Sugestão Bibliográfica:
E-BOOK (UFRGS/UFSM) | “MANUAL PARA A COBERTURA JORNALÍSTICA DOS DESASTRES CLIMÁTICOS”
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Seis meses após a eclosão do desastre no Rio Grande do Sul, ocorre o lançamento do “Manual para a Cobertura Jornalística dos Desastres Climáticos”, de autoria de Márcia Franz Amaral, Eloísa Beling Loose, Ilza Maria Tourinho Girardi. A publicação é voltada para jornalistas e comunicadores que buscam aprimorar sua abordagem sobre um dos temas mais urgentes da atualidade.
O manual aborda questões cruciais como as concepções sobre desastres, suas causas, o sistema de gestão de riscos no Brasil e discorrem sobre práticas que podem qualificar a cobertura. As autoras defendem que o desastre é frequentemente tratado de forma superficial pela mídia, reduzido a um evento isolado. Ao explorar a multidimensionalidade dos desastres climáticos, o livro visa a expandir o entendimento e qualificar a cobertura jornalística desse fenômeno complexo.
“Consideramos que o desastre é foco de atenção midiática por um período muito aquém de sua existência, com lentes que o reduzem a um evento. Ao desdobrar aspectos desse assunto, desejamos que o campo jornalístico considere outros enquadramentos e interfaces, de modo a qualificar as informações que chegam aos diversos públicos”, afirma Eloisa Beling Loose, uma das organizadoras do Manual.
O projeto é fruto de anos de pesquisa de dois grupos certificados pelo CNPq: o Grupo de Jornalismo Ambiental da UFRGS e o Grupo Estudos de Jornalismo da UFSM e tem a contribuição de alunos e ex-alunos, além de contar com a revisão de técnicos da área.
O prefácio do livro é assinado pela jornalista Daniela Arbex, que destaca a importância do projeto: “Somente com as ferramentas adequadas, novos enquadramentos e interfaces que qualifiquem o nosso trabalho, seremos capazes de alcançar os diversos públicos, promovendo novos olhares por meio da informação. Este Manual para a Cobertura de Desastres Climáticos é essencial, pois ajuda a compreender a complexidade da temática e a urgência de discutir as ameaças hidrológicas, meteorológicas e climatológicas”
(Com informações do Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental – CNPq/UFRGS)
Fonte: https://www.ufsm.br