A CONQUISTA DA VITÓRIA
Apresentação: Fotopoema e letra de música que apresenta o Caminho de Santiago do Piripiri em Vitória da Conquista, Bahia. Uma trilha que serve de treinamento e simula um dia de aventura para peregrinos que pretendem conhecer o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha ou em Portugal ou para quem apenas deseja fazer atividade física em contato com a natureza. Essa produção faz parte da tese “O que fazer em Vitória da Conquista? Estudo do potencial turístico do município em busca do desenvolvimento territorial sustentável” e procura apresentar os atrativos turísticos do município, com incentivo ao turismo de experiência, ao turismo rural, ao ecoturismo, ao cicloturismo, ao turismo esportivo e outras possíveis formas.
Mauricio de Oliveira Silva
Doutorando em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (UNIVASF)
Vivianni Marques Leite dos Santos
Professora pelo Doutorado em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial (UNIVASF)
Michele Martins Correa
Professora pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB)
Eliene Silva Ferreira
Bacharel em Psicologia (UniFTC)
Rosy Banda
Bacharel em Administração (UNOPAR), Cantor e compositor
Caminho de tênis por aqui
E apresento a vocês
O Caminho de Santiago do Piripiri
Sua trilha é bem longa
Mas o melhor está por vir
Atração dessa cidade aconchegante, redundante
É uma conquista na vitória
Uma Vitória da Conquista
Tem mata e cafezal
Que ao caminhar agrada a vista
E pelas estradas de poeira
Tem ciclistas, tem ladeira
Tem mandacaru, tem mata-burro
Mas cuidado com a canseira
Pra não deixar de sambar
Por que Conquista samba
A Jurema samba
Gameleira samba
Eu também quero sambar
Se quiser se aventurar
21 quilômetros vai andar
Leve um sorriso no rosto
Chapéu na cabeça
Câmera e binóculos
Para as aves que avistar
O suor vai escorrer
Pela ponte irá passar
Pare e descanse
Que tal a vista apreciar?
Deguste um chimango
Ou um biscoito “avoador”
Foi lá na feira que compraste
Esses símbolos, sim, senhor
E depois caia no samba
Que eu também quero sambar
Que nas Araras samba
No Pradoso samba
No Iguá samba
Na cachoeira do Jeribá
Eu vou sambar
Os pés não deve molhar
Olha o Santiago e o Verruga
Águas cheias de história
Antes valiam como joia
Hoje só podes olhar
Nessa dita Suíça Baiana
Que de seus rios fez uma disgrama
Hoje só o olho pode tocar
Essas águas tão sofridas
Esfaceladas, a preço de banana
Na mochila leve de bom
A pamonha do Marçal
Famosa aqui no interior
E até na capital
Sua vegetação que tanto muda
Tem até cacto que reclama
Queria tanto ser mais disperso
Pelos os caminhos, eu confesso
Mas aqui do alto
Perto do Cristo de Mário Cravo
Sou Melocactus conoideus
E também tenho coroa
Cheia de espinhos
Feito aqueles que machucaram
O Jesus pessoa
Para os íntimos
Tenho nome extenso
Comprido e meio cricri
Olha só, que patifaria
Coroa-de-frade-do-piripiri
Quando chegar a Olívia Flores
Venha me visitar
Eu não estou no Santiago
Mas na serra do Piripiri eu vou estar
Por que Conquista samba
A Jurema samba
Gameleira samba
Eu também quero sambar
Falando ainda sobre a trilha
Tem sabiá, coruja, periquito e família
Borboletas, abelhas
Vales e capineiras
Sinta a brisa
Ouça a seriema que avisa
Esse caminho tem casinha abandonada
Cheia de história e poesia
Pose para a foto
Não tenha medo da livusia
Foi só uma coruja-buraqueira
Ai, que linda companhia
E como todo caminho acaba
Vai chegando ao destino
Já vejo de longe a universidade
Que o fim anuncia
Se no inverno for
Faça-me o favor
Final de agosto
Tem festival
Look quentinho vai compor
Se é arte que procura
Cure sua alma da amargura
Vai no museu amigo, amiga
Tem o de Kard e o Cajaíba
E sob as árvores de pau-ferro
Uma placa anuncia
Aqui termina sua jornada
Volte sempre, qualquer dia
Por que Conquista samba
A Jurema samba
Gameleira samba
Eu também quero sambar