Este vídeo pode te ajudar a solucionar problemas na compostagem ou minhocário assista

 

Coleta do composto sólido

 

            Após a maturação do sistema segue-se à coleta do composto. Para isso, destampe a composteira em local de sol ameno. Você perceberá que em instantes as minhocas e demais agentes decompositores migrarão para o fundo do recipiente, já que preferem ambientes escuros e frescos.

Vá retirando o composto superficial com cuidado, para não ferir os “operários” e reservando o composto em outro recipiente. É normal que junto ao composto sejam levados agentes decompositores, o que é muito benéfico para o solo que receberá a fertilização.

Quando perceber que já não há muito composto para retirar, volte este recipiente para o local onde estava e prossiga alimentando o sistema.

Preferencialmente, utilize o composto logo que coletado (vivo) para fertilizar a terra. Porém, ele pode ser armazenado por tempo indeterminado, à sombra, em saco plástico.

Se preferir doe ou venda.

 

Composto líquido

 

Se você optou por uma composteira equipada com caixa coletora de composto líquido, poderá coletar este precioso fertilizante e aplicá-lo diluído à razão de 1/10 (01 parte de composto líquido para 10 partes de água). Utilize esta calda para irrigar os vasos, a horta, jardim e pomar. Se preferir doe ou venda.

            Da mesma forma que o composto sólido, o tempo de geração de composto líquido varia muito em razão dos ingredientes da composteira e outros fatores ambientais já mencionados.

            Também é possível pulverizar com esta calda as plantas ornamentais, contudo é prudente que não sejam pulverizadas as folhas e frutos comestíveis, já que eventualmente o composto líquido pode conter algum microrganismo prejudicial se ingerido, e neste caso se os alimentos não forem muito bem lavados e higienizados após a colheita, pode haver risco para a saúde de quem os consome.

 

Considerações finais

 

Para não ter de abrir a composteira a cada novo resíduo orgânico gerado, mantenha na cozinha um baldinho ou outro tipo de pote com tampa bem vedada. Ponha aí os resíduos e tampe para evitar moscas. Ao fim do dia, ou quando preferir disponha os resíduos na composteira e cubra-os com matéria seca. Lave diariamente o baldinho.

Sempre lave as mãos com sabão após manusear a composteira e os demais utensílios.

Muitos dos vegetais podem ser consumidos com casca e talos. Experimente elaborar receitas criativas que possibilitem o aproveitamento integral dos alimentos.

A compostagem e a agricultura doméstica são alguns dos pilares da sustentabilidade, bem como o consumo consciente, a coleta seletiva e a redução de nossa pegada ecológica. Saiba mais acessando a página da Sociedade Resíduo Zero e do Composta São Paulo.

Envolva as crianças desde o início das atividades. Compartilhe suas experiências com familiares, amigos, vizinhos e forme uma rede de colaboradores em prol da sustentabilidade.

Promova a troca de sementes, mudas e do excedente da produção de sua horta caseira, incentivando desta forma para que outras pessoas também pratiquem a produção caseira de alimentos.

            O Autor parabeniza ao Corpo Editorial da Revista Educação ambiental em Ação por seu 14º aniversário e expressa sua gratidão pela oportunidade de colaborar para este veículo tão útil à disseminação de conhecimentos e práticas de transformação social positiva.

Especial agradecimento é também dirigido à equipe de voluntários, organizadores e demais participantes do Projeto Residência Resíduo Zero Goiânia pela inspiração que motivou a elaboração do presente trabalho.

 

Referências

 

As referências dispostas ao longo do texto, em cor diferenciada, são hiperlinks que remetem o acesso para as páginas relacionadas abaixo, onde estão disponíveis integralmente os conteúdos citados:

 

Agência Senado. Senado Federal do Brasil. Sem vontade política, Brasil recicla apenas 3% do lixo urbano. 2014. Disponível em Acesso em 13/05/2016.

Composta São Paulo. Um movimento por uma cidade mais sustentável! 2014. Disponível em < http://www.compostasaopaulo.eco.br/> Acesso em 18/04/2016.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico. 2008. Disponível em Acesso em 13/05/2016.

InfoEscola. Húmus. 2016. Disponível em Acesso em 13/05/2016.

Kiehl, Edmar José. 2009. Agrodkv. Perguntas e respostas. Disponível em Acesso em 12/05/2016.

Minhocas Vermelhas. Rural News. 2005. Minhoca vermelha da Califórnia. Disponível em Acesso em 11/05/2016.

Ministério do Meio Ambiente. Compostagem. 2016. Disponível em Acesso em 13/05/2016.

Política Nacional de Resíduos Sólidos. BRASIL. Lei Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em Acesso em 15/05/2016.

Receitas Criativas. Pesquisa Google “receitas de talos e cascas”. 2016. Disponível em Acesso em 10/05/2016.

RECICLOTECA. Disponível em Acesso em 15/05/2016.

Projeto Residência Resíduo Zero Goiânia. Apresentação geral do Projeto. 2016. Disponível em Acesso em 10/03/2016.

Sociedade Resíduo Zero. 2016. Aliança Resíduo Zero Brasil. Apresentação geral. Disponível em Acesso em 20/04/2016.