EDUCAÇÃO EM SAÚDE AMBIENTAL EM ESTABELECIMENTOS PRISIONAIS: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA



Maria Cleide de Medeiros1, Keylor Bronzato2



1Acadêmica de Pedagogia pela UniFAA. Docente da rede pública municipal de Valença-RJ; mariacleide_anjo@hotmail.com

2Doutorando em Ensino em Biociências e Saúde pelo IOC/FIOCruz; mijolnir@gmail.com





Resumo

O presente texto problematiza a saúde ambiental em um contexto de alunos em privação de liberdade. Propõe uma atividade sequencial usando um game de gerenciamento de hospitais, com o objetivo de promover a educação em saúde ambiental em estabelecimentos prisionais, quando trata de questões comparativas entre o ambiente hospitalar e as prisões. Em alinhamento com a BNCC, a atividade foi proposta em cinco momentos, com cada etapa sendo descrita e discutida em tons de relacionamento com conceitos-chave como vírus, doenças, ecologia de doenças, e evolução. Estima-se que a atividade possa configurar um aporte de significação destes conceitos, além de uma incentivadora ao pensamento crítico e reflexivo que incide sobre a educação em saúde ambiental num todo, quando da comparação entre o ambiente simulado e o ambiente prisional vivenciado.

Palavras-chave: educação prisional, educação em saúde ambiental, Theme Hospital



Abstract

This text problematizes environmental health in a freedom privation students context. It proposes a sequential activity using a hospital management game, with the objective environmental health education promoting in prisons, when dealing with comparative issues between hospital environment and prisons. In alignment with BNCC, the activity was proposed in five moments, with each stage being described and discussed in relationship tones with key concepts such viruses, diseases, disease ecology, and evolution. It is estimated that activity may configure a signification support to these concepts, in addition to encouraging thougth critical and reflective that influences on environmental health education as a whole, when comparing the simulated environment and experienced prison environment.

Keywords: prison education, environmental health education, Theme Hospital



1. INTRODUÇÃO

O entendimento acerca da relação entre a saúde e o ambiente foi potencializado na segunda metade do século XX, com o advento da Saúde Ambiental como campo específico de estudos. A reforma curricular do fim dos anos 80 trouxe às escolas uma visão de saúde articulada com aspectos ambientais e econômicos, inserindo assim a perspectiva transdisciplinar do tema. Estes dois momentos da ascensão da relação saúde-ambiente (VIEIRA e FIGUEIRÓ, 2012) consolidam os desafios em solucionar as questões de saneamento básico, acesso à água, consumo de alimentos, poluição, e controle de vetores; e vão de encontro ao fato de que somente recentemente uma abordagem mais ecológica para as doenças transmissíveis tem se tornado mais comum na literatura científica (FIGUEIRÓ e ARNÓBIO, 2011). Portanto, é preciso entender a necessidade de ampliar a investigação neste campo do conhecimento, promovendo metodologias que permitam aos docentes agir como mediadores no desenvolvimento de responsabilidades acerca da conservação da saúde dos alunos em privação de liberdade, tornando-os atuantes nos ambientes internos em que normalmente cumperm suas penas.

Para este estudo, adotaremos os conceitos de saúde como o completo bem estar físico, mental e social do indivíduo (SAGRE e FERRAZ, 1997); meio ambiente, como o conjunto de interações químicas, físicas ou biológicas que regem a vida em todas as suas formas (BRASIL, 1981); doenças, como sendo distúrbios ou desequilíbrios dos elementos componentes do sistema biológico de um indivíduo, ou entre o indivíduo e o ambiente (VIEIRA e FIGUEIRÓ, 2012); e doenças transmissíveis como sendo a sobreposição no tempo e no espaço dos nichos das principais populações envolvidas na dinâmica da doença (FIGUEIRÓ, 2012).

Já nos ensinou Ilharco (2003) que as sociedades contemporâneas mais avançadas balizam atividades de comunicação entre pessoas e instituições por meio de informações geradas por tecnologias da informação. Entender a educação em meio prisional com uso de tecnologia é entender que confinamento social não significa isolamento educativo. Ao contrário: o diálogo entre sistema prisional e educacional visa otimizar a ressocialização – grandeza ainda utópica em muitos dos estabelecimentos prisionais brasileiros. O ambiente extraprisional vivenciado pelo aluno antes de seu internato não foi neutro: experiências de um contexto histórico socialmente negativo podem ser reduzidas, no meio prisional, a uma vivência de retomada e superação, significadas pela educação.

Tomando por base que o Sistema Prisional brasileiro é contemplado por um Plano Estratégico de Educação que instiga o fortalecimento da educação profissional e tecnológica deste aluno durante sua passagem como interno, e além, após sua reintegração (BRASIL, 2011), propomos uma atividade prática pautada no uso de um game em plataforma computacional para demonstrar a importância da manutenção da higiene e limpeza de ambientes internos como forma de promover a saúde ambiental in loco.

O objetivo do presente texto foi demonstrar o passo a passo da atividade, como suporte ao docente que atua na educação em estabelecimentos prisionais.



2. METODOLOGIA

A atividade proposta se alinha com as três nuances de ensino do Plano Estratégico de Educação no âmbito do Sistema Prisional (PEESP) – EJA, profissional e tecnológica, e superior – ao lidar com a educação em saúde ambiental, tema transversal amplamente citado na BNCC:

Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano que contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de ambientes saudáveis. (BRASIL, 2017, p.54).

Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. (BRASIL, 2017, p.324).

Identificar, analisar e discutir vulnerabilidades vinculadas às vivências e aos desafios contemporâneos aos quais as juventudes estão expostas, considerando os aspectos físico, psicoemocional e social, a fim de desenvolver e divulgar ações de prevenção e de promoção da saúde e do bem-estar. (BRASIL, 2017, p.557).

Propomos o uso do jogo computacional Theme Hospital (BULLFROG, 1997). Pode ser baixado em diferentes domínios na web, porém, sua licença deve ser paga. A quantidade de alunos envolvidos na atividade determinará a quantidade de licenças a ser obtida para rodar o jogo, que necessita de um PC completo, com sistema operacional na plataforma windows (XP ao Seven – não testado nas plataformas posteriores ao Seven). A quantidade de computadores também é definida pela quantidade de alunos.

Também é necessária uma sala de aula que comporte os alunos, onde serão concentrados antes do deslocamento à sala dos computadores. Nesta antessala, ocorre o primeiro momento da atividade. Ela deve ser equipada com projetor multimídia ou aparelho televisor de tamanho proporcional, em condições de uso pelo mediador da atividade.

Deve ser levada em conta a dificuldade dos estabelecimentos prisionais em manter laboratórios de informática. Porém, o PEESP especifica as atribuições do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça, como responsáveis por equipar e aparelhar os espaços destinados às atividades educacionais nos estabelecimentos penais, e conceder apoio financeiro para construção, ampliação e reforma destes espaços nestes estabelecimentos (BRASIL, 2011).



3. PASSO A PASSO DA ATIVIDADE

A todo o momento dos 90min da atividade, o mediador deve relacionar o ambiente do game (um hospital), ao ambiente prisional (celas, pátio, corredores), comparando as nuances de higiene de cada estabelecimento, incitando o diálogo e os questionamentos dos alunos no que tange a transmissibilidade das doenças que podem ocorrer tanto na prisão quanto no hospital.

3.1 Momento inicial – 10min

No primeiro momento, na antessala, o mediador da atividade informa aos participantes apresentando o que será feito. É um bom momento para falar do game: possui faixa etária compatível com jovens em privação de liberdade (a partir de 3 anos de idade), boa jogabilidade e interface simplificada. Não mencionar que os alunos irão participar de uma sessão de utilização do jogo, evitando que o foco da atividade não se desvie da discussão sobre saúde e meio ambiente para a ansiedade de jogar vídeo game, como entretenimento. A ideia é alinhar a diversão à educação, buscando uma aprendizagem significativa.

3.2 Segundo momento – 20min

Na mesma sala, o mediador, usando o projetor/TV, inicia um jogo controlado por ele mesmo. Ele deve construir e gerenciar o hospital em alguma fase do jogo, posicionando ativos humanos e materiais vitais para o bom funcionamento do estabelecimento: dividir consultórios e salas de especialidades, contratar médicos e enfermeiras, e contratar uma secretária e dar a ela uma mesa de recepção (item que permite que pacientes comecem a visitar o hospital). É importante que não seja contratado o funcinário de serviços gerais, nem seja posicionada nenhuma lixeira, para que o objetivo do segundo momento se concretize. Uma máquina de refrigerantes pode diminuir o tempo de resposta do jogo para que o hospital fique sujo. Neste momento, queremos a sujeira dos corredores.

Após alguns minutos com o estabelecimento funcionando, por não haver funcionário contratado para serviços gerais, tampouco lixeiras, a sujeira começa a se acumular nos corredores do ambiente interno, e inúmeros ítens apontadores de falta de higiene começam a ficar evidentes na tela: embalagens plásticas pelo chão, vômito dos pacientes que aguardam atendimento, e trânsito de roedores. O propósito é deixar o hospital sem os devidos cuidados de higiene e observar, gradativamente, o que ocorre com o ambiente.

Ao invés de entrar na plataforma do game e reproduzir este cenário, o mediador pode fazer isto previamente (fora do ambiente formal de ensino – sala de aula da prisão), filmar o cenário alcançado de sujeira, e exibir apenas o vídeo produzido no projetor/TV. Tanto o vídeo quando a entrada real no game atendem as exigências do segundo momento - mediador inicia o jogo em telão, constroi um ambiente hospitalar, e o deixa ao léo, com proposito de verificar o que ocorre com o ambiente. Pode ser gravado um video e demonstrado sem executar o jogo.

3.3 Terceiro momento – 20min

É o momento em que o mediador convida os participantes para uma conversa aberta, onde reflexões teóricas sobre o que foi visto no segundo momento são realizadas.

Em tempo oportuno, e como mediador, questionamentos devem ser proferidos com o intuito de desafiar os participantes a explicitarem seus olhares sobre o que foi demonstrado no projetor/TV. As perguntas que podem ser posicionadas não precisam se afastar muito das seguintes sugestões: Por que ocorreu o infestação de roedores? Qual o prejuízo que os roedores podem trazer? Qual o prejuízo que o lixo que não foi devidamente descartado pode trazer? E os vômitos pelo chão? O ambiente hospitalar pode funcionar desta forma? A prisão pode funcionar desta forma? O que fazer para resolver isto?

De posse das respostas e opiniões dos participantes, o mediador pode, agora, pausar por um momento a participação dos alunos e tecer seus próprios comentários acerca do segundo momento. Estes comentários podem fundamentar-se nos ítens a seguir, ou em outros temas que os alunos possam mencionar, que almejem por uma abordagem mais profunda.

  1. Surgimento dos roedores: Uma quantidade substancial das doenças emergentes decorre de atividades antrópicas que alteram o ambiente ou facilitam a dispersão de patógenos em novos nichos ecológicos (FIGUEIRÓ e BARROS, 2012). No caso do surgimento dos ratos no hospital, uma vantagem ecossitêmica excelente foi crucial para a infestação: energia trófica disponível e ausência de predadores, considerando-se que o equilíbrio entre predadores, presas, e hospedeiros é um serviço ecossistêmico, o qual tem o papel de regular a emergência e disseminação de doenças transmissíveis (FIGUEIRÓ et al., 2012). Populações de vetores podem sofrer adaptações que permitem a colonização de novos ambientes. Impactar o ambiente significa exposição a novos patógenos. A expansão geográfica que os roedores ocupam (quase tão cosmopolita quanto o ser humano), por exemplo, quando não devidamente considerada, pode estabelecer uma doença em um território no qual ela não existia anteriormente (FIGUEIRÓ, 2012), como o hospital. Fica evidente que o descarte incorreto de resíduos sólidos contribuiu para o surgimento da nova espécie no ambiente. Aliás, também é um bom momento para abordar o relacionamento entre lixo e saúde;

  2. Perigos ao ser humanos: Com o surgimento de roedores, algumas possibilidades de doenças podem ser consideradas: leptospirose, peste bulbônica, febre murina, febre da mordida do rato, hantavirose, raiva, brucelose, Lyme (hospedeiro repositório) sarnas e alergias. O mediador pode focar os agentes microbiológicos associados a estas doenças propagadas por roedores, as interações destes agentes com os hospedeiros intermediários e definitivos, formas de contágio das doenças, dinâmica de transmissão, sintomas, tratamento e consequencias se não tratadas. Excelente momento para comparar o controle ecológico que é feito com os mosquitos transmissores da dengue, e os ratos do hospital. Com a dengue, evita-se o fornecimento das condições ambientais necessárias para o ciclo de desenvolvimento de um mosquito que, surgindo, pode trazer consigo tipos diferentes de parasitas mortais. Com o correto tratamento das condições ambientais internas do hospital, os roedores podem se dispersar por não encontrarem mais as vantagens que os atraíram àquele nicho;

  3. Extinção: Numa sobreposição de nicho, espécies podem iniciar uma competição que antes não existia. Competição que consiste na manutenção das condições que determinada comunidade biológica considera vitais para sua resiliência. No caso do hospital, humanos vão lutar para remover fatores condicionantes da permanência dos roedores (quando não usarem técnicas mais agressivas, como veneno), no intuito de vencer a competição com os ratos. Estes, trazem consigo patógenos que indizem quadros de doença nos humanos. São espécies tentando subjulgar uma a outra, para obter o prêmio da garantia das suas futuras gerações. É a luta pela sobrevivência largamente citada por Darwin (2014) e Valen (1974);

  4. Infecção viral: Norovirus são variantes que causam vômitos, diarréia, cólica estomacal (gastroenterite, no geral). O contato com excreções ou vômito de pessoas infectadas espalha o virus. No game demonstrado, o ambiente é pequeno e com alto fluxo de pessoas que vomitam nos corredores. A sujeira não é limpa dada a ausência de funcionários para tal, e os norovisrus podem permanecer de duas a três semanas na secreção. O ambiente interno, quando não devidamente higienizado, torna-se um excelente palco para a proliferação desta modalidade viral. A Figura 01 mostra um momento congelado do jogo com um informe no canto da tela atentando para a infecção viral que se instalou.

Figura 01 – Ambiente construido com o jogo Theme Hospital. Sujeira pelo chão dos corredores e informe de mortes ocorrendo. Fonte: Bullfrog (1997).

A situação das prisões brasileiras não foge ao visto na Figura 01:

O encarceramento em massa vem ocasionando um problema de superlotação das unidades prisionais, com uma taxa de ocupação de 197,4%. A superlotação desencadeia uma série de problemas quanto à assistência à pessoa privada de liberdade, garantida como direito pela Lei de Execução Penal, a começar pela assistência jurídica: no ano de 2016 as pessoas que se encontravam privadas de liberdade sem condenação representavam 40% da população prisional brasileira. Todas as outras assistências – de saúde, educacional etc. – ficam comprometidas também, afinal, a equipe de técnicos e educadores é contratada ou nomeada para atender o número de apenados ou apenadas que a unidade prisional deveria atender, e não a que efetivamente atende. (ONOFRE, 2019, p. 466-467).

3.4 Quarto momento – 10min

Os alunos são encaminhados para a sala de computadores. É necessário um treinamento inicial para que os comandos do jogo sejam assimilados. A primeira fase do game é o cenário ideal para as instruções.

O mediador deve observar quais alunos possuem maior dificuldade na lida com o computador, pois é necessário saber utilizar mouse e teclado para montar e equipar o hospital. Estratégias como utilização de um computador em dupla pode minimizar esta dificuldade quando identificada.

3.5 Quinto momento – 30min

Após o treinamento, o mediador sugere aos alunos que eles alcancem um patamar de sujeira suficiente para o aparecimento de roedores. Com este ambiente montado, é o momento de resolver o problema contratando os funcionários de serviços gerais.

O mediador deve estar atendo para o artifício de demissão, adotado pelo game como fim do jogo. Se o aluno não conseguir gerenciar o hospital da forma correta, ele será demitido. Portanto, ele deve ser rápido ao limpar todo o cenário e resolver os problemas para não ter sua administração reprovada. A aprovação é a passagem para a administração de um próximo hospital, maior e com problemas com maiores níveis de dificuldade.

É o ultimo momento da atividade. Desse modo, o mediador deve revisar os pontos principais que foram explorados no terceiro momento, reafirmar a importância da higiene de ambientes internos, incentivar os alunos a serem críticos em relação à problemática ambiental moderna e seu relacionamento com a saúde coletiva (confirmando assim a interface saúde-ambiente), e parabenizar os participantes pelo excelente trabalho de limpeza realizado no hospital que eles mesmo montaram.



. 4. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que os participantes da atividade passem de fase no jogo Theme Hospital, que entendam o real relacionamento entre saúde e ambiente, que relacionem o conteúdo disponibilizado no terceiro momento com as especificidades da ecologia de doenças, que construam novas reflexões sobre a higiene de ambientes internos – relacionando, principalmente, o meio prisional que vivenciam com o meio hospitalar que simularam – com fins de promover a manutenção da saúde ambiental, seja no ambiente interno prisional, seja no ambiente em que participarem quando da sua reinserção na sociedade.



5. CONSIDERAÇÕES

O presente estudo tratou de uma proposta de atividade para ser trabalhada com educação prisional, utilizando as reflexões que os próprios participantes possuem sobre o relacionamento saúde-ambiente, hospital-prisão,e a ludicidade de um jogo de computador que permite a construção e gerenciamento de um ambiente interno hospitalar. O estudo foi direcionado pelos conceitos de ecologia de doenças, linha importante para problematizações que a BNCC (2017) instiga.

A atividade proposta foi desenvolvida em cinco momentos distintos, totalizando 90 minutos, com abordagens específicas: [1] informa-se ao aluno o que será feito e apresenta-se o jogo; [2] apresenta-se um ambiente construído pelo jogo onde há um problema de higiene; [3] dialoga-se com os participantes sobre aquele ambiente e explora-se o conteúdo específico com base nas reflexões emanadas; [4] convida-se os alunos a utilizar o game, montar o problema e a resolução; [5] reafirma-se a importância da saúde ambiental como encerramento.

Buscamos, ainda, uma fuga do velho paradigma de que os problemas do sistema judicial e prisional brasileiro não condicionam uma ressocialização, e partimos para uma proposta que se aproxima da educação libertadora freireana, com a articulação entre as práticas educativas e o trabalho interdisciplinar como proposta metodológica.



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