CORRIDA DA RECICLAGEM: UM JOGO ABORDANDO OS RESÍDUOS SÓLIDOS



Karina Ocampo Righi-Cavallaro1, Gean Felipe de Souza Fogaça2, Marcel Rodrigo Cavallaro3

1 Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - karina.righi@gmail.com

2 Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - geanfsf@gmail.com

3 Gerência de Fiscalização de Áreas Verdes (GFAV), Superintendência de Fiscalização e Gestão Ambiental (SUFGA); Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana (SEMADR); Prefeitura Municipal de Campo Grande; Rua Marechal Cândido Mariano Rondon, nº 2655 – Centro / Anexo novo, 2° Andar; Campo Grande - MS - mrcavallaro@gmail.com

Resumo:

Diante da atual complexidade gerada pela problemática dos resíduos sólidos, é fundamental a compreensão e conscientização da responsabilidade individual e da importância da ação coletiva na destinação correta destes resíduos. A Educação Ambiental tem importante papel neste contexto, sendo abordada aqui através de um jogo dinâmico. O jogo “Corrida da reciclagem” visa fazer a integração dos jogadores de forma criativa, produtiva e participativa, levando o participante, a partir dos seis anos, a pensar sobre a sua responsabilidade e compromisso com a destinação correta dos resíduos sólidos, como também a necessidade de adotar comportamentos ambientalmente sustentáveis.



Abstract: Resumo em inglês

Introdução

Quando pensamos em avanços em temáticas ambientais, econômicas e sociais, logo associamos no desenvolvimento da futura geração, devido à complexidade de adequação das atividades que impactam essas temáticas em nossa atualidade. Segundo Jacobi (2006) os resíduos sólidos integram o tema que provavelmente melhor exemplifica as possibilidades de formulação de políticas públicas através da estimulação de mudanças nos hábitos e atitudes dos cidadãos com o objetivo de minimizar ou prevenir a degradação ambiental.

O que era até pouco tempo denominado como “lixo”, vem sendo discutido e repensado na última década. Com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) foram instituídos e vem sendo amplamente utilizados a terminologia resíduos e rejeitos. Assim, resíduos sólidos é todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. Enquanto os rejeitos são os resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.

Já é sabido que a junção do crescimento populacional e da necessidade do aumento na produção contribuiu e tem contribuído para o aumento da geração de resíduos. O consumo demasiado produzindo esses resíduos em uma grande escala passa a ser um problema global que afeta de forma assustadora nosso planeta. Desta forma, o cuidado com seu descarte é de suma importância, sendo preocupantes as formas incorretas que acontecem na maioria das vezes, o que poderia ocasionar uma série de problemas de ordem social, econômica, sanitária, além da poluição e da contaminação do ambiente (IBGE, 2000).

Diante dessa problemática, atualmente muito se fala sobre os “Rs” da gestão ambiental, mostrando que a abordagem relacionada a este tema deve ir bem além de reciclar e reutilizar; devemos pensar em reduzir, recuperar e, principalmente, repensar. Melo & Konrath (2010) afirmam que essa mudança de hábitos deve ser encarada como uma realidade transformadora de ambientes e, consequentemente de cultura, responsável por enfermidades, é claro, mas também, geradora de empregos, de energia, de aprendizagem e principalmente de reflexão sobre o seu destino adequado.

Para alcançarmos o objetivo de uma geração sustentável e consciente dos problemas da sociedade em seu entorno, é necessário o ensino da Educação Ambiental na base e a aplicação prática no nosso dia a dia. O ensino formal deve fornecer uma base para Educação Ambiental, nesse sentido Francelin (2015), afirma que ensino formal deve garantir a aprendizagem desses fatos e conceitos, sobretudo, através de uma abordagem crítica.

Neste sentido, a Educação Ambiental vem com o papel de alertar a utilização mais racional dos recursos naturais, como também, motivar a participação dos cidadãos nas discussões sobre as questões ambientais (Reigota, 1994). É uma ferramenta de conscientização permanente, no qual deve ser repassada e trabalhada diariamente, no intuito de fortalecer atitudes já existentes, além de promover medidas eficazes. Estas devem estar ligadas a um desenvolvimento sustentável, atento as mudança e condições naturais de cada lugar, traçando metas para que a próxima geração desfrute de recursos.

Seguindo o preceito que a Educação Ambiental está no dia a dia da escola, existem diversas formas de aplicá-la, a abordada nesse artigo é através de um jogo. Segundo os autores Castro & Tredezini (2014), o jogo pode ser considerado um importante meio educacional, favorecendo o desenvolvimento coletivo e dinâmico nas áreas cognitiva, afetiva, social e motora, além de contribuir para a construção da autonomia, da criatividade, da responsabilidade e da cooperação dos alunos Além disso, é uma opção estimulante e motivadora, e sua apicação facilita a construção do conhecimento.

O jogo denominado “Corrida da reciclagem” foi construído visando abordar práticas para engajar os alunos em ações de corresponsabilização e compromisso da destinação correta dos resíduos sólidos produzidos diariamente, pensando na defesa do meio ambiente. Há também uma reflexão sobre aqueles resíduos que devem ter destinação especial, possibilitando a discussão e consequentemente o desenvolvimento crítico do jogador sobre as questões ambientais. Assim, relatamos aqui a experiência realizada nas aplicações deste jogo.



Metodologia

O jogo “Corrida da reciclagem” foi elaborado para auxiliar na Educação Ambiental a respeito da correta destinação dos resíduos sólidos, para jogadores a partir dos 6 anos de idade. Trata-se de um jogo de equipes, sendo necessário, no mínimo, por duas equipes. O objetivo é a iniciação e/ou aprimoramento na Educação Ambiental, sobretudo com relação aos conceitos de geração e destinação de resíduos, além do conceito de reciclagem.

Na confecção do jogo foram utilizados os seguintes materiais: 44 bolas plásticas (22 bolas cor 1 – equipe A, 22 bolas cor 2 – equipe B - Figura 1), 1 tesoura, 1 fita adesiva transparente, 1 folha com imagens de diferentes resíduos para recortar (Figura 2), 1 folha com imagens das categorias dos resíduos para recortar (Figura 3), 3 cestos/caixas. Para construção do jogo, primeiramente recorte as cartas com as imagens relacionadas aos resíduos. É necessário um conjunto de igual de imagens para cada equipe envolvida no jogo. Em seguida, corte as imagens dos tipos de resíduos e cole nas bolinhas.

Corte as imagens das categorias dos resíduos e cole uma em cada um dos cestos. Inicialmente, devem-se dividir os jogadores em, pelo menos, duas equipes. Para cada equipe recomenda-se um mínimo de 4 jogadores, devendo ter sido preparado um conjunto de bolinhas para cada uma delas.

Os jogadores devem formar uma fila. Um de cada vez, deve retirar uma bolinha correspondente a cor de sua equipe, de um grande cesto, comum a todas as equipes. Em seguida, este jogador deve destinar a bolinha com a figura do resíduo em suas mãos ao cesto que julgar apresentar a destinação correta, por exemplo: “orgânico” ou “reciclável”. O próximo participante daquela equipe só poderá retirar outra bolinha do cesto comum (com todas as bolinhas), assim que o jogador anterior retornar ao final da fila.

Todas as bolinhas do cesto comum devem ser transferidas aos cestos de destinação final. Os primeiros 5 pontos são marcados pela equipe mais rápida nesta transferência. O jogo termina quando todas as bolinhas tiverem sido transferidas por todas as equipes. Depois da destinação de todas as bolinhas, deve-se realizar a contagem das bolas colocadas no cesto correto, enfatizando a cada bolinha o motivo pelo qual foi destinada àquele cesto. Os acertos são pontuados.

A fim de enriquecer o aprendizado/discussão, devem ser colocadas imagens de resíduos que não se enquadram em nenhuma das categorias (como resíduos hospitalares ou perigosos e ainda, baterias/pilhas e eletrônicos (mouse/teclado/TV), para incentivar a discussão. Vence a equipe que tiver depositado o maior número de bolas no cesto correto, excetuando a contagem dos resíduos que não se enquadram nas categorias apresentadas.

Recomenda-se antes do início do jogo um diálogo a respeito dos rejeitos e resíduos sólidos, mencionando sua caracterização e classificação, e ainda sobre o consumo, destinação e disposição corretas. O tema deve ser abordado de acordo com a faixa etária da aplicação do jogo.

Para complementar a atividade proposta recomenda-se a aplicação de um questionário para realizar a reflexão sobre a Educação Ambiental e conhecer um pouco mais o perfil dos jogadores. Neste caso, foi aplicado um questionário denominado “práticas sustentáveis na escola/no local onde você estuda/trabalha, você apoia?” (Tabela 1). O qual continha questões sobre atividades relacionadas a Educação Ambiental na instituição em que foi aplicado. O questionário foi encaminhado aos participantes, através do leitor de QRcode ou câmeras de seus dispositivos móveis (Figura 4).



Tabela 1. Questões e respostas utilizadas no questionário práticas sustentáveis no campus, você apoia?

Questões

Respostas

1. Qual a sua idade?

a) 13 - 15 anos

b) 16 - 17 anos

c) 18 – 20 anos

d) 21 – 25 anos

e) 26 anos – mais

2. Qual unidade administrativa da IFMS você pertence? (Discente, Docente e Técnicos)

a) DIRGE

b) DIREN

c) COTSI

d) COETI

e) COINF

3. Você concorda com a substituição dos copos descartáveis por uma caneca plástica ?

a) Sim, desde que seja gratuita

b) Sim, mesmo que tenha que pagar pela caneca

c) Não

d) Não sei

e) Sim, levar minha própria caneca

4. O que desmotivaria você a separar corretamente os resíduos nos coletores instalados nos campus ?

a) Longa a distância a percorrer até os coletores

b) Falta de higiene nos coletores

c) Tem dúvidas sobre a real eficácia dessa ação

d) Desconhece o processo de separação dos resíduos

e) Outros

5. O que você acha do número de lixeiras pelo IFMS?

a) Suficiente

b) Insuficiente

c) Não sei

6. Com relação aos Resíduos, quais ações sustentáveis você considera mais importantes para a IFMS implementar

a) Coleta seletiva dos resíduos recicláveis

b) Parceria com cooperativa local de catadores de materiais recicláveis

c) Compostagem do lixo orgânico dos restaurantes e lanchonetes

d) Descarte adequado dos resíduos e efluentes de laboratórios

e) Sacolas retornáveis, de papel ou oxibiodegradáveis nas lanchonetes e papelarias

7. Você utiliza as áreas verdes e praças presentes no Campus do IFMS para estudo, convivência e/ou descanso?

a) Sim

b) Não

c) As vezes

d) Não sei

8. Como você se locomove com mais frequência para a IFMS?

a) a pé

b) de bicicleta

c) de moto

d) de carro (próprio)

e) de carro (carona)

f) de van

g) de ônibus

9. Com relação à Mobilidade, quais ações sustentáveis você considera mais importantes para a IFMS implementar

a) Incentivo às caronas

b) Empréstimo de bicicletas

c) Ciclovias, ciclofaixas e bicicletários

d) Melhoria das calçadas e passeios

e) Outros

10. Se o IFMS contasse com sistema de empréstimo ou aluguel de bicicletas você as utilizaria com que frequência?

a) Sempre

b) As vezes

c) Raramente

d) Nunca

e) Não sei

11. Como você avalia a atuação da IFMS nas questões ambientais :

a) Bom

b) Regular

c) Ruim

d) Não sei

12. Você acha que a Educação Ambiental pode interferir no seu cotidiano no IFMS?

a) Sim

b) Não

c) Talvez

d) Não sei



Resultados e Discussão

O jogo foi aplicado no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, no campus do município de Aquidauana do Estado de Mato Grande do Sul (Figura 5). Participaram alunos dos 2°, 4° e 6° períodos do curso técnico integrado em informática e curso técnico integrado em edificações, totalizando 80 jogadores, entre 15 e 21 anos.

Inicialmente, foi realizada uma aula expositiva, seguida por um diálogo a respeito do consumo, da geração dos resíduos, e exemplificado a destinação e disposição dos diferentes tipos de resíduos e rejeitos. Neste caso, foram evidenciadas as diferenças entre resíduos orgânicos e recicláveis, categorias adotadas na aplicação do jogo.

Este primeiro contato com os jogadores foi muito interessante, pois houve muita participação por parte deles. A maioria mostrou interesse, além de preocupação com a degradação do meio ambiente causada por suas ações. Vale ressaltar que este momento foi enriquecido com experiências cotidianas deles. Como também verificado por Junior & Gonçalves (2013), durante a aplicação do jogo houve uma aproximação do jogador ao conhecimento. Após a explanação os participantes iniciaram o jogo “Corrida da reciclagem”. Tivemos a participação de 100% dos jogadores; os quais foram bastante entusiasmados, participativos e interessados. A maioria mostrou estar se divertido e gostar da atividade proposta.

Durante a dinâmica, os resíduos que não se enquadravam nas categorias pré-estabelecidas (ex. seringa, pilhas e lâmpada) causaram algumas dúvidas, ocasionado o descarte no cesto de forma errônea, o que cumpriu seu objetivo possibilitando uma interessante discussão e reflexão crítica. Esse resultado é de grande valia, como mencionado por Oliveira (2006), Educação Ambiental é um processo coletivo, que busca o diálogo como forma de se chegar a um objetivo desejado, com alternativas socioambientais que favoreçam a grande maioria e que integre o ser humano no seu meio. O jogo se mostrou importante, pois de uma forma lúdica, os jogadores entenderam como fazer a destinação correta de certos resíduos.

O formulário apresentado aos alunos, destacou conceitos e demandas importantes para gestão ambiental do campus, nele foi possível conhecer meio de transportes, a influência que o IFMS pode gerar no seu cotidiano para práticas sustentáveis, estrutura física e manejo dos resíduos no campus (Figuras 6 e 7), além de apresentar o interesse por demandas ambientais nas diferentes faixa etárias de idade.

A disponibilização do questionário é opcional e depende de alguns fatores como, faixa etária e objetivo da utilização do jogo, se esporádica ou sistêmica para fins de pesquisa. O formulário apresentou que o principal meio de transportes dos estudantes são por bicicletas, sendo assim principal ação relacionada a mobilidades dos alunos foi a construção de ciclovias, ciclofaixas e bicicletários. As demandas ambientais estão totalmente relacionadas ao nosso cotidiano, conhece-las e tentar viabilizar elas, é uma ferramenta importântissíma para o desenvolvimento sustentável.

A quantidade de resíduos sólidos sugerida aqui poderá ser incrementada. A quantidade das cores das bolinhas deve ser de acordo com o número de equipes participantes. O número de cestos com a categorização da destinação final dos resíduos também poderá ser incrementada.

Conclusão

A destinação dos resíduos é um complicador da degradação ambiental, somado ao atual cenário de consumismo exacerbado. Neste contexto, a Educação Ambiental vem informar e formar cidadãos visando despertar a preocupação em relação ao meio ambiente.

A atividade aqui proposta trouxe um resultado extremamente positivo. Durante a aula expositiva e o diálogo, os participantes mostraram muito interesse, debateram sobre o assunto e alguns casos até compartilharam experiências. Na aplicação do jogo, propriamente dito, criou-se um ambiente divertido e participativo, envolvendo todos.

A conscientização e esclarecimento dos ganhos ambientais oriundos de algumas ações, como a proposta por este jogo, são ferramentas importantes para a formação da de bons cidadãos e para a melhoria do meio ambiente. Cabe, no entanto, ressaltar que o jogo pode e deve ser constantemente adaptado e melhorado de acordo com o publico a ser empregado.



Bibliografia

Castro, D.F. & Tredezini, A.L.M. 2014. A importância do jogo/lúdico no processo de ensino-aprendizagem. Perquirere, 11 (1): 166-181.

Francelin, M. M. 2015. A hipótese do progresso do conceito e a Ciência daInformação.Transinformação, 27 (2): 123-132.

Jacobi, P.(org) 2006. Gestão compartilhada dos resíduos sólidos no Brasil: inovação com inclusão social. São Paulo: Annablume. 164p.

Junior; A.F.N.; Gonçalves, L.V. 2013. Oficina de jogos pedagógicos de ensino de ecologia e educação ambiental como estratégia de ensino na formação de professores. Revista Práxis. Ano v. n 9. Jun de 2013. p. 72-73. Disponível em: <http://web.unifoa.edu.br/praxis/numeros/09/71-76.pdf >. Acesso em: 02 de jun. 2014.

Melo, M.G.A.; Konrath, V.L. 2010. Trabalhando o lixo na escola: uma atividade que integra a comunidade. Ciência em tela, vol 3 (1).

OLIVEIRA, N. A. da S. Educação Ambiental e a percepção fenomenológica, através de mapas mentais. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. ISSN 1517-1256, p. 32 - 46, v.16, jan. – jun., 2006.

REIGOTA, M. O que é Educação Ambiental. São Paulo: Brasiliense, 1994.

Ribeiro, D. V.; Morelli, M.R. 2009. Resíduos sólidos: problema ou oportunidade? Rio de Janeiro: Interciência. 158p.



Figura 1. Bolinhas utilizadas para colar as imagens dos resíduos, as quais serão arremessadas ao cesto.



Figura 2. Exemplos de resíduos para recortar e colar nas bolas que serão utilizadas na aplicação do jogo.



Figura 3. Exemplos das categorias dos resíduos para recortar e colar nos cestos/caixas que serão utilizadas na aplicação do jogo



Figura 4. Questionário aplicado após o jogo.



Figura 5. Aplicação do jogo com as alunos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul.



Figura 6. Exemplo de questão do formulário aplicado.



Figura 7. Exemplo de questão do formulário aplicado.