![]() |
"Garantir a existência de um ambiente sadio para toda a humanidade implica em uma conscientização realmente abrangente, que só pode ter ressonância e maturidade através da Educação Ambiental" (Aziz Nacib Ab’Saber).
ISSN 1678-0701 · Volume II, Número 7 · Dezembro/2003-Fevereiro/2004
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() |
Conteúdo educacional sem propagandas
Esta publicação é um projeto educacional elaborado de forma voluntária. Doando qualquer quantia,
você estará criando uma conexão genuína com esta publicação,
minimizando custos de confecção e manutenção da revista.
Ajude-nos a continuar transformando vidas.
Muito obrigada!
![]()
Mamão (Carica papaya) O mamão é uma fruta muito consumida em todo o Brasil. Nativa da América tropical, era amplamente cultivada em épocas anteriores a Colombo. No México e na América do Sul, o mamão já era conhecido dos primeiros invasores espanhóis, que, sem dúvida, levaram o fruto de volta para a Europa, onde uma planta tropical tão tenra não poderia sobreviver aos frios invernos. No entanto, algumas décadas mais tarde, no início do século XVI, os navegadores espanhóis introduziram o mamão na distante Filipinas, de onde ele, então, se dispersou por toda a Ásia tropical. O mamão é mais conhecido pelo seu fruto doce e amarelado, mas há muito tempo também é usado devido à sua seiva leitosa, que contém uma substância que amacia a carne. Essa substância já foi identificada como a enzima papaína, que pode “digerir” as proteínas até 35 vezes o seu próprio peso em carne magra. Um alcalóide isolado das folhas do mamão é um depressor cardíaco. As sementes pretas e picantes, que se dispõem na parte oca central do fruto, podem ser utilizadas como um substituto da pimenta. No entanto, elas podem ter efeitos adversos no aparelho digestivo. Antigamente, o mamão era utilizado para tratar difteria, queimaduras e vermes intestinais. Desde então, a papaína foi identificada como a responsável pelo processamento de proteínas, o que a tornou um tratamento eficiente para as pessoas com dificuldades na digestão de proteínas e um agente anticoagulante. Também é adicionada a cremes contra picadas e coceiras. A fruta madura pode ser consumida crua, mas a verde precisa ser cozida primeiro. Seu suco é um amaciante de carne. Referência Bibliográfica: CARTWRIGHT, L. Segredos e Virtudes da Plantas Medicinais. Rio de Janeiro: Reader’s Digest. 1999. |