CONTRIBUIÇÕES DA REVISTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO PARA DIFUSÃO DO TEATRO, COMO INSTRUMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM



Márcia Francineli da Cunha Bezerra1

Luiza Nakayama2



1Doutora em Ciência Animal pelo PPGCA, NCADR/UFPA. Integrante da Sala Verde Pororoca/ICB-CEABIO/UFPA. E-mail: m.francineli36@gmail.com.

2Doutora em Genética Bioquímica e Molecular, professora titular e coordenadora da Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental Paulo Freire. Av. Augusto Correa, 01 – Campus Universitário do Guamá, CEABIO – Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade. 66075-110. Belém-PA. lunaka@ufpa.br.



RESUMO: Utilizamos a Revista Educação Ambiental em Ação para verificarmos como são trabalhadas as palavras-chave: “teatro” e “peça teatral”, no contexto da revista.



Palavras-chave: Teatro. Peça Teatral. Educação Ambiental. Cidadania.



ABSTRACT: We used the Revista Educação Ambiental em Ação to verify how the keywords “theater” and “theatrical play” are worked, in the context of this Journal.



Keywords: Theater. Theatrical play. Environmental Education. Citizenship.



INTRODUÇÃO

É sabido que a predisposição para brincar é parte essencial da natureza humana, principalmente na infância e na adolescência, por essa razão a abordagem utilizando metodologias lúdicas possibilita transformar a aprendizagem de forma tradicional, em momentos de alegria, de prazer e de socialização, dentre outros sentimentos positivos.

No que concerne ao teatro como expressão artística e educativa:

Ao participar de atividades teatrais, o indivíduo tem a oportunidade de se desenvolver dentro de um determinado grupo social de maneira responsável, legitimando os seus direitos dentro desse contexto, estabelecendo relações entre o individual e o coletivo, aprendendo a ouvir, a acolher e a ordenar opiniões, respeitando as diferentes manifestações, com a finalidade de organizar a expressão de um grupo (BRASIL, 1997, p. 57).

Neste contexto, o Grupo Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental Paulo Freire, convênio UFPA – MMA, vem desenvolvendo trabalhos lúdicos na esfera da Educação Ambiental (EA), desde 2006. Baía et al. (2009/2010), por exemplo, realizaram várias atividades, tais como: exibição de vídeo, mímica, gincana, jogo do passa bola, contação de histórias e teatro de fantoches, verificando que a peça teatral foi o mais eficiente instrumento de ensino e aprendizagem em EA, em vista de ter despertado o interesse e a participação de todos, resultando em um bom nível de compreensão dos alunos de diferentes séries do ensino fundamental.

Ainda para destacar a importância da peça teatral, nos remetemos a Menino et al. (2018, s/p) as quais comentaram sobre o Aluno X, com Síndrome de Down, que:

no momento em que apresentávamos o teatro de fantoches, os professores da escola ficaram muito entusiasmados ao perceberem que o Aluno X, que segundo eles não parava quieto, parou para assistir ao espetáculo. No final da encenação um dos professores trouxe o estudante até nós, nos contando o ocorrido. Sabe-se que crianças com Síndrome de Down são mais espontâneas, assim, o menino ao se sentir mais seguro, entrou no teatro e interagiu com os bichinhos revelando muito de seu aprendizado, se divertindo.

Dantas et al. (2012, p. 723) realizaram oficina de construção de texto para teatro de fantoches, inclusive com a confecção dos personagens, tendo como público-alvo professores de ensino básico, concluindo que é essencial “a inclusão dessa metodologia de ensino-aprendizagem na formação continuada docente, por seu potencial reflexivo associado à Educação Ambiental (EA) que oportuniza abordagens de temas igualmente relevantes, tais como diversidade cultural, família, educação para cidadania e outros”.

Assim, o objetivo do presente trabalho foi catalogar os artigos presentes na Revista Educação Ambiental em Ação, que tratam de teatro e ou de peças teatrais, verificando os assuntos abordados, público-alvo e metodologia pedagógica empregada.



CAMINHOS METODOLÓGICOS

Fizemos um levantamento dos artigos referentes à ludicidade e ao teatro para e na EA, tomando como base todas as edições da Revista Educação Ambiental em Ação, nos últimos dez anos. A partir desta iniciativa, tivemos a percepção de que, nesta revista, havia muitos artigos tendo como foco o teatro, instrumento pedagógico normalmente utilizado pelo nosso grupo Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental Paulo Freire.

Neste contexto, resolvemos realizar buscas sistemáticas, para a revisão da literatura a partir das bases de dados on-line Educação Ambiental em Ação, desde a primeira edição (n. 1, em 2002) até a de 2019 (n. 67, Mar/Maio 2019), colocando na opção “Procurar” do site da revista as palavras-chave “teatro” e “peça teatral” para a busca de dados. Com as duas palavras-chave em um ou mais dos campos da base de dados (como: título, abstract, palavras-chave ou no próprio corpo de texto) e a revista apresentou 148 artigos para a primeira palavra e 48 para a segunda; evidentemente, alguns artigos se sobrepuseram.

Em seguida, fizemos uma filtragem retirando artigos sem conteúdo, nos quais citavam apenas que uma determinada atividade foi realizada no teatro X/anfiteatro X e/ou mesmo informando o leitor sobre “Eventos sobre Meio Ambiente e Educação Ambiental”, “Divulgação de Eventos” e “Notícias”. Também “Dicas para uma vida melhor”, que incluíam ir a espetáculo teatral e/ou “Saber do fazer”, no qual são ensinados como trabalhar com sucata, a fim de construir bonecos para serem utilizados em teatro.

Encontramos um artigo no item “Trabalhos enviados” sobre levantamento de parques ecológicos para turismo e lazer, localizados na cidade de São Paulo (alguns contendo até teatros), abordando a importância e benefícios destes parques dentro da capital, com a análise da sociedade mais arborizada, abordando também a possível possibilidade e a importância sobre o tema EA nas escolas e comunidades (BELMIRO et al., 2013).

Destacamos a constatação de Kux et al. (2016) sobre a Feira Eco-Cultural do Cerrado, realizada em Goiânia - GO, afirmando que o ponto focal das feiras livres populares é a comercialização principalmente de roupas, de equipamentos eletrônicos, de calçados e de produtos hortifrutigranjeiros, mas é pouco representativo o número destas feiras que buscam também garantir espaço para expressão de múltiplas habilidades culturais, dentre elas o teatro.

Vale pontuar também o texto de Leonardo Boff “Oficialmente velho” para a dinâmica de Adams (2008/2009), no item “Dinâmicas e recursos pedagógicos”, no qual se destaca “a vida é um teatro no qual desempenhamos muitos papéis” ou o item “Arte e Ambiente”, o qual se destaca “A cidade como um espaço privilegiado de signos e imagens, mais parece um teatro labiríntico formado por diferentes palcos interligados por redes de interações sociais” de Brandão (2010).

Excluímos artigos nos quais havia alunos de graduação de Teatro, mas que no projeto não realizavam atividades teatrais.

Retiramos também artigos genéricos, nos quais os próprios autores do artigo ou professores entrevistados afirmavam que utilizam o teatro como fonte de sensibilização ou nos quais continham “dicas” de como trabalhar a EA sugerindo montagem de uma peça teatral e/ou atividade de teatro e/ou afirmando a importância de se utilizar este instrumento didático e/ou sugeriam que o público-alvo fizesse uma peça de teatro, como produto final de uma palestra/oficina ou de uma entrevista/questionário e artigos nos quais é realizada a diagnose sociocultural do alunado/professor, citando que eles têm contato com eventos culturais artísticos e populares de rua, participam de manifestações populares de rua (festas folclóricas, festas de ruas, festividades religiosas etc.) e/ou participam de grupos artísticos, dentre eles o teatral. No entanto, foram aceitos trabalhos propondo o uso de peça teatral, mas que sugeriram também os conteúdos que poderiam ser desenvolvidos e a metodologia.

Além disso, excluímos todos os artigos nos quais referendam autores da literatura que tratam diferentes formas de trabalhar a EA, por meio de manifestações artísticas, dentre elas o teatro, como foi o caso, por exemplo, “teatro de fantoches foi a mais eficiente abordagem lúdica para aprendizagem em EA, principalmente para alunos de séries iniciais” de Baía et al. (2009/2010) in Silva et al. (2012); além de artigos nos quais as duas palavras-chave podem ser encontradas apenas nas referências bibliográficas.

Destacamos o artigo de Martins et al. (2016/2017), não incluso no Quadro 1, no qual citam, como referencial, o Grupo TQ (Teatro de Quintal), reconhecido como utilidade pública em Juiz de Fora, pela Lei 12.714, o qual inovou na cidade usando a panfletagem sustentável, que consiste na divulgação de suas peças através da entrega de “apenas um panfleto” para a pessoas que lê, memoriza, tira foto e devolve para que o processo seja efetuado com outras pessoas.

Também verificamos o mesmo artigo (título e autores) publicado em duas diferentes edições.

Selecionamos artigos, sobre EA para ensino e aprendizagem, analisando os assuntos abordados, nas peças teatrais. Cabe destacar que também incluímos nesta avaliação “Dinâmicas e recursos pedagógicos” no qual constam apenas os roteiros das peças de teatro. Além disso, também computamos artigos, no item “Saber do Fazer”, nos quais nas atividades desenvolvidas em projetos, eram citadas peças teatrais, especificando pelo menos o seu título e no item “Entrevistas”, entrevistados que citam a forma como trabalham o teatro, para ensino e aprendizagem e/ou o nome das peças. Também retornamos ao item “Dinâmicas e recursos pedagógicos”, como palavra-chave, no item de “Busca” na revista Educação Ambiental em Ação de todos os números da revista, uma vez que descobrimos que o Roteiro para peça teatral: A missão de Alice (ADAMS; STRACHMAN, 2004) não foi incluído nas buscas com as duas palavras-chave.

Este artigo tem cunho quali-quantitativo. Para as análises quantitativas utilizamos o Programa EXCEL 2013 for Windows e para a qualitativa utilizamos a análise de conteúdo de Bardin (2011).



RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a leitura de todos os trabalhos encontrados e diferentes processos de seleção, fechamos este artigo com 65 trabalhos (Quadro 1), desde o seu lançamento (2002) até a edição de 2019 (Mar/Maio).

O teatro se apresentou, nesta revisão bibliográfica, na forma de bonecos ou de fantoches/dedoches ou de sombras ou de pessoas (representado por alunos, por professores e ou por atores, dentre outras).



Quadro 1. Artigos publicados na revista Educação Ambiental em Ação, obtidos usando as palavras-chave básicas: “teatro” e “peça teatral”

N

Título

Autores

01

Peça teatral: o rio e o reflorestamento

Strachman (2003)

02

Análise crítica das políticas sobre a Educação Ambiental no Brasil

Prado; Prado (2003)

03

Roteiro para peça teatral: A missão de Alice

Adams; Strachman (2004)

04

Férias na casa da Vó

Strachman (2004/2005)

05

VIVARTE: o fazer artístico como ferramenta de desenvolvimento da auto-estima

Schmidt; Brandão (2005)

06

Memórias e cenários de um programa de Educação Ambiental

Holt et al. (2006)

07

Escola-comunidade-ambiente: um relato de sala de aula

Iecker et al. (2006/2007)

08

Roteiro para Peça de Teatro: Criança Abençoada

Strachman (2008)

09

Arte-Educação Ambiental

Governo da Bahia (2008)

10

Teatro de fantoches: instrumento de educação ambiental

Pereira (2008)

11

Peça de teatro – Juliana e seu amigo Malvado

Strachman (2009)

12

Gabrielle Brandão lidera o PROGRAMA NET KIDS SUPER ECOLÓGICO

Adams (2009a)

13

Entrevista com a artista Maria Helena Bueno

Adams (2009b)

14

Entrevista com o músico percussionista João Dalga Larrondo, o "Dr. Plástico"

Adams (2009c)

15

Ludicidade: aprendendo a conservar o Parque Ambiental de Belém para não acabar

Baía et al. (2009/2010)

16

Peça de Teatro: O mundo e o mar

Strachman (2009/2010)

17

Educação para o consumo de energia elétrica nas favelas

Simão; Martins (2010)

18

Entrevista com Arno Leandro Kayser, para a 34ª Edição da Educação Ambiental em Ação

Adams (2010/11)

19

Teatro de fantoches e Educação Ambiental: A importância pedagógica dessa relação.

Baldin et al. (2010/2011)

20

Teatro: como crescem?

Strachman (2010/2011)

21

Aves marinhas como foco de ações de Educação Ambiental

Moraes-Ornellas (2010/2011)

22

Conscientização ambiental & Oficin’arte: uma experiência de extensão universitária

Ferreira; Souza (2011)

23

Roteiro de Peça de Teatro: Amor e Ódio

Strachman (2011)

24

Teatro de fantoches como ferramenta de Educação Ambiental no Projeto de Assentamento de Reforma Agrária José Emídio dos Santos, Capela, SE

Mendonça et al. (2011)

25

Fantoches dialogam sobre meio ambiente

Xavier; Santos (2011)

26

Peça teatral: O reino das futilidades

Adam; Strachman (2011)

27

Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade: um estudo com alunos do ensino fundamental

Santos et al. (2011)

28

Uma experiência artística em educação ambiental: diferentes abordagens no ensino sobre manguezais

Vieira et al. (2012)

29

Teatro como forma de educação ambiental e em saúde

Teixeira et al. (2012/2013)

30

Peça teatral: bom demais pra ser...

Strachman (2012/2013)

31

A horta orgânica como instrumento de ensino-aprendizagem da questão ambiental para pessoas com necessidades educacionais especiais

Soares et al. (2012/2013)

32

Teatro de fantoches: uma ferramenta em Educação Ambiental

Rezende; Magalhães (2012/2013)

33

Uma prática de sucesso: a Educação Ambiental desenvolvida pela Polícia Militar em Lavras, MG

Cantelle et al. (2013)

34

Educação Ambiental: da teoria à prática - uma experiência dentro do ensino público em Nova Olímpia, MT

Machado Filho; Lorenzon (2013)

35

Arte e Educação Ambiental na escola

Patriarcha-Graciolli; Zanon (2013/2014)

36

As ações extensionistas de educação ambiental no combate ao cativeiro ilegal de fauna silvestre

Behling; Islas (2013/2014)

37

Oficinas ecopedagógicas como instrumento de educação ambiental em assentamento de reforma agrária

Santos et al. (2013/2014)

38

Os saberes dos alunos de uma escola de ensino fundamental de Vitória (Espírito Santo) sobre o manguezal – uma investigação através de atividades lúdicas

Bermudez et al. (2013/2014)

39

Um pequeno gesto pode mudar uma vida

Strachman (2013/2014)

40

Descruzando os braços!

Strachman (2014)

41

Educação ambiental pode ser uma brincadeira de criança

Barreto et al. (2015)

42

Teatro legislativo como ferramenta de Educação Ambiental em projeto de recuperação de áreas degradadas no assentamento José Emídio dos Santos, Capela, SE

Sobral et al. (2015)

43

Biodigestor: explicações didático metodológicas ao alcance da escola como público alvo

Furtado et al. (2015/2016)

44

Sensibilização ambiental da comunidade escolar no Município de Salgado de São Felix

Leite et al. (2015/2016)

45

Indicadores de alfabetização ecológica na educação infantil usando a dramatização com teatro de fantoches

Costa et al. (2016)

46

Roteiro para peça de teatro: sala de aula ou jardim?

Strachman (2016)

47

Projeto de extensão comunitária busca amenizar humilhações típicas do bullying

Ribeiro; Pires (2016)

48

O espetáculo a resposta para mudar o mundo (RJ)

Sem autor (2016)

49

Feira de Ciências e ensino de Ciências: desdobramentos escolares

Lima; Anjos (2016/2017)

50

Teatro de bonecos como ferramenta de sensibilização ambiental em Unidades de Conservação

Câmara et al. (2016/2017)

51

Ludicidade no ensino de invertebrados do solo em escola pública de ensino básico em Caxias, MA

Gualter et al. (2017)

52

Prática pedagógica divertida para a educação ambiental infantil

Câmara; Mendonça (2017)

53

Abordagem da questão ambiental no ensino fundamental, médio e na Educação de Jovens e Adultos

Vasques; Tetto (2017)

54

Conscientizar os alunos da educação infantil sobre a importância de preservar o meio ambiente

Barros; Recena (2017)

55

Técnica da retroprojeção de imagens e sombras – o uso do retroprojetor para contar histórias ecológicas utilizando teatro de sombras

Adams; Backes (2017)

56

A horta escolar como recurso promotor para aproximação das crianças da educação infantil com o meio ambiente

Aguiar et al. (2017/2018)

57

Educação ambiental e ludicidade: meios de transmissão prevenção da toxoplasmose no ensino fundamental

Braga; Veras (2017/2018)

58

A missão de Alice continua

Adams; Strachman (2017/2018)

59

Uso da dramatização teatral, como ferramenta motivadora, para o ensino-aprendizagem na disciplina de geografia, na modalidade de ensino de jovens e adultos

Melo et al. (2018)

60

Educação ambiental como política de transformação social: exemplo do sucesso nos 23 anos de coleta seletiva de porta em porta!

Prefeitura Municipal de Dois Irmãos/RS/ Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto (2018)

61

Educação Ambiental por meio do teatro de fantoches: contribuições no processo de ensino-aprendizagem

Menino et al. (2018)

62

Abordagem ambiental nas atividades educativo-preventivas desenvolvidas pelo projeto de extensão “aprender brincando”: relato de experiência

Cota et al. (2018)

63

Desenvolvimento de uma peça musical educativa sobre profilaxia de parasitoses para crianças da Escola Estadual Deus Universo e Virtude em Passos – MG

Lopes et al. (2018)

64

A percepção de crianças sobre o projeto ambiental “Pé-de-pincha”

Brandão et al. (2018/2019)

65

A Educação Ambiental em comunidades escolares: um estudo de caso no Município de Nepomuceno – Minas Gerais

Pereira et al. (2019)



A partir da Quadro 1, criamos a categoria “Assunto” para resumir o conteúdo dos trabalhos (Quadro 2), procurando embasar no resumo proposto no próprio artigo, sendo que o N de ambos os quadros corresponde ao mesmo artigo. No entanto, por não ter resumos (principalmente nas primeiras edições), ou por após lê-lo não citar o teatro, lemos o corpo do artigo e onde as palavras-chave “teatro” e “peça teatral” se inseriam e, assim, demos a nossa visão, portanto, este item é de livre interpretação dos autores deste artigo.

Pensamos, também, em fazer um levantamento dos assuntos tratados nas peças, mas consideramos inviável, pois muitos se entrelaçam e embricam, mas é interessante citar que vão deste problemas ambientais, sendo que a maioria trata de lixo/preservação do meio ambiente/reciclagem/consumismo/poluição, seguido de outros temas: Agenda 21, alfabetização ecológica, cidadania e sustentabilidade, uso consciente da água e energia elétrica, biogestores, ensino sobre manguezais, horta orgânica, aves marinhas, cativeiro ilegal e tráfico de fauna silvestre, bullying, adoção, desenvolvimento da autoestima, respeito, tolerância, diferenças religiosas, profilaxia de parasitose, alimentação saudável, transmissão e prevenção de toxoplasmose, ensino de vertebrados do solo, ensino de Geografia, etc. Cabe destacar que percebemos que com o passar das edições, gradativamente, os autores foram melhorando a qualidade, em se tratando de melhor descrição/narração dos conteúdos apresentados nos artigos.

É gratificante perceber, por meio dos assuntos e metodologias abordados nos artigos, que a maioria dos autores tem uma visão holística de EA, a qual relaciona o homem, a natureza e o universo, de acordo com diversos autores (SORRENTINO, 1998; PRIMAVESI, 2000; GOMES et al., 2016, 2017), em um contexto mais amplo da EA para cidadania.

Neste contexto, a maioria do público-alvo foi definida como “comunidade”. Preferimos dar esta conotação principalmente para todos os roteiros de peça teatral, mesmo aquelas com texto mais simples, que evidentemente eram voltados para um público-alvo de crianças de ensino fundamental menor. A palavra “comunidade” significa que a peça teatral foi ou pode ser apresentada em: ONG, praças, assentamentos, pacientes em hospitais, Unidades de Conservação, associação de bairros, Programas PET, eventos, feiras, etc. Assim, mesmo que a atividade de teatro seja direcionada a crianças de assentamento enquadramos no termo comunidade. Neste contexto, concluímos que todos os roteiros poderiam ser apresentados em ambientes informais e formais (pais e/ou responsáveis acompanhando seus filhos em encenação, no âmbito de instituições de ensino). Também incluem alunos de graduação de diferentes universidades e de cursos (Biologia – licenciatura e bacharelado, Biomedicina, Bioquímica, Enfermagem, Farmácia, Medicina, Pedagogia, Artes Visuais – Licenciatura, Psicologia, Engenharia Florestal...) e docentes de vários cursos de graduação e ou pós-graduação, que organizaram as atividades para serem apresentadas em ambientes formais e informais, principalmente, direcionado à comunidade.

Destacamos um artigo sobre o Projeto de Extensão “Conscientização Ambiental & Oficin’arte”, no qual a comunidade alvo foi a interna (docente, alunos e funcionários) de uma universidade, a fim de mostrar os diferentes olhares e formas de se trabalhar a EA (FERREIRA; SOUZA, 2011). Se fez presente também o trabalho desenvolvido pela 6ª Companhia de Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, sediada no município de Lavras, Minas Gerais que desenvolvem diversas metodologias, dentre elas um teatro de fantoches (CANTELLE et al., 2013)

A expressão “Ensino Fundamental” abrange: alunos e ou professores de rede pública e particular de Ensino Fundamental em espaço formal (escolas e creches), atuando como protagonistas e ou como plateia de peças teatrais. Aqui também incluem alunos e professores de graduação e de pós-graduação, que organizaram as atividades para serem apresentadas em escolas, principalmente, direcionadas a crianças e a adolescentes. Destacamos as ações extensionistas de EA do Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (NURFS/CETAS) da UFPEL, dentre elas um teatro de fantoches, voltados a crianças; embora outras ações foram realizadas em espaços não formais, direcionados à comunidade. (BEHLING; ISLAS, 2013/2014).

A expressão “Ensino Médio” compreende atividades em EA, executadas por alunos dessa categoria de análise, incluindo elaboração e apresentação de uma peça teatral, com apoio de professores da instituição.

É pertinente destacar que em alguns artigos o público-alvo poderia ser o ensino fundamental e médio, no entanto, optamos por adicionar na categoria ensino fundamental, uma vez que temas que alcançam o nível fundamental, em termos de conteúdo e idade, atinge também o ensino médio, mas a condição inversa, nem sempre é verdadeira.

Outro ponto, é que o Ensino Superior se fez presente na figura de seus professores e alunos de graduação e de pós-graduação, como promotores de projetos e ou mediadores, atuando na comunidade e ou ensino básico, no sentido de promover uma EA holística, por esta razão não colocamos esta categoria.

Quadro 2. Conteúdo e público-alvo dos artigos publicados na revista Educação Ambiental em Ação, obtidos usando as palavras-chave básicas: “teatro” e “peça teatral”

N

Assunto

Público-alvo

01

Roteiro de peça de teatro em Educação Ambiental

Comunidade

02

Teatro com participação dos alunos como atores

Comunidade

03

Roteiro de peça de teatro sobre problemas ambientais

Comunidade

04

Roteiro de peça de teatro sobre problemas ambientais, observados no interior. Conclusão: Se cada um fizer a sua parte, teremos um mundo melhor!

Comunidade

05

Sugestão dos Jogos de Expressão Dramática: abordagem de questões relacionadas à inibição, diante de um grupo ou com relação a si mesma, explorando o conhecimento do corpo feminino e de suas diferentes formas, buscando a aceitação do próprio corpo, assim como a aceitação do corpo do outro. Atividades pedagógicas realizadas por alunos do curso de Artes Visuais – Licenciatura

Ensino Fundamental

06

A peça “O Botinho Tuki e O Bicho Homem” foi criada pelos membros do Programa de Educação Ambiental, voltado para a Escola de Ensino Fundamental da Colônia de Pescadores da Z-8, Praia do Mucuripe, Fortaleza – CE e encenada pelos alunos da 4ª série.

Comunidade

07

Os alunos elaboraram e executaram uma peça teatral sobre o tema meio ambiente.

Ensino Médio

08

Roteiro de peça de teatro sobre uma questão social importante: a adoção, contando a história de uma criança de 5 anos que vive em um orfanato

Comunidade

09

Peça musical “O Canto da Terra” sobre diversos aspectos da questão ambiental; peça sobre a temática da poluição sonora “Cidadãos à beira de um ataque de nervos”; peça “O Meio Ambiente começa em casa” e peça “Agenda 21 – adote essa idéia”

Comunidade

10

Teatro com fantoches sobre Dejetos Suínos, porque a maioria dos alunos é filhos de produtores.

Ensino Fundamental

11

Roteiro de peça de teatro sobre superação de um grave problema social: alcoolismo

Comunidade

12

Entrevistada Gabrielle Brandão conta sobre a peça “A Flora Pequenina” que trata da questão ambiental, escrita pelos seus pais: ela representa a energia da natureza, do amor e da vida do Planeta pedindo socorro.

Comunidade

13

Entrevistada Maria Helena Bueno conta sobre a peça “Marias” a qual trata da essência do universo feminino. Esta peça, com sete bonecas, uniu a arte, a representação e a dança

Comunidade

14

Entrevistado João Dalga Larrondo, que se utiliza de atividades lúdicas para ensinar sobre o ciclo de vida dos polímeros, desde o nascimento até o descarte, com seu personagem Dr. Plástico, união da música com o teatro.

Comunidade

15

Peça “Naturinha, Quika e João Divino fazem um passeio no Parque Ambiental de Belém” sobre a importância desta Unidade de Conservação.

Ensino Fundamental

16

Roteiro de peça teatral sobre o mar, as correntes marinhas, o vento, a flora e a fauna marinha, o mangue e a poluição.

Comunidade

17

Teatro de fantoches para conscientizar a população em áreas de risco sobre o uso racional da eletricidade e sobre sua segurança, por meio dos programas de educação de três concessionárias de distribuição de energia elétrica do estado de São Paulo.

Comunidade

18

Entrevistado o engenheiro Agrônomo Arno Leandro Kayser que montou o texto de teatro infantil: “A Borboleta que Queria Morrer” e “As Aventuras do Vovô Roessler”.

Comunidade

19

A peça de teatro de fantoches “Pedrinho e amigos em... A campanha contra o desmatamento ilegal” foi escrita e montada pelo grupo de pesquisa dos Projetos EduCA – Univille sobre: a história ambiental do bairro, flora e fauna da região, a relação homem e natureza e o meio ambiente, a racionalidade ambiental e o progresso.

Ensino Fundamental

20

Roteiro da peça de teatro “Como crescem?” sobre como cresce a cidade, devido ao desenvolvimento (causas e consequências).

Ensino Fundamental

21

Filhos de caçadores das aves marinhas viveram o papel de papagaios-do-mar em uma peça teatral

Comunidade

22

Na atividade Água e Música, o foco escolhido visou sensibilizar, conscientizar e valorizar a água através das artes: dança, música e teatro. Na ocasião usaram-se diferentes estratégias para: a) estimular a percepção auditiva (relaxamento); b) reconhecer o seu próprio corpo e seus espaços (qualidades do movimento); c) aperfeiçoar os movimentos da leveza da água (movimentos fluidos e ondulados); d) explorar sons corporais (noções rítmicas e lúdicas); e) conhecer instrumentos alternativos (retirados da natureza).

Comunidade

23

Roteiro de peça teatral sobre as diferentes religiões praticadas no mundo. Peça originada a partir da morte de Bin Laden

Comunidade

24

Projeto Bioterra apresenta: teatro de fantoches”, através da temática homem-sociedade-natureza, trabalhou a educação ambiental. A peça teatral utilizou como cenário fictício um ambiental rural, cujos integrantes foram o homem, a floresta, os animais, a monocultura de cana-de-açúcar, a horta orgânica para mobilizar os atores sociais, em prol da sadia relação homem-sociedade-natureza.

Comunidade

25

A “Oficina Pedagógica Fantoches Dialogam sobre Meio Ambiente”, através da interdisciplinariedade entre Artes e Meio Ambiente, proporcionou a confecção de fantoches de meia, encenação de mini-teatro e discussões sobre sustentabilidade.

Ensino Fundamental

26

Roteiro de peça teatral sobre o reino das futilidades apresenta uma narrativa que envolve reinos fictícios de um mundo real, onde os personagens trazem à tona a modernização humana e muitas de suas futilidades, de forma divertida e prazerosa, abordando também uma vida mais alternativa e conectada com a natureza da espécie humana integrada ao meio ambiente.

Comunidade

27

Oficina de construção de fantoches, elaboração de histórias coletivamente sobre o tema “lixo e reciclagem” e montagem e apresentação de espetáculos.

Ensino Fundamental

28

Realização e apresentação teatral sobre os contos folclóricos, introduzindo os moradores que descartam resíduos sólidos na trama; tanto a Vovó do Mangue quanto o Capelobo ameaçam os habitantes, devido a atitudes errôneas. Amedrontados, os moradores pedem desculpas e não despejam mais resíduos. No artigo foi salientado que “a política punitiva acaba automaticamente sendo passada para as crianças como forma de ‘ensinar’”, como ferramenta da educação tradicional.

Ensino Fundamental

29

Peça “Gnomos de Gnu”, adaptação do escrito de mesmo nome de autoria de Umberto Eco

Comunidade

30

Roteiro de peça que pretende mostrar que o que realmente importa, é a essência da pessoa, e não seus bens! Baseado em “Um conto de Natal” de Charles Dickens é uma obra de ficção que envolve personagens reais, imaginando o que seria deles se morressem; o que estas personagens, que foram tão importantes em vida deixaram de bom, de realmente bom depois que se foram.

Comunidade

31

Apresentações em forma de teatro, coral e músicas dentro dos temas abordados em sala de aula com os educadores/as, como educação ambiental e cultivo na horta orgânica.

Ensino Fundamental

32

Alunos e professores da UFRPE implantaram, em 2008, o projeto Recicla Rural para atuar na coleta e destinação de papel reciclável gerado na Instituição e para divulgação do projeto e de temas relacionados: teatro de Mamulengos

Comunidade

33

No programa de Educação Ambiental desenvolvido pela 6ª Companhia de Polícia Militar Independente de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, sediada no município de Lavras, Minas Gerais, são desenvolvidas diversas metodologias, dentre elas um teatro de fantoches, para crianças abaixo de seis anos. Dentre os temas abordados nas diferentes atividades oferecidas estão: uso racional da água, efeito estufa, aquecimento global, biomas Mata Atlântica e Cerrado, compostagem de resíduos orgânicos, queimadas, crimes ambientais, etc.

Comunidade

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O “Projeto Arte Ecológica como Instrumento de Educação Ambiental” utilizou uma peça teatral dentro dos princípios lúdicos para uma sensibilização ambiental. O texto da peça teatral foi elaborado por estagiários juntamente com a professora de educação artística com base no diagnóstico e realidade ambiental da escola. Após a formação do grupo e elaboração do roteiro, deu-se início aos ensaios com a orientação de professores e supervisão da coordenadora pedagógica. Adotou-se para criação do figurino e do cenário o método dos “5Rs” reutilizando-se restos de TNT (Tecido Não Tecido), 100% de celulose e biodegradáveis para confecção das roupas e adereços do cenário. As problemáticas locais foram enfatizadas durante a história teatral encenada pelos próprios alunos. A apresentação da peça ambiental proporcionou a percepção de que a EA é um processo participativo e contínuo.

Comunidade

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A partir do texto intitulado “O eu e o mundo” retirado da coleção Pitágoras - Ensino Fundamental – livro 2 de Ciências da 8ª série de 2006, sobre o pensamento de uma pessoa: a origem de produtos que consome e elementos inseridos no seu cotidiano. Porém, devido às suas obrigações, ela acaba não completando seu pensamento, muitas vezes interrompido por tecnologias inseridas na vida moderna, impedindo-a de pensar nos impactos ambientais causados por essa tecnologia. A partir desta crônica, dois grupos de alunos expressaram por meio de peça teatral. O grupo 1 finalizou a encenação com algumas perguntas e reflexões levantadas a partir dos problemas/perguntas abordados no texto; o grupo 2, com a representação do ser humano totalmente despreocupado com os problemas ambientais levantados no texto, enfatizando em apresentar o descaso das pessoas com o ambiente, em uma das falas durante a apresentação, que dizia: “Não há necessidade de saber de onde vem a água que eu bebo e que cai do chuveiro; se está quente lá fora do carro — tenho ar condicionado; se há plantação de farinha suficiente para todos os pães fabricados no mundo... Eu continuo vivendo a minha vida, tendo o meu trabalho e minha família”.

Ensino Fundamental

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O Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre e o Centro de Triagem de Animais Silvestres (NURFS/CETAS) da UFPEL, dentre outras atividades de extensão, desenvolveram um teatro de fantoches de animais silvestres que entram em conflito com um personagem sem consciência ambiental, para despertar a atenção das crianças para os maus-tratos, cativeiro ilegal e tráfico de animais silvestres.

Ensino Fundamental

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A “Oficina de teatro” buscou desenvolver abordagem de conteúdos de caráter socioambientais, além de estratégias de educação ambiental por meio da arte. Nos encontros são realizados, inicialmente, alongamento e aquecimentos, objetivando preparar o corpo para as atividades subsequentes, que muitas vezes envolvem jogos de percepção, expressão, imaginação, leitura e interpretação de texto e exercícios de improvisação. A partir da improvisação os participantes buscam contextualizar os temas relacionados às questões socioambientais. O ponto de partida para tal exercício é o resgate dos conhecimentos prévios dos participantes em relação à temática, em seguida são feitas discussões e avaliação com o grupo. Atividades de percepção tiveram como objetivo exercitar a memória visual, a observação e detalhes, treinar a memorização e atenção. Além disso, foram desenvolvidas tarefas que estimulassem a aproximação e a cooperação entre os membros do grupo, pois percebeu-se que entre alguns haviam certas desavenças, o que poderia dificultar o andamento dos trabalhos. Durante os exercícios de improvisação, cujos temas envolviam principalmente questões ambientais, percebeu-se que a temática abordada com grande frequência pelo grupo era o desmatamento, porém, observou-se certa dificuldade para se expressarem. Diante disso, optou-se por atividades, jogos e dinâmicas que buscassem de forma análoga trabalhar tais temas. Mesmo diante dessas dificuldades, os participantes foram capazes de contextualizar diversos temas socioambientais. Os participantes também foram estimulados a criar verbalmente histórias a partir de coisas concretas e abstratas, sendo importante no estímulo da criatividade e do raciocínio.

Comunidade

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Na Oficina de fantoches “Arte com lixo” houve uma oficina para confecção de fantoches, com materiais reaproveitados. Posteriormente complementada com apresentação do teatro de fantoche “Aprendendo com o manguezal”. O roteiro de dramatização foi desenvolvido baseado nos relatos dos alunos na atividade de roda de conversa e na narrativa dos desenhos produzidos pelos mesmos. O roteiro também incluiu questões de educação ambiental, ressaltando a importância da preservação do ecossistema manguezal, no qual foram trabalhados pontos como o período de defeso das espécies estuarinas e a poluição, além, da revisão de alguns conceitos científicos sobre o manguezal. Após a apresentação foi realizada uma breve sistematização dos conteúdos, para analisar o entendimento dos alunos permitindo também o aprofundamento de algumas das ideias apresentadas.

Ensino Fundamental

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Roteiro de peça sobre a importância das pequenas atitudes como grandes molas para impulsionar a mudança.

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Dinâmica: “Descruzando os braços”, para sensibilizar. A turma é dividida em grupos, sendo que cada grupo recebe um tema (água – eleições – futebol – mudanças climáticas – florestas – esgoto, dentre outros) que será distribuído aleatoriamente: e o desafio é colocar a frase: “Descruze os braços!” na cena. Cada grupo terá 5 minutos para planejar uma cena cotidiana sobre o tema para ser apresentada ao grande grupo. Ao iniciar a apresentação, a plateia deve ficar assistindo de braços cruzados e quando aparecer a frase: “Descruze os braços!” na cena, comunidade descruzam os braços. Após as apresentações de todos os grupos, cada grupo explica porque escolheu fazer aquela cena e um grupo desafia o outro a fazer outra cena com seu tema e encenam novamente. No final, em uma roda de conversa, conversar sobre as diferentes maneiras de encenar os temas propostas e sobre as diferentes abordagens.

Comunidade

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Apresentação de teatro de fantoches sobre Ética e Desenvolvimento Humano: viajando na história do ser humano e da natureza. Muitas crianças nem sabiam o que era um teatro, o encantamento ficou nítido em seus olhares e reações, elas respondiam às perguntas como se tudo fosse apenas uma grande brincadeira. Depois era realizada uma roda de conversa.

Ensino Fundamental

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Teatro legislativo inspirado na técnica do Teatro Legislativo do método de Teatro do Oprimido do diretor Augusto Boal a fim de mobilizar e de sensibilizar a comunidade do Assentamento de Reforma Agrária José Emídio dos Santos, Capela/SE que participou do projeto de recuperação ambiental de áreas degradadas. Foi perceptível o estranhamento diante da linguagem formal da lei por parte dos assentados; tal estranhamento é conceito chave para a sensibilização do Teatro do Oprimido.

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Teatro de bonecos “Conversa de beira de calçada” entra em cena compondo um cenário explicativo que convida ao aprendizado dinâmico sobre o biodigestor, sua função, tipos e formas de auxiliar nas questões ambientais e nas práticas dos seres humanos referentes à utilização de resíduos agrícolas.

Comunidade

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Peça de teatro com a participação de alunos de escolas municipais de Salgado de São Félix-PB sobre a coleta seletiva, sobre a preservação ambiental e, especialmente, sobre os cuidados que se deve ter com os resíduos sólidos.

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No teatro de fantoches foram utilizadas as representações de duas espécies da fauna, o "Peixe-boi da Amazônia" (Trichechus inunguis) e o "Sapo cururu" (Rhinella marina). Os indicadores que mais se manifestaram nas falas das crianças foram as Percepção da crise ambiental, a Percepção da extinção das espécies e o Sentimento de afinidade com o mundo natural. Foi registrado um maior número de falas relacionadas aos animais, mostrando uma preocupação em defender os animais dos caçadores e relembrando comentários feitos no seio familiar.

Ensino Fundamental

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Roteiro de peça teatral sobre Suzi, que está na quarta série e está preocupada com as questões ambientais, vai angustiada para a escola e começa uma grande transformação... A menina adora as matérias que, como ela mesma diz, são vida, qualquer tipo de vida seja o ar, água, as árvores, a terra, gente, bicho. Os professores “compram a briga” e um deles anuncia “vou programar as aulas de matemática [...] para fazermos recolha de sementes e iniciarmos o tão desejado projeto de replantio das matas ciliares. Vamos começar um viveiro de árvores nativas!

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As atividades oferecidas pelo projeto Identidade incentivam constantemente o desenvolvimento da percepção, imaginação, observação, raciocínio, controle gestual e capacidade psíquica, habilidades fundamentais para solução de problemas cotidianos, dentre eles o bullying, uma violência social, que pode acontecer dentro de qualquer instituição. As atividades artísticas propiciam a superação da timidez, a sensibilização e a superação de limites. É por meio do teatro que a criança ou jovem pode participar e reconhecer o que é certo e o que é errado dentro das atitudes do ser humano com relação primeiro a ele mesmo depois ao próximo e consequentemente ao meio ambiente.

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Roteiro da peça “A resposta para mudar o mundo” visa contribuir para a formação de consciência ambiental, abordando o tema do consumismo e da consciência ambiental no universo adolescente. Jonas e Clarice haviam combinado de se encontrar para terminar um trabalho para a escola e, agora se veem diante de uma onda gigante que varrerá a costa brasileira. Durante o desenrolar da trama, eles vão fazendo uma bem-humorada, porém séria, reflexão sobre o impacto da ação humana e do consumismo desenfreado no meio ambiente. Ao mesmo tempo, vão mostrando como a tecnologia e o mundo digital estão presentes e permeiam a vida, o cotidiano e as relações do jovem urbano, enquanto têm de lidar com os conflitos naturais da adolescência.

Comunidade

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Na Feira de Ciências foi criada a Sala das Sensações, para estudo do conteúdo de Ciências do 5º ano - Sistema Nervoso- Órgão do sentido. Inicialmente, para aprofundar o assunto, foram utilizados diversos textos. A turma foi dividida em 5 grupos (cada grupo para um dos sentidos) e a sala foi estruturada, com 3 ambientes distintos e bastante escuros: 1º ambiente ficou a mesa do Olfato, Audição e Paladar, o 2º ficou o Tato e o 3º a Visão. Especificamente para a Visão foi realizado o “Teatro de sombras", com apresentação de animais feitos com sombra das mãos.

Comunidade

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O Parque Estadual Marinho de Areia Vermelha (PEMAV) foi instituído com o intuito de conservar um ambiente recifal de extrema importância biológica para o Estado da Paraíba. No “Teatro de bonecos como ferramenta de sensibilização ambiental em unidades de conservação” foram confeccionados bonecos e cenários e realizadas apresentações teatrais. Foi possível concluir que a peça cumpriu seu papel dinamizador de informações, permitindo a absorção de conteúdo, como problemas ambientais, permitindo que as crianças compreendam que “o ser humano faz parte do ambiente, e o que causa prejuízo ambiental são as atividades que o ser humano desenvolve num modelo econômico vigente que urge mudanças comportamentais” e também que “o mundo é como um espaço único, permitindo uma visão holística do ambiente e suas interações com os seres humanos”, refletindo os valores sociais internalizados e como tais valores repercutem no ambiente.

Comunidade

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Montagem e aplicação de peça teatral no ensino e aprendizagem de assuntos sobre invertebrados terrestres, na Unidade Escolar Engenheiro Jadihel Carvalho - MA. A peça abordou a relação ecológica entre os organismos e a importância de alguns representantes dos invertebrados terrestres presentes nos artrópodes como insetos, aracnídeos, diplópodes e crustáceos, nos moluscos e nos anelídeos, sendo eles: formiga, besouro, barata, cupim, grilo e borboleta (insetos), aranha e escorpião (aracnídeos), tatuzinho de jardim (crustáceo), caracol (molusco) e minhoca (anelídeo). A peça contou com os alunos da escola, que atuaram como personagens, representando cada um dos indivíduos relacionados aos principais grupos de invertebrados.

Ensino Fundamental

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Na Escola Municipal Nazinha Barbosa - PB, a maioria dos alunos reside em uma comunidade às margens do Rio Jaguaribe. A escola é palco de disputas e tensões e a cultura sofre a banalização e comercialização, imposta por uma sociedade onde predomina uma ética consumista, pouco importando o uso indiscriminado dos recursos naturais. A partir desse conhecimento, realizou-se um planejamento dos temas das peças. Durante e após as apresentações, os alunos demonstraram interesse pelos assuntos tratados, sendo possível perceber o interesse pelas temáticas ambientais abordadas e as correlações que os alunos faziam com a realidade vivenciada na comunidade em que vivem. Os alunos puderam conhecer e diferenciar “o meio ambiente como ele é e como deve ser”.

Ensino Fundamental

53

Sugestão de teatro mudo sobre poluição ambiental. O professor de Educação Física sorteará os estudantes para agrupá-los em cinco grupos e cada grupo receberá um papel cartão com uma palavra referente a uma atividade humana que causa impactos ambientais: desmatamento, poluição do ar, poluição da água, poluição do solo e deslizamentos. Os alunos deverão criar formas sem usar sons e vozes de representação teatrais para apresentar aos outros grupos seu tema.

Ensino Fundamental

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Na escola os alunos da Educação Infantil identificaram dois pontos com as lixeiras de coleta seletiva, uma perto da cantina e outra com duas cores: VERMELHO e AZUL. Até então, eles não sabiam o que cor de cada lixeira representava e as lixeiras eram utilizadas somente para armazenar o lixo. Para ilustrar melhor e as crianças irem identificando as cores de cada lixeira foi apresentado um teatro de fantoches, explicando a representação e a funcionalidade de cada cor das lixeiras. Portanto, as atividades contribuíram para: Incorporar a rotina da coleta seletiva, conforme foi observado pelas indagações de alunos a seus pais sobre esse procedimento em casa; Reconhecer atitudes inadequadas para com o seu meio ambiente, pois os alunos identificaram na coleta do lixo da escola a estocagem inadequada, por falta de conhecimento e incentivo a esse tipo de procedimento com lixo.

Ensino Fundamental

55

Contação de história para crianças com a utilização do aparelho retroprojetor aliando a técnica cênica do teatro de sombras, apontando aspectos relevantes de sua utilização como recurso didático-pedagógico na educação. Os autores concluíram que “Certamente terão gosto em fazer uma redação (a história), criar personagens e situações que, tanto podem ser com temas livres, ou com os estudos e pesquisas que estão sendo desenvolvidos em sala de aula”.

Ensino Fundamental

56

Fantoches que contavam uma história sobre a alimentação, possibilitando investigar se as crianças sabiam de onde vinham as hortaliças, frutas e se diferenciariam os alimentos saudáveis dos não saudáveis.

Ensino Fundamental

57

Os quatro alunos de uma escola pública do município de Aldeias Altas/MA, que atuaram como atores, participaram da criação da história: “Francisco e seu gatinho Xodó”. As atividades desenvolvidas (aulas teóricas e o teatro) possibilitaram a caracterização da toxoplasmose, desde sua transmissão, prevenção e tratamento. Deste modo, a abordagem da educação ambiental foi capaz de orientar os alunos para ações mais conscientes quanto aos meios de transmissão e prevenção da doença.

Ensino Fundamental

58

Roteiro de peça a qual dá continuidade à primeira: A Missão de Alice. Agora Alice cai no recipiente marrom (destinado ao lixo orgânico) e a lixeira se transforma em um túnel do tempo, que a faz viajar para o futuro. Ela sai por um cano e a primeira “pessoa” que ela vê é o Sr. Ambiente que está muito feliz, saudável e animado, junto com a Dª. Ecologia, a menina Preservação, a garota Reciclagem, o menino Lixo, o Sr. Consumismo, a Dª. Poluição, e os tri-gêmeos Respeito, Tolerância e Amor.

Comunidade

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Dramatização da peça teatral “conversando com a Geografia” sobre de questões referentes ao ensino-aprendizagem do conceito de paisagem de geográfica global: aspectos naturais, sociais e políticos, na educação de jovens e adultos. A dramatização foi uma atividade produtiva, pois todos os alunos interagiram na aula e dialogaram sobre o conteúdo proposto.

Ensino Fundamental

60

Todos os anos o setor de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação de Dois Irmãos/RS, em parceria com o Departamento de Meio Ambiente, desenvolve o projeto “teatro vai à escola”, levando peças teatrais como “Lixo é Lixo?” e “Afinal, depende de quem?, com temas sobre a questão ambiental, a fim de sensibilizar os estudantes sobre a importância da preservação do ambiente como um todo.

Ensino Fundamental

61

Apresentação do Teatro de fantoche embasada na fábula “O Beija-flor e a Floresta” sobre a solidariedade e os problemas ambientais existentes na comunidade.

Ensino Fundamental

62

Experiência utilizando teatro com fantoches com crianças que aguardam atendimento odontológico na Clínica de Odontologia do Centro Universitário Tiradentes sobre saúde bucal, com foco na responsabilidade socioambiental. As crianças assistiram e interagiram com personagens em formato de macromodelos.

Comunidade

63

Execução de peça de teatro musical, apresentando formas de transmissão e prevenção de parasitoses na Escola Estadual Deus, Universo e Virtude - MG, relacionou as parasitoses mais incidentes na comunidade escolar com as medidas profiláticas que poderiam ser tomadas para redução das doenças parasitárias intestinais. Utilizou-se uma apresentação com vários personagens, entre eles uma criança que tinha maus hábitos de higiene, a presença do parasito, o médico que representava um super-herói, além de personagens como o sabão, a água e o chinelo que contribuíam para a profilaxia da parasitose.

Ensino Fundamental

64

No projeto ambiental “Pé-de-Pincha, realizado na Escola Municipal São Pedro do Parananema - AM, foi realizada peça teatral sobre a temática dos quelônios amazônicos.

Ensino Fundamental

65

Professores de pós-graduação e seus alunos realizaram várias atividades, dentre elas: teatro de fantoches e teatro realizado pela comunidade de catadores da RECICLANEP – Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Nepomuceno - MG

Ensino Fundamental



A grande maioria dos artigos não selecionados foi artigos genéricos, nos quais os próprios autores do artigo ou professores entrevistados afirmavam que utilizam o teatro como fonte de sensibilização, embora tenhamos convicção que são em EA, os autores não sugeriram o nome da peça teatral e nem indício de um conteúdo mais específico.

Por outro lado, outros artigos descrevem tão bem o conteúdo da peça teatral e a metodologia de trabalho, que foi difícil fazer o resumo no Quadro 2 no item “assunto”. Consideramos, no entanto, importante este esforço, para expor o conteúdo em um espaço pequeno (Arial, tamanho 8, espaçamento 1) porque esperamos que este artigo seja utilizado como estado da arte sobre o uso do teatro, como ensino e aprendizagem em EA, dentro da conceituada Revista Educação Ambiente em Ação. Baseado nos 65 artigos presentes nos dois quadros, sumarizamos os assuntos em quatro categorias de análise e em três público-alvo (Figura 1).



Figura 1. Assuntos obtidos usando as palavras-chave básicas: “teatro” e “peça teatral”, em artigos publicados na revista Educação Ambiental em Ação, relacionados às categorias de análise e ao público-alvo.

Cabe destacar que na categoria “Roteiro” temos apenas o roteiro das peças; quando não especificado o público-alvo, preferimos inserir na categoria “Comunidade”; pelo mesmo raciocínio, colocamos as “Entrevistas” com renomadas pessoas na área de EA, no público alvo “Comunidade”, uma vez que estas pessoas têm experiências enriquecedoras que podem auxiliar a todos os cidadãos; apenas quando os autores especificavam que a peça era voltada para o Ensino Fundamental, que foram colocados nesta categoria.

Na categoria “Execução” podem estar artigos nos quais professores (ensino básico e ensino superior de graduação e de pós-graduação), alunos de ensino básico, de graduação e de pós-graduação e profissionais (Batalhão de Polícia Militar de Meio Ambiente, escritores de peças, dentre outros) criam textos e depois encenaram ou apenas executaram.

Destacamos que no Ensino Médio temos “Execução”, em um único trabalho, mas é necessário comentar que foi precedido do processo de escrita de um roteiro, sob supervisão de professores. Este resultado está de acordo com vários autores que afirmam ser o teatro, uma metodologia mais utilizada para ensino fundamental (BAÍA et al., 2009/2010, DANTAS et al., 2012, dentre outras referências citadas na própria revista Educação Ambiental em Ação).

Incorporamos apenas dois artigos como categoria de análise “Sugestão”, para o ensino fundamental, a saber: Schmidt; Brandão (2005, s.p.) que embora apenas tenham sugerido o teatro como linguagem artística, contextualizaram ser necessário a utilização da Arte “como mecanismo à reflexão crítica, possibilitando que as ‘meninas-mulheres’ do CEMCA olhem para si mesmas e reflitam sobre o que esperam do futuro, tendo em vista suas participações como mulheres, trabalhadoras e cidadãs no futuro de nossa sociedade”. Por esta mesma razão, destacamos o outro artigo de Vasques; Tetto (2017) que avaliaram como a questão ambiental é tratada pelos professores (Ensino Fundamental, Médio e Educação Jovens e Adultos) e a sugestão na disciplina Educação Física foi a representação teatral para apresentar os impactos ambientais, porém, sem usar sons e vozes, como teatro mudo.

Portanto, este trabalho indica que o uso de teatro como um instrumento de sensibilização ambiental é muito eficaz, para uma EA holística, voltada para diversos público-alvo, em ambiente formal, informal e não formal. Alguns trabalhos, ainda, demonstram a ampliação da percepção dos participantes da pesquisa, sobre, no e para o meio ambiente.



CONCLUSÃO

Após a leitura de todos os trabalhos da Revista Educação Ambiental em Ação, os quais continham como palavras-chave “teatro” e “peça teatral”, constatamos que, de modo geral, o teatro é uma maneira de representar a realidade cotidiana e ou vivida e ou imaginada, de conhecer e de avaliar as possibilidades para resolução de problema ambientais.

Este instrumento didático pode propiciar a diferentes públicos (alunos, professores e comunidade) a aprendizagem de confecção de roteiros e de cenários para teatro, assim, como a maioria das atividades em grupo, permite a socialização, aumento da autoestima e desenvolvimento de potencialidades.

Pelos 65 trabalhos selecionados, consideramos que o teatro é um instrumento que possibilita a promoção de uma sensibilização ambiental positiva dentro da perspectiva pedagógica, educativa e ambiental, principalmente para o ensino básico. Neste contexto, concluímos que o teatro tem um potencial pedagógico, para a EA.

REFERÊNCIAS

Informamos que inicialmente pensamos em anexar todos os 65 artigos referendados nos quadros 1 e 2, os quais poderiam facilmente ser encontrado na Revista Educação Ambiental em Ação, pelo título ou pelos autores ou pelo assunto. No entanto, devido ao problema de espaço, resolvemos nos deter apenas nas referências que se encontravam no corpo do texto, sejam elas da própria revista objeto de estudo ou de outras fontes.

ADAMS, B. G. Dinâmica: Como eu me vejo com 70 anos. Educação Ambiental em Ação, n. 26, ano VII. Dez/2008-Fev/2009. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=650. Acesso em: 12 abr. 2019.

ADAMS, B. G.; STRACHMAN, M. Roteiro para peça teatral: A missão de Alice. Educação Ambiental em Ação, n. 9, ano III. Jun-Ago/2004. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=227. Acesso em: 12 abr. 2019.

BAÍA, M. C. F.; SANTOS, V. R.; SANTANA, A. R.; RAWIETSCH, A. K.; NAKAYAMA, L. Ludicidade: aprendendo a conservar o Parque Ambiental de Belém para não acabar. Educação Ambiental em Ação, n. 30, ano VIII. Dez/2009-Fev/2010. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=795. Acesso em: 12 abr. 2019.

BEHLING, G. M.; ISLAS, C. A. As ações extensionistas de educação ambiental no combate ao cativeiro ilegal de fauna silvestre. Educação Ambiental em ação, n. 46, ano XII. Dez/2013-Fev/2014. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1667. Acesso em: 12 abr. 2019.

BELMIRO, A.; BATISTA, D.; ORLANDO, D.; PEREIRA, R.; OLIVEIRA, C. M. S. Área verde: benefícios para a humanidade, saúde pública e qualidade de vida. Educação Ambiental em ação, n. 43, ano XI. Mar-Maio/2013. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=1441. Acesso em: 12 abr. 2019.

BRANDÃO, C. M. M. Novos ares, múltiplas imagens. Educação Ambiental em ação, n. 34, ano IX. Dez/2010-Fev/2011. Disponível em: http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=955. Acesso em: 12 abr. 2019.

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