PROJETOS
ESCOLARES: SENSIBILIZAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PIATTI, Célia Beatriz.
Mestre em educação
Supervisora Pedagógica de
6º ao 9º ano - CSDB
Celiabp@brturbo.com.br
Resumo
Este trabalho tem como objetivo relatar uma experiência realizada com alunos de 7ºanos de uma escola particular de Campo Grande-MS, envolvidos em um projeto de Educação Ambiental.
Para
muitos a Educação Ambiental é a possibilidade de trabalhar com os alunos o
conceito de ecologia, porém, a Educação Ambiental vai além de repassar
conceitos. Para Reigota (2002) é uma proposta que altera a educação como a
conhecemos, não sendo necessariamente uma prática pedagógica voltada para a
transmissão de conhecimentos sobre a ecologia.
Não
é uma educação vista apenas como um recurso pedagógico, mas como a participação
plena dos cidadãos nas discussões, debates e decisões sobre a questão
ambiental.
Para o trabalho com a
Educação Ambiental é necessário romper com o modelo da educação
tradicional e desenvolver uma educação crítica e emancipatória, na qual a
criança e o jovem têm a possibilidade de atuar, propor idéias e sugerir
melhorias para o ambiente onde vive. A escola, a sua casa, a rua e o bairro,
poderão ser alvos de observação e de ações com futuras intervenções para
melhoria da qualidade de vida da população.
Não
basta repassar informações aos alunos. Estas são divulgadas diariamente pela
mídia. É preciso sensibilizar, refletir e debater sobre situações diferentes
e provocadoras. Criar condições para que eles vivenciem a Educação Ambiental
no seu dia-a-dia.
Trazer
a Educação Ambiental para a escola é propor mudanças de atitudes, ir além
do saber (conceitos) e do saber fazer (procedimentos) é preciso avançar em
direção ao saber ser (valores). Construir valores sólidos que promovam o
pensar crítico do aluno acerca das questões ambientais a sua volta.
Diante
da proposta de inserir a Educação Ambiental no espaço escolar é preciso
repensar o papel do professor na perspectiva
de consolidar o trabalho efetivo com uma educação, na qual ele compreenda o
seu papel diante da formação integral do aluno.
Cabe
ao professor, mediado por seu ensino, mostrar ao educando que, a situação
atual que vivemos é conseqüência da ação humana, sempre em busca de
entender o que está a sua volta, para melhorar e suprir suas necessidades. Essa
busca faz do homem um ser em processo de intensa construção de conhecimento e
de busca pelas mudanças no ambiente em que vive
É o professor que deverá propiciar situações, as
quais o aluno possa ampliar seu conhecimento, avançar em seu desenvolvimento
intelectual, criar atitudes de preservação do ambiente, de respeito a tudo que
a natureza oferece, possibilitando uma formação integral de valores essenciais
para sua existência.
O papel do professor diante da Educação Ambiental
é fundamental, sua postura está estreitamente ligada à construção de
valores éticos para que o aluno possa atuar como cidadão, capaz de melhorar a
qualidade da vida humana por meio de sua atuação.
A
Educação Ambiental dever servir de reflexão para mudanças na sociedade. É
preciso antes de tudo concebê-la como um espectro de possibilidades para alterações
saudáveis no ambiente a partir de uma prática na qual a criança e o jovem
possam rever o seu modo de viver e assumir responsabilidades que favoreçam a
construção de uma sociedade mais justa e ética.
Uma
possibilidade de trabalhar com a Educação Ambiental é inserir no currículo
escolar os projetos que devem ter como objetivo a produção de uma nova consciência
que sirva como instrumento de intervenção em situações reais, nas quais
professores e alunos compartilham os objetivos do trabalho e os conteúdos são
organizados em torno de questões para favorecer a compreensão da
multiplicidade de aspectos que compõem a realidade da comunidade local.
O
trabalho didático com projetos pode integrar a organização curricular,
utilizando-se de momentos específicos, de modo a articular os conteúdos das várias
disciplinas curriculares. “Um projeto fornece uma oportunidade para os
estudantes disporem de conceitos e habilidades previamente dominados a serviço
de uma nova meta ou empreendimento” (GARDNER, 1994, p.189).
Os
projetos permitem ao aluno valorizar as ações locais como instância
fundamental para a transformação dos problemas de âmbito regional e global,
transformando a escola em local não apenas de recebimento de informações, mas
de ação, de fonte de criação de situações que possam refletir resultados
positivos em relação à sociedade.
Nessa
perspectiva, nosso relato de experiência, tem como objetivo, revelar um Projeto
de Educação Ambiental, com alunos de 7º anos de uma escola particular de
Campo Grande - MS.
Projeto: idealização, sensibilização e aprendizagem.
A
partir da proposta de organizar projetos envolvendo a temática ambiental,
professores e alunos foram convidados a promoverem ações que revelassem a
importância e necessidade deste trabalho. Foram intensos desafios, formação
continuada para os professores, leituras e estudos constantes na perspectiva de
compreender como se processa o ensino, ao inserir no currículo, a Educação
Ambiental.
Primeiramente,
os professores compreenderam que não
ensinamos Educação Ambiental, mas vivemos momentos nos quais ela perpassa
nossas aulas, transversalisa os conteúdos, impõe novos debates e discussões
sobre a própria sala de aula, ambiente de trocas coletivas, onde “a prática
pedagógica deve ser criativa e democrática, fundamentada no diálogo entre
professor e alunos” (REIGOTA, 2002, p.27).
No
início, os projetos não apresentavam consistência na execução e ficavam
restritos às meras pesquisas bibliográficas e buscas de informações. Aos
poucos, ficaram sólidos e apresentaram aos alunos um mundo de possibilidades de
pensar para agir sobre o ambiente.
Ao
acreditar que a escola tem o papel de educar integralmente, o professor
compreende que por meio do trabalho com os projetos, cria a possibilidade de o
aluno descobrir, investigar, observar, ir a campo e buscar soluções para os
problemas levantados.
A
partir da idéia de que planejar um projeto não significa apenas a busca de
informações com posteriores avaliações sobre o que aluno aprendeu, o
professor se torna um aprendiz, pois também é convidado a viver o projeto em
toda a sua plenitude de estudos e práticas criativas.
Ao
professor cabe compreender que o trabalho com projetos não significa que este
estará desconectado dos conteúdos, ao contrário, os conteúdos poderão ser
mais interessantes e atraentes ao serem aliados aos projetos.
Uma característica
dos projetos é a possibilidade de articular as diferentes áreas de
conhecimento, oferecendo ao aluno a formação ampla em diversas competências,
privilegiada em diferentes contextos.
Os
Projetos de Trabalho contribuem para uma resignificação dos espaços de
aprendizagem de tal forma que eles se voltem para a formação de sujeitos
ativos, reflexivos, atuantes e participantes (HERNANDEZ, 1998).
O
trabalho com projetos possibilita ao aluno compreender que, o que se aprende na
escola deve transcender as paredes da sala de aula e atingir um nível regional
e global de atuação e ação, considerando o seu papel de cidadão responsável
pelo planeta de hoje e de amanhã.
O projeto: uma experiência
rica em Educação Ambiental
Na
perspectiva de trabalhar a Educação Ambiental elaboramos o projeto intitulado:
viagem de estudos às usinas de Jupiá e Ilha solteira, com alunos de 7º anos
de uma escola particular de Campo Grande-MS. Participaram do projeto 35 alunos e
três professores, das disciplinas de Ciências,
Geografia e Língua Portuguesa.
O
projeto contemplou uma viagem às usinas com o objetivo de promover a reflexão
dos alunos acerca da construção de uma usina e a ação do homem diante dos
impactos causados no ecossistema.
Situada
sobre o Rio
Paraná, na intersecção com o Rio Sucuriú, no ponto chamado Jupiá,
entre as cidades de Três Lagoas (Mato Grosso do Sul) e Castilho
(São
Paulo), a Usina Hidrelétrica
Engenheiro Sousa Dias é a terceira maior usina hidrelétrica do Brasil.
A
construção da Usina do Jupiá, como também é chamada, foi iniciada na
primeira metade da década de 1960 pelo governador Adhemar Pereira de Barros, e finalizada no
ano de 1974,
utilizando tecnologia
inteiramente brasileira. Apesar de ter sido um projeto desenvolvido durante a ditadura
militar, período marcado por obras faraônicas, a Usina Hidrelétrica
Engenheiro Sousa Dias é relativamente eficaz em termos da área alagada e da
destruição ambiental causada e da eletricidade ali produzida
Entre
as três maiores usinas hidrelétricas do Brasil, perde somente para a maior, a Usina hidrelétrica de Itaipu, em termos de
eficiência, ultrapassando a Usina hidrelétrica de Ilha Solteira.
A
usina possui 14 unidades geradoras (turbinas Kaplan), com potência instalada
total de 1.551,2 MW. Tem, também, dois grupos turbina-gerador para serviço
auxiliar, com potência instalada de 4.750 kW em cada grupo. Sua barragem tem
5.495 m de comprimento e seu reservatório tem 330 km². Além disso, a Usina
hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias tem a seu dispôr uma eclusa
que permite a navegação do Rio Paraná, além da integração hidroviária com
o Rio
Tietê.
A
Usina Hidrelétrica Ilha Solteira
é a maior usina hidrelétrica da CESP e do Estado de São
Paulo e a terceira maior usina do Brasil.
Está localizada no rio Paraná, entre os municípios de Ilha
Solteira (SP) e Selvíria
(MS) (localização).
Em
conjunto com a Usina
hidrelétrica Engenheiro Sousa Dias (Jupiá), compõe o sexto maior
complexo hidrelétrico do mundo.Sua potência instalada é de 3.444,0 MW e tem
20 unidades geradoras com turbinas tipo Francis.
É
uma usina com alto desempenho operacional que, além da produção de energia elétrica, é de fundamental importância
para o controle da tensão e freqüência
do Sistema Interligado Nacional.Sua barragem
tem 5.605 m de comprimento e seu reservatório tem 1.195 km² de extensão.
O
Canal Pereira Barreto, com 9.600 m de
comprimento, interliga os reservatórios da Usina Hidrelétrica Ilha Solteira e
da Usina
Hidrelétrica Três Irmãos, propiciando a operação energética
integrada dos dois aproveitamentos hidrelétricos.Em março de 2000, seu
processo de geração de energia elétrica foi certificado pelo Bureau Veritas
Quality Internacional, baseado na NBR ISO 9002:1994
O
vertedouro da usina Ilha Solteira contém 19 vãos e uma descarga total de m³/s
38.300.00. As águas do rio Tietê, afluente do rio Paraná, desembocam a montante de Jupiá e a jusante
da usina de Ilha Solteira, respectivamente. Existe, porém, um desvio para que
parte da vazão destes rios possa ser desviada entre os reservatórios de Ilha
Solteira e Três Irmãos com a finalidade de se promover melhor desempenho energético
e controle de afluências nos aproveitamentos.
Ao
preparar as atividades os alunos foram mobilizados pelo real escopo do projeto.
Inicialmente, o percurso proporcionou aos participantes consolidar as amizades,
divertir e aprender. Durante a viagem, já tiveram a oportunidade de observar a
grandeza do ecossistema, a riqueza da vegetação, a beleza dos animais
silvestres.
Ao
chegar à usina de Jupiá assistiram um vídeo acompanhado de uma palestra com
um Engenheiro da CESP (Companhia Energética de São
Paulo) q ressaltando a importância da preservação da água, como um
bem precioso da humanidade. Diante das imagens e explicações do engenheiro, os
alunos puderam perguntar, tirar dúvidas e refletir sobre situações do
dia-a-dia que podem prejudicar o futuro da água no planeta.
Posteriormente, visitaram o viveiro de plantas que retrata a
preocupação dos administradores da CESP em suavizar os danos causados pela
construção das usinas, pois o impacto dessa edificação retirou os animais de
seu habitat, bem como cortou as árvores nativas da região.
Ao
visitar o viveiro observaram que se faz o plantio de várias mudas para a
realização do reflorestamento ciliar. Há também uma dedicação exclusiva ao
manejo pesqueiro realizado na perspectiva de manter vivas as espécies nativas
do Rio Paraná, com variedades do Vale do Paraíba. Essa atividade já devolveu
à natureza 85 milhões de alevinos.
Ao
visitarem as instalações e receberem as informações do monitor sobre o
funcionamento da usina puderam constatar que, diante da tecnologia implantada no
local, há uma intensa batalha de recuperação do ecossistema. O que permitiu
aos alunos compreenderem que, mesmo diante da inovação é possível recuperar
o ambiente a partir da conscientização de cada um.
Na
usina de Ilha Solteira, assistiram um vídeo que propiciou refletir sobre a
importância do uso consciente da água e da energia elétrica nos ambientes em
que vivem. Tiveram a possibilidade de ver a potência das turbinas que geram a
energia elétrica para a região e também puderam observar a quantidade de água
represada nos lagos para gerar a energia suficiente para o conforto da população.
Por
último, visitaram o Parque Zoológico que tem por objetivo a conservação da
fauna e flora. Local que abriga 65 diferentes espécies. Os animais são
mantidos em ambientes semelhantes o seu habitat natural. Um trabalho de alto nível
na preservação, reprodução e criação em cativeiros de espécies como o
jacaré-de-papo amarelo, arara canindé, tamanduá-bandeira, bugio vermelho,
cervo-do-pantanal, lobo-guará ,jaguatirica, cachorro-do-mato-vinagre, entre
outros.
A
fauna e a flora são vistas de maneira a fazer refletir sobre o compromisso do
homem em preservar, valorizar e respeitar a natureza para que a geração de
hoje e as futuras possam também usufruir das belezas naturais e dar
continuidade à preservação.
Discussões,
debates e reflexões foram constantes durante a viagem pelos alunos que,
motivados pelo que observavam e instigados pelo que ouviam, perguntavam e
questionavam sobre situações que contemplavam.
Durante
as atividades, coletaram dados, imagens, analisaram as informações,
registraram as dúvidas, observaram o entorno, compararam imagens, por meio de
fotos, do local antes da construção, questionaram os engenheiros sobre
sustentabilidade e o respeito a diversidade da fauna e flora local.
Após
a viagem, foram convidados a discutir as questões, momento no qual tiveram
oportunidade de expor a opinião de cada um diante da experiência,refletir
sobre a importância de pensar sobre a capacidade de um homem se manter inserido
no ambiente sem, contudo, impactar violentamente esse meio.
Sabendo usar os recursos naturais e, de alguma forma, devolvê-los ao planeta
por meio de práticas ou técnicas bem desenvolvidas para este fim.
Conforme
o depoimento dos alunos fica claro que as atividades serviram para suscitar o
pensamento crítico acerca da experiência propiciada a eles:
__
Nossa, a usina é muito grande e também é
necessária para produzir energia, mas eu achei importante que eles também se
preocuparam com os animais e com as plantas. Ainda bem que vão replantar as árvores,
assim poderá melhorar o local (aluno A).
__Eu
gostei da viagem, já vim aqui com o meu pai, mas nunca parei para pensar sobre
o impacto da usina no meio ambiente, na importância de preservar as árvores e
os peixes daquele lugar (aluno B).
__
[...] O homem pode construir uma usina, mas precisa pensar também que não pode
deixar os animais sem seu habitat e também não pode tirar as plantas que
protegem o solo, mas também é preciso fornecer energia para as pessoas e por
isso eu achei interessante que eles estão tentando melhorar o local que foi
mudado para a construção da usina (aluno C).
__
A gente gasta muita água sem pensar o quanto ela é necessária para muitas
coisas e principalmente para gerar energia.Vou pensar mais sobre usar direito a
água para não faltar depois (aluno D).
__Eu
vou pensar mais sobre o uso certo da água, pois podemos ficar sem ela se não
economizarmos e isso acontecerá em breve (aluno E).
Ao
reunir os alunos para retomar as atividades e discutir sobre tudo que
vivenciaram na viagem, consideramos que oferecemos a eles a possibilidade de
vivenciar, observar, comparar, refletir sobre questões que podem consolidar as
suas atitudes, para que possam compreender que são capazes de agir para
melhoria do meio ambiente.
Os
professores idealizadores do projeto puderam avaliar as atividades tendo em
vista a participação dos alunos durante todo o percurso.Fica claro no
depoimento
dos professores que a atividade realizada a partir de um projeto tem significado
para a aprendizagem dos alunos:
__
Fiquei
surpresa com a curiosidade dos alunos.As perguntas constantes revelaram a
necessidade de vivenciar o estudo em lócus (profa. A)
__
Realmente o projeto oportuniza ao aluno viver o tema em estudo.Questionar,
observar, tirar conclusões e aprender com significado para a vida (prof.B)
__A
viagem vai ser pauta das aulas durante todo o ano, pois vai permear todos os
conteúdos de Geografia.É uma grande riqueza trabalhar com projetos que não
sejam apenas de pesquisa bibliográfica.O aluno pode viver a experiência
concreta do estudo. (prof.C)
Ao
participar de um projeto o aluno tem a oportunidade de ir além dos conteúdos
vistos em sala de aula, de receber informações, de ser passivo diante da
construção do conhecimento.Ao participar da atividade e discutir as questões
vivenciadas, tem a possibilidade de pensar mais criticamente sobre os problemas
e as soluções da situação vivenciada.
Acreditamos
que, cada aluno participante teve a oportunidade de compreender a sua
responsabilidade com os bens do planeta que hoje são seus, no futuro serão de
seus filhos e netos.
No
processo de ensino cabe ao professor o papel de mediador do processo de
aprender, sendo necessário a sua compreensão sobre como atuar para que o aluno
possa avançar no processo de construção dos conhecimentos.
O
processo de ensino não deve corresponder à mera transmissão de informações,
mas partir de atividades que possibilitem ao aluno, relacionar, comparar,
criticar, opinar ou refutar as informações, transformando estes dados em
conhecimentos mais complexos e sólidos.
Mais
que formar meros acumuladores de informação, a escola precisa ser espaço de
reflexão contínua sobre o ato de aprender, para que recursos sejam mobilizados
na formação integral das crianças e jovens, possibilitando que a aprendizagem ocorra de
forma significativa. Portanto, os projetos são fonte de riqueza no trabalho
cuja intenção é criar um aluno crítico e atuante na sociedade onde vive.
O
trabalho com projetos aproxima os alunos, une as disciplinas, propicia uma
aprendizagem significativa, integra os conteúdos à vida cotidiana, socializa o
conhecimento entre os alunos e a comunidade educativa.
O
trabalho com projetos não é uma proposta fácil, pois exige do professor criar
e recriar constantemente o seu planejamento e do aluno constantes estudos, esforço,
empenho e aprofundamento das questões em estudo.
Ao
trabalhar com os projetos o professor está criando possibilidades de articular
as disciplinas, de se comunicar com os colegas de diferentes áreas gerando a
interdisciplinaridade, de inserir os temas transversais aos conteúdos, de
aprender junto com os alunos, de transcender os muros da escola, para que o
aluno possa agir no ambiente em que vive e não apenas adquirir informações,
mas usá-las em prol de melhorias com ações locais e globais.
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