A COMPLEXIDADE DO CUIDADO EM SAÚDE E A FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM



Andréia Valéria de Souza Miranda1

Marina Patrício de Arruda2



RESUMO: Este artigo tem como objetivo propor reflexões sobre a complexidade do cuidado em saúde e outro paradigma para a formação em enfermagem. Tratou-se de um estudo de caso para o qual foi aplicado um questionário aos acadêmicos/as de um curso de graduação em enfermagem com uma questão: “Como você compreende sua atuação como acadêmico/a de Enfermagem?” Os resultados apontaram sinais de mudança no processo de formação em enfermagem onde um currículo oculto se insinua observando a complexidade do cuidado em saúde. Espera-se que esta reflexão possa contribuir para a mudança na formação de modo a contemplar o ser humano em sua inteireza, complexo e múltiplo, produto e produtor das práticas de saúde e de sua formação.

Palavras-chave: Cuidado complexo; Formação em enfermagem; Complexidade.





INTRODUÇÃO

O paradigma da complexidade nos auxilia a reconhecer a complexidade do cuidado em saúde e a lidar com as incertezas (MORIN, 2005) da existência humana.

O ser humano não pode ser visto como corpo e alma, corpo e mente, ele é uno, e para tanto, deve ser visto, compreendido e cuidado em sua inteireza. Para que a plenitude do ser humano seja percebida não se pode mais separar estas dimensões. Na perspectiva do pensamento complexo é necessário transcender a fragmentação do humano tal como ainda observamos, em corpo, mente, espírito, psíquico, social para buscar a sua unidade. Morin destaca a questão da unidade de existência, e pondera:

Há uma unidade humana. Há uma diversidade humana. A unidade não está apenas nos traços biológicos da espécie Homo sapiens. A diversidade não está apenas nos traços psicológicos, culturais, sociais do ser humano. Existe também diversidade propriamente biológica no seio da unidade humana; não existe unidade cerebral, mas mental, psíquica, afetiva, intelectual; além disso, as mais diversas culturas e sociedades tem princípios geradores ou organizacionais comuns. É a unidade humana que traz em si os princípios de suas múltiplas diversidades. Compreender o humano é compreender sua unidade na diversidade, sua diversidade na unidade. É preciso conceber a unidade do múltiplo, a multiplicidade do uno. (2000, p. 19)

Entretanto, podemos perceber ainda compreensões baseadas num paradigma de simplificação que fragmenta o ser humano. Nos cursos de graduação em enfermagem e consequentemente, na assistência, muitas vezes, o cuidado é ainda foca o corpo físico e aspectos biológicos, sem considerar que a saúde do ser humano, de um grupo ou de uma comunidade inclui outras dimensões como emoções, espiritualidade, meio ambiente etc. que constituem o cuidado complexo.

Essas reflexões são embasadas na vivência das autoras como enfermeira e professora de cursos de graduação em saúde, onde, cotidianamente emergem situações que indicam problematizações complexas sobre o cuidado humano. A fragmentação desse cuidado dissociado de um paradigma realmente humanista e complexo, baseia-se numa assistência em saúde impregnada pelo olhar biologista de alguns profissionais de saúde que visam apenas o cuidado no corpo físico.

Entre os requisitos básicos para que uma população possa ser saudável tendo em vista concepções de saúde e bem-estar guiadas pelo paradigma da história social da saúde estão a paz; habitação adequada em tamanho por habitante, condições adequadas de conforto térmico; educação; alimentação imprescindível para o crescimento e desenvolvimento das crianças e necessária para a reposição da força de trabalho; renda decorrente da inserção no mercado de trabalho, adequada para cobrir as necessidades básicas de alimentação, vestuário e lazer; ecossistema saudável preservado e não-poluído; justiça social e eqüidade garantindo os direitos fundamentais dos cidadãos (Carta de Ottawa, 1986).

Deste modo, há necessidade de repensar os paradigmas de saúde que em acordo com uma abordagem humanista e integral possa de fato indicar o cuidado complexo. Morin (1996) conceitua paradigma como um tipo de relação muito forte, que pode ser de conjunção ou de disjunção, logo, aparentemente de natureza lógica, entre alguns conceitos mestres.

O paradigma da complexidade permite, uma religação com as demandas cotidianas, percebendo as mudanças emergentes no modo de ser e viver das pessoas, quando lembra que não há nada estático, e perceber e aceitar as mudanças exige sensibilidade, entendendo que o paradigma é invisível para quem sofre os seus efeitos, mas é o que há de mais poderoso sobre as suas ideias (MORIN, 1996, p. 31).

Ao consideramos o ser humano como uma unidade de existência, abrimos possibilidades de para inovar na formação do/a enfermeiro/a, a partir de discussões que incluem o paradigma do cuidado complexo em saúde.

Nesse encaminhamento, o objetivo deste artigo foi propor reflexões sobre a complexidade do cuidado em saúde tendo por base um outro paradigma para a formação em enfermagem.



Um outro paradigma para a saúde?

O paradigma biomédico que legitimou a produção do conhecimento e orientou as ações de saúde de forma hegemônica por muito tempo, começou a ser fortemente criticado na década de 70 justamente porque “não oferecia respostas conclusivas sobretudo, para as questões subjetivas que acompanham, em grau maior ou menor, qualquer doença” (BARROS, 2002, p.79).

A necessidade de debater outras perspectivas de saúde fez com que movimentos populares e governistas, que discordavam da saúde como um produto que poderia ser vendido passaram a considerar a saúde numa perspectiva ampliada vinculada a questões sociais, econômicas, ambientais, emocionais, além das orgânicas.

Nesse sentido, surge também uma demanda por ensino, pesquisa e extensão para o campo da formação. Além das tarefas tradicionais e técnicas o profissional de saúde deve compreender o que é trabalhar em saúde hoje. Para tanto é preciso considerar outros conhecimentos, habilidades para a interlocução e escuta ampliando assim as possibilidades de entendimento sobre o universo que rodeia os seres humanos. E por isso, um dos desafios da Universidade e instituições formadoras de profissionais para a saúde brasileira está na compreensão da intersetorialidade, condição básica para o progresso do sistema de saúde como um todo. “Num sentido, o pensamento complexo tenta dar conta daquilo que o tipo de pensamento mutilante se desfaz, excluindo o que eu chamo de simplificadores e por isso ele luta, não contra a incompletude, mas contra a mutilação” (MORIN, 1998, p. 176).

O pensamento complexo questiona o princípio da ciência moderna de divisão e de separação na produção do conhecimento, que levou à supremacia da fragmentação e da especialização. Para Morin (1998) o paradigma moderno simplificador impede a compreensão da complexidade do real.

A complexidade, em sua essência, se apresenta como um caminho epistemológico que possibilita o repensar da ciência e da visão simplificadora do conhecimento que limitou o próprio conhecimento multidimensional e planetário. Reparar nosso pensamento para seguir reparando a “cabeça” de quem educa e de quem é educado, faz parte de nossas preocupações e, inclui conduzir novas e contínuas reflexões voltadas a essa questão. Este desafio nos remete a uma base conceitual, filosófica e metodológica que pode favorecer a mudança de pensamento das pessoas com as quais convivemos na educação. De acordo com Morin (2003), a educação deveria guiar para a reforma do pensamento e desenvolvimento da cabeça bem feita. Mas para identificar e tratar os problemas, a partir da organização e religação dos saberes ela precisa se reinventar no sentido de auxiliar as pessoas a assumirem a sua condição humana, a aprenderem a conviver com as incertezas e a viver com responsabilidade.



Metodologia do estudo

Este artigo contém um recorte da tese de doutoramento da autora que está embasada no método da pesquisa qualitativo. Para esse estudo foram questionados acadêmicos/as de enfermagem de um centro universitário. Ao todo, contamos com 205 participantes, que correspondiam a 88% dos acadêmicos/as matriculados no curso de graduação em enfermagem e que compunha uma amostra significativa tendo em vista um total de 233 acadêmicos/as. Entretanto, para esse artigo, apenas alguns depoimentos mais significativos foram considerados. Uma questão guiou a coleta de dados: “Como você compreende sua atuação como acadêmico/a de Enfermagem?

A aplicação do questionário aos acadêmicos/as ocorreu nas dependências do centro universitário, de acordo com o horário para cada turma, onde foi apresentado o objetivo e TCLE (Termo de consentimento livre e esclarecido) da pesquisa. Aqueles que concordaram em participar se puseram a responder o questionário usando um codinome para a sua identificação.

A análise dos dados se deu por análise de conteúdo segundo Bardin (2014), cujo conjunto de técnicas de análise das comunicações permitiu-nos a obtenção do conteúdo das mensagens para posterior inferência e problematização.



Resultados e Discussões

Os/as acadêmicos/as que participaram da pesquisa estavam matriculados entre o primeiro e o décimo semestre do curso, eram relativamente jovens, com idades entre 16 a 41 anos. Esta diversidade de idades permitiu a pesquisa uma riqueza de informações.

Em relação ao paradigma do cuidado complexo, percebemos pelas respostas sinal de transição paradigmática. Observamos que durante o processo de formação em enfermagem, um currículo oculto se insinuava para o atendimento às necessidades atuais de cuidado em saúde.

Ao ler as respostas dos/as acadêmicos, notamos a emergência de termos, palavras relacionadas à ação profissional e a mudanças em relação à complexidade do cuidado em saúde. Cuidar da unidade humana era o grande desafio, e o profissional de saúde para atender a esta necessidade passa a depender de uma formação para além da formação técnica que o abasteça com conhecimentos da realidade social para que seja crítico, sensível e bastante resolutivo.

Assim, destacamos nos depoimentos a busca por um cuidado desenvolvido com sensibilidade, ética e responsabilidade, como podemos ler nos depoimentos que se seguem: “atendimento individualizado” (Júlia M, 7º semestre); “conhecimentos práticos e teóricos mas também valores, nos ensina a ser mais humanos, ter respeito pela vida, cuidado ao tocar no outro pois não é feito só de carne, é um ser amado e ama alguém” (Fran, 7º semestre); “compreender o ser humano de forma individual” (Brilho celeste, 7º semestre)

As estudantes do 7º semestre mostraram preocupação com as particularidades de cada pessoa e incluíram valores e ética nos atendimentos que vierem a fazer. Destacaram também a valorização do ser humano por inteiro e do contexto de cada um. Aqui observamos um pensamento complexo articulado à necessidade de se captar a rede complexa da realidade onde se inserem as pessoas.

Nos relatos, observamos a enfermagem sendo tratada como a “profissão que trabalha o ser humano por inteiro... toda a contextualização que o nosso cliente esta inserido para que possamos exercer a ciência do cuidado” (Sereia, 7º semestre); “é o cuidado pensando no inteiro do paciente” (DANS, 7º semestre)

Esse relato aponta que alguns acadêmicos/as mostraram-se sensíveis ao cuidado da unidade humana indicando que a mudança de paradigma requer também a transformação do processo de formação, para então, de fato impulsionar as mudanças na prática assistencial do/a enfermeiro.

Para que a proposta de mudança alcance a necessária relevância social, religar saberes é absolutamente vital (MORIN, 2002) e a acadêmica “Gretchen” corrobora ao lembrar a necessidade de saberes articulados para a compreensão da rede que constitui o humano. Em seu relato: “saberes sobre o funcionamento do corpo humano, cuidado segundo as condições sociais, físicas e psicobiologias do paciente” (7º semestre)

É como se percebesse as leis da vida conforme palavras de Morin (2001, p. 566):

Se quisermos um conhecimento segmentário, encerrado a um único objeto, com a finalidade única de manipulá-lo, podemos então eliminar a preocupação de reunir, contextualizar, globalizar. Mas, se quisermos um conhecimento pertinente, precisamos reunir, contextualizar, globalizar nossas informações e nossos saberes, buscar, portanto, um conhecimento complexo.

Nesse sentido, os/as demais participantes seguiram destacando ideias associadas ao cuidado complexo em saúde: “cuidado é a principal ferramenta que um enfermeiro precisa ter, isso inclui a compaixão pelo próximo, agir com equidade, valorizar cada segundo com um paciente, tratá-lo de forma humana e respeitosa” (Juliana, 3º semestre); “tratar com respeito, educação e empatia” (Cassiany, 3º semestre)

O cuidado complexo trata-se de uma busca sensível para pensar a complexidade do mundo atual a partir da incerteza e do indeterminismo. Aqui se destaca outro ensinamento de Edgar Morin que propõe o desenvolvimento de ‘uma cabeça bem-feita’, e não uma cabeça cheia de conteúdos. A cabeça bem-feita é aquela capaz de articular e contextualizar saberes para um atendimento pleno de sentido.

E assim, nos aproximamos do ser humano como um ser de consciência, de ideias, sentimentos e emoções que demanda ações de cuidado, de promoção da saúde a partir de todas as suas particularidades sejam elas individuais, sociais, econômicas e culturais. E o sinal de esperança ressurge pelas palavras de Nana, ao afirmar que: “quero fazer parte de um novo olhar da enfermagem, não apenas encaminhando o paciente... mas sim enxerga-lo como um todo... é mais do que atender e sim compreender cada individuo para que ele seja atendido de verdade” (5º semestre).

No cuidado em saúde, o paradigma do cuidado complexo é o princípio responsável pelas interações que ocorrem nesse processo de cuidado em saúde, entendendo que tudo influencia e é influenciado por esse sistema dinâmico complexo de causalidade não-linear que movimenta a vida das pessoas.

Para compreender a condição humana é necessário abrir espaço para a construção de novos saberes e para a novidade de vida. O paradigma da complexidade nos leva a reconhecer as incertezas (MORIN, 2005) e contribui na reflexão sobre o cuidado complexo em enfermagem, “O ser humano nos é revelado em sua complexidade: ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural” (MORIN,2002, p.40). O momento de formação em enfermagem é uma excelente oportunidade de fomentar o cuidado ao ser humano em sua complexidade.

Sendo assim, com a consciência da complexidade humana é que não podemos mais aceitar que o ser humano seja cuidado de forma fragmentada, dicotomizada. Não faz sentido pensar o cuidado em saúde realizado de forma impessoal, fragmentada, distante e focalizada apenas na queixa pontual daquele que procura o serviço de saúde.

O paradigma da complexidade oportuniza a articulação de um pensamento complexo propiciando condições para que o ser humano exerça sua cidadania, ao realizar ricas trocas, buscando autonomia e fazendo suas escolhas.

O emprego do princípio da complexidade esclarece as virtudes da solidariedade. Quanto mais uma sociedade é complexa, menos rígidas ou duras são as obrigações que pesam sobre os indivíduos e os grupos, de modo que o conjunto social pode se beneficiar das estratégias, iniciativas, invenções ou criações individuais. Mas numa situação extrema, [como a que vivemos hoje], o excesso de solidariedade destrói qualquer obrigação, distendendo o laço social até o ponto em que a complexidade, em seu extremo, se dissolve na desordem. Nessas condições, a única salvaguarda de uma complexidade muito alta, que não pode ser apenas a obrigação, encontra-se unicamente na solidariedade vivida, interiorizada em cada um dos membros da sociedade. (MORIN, 1997, pg. 99)

A busca pelo conhecimento não é unicamente de crescimento e de extensão do saber, é também de transformações, de rupturas, de passagem (MORIN, 2005). De certo modo, só tem sentido a busca pelo conhecimento capaz de reformar nosso modo de pensar valores, contexto e a articulação de saberes que asseguram o cuidado na enfermagem.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desafio em refletir sobre práticas complexas de cuidado que fortalecesse o processo de formação do/a enfermeiro/a sugere que o paradigma de cuidado em saúde aponta possibilidades de mudanças fundamentais. Pelos depoimentos mencionados neste recorte do estudo, observamos a possibilidade de uma transição paradigmática na formação em enfermagem rumo a um olhar complexo sobre o cuidado.

A percepção do ser humano por inteiro parece o ponto de mutação para a mudança almejada e a reforma de um pensamento marcado pela dicotomia, fragmentação já mostra a complexidade como ponto de ruptura para um novo paradigma de atendimento com mais humanidade e sensibilidade às necessidades de cuidado.

Ao propor reflexões sobre a complexidade do cuidado em saúde tendo por base um outro paradigma para a formação em enfermagem buscamos o pensamento complexo que questiona o princípio da ciência moderna de divisão, da fragmentação e da especialização. Observamos que muitos de nossos entrevistados já pensam de modo a integralizar o cuidado seguindo as orientações de Morin (1998) para a compreensão da complexidade do real. E muitos já vislumbram a necessidade de um novo olhar da enfermagem de modo a enxergar o paciente como um todo que inspira cuidado segundo as condições sociais, físicas e psicobiológicas.

E assim, espera-se que esta reflexão possa contribuir para a mudança no processo de formação do enfermeiro de modo a contemplar ser humano em sua inteireza, complexo e múltiplo, produto e produtor das práticas de saúde e de sua formação.



REFERÊNCIAS



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MORIN, E.; LE MOIGNE, J. L. A Inteligência da Complexidade. São Paulo: Petrópolis, 2000.

1 Doutora em Educação pelo PPGE\UDESC. Membro do Grupo de Pesquisa EDUSEX Formação de educadores e educação sexual CNPq\UDESC. Docente na UNIFACVEST. E-mail: andreiavaleriamiranda@hotmail.com


2 Professora e Pesquisadora com Estágio Pós-Doutoral em Educação pela Universidade de Aveiro Portugal /2020.  Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Formação Cultural, Hermenêutica e Educação da Serra Gaúcha (GPFORMA SERRA- UCS) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu-UCS). Responsável pela seção “Do linear ao complexo” da Revista EAEA, profmarininh@gmail.com