EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRÁTICA: EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS, MUDANÇA CULTURAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR



Nome do Autor 1: Pesquisador Cristiano Trindade De Angelis

Afiliação institucional: Analista de Planejamento e Orçamento da Secretaria de Orçamento Federal, Ministério da Economia, e Pesquisador da Skema Business School.

Título acadêmico mais elevado: PhD em Estratégia e Gestão de Projetos, Skema Business School, Lille, França

e-mail que deve constar no artigo:

cristiano.deangelis@skema.edu

Endereço:Secretaria de Orçamento Federal SEPN 516 bloco D, Lote 8 - Acesso W3/W2 Norte 70770-524 - Brasília/DF



Telefone: 61-20202515



Nome do autor 2: Prof. Vinicius Ferreira Baptista



Professor Adjunto do Departamento de Administração Pública e coordenador do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Endereço

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Ciências Sociais Aplicadas, Departamento de Administração Pública.

Rodovia BR-465

UFRRJ

23897000 - Seropédica, RJ - Brasil

Telefone: (21) 26814733

Fax: (21) 23344733

e-mail: viniciusferbap2007@hotmail.com







Resumo



A participação social para melhorar a efetividade das políticas públicas ambientais depende da mudança de atitudes, advinda da educação das crianças e formação de um cidadão ecológico. Isso leva a governança compartilhada e aprendizagem com outros países que estão indo muito bem na Educação Ambiental, como Peru, com ajuda da Alemanha.

Para tanto é proposto um modelo de Participação Popular e Mudança Cultural para construir um novo paradigma para a Educação Ambiental.



Palavras-chaves: Educação Ambiental. Mudança Cultural. Participação Popular.





Abstract



Social participation to improve the effectiveness of environmental public policies depends on changing attitudes, arising from the education of children and the formation of an ecological citizen. This leads to shared governance and learning with other countries that are doing very well in Environmental Education, like Peru, with help from Germany.

To this end, a model of Popular Participation and Cultural Change is proposed to build a new paradigm for Environmental Education.



Keywords: Cultural Change. Environmental Education. Popular Participation.



1- INTRODUÇÃO



Após os rompimentos das barragens em Minas Gerais e suas graves consequências esperava-se a criação de uma política de educação ambiental para evitar uma terceira catástrofe, o que não ocorreu. Não há tampouco algum plano de recuperação ambiental e econômica para as duas regiões atingidas.

Schommer et al. (2013) argumentam que a democracia é constituída não pelo conjunto de cidadãos, mas pelos inúmeros grupos de interesse que se incorporam ao aparelho estatal, levando para a esfera pública os interesses particulares de uma minoria, que se impõe fazendo uso de um sistema político autoritário e paternalista, com traços de clientelismo. Com certeza a participação e o controle social de uma população educada aumentaria a efetividade das políticas públicas e diminuiria a corrupção.

Pelo lado da governo, há o mito de que a sociedade não está preparada para participar como protagonista das políticas públicas, porque boa parte do governo vê a sociedade como elemento que dificulta a tomada de decisão quando não entende o contexto da problemática ou quando vai de encontro aos interesses políticos.

No entanto, Cardoso Júnior e Coutinho (2013) ressaltam que a participação de atores sociais, incluindo-se empresariais, ao contrário de emperrar as políticas de desenvolvimento, aumentar seus custos de transação e comprometer sua efetividade, pode torná-las ainda mais funcionais na medida em que debates entre diferentes perspectivas poderiam levar a reformulações conceituais e práticas capazes de aperfeiçoar políticas públicas.

Rawls (2012) fundamenta a teoria de justiça na concepção de equidade e liberdade, retomada por Sen (2010), quando este assinala que “são os meios de uso geral que ajudam qualquer pessoa a promover seus próprios fins, como direitos, liberdades e oportunidades, renda e riqueza e as bases sociais do respeito próprio”. De acordo com Sen (2000) , a perspectiva do desenvolvimento justo e equilibrado se advoga no bem viver, tendo em vista as concepções particulares locais, aprendizados históricos e processos sociais territoriais. Nesta seara, Martha Nussbaum (2011) também considera o caráter da liberdade como desenvolvimento das capacidades (tanto individuais como interpostas em bases coletivas) que respeitem o sujeito moral e não a perspectiva monista rawlsiana do sujeito representativo nos princípios da Justiça.

Para que a população de Mariana e Brumadinho pudesse participar da recuperação econômica e ambiental, teria que ter liberdade e capacidade para tanto. Esse processo deveria iniciar-se com a inserção da disciplina de educação ambiental nas escolas das duas regiões atingidas, aliado a campanhas do governo municipal para conscientização das empresas e da sociedade em busca de formação de um cidadão ecológico capaz de contribuir na elaboração e execução de políticas públicas ambientais, aprendendo com as melhores práticas de outros países..

2 – PROPOSTAS DE MUDANÇAS NO ENSINO-APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL VIA INOVAÇÃO SOCIAL



Conforme Dias (2010), a Educação Ambiental é um processo transformador, que intervêm nos hábitos e atitudes da sociedade agindo como uma incubadora de transformações é o meio necessário para que o ser humano compreenda e usufrua de forma adequada os recursos naturais com o objetivo de satisfazer as suas necessidades do presente sem esquecer-se do futuro.

Percebe-se que a sociedade é fruto da cultura nacional e organizacional, por isso fundamental também mudar a cultura empresarial da competição com “eficiência” para colaboração efetiva.

A Inovação Social seria uma ótima solução para construção de uma população mais educada, com capacidade de lidar com os recursos naturais.

Inovação social é um conjunto significativo de experimentações de novos arranjos institucionais participativos e integrados a partir dos pressupostos de descentralização, controle social e participação da sociedade civil e empresas na busca de capital social, o elemento aglutinador da sociedade contemporânea. A inovação social busca por oportunidades para que as pessoas subsistam da própria renda e possam prescindir da assistência social, contribuindo para melhoria das condições sociais e econômicas das comunidades que estão inseridas.

Um exemplo é o Banco de Inovação Social (BIS) criado em Lisboa (Portugal). Este banco agrega 27 instituições, entidades e empresas públicas e privadas que investem os seus ativos na promoção da inovação social. Entre outras, uma das iniciativas do BIS é promover modelos e planos inovadores de governança compartilhada, estimulando os cidadãos a participar e a colaborar ativamente na configuração de soluções inovadoras e sustentáveis para os problemas, necessidades e desafios da sociedade.

Com relação ao ensino-aprendizagem, há consenso entre autores de que a Educação Ambiental crítica não é assumida pelos cursos de licenciaturas de forma sistemática, evidenciando uma dificuldade do professor formador em trabalhar temáticas ambientais integradas ao conteúdo de seu ensino acadêmico (Guimarães & Loureiro, 2004).

Nesse sentido, Martins e Schnetzler (2018) sustentam que o processo de formação docente não deve se reduzir ao treinamento, capacitação, nem à transmissão de conhecimentos. Ele deve ser, acima de tudo, uma reconstrução de valores éticos, da práxis refletida, um processo de reflexão critica.

Lima e Rua (2013) afirmam que as pesquisas sobre a formação docente vêm mostrando, também, a importância do trabalho colaborativo como instância de desenvolvimento profissional, uma vez que proporciona condições de formação permanente, troca de experiências, busca de inovações e de soluções para os problemas que emergem do cotidiano escolar (Nacarato, 2005). Desta forma, a Investigação-Ação se constitui como uma forma de compreender o ensino como um processo político de construção coletiva permanente, pela reflexão na e sobre a prática (Martins & Schnetzler, 2018).

Carvalho et. al (2018) destacam duas questões particulares que emergiram das discussões sobre as políticas de capacitação do pesquisador de educação ambiental, subtema do 13º Seminário Internacional de pesquisa em educação ambiental, realizado no Brasil, julho de 2015:



1-em que medida as políticas internacionais de produção de conhecimento e o monitoramento e avaliação dos programas de pós-graduação, por um lado, e tendências que promovem a performatividade, por outro, favorecem a capacitação de pesquisadores críticos em Educação Ambiental?

2-que tipo de práticas de pesquisa e treinamento ou habitus acadêmico poderíamos desenvolver para implementar processos de capacitação destinados a fomentar pesquisadores críticos?

A formação de pesquisadores em Educação Ambiental e educação das crianças deve ser feita em sintonia com o processo de refino cultural.

Uma das atividades de educação ambiental mais enriquecedoras do Peru é realizada em 10 instituições de ensino do Vale do Mapacho, que faz parte da Reserva da Biosfera de Manu. As atividades fazem parte da Iniciativa Internacional do Clima (IIKI). O Ministério Federal do Meio Ambiente, Conservação da Natureza, Construção e Segurança Nuclear (BMUB) apoia essa iniciativa com base em uma decisão tomada pelo Bundestag alemão.



Essas oficinas buscam alcançar as crianças pequenas e contribuir para uma maior compreensão da biodiversidade com que vivem através por meio de atividades recreativas, onde é possível apreciar o papel ecológico e a importância para os recursos naturais que coletam da floresta e da reserva da biosfera. Para atingir esse objetivo, o programa Frankfurt Zoological Society, financiado pela Alemanha, oferece oficinas mensais de educação ambiental.



3 – O PROCESSO DE REFINO CULTURAL



De acordo com Rosa e Profice (2018) indivíduos de direita em geral são associados à ideologia neoliberal, a qual enfatiza a importância da iniciativa privada e do desenvolvimento econômico e tecnológico. Tal ênfase no desenvolvimento econômico e tecnológico, por vezes sobrepondo questões sociais e ambientais, tem sido negativamente associada a crenças ambientais (Dunlap & Van Liere, 1978; Dunlap et al., 2000). Não surpreende, dessa forma, que indivíduos de esquerda apresentem atitudes ambientais mais fortes e se engajem com maior frequência em comportamentos pró-ambientais (Rosa & Profice, 2018).

O cuidado humanizado, reconhecido como relacionamento profissional sensível, atencioso e competente, deve ser objeto de incentivo através de ações e programas institucionais.

A preocupação é como são sistematizadas, avaliadas e por fim compartilhadas com os interessados as práticas de Educação Ambiental - EA até chegar ao tomador de decisão fortalecida. Assumir a cidadania como horizonte da EA significa reconhecer que a questão socioambiental não é exclusivamente um problema de gestão dos recursos naturais, mas uma problemática fundamentalmente ético-político. Neste contexto, o próprio caráter politizado da EA subscreve a necessidade política de mudanças comportamentais pela visão de mundo, quebrando lógicas segregacionistas, exclusivistas, criadoras de desigualdades sociais dentro da mecanização predatória do capital que afasta a pessoa, em seu sentido humano, como basilar do processo decisório.

Para Guerra (2019) torna-se explicita a necessidade de elaboração e difusão de atitudes éticas, de novos valores por meio da Ecopedagogia. É propósito da Ecopedagogia substantificar trabalhos visando a coletividade, de modo a consolidar os nexos com o Desenvolvimento Sustentável, que pode ser compreendido como “o desenvolvimento a partir de uma lógica que satisfaça as necessidades do presente, do nosso tempo vivido, sem comprometer a capacidade de satisfazer as necessidades das gerações futuras, de nossos filhos, netos, etc.” (Roos; Becker, 2012, pg. 864).

É possível enunciar a existência de duas grandes tendências no campo do desenvolvimento sustentável. A primeira volta-se para a proposição de soluções que se coadunam com a necessidade de preservação da biodiversidade, conservação dos recursos naturais, desenvolvimento local e diminuição das desigualdades sociais, por meio de novas tecnologias, políticas compensatórias, tratados internacionais de cooperação e de compromissos multilaterais, estímulo ao ecoturismo, certificação verde de mercadorias alternativas, entre outras. A segunda volta-se para finalidades semelhantes, mas por intermédio da inclusão social, na participação na tomada de decisões e da promoção de mudanças culturais nos padrões de felicidade e desenvolvimento (Sorrentino, 2011).

Para tanto, há de se investir em mudanças culturais que afetam a mentalidade, o comportamento como modo de pensar e agir, a cultura política, a visão de mundo, as representações sociais, a solidariedade e a participação. É a tentativa de desenhar e arquitetar a adoção de pontos de vista, de práticas e de movimentos sociais, assim como projetos políticos que deem conta dos dilemas ambientais da atualidade (Ruscheinsky, 2002,).

Em síntese, é motivar para a mudança, para a transformação de mentalidade e o trato com a natureza (Gadotti, 2009). Nesta perspectiva, tendo em vista a cidadania e a crítica aqui apresentada, nos situamos pela Educação Ambiental - EA com caráter politizado por essência e que tenha em mente a conjuntura social que a envolve. Pensar EA é pensar política – pensar a mudança social que considere o caráter humano (e o humano aqui, não necessariamente biologicamente situado em seres vivos dotados de razão, mas a própria base humanista em perceber todos os seres vivos como dotados de humanidade). Temos em vista a crítica de Nussbaum (2011) à Rawls e Sen no que se refere aos direitos na perspectiva humana vinculada aos seres racionais, sendo que a EA, neste ponto, propiciaria desenvolvimento em defesa da justiça aqueles “não-humanos” ou “não-racionais”, implicando o sentido da cidadania linear e reducionista o qual da criticamos.

4. Um modelo de Participação Popular e Mudança Cultural para construir um novo paradigma da Educação Ambiental



A educação das crianças para formação de um cidadão ecológico, capaz de fazer a diferença na participação e o controle social são os principais elementos de uma governança compartilhada entre Estado e sociedade a fim de melhorar a efetividade das políticas públicas.

O conhecimento popular tem o potencial de mudar os valores, crenças e suposições dos atores públicos, em especial, quando somado ao aprendizado com outros países e culturas. A mudança cultural via aprendizagem por colaboração e comparação melhora a educação ambiental porque incentiva as pessoas a trabalham coletivamente com o sentido e o propósito do bem comum.

A figura 1 apresenta o modelo de Educação das Crianças, Participação Popular e Aprendizagem com o exterior para construir um novo paradigma da Educação Ambiental – MEPAE.

Figura 1: O modelo MEPAE (elaboração própria)

Para Phillipi Jr e Pelicioni (2005) a fim do propósito do desenvolvimento sustentável, seria fundamental educar a população, para que esta, conscientizada ambientalmente, se engajasse e cobrasse das empresas, governo e sociedade em geral as mudanças pertinentes à própria sustentabilidade humana.

O modelo MEPAE demonstra que uma visão governamental mais holística de mundo, a partir da colaboração interna e externa, gera uma nova consciência em relação à supremacia do interesse público. O modelo é propagador de mudança a partir da responsabilidade social corporativa, da troca de conhecimento e experiência, o que potencialmente é sabedoria.

Ao se engajarem em contextos de aprendizagem, as pessoas dialogam, negociam significados baseados em suas experiências profissionais e cotidianas, dinamizam seus processos individuais de reflexão e contribuem com a reflexão dos demais. Assim, a reflexividade, a aprendizagem e a competência social do grupo são coletivamente ampliadas, podendo constituir-se em comunidades de prática (Souza-Silva & Davel, 2007).



5. Considerações Finais



A Educação Ambiental deve ser empreendida à promover a criação de um processo de educação política, a fim de formar atitudes que predisponham à ação, em especial na direção da prevenção de desastres e preservação ambiental. Para tal necessita-se formar pessoas conscientes, críticas, reflexivas, éticas, competentes e pró-ativas, conscientes de seus papéis na transformação do mundo. A Educação Ambiental estimularia o exercício da cidadania, constituindo-se de ideias contrárias às idéias de egoísmo e de individualismo, a favor da transformação social com ética, justiça social e democracia, prevalecendo a melhoria da qualidade de vida para todos em consonância com a manutenção de um meio ambiente equilibrado. A participação ativa da população é um meio essencial para melhorar a efetividade das políticas ambientais.

O modelo MPCEA mostrou que a mudança de paradigma na Educação Ambiental parte de uma governança compartilhada entre a sociedade, empresas e governo, e também o aprendizado com outros países que tem políticas mais efetivas de educação ambiental, como a Alemanha. Esse processo leva a mudança cultural que propicia uma participação e controle social de qualidade através de comunidades de prática.

As escolas peruanas têm esta disciplina de Ciência e Ambiente no currículo dos alunos do ensino básico, que poderia ser usado como exemplo para o Brasil tomar a mesma iniciativa, começando nas escolas de Mariana e Brumadinho como projetos-piloto para outras cidades brasileiras, evitando assim novos desastres.



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