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"Temos que aprender a viver mais simplesmente para que os outros simplesmente possam viver" (Gandhi).
ISSN 1678-0701 · Volume VIII, Número 29 · Setembro-Novembro/2009
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Somos
privilegiados! Olá,
que bom poder estar aqui escrevendo para vocês novamente! Durante
as férias de julho recebemos a maravilhosa noticia que a revista desde o
primeiro número foi visitada por 1.137.165 pessoas, e que entre estes
visitantes, temos uma média de 2.000 visitantes por dia! A
seção das dinâmicas é a mais vista com 114.631 visitas, e como sou responsável
pela maioria destas dinâmicas, quero agradecer a vocês por desta forma me
incentivarem ainda mais a estar aqui presente em cada edição. Hoje
vamos tentar entender porque algumas pessoas nos dizem que somos privilegiados,
e mesmo assim, às vezes nos sentimos tão por baixo. Em
Agosto, eu tive o privilégio de ver e ouvir a Orquestra Filarmônica de Israel
sob a regência do maestro Zubin Mehta no Teatro Municipal de Paulínia-SP, um
espetáculo. Neste
domingo, 16/08/2009, a mesma orquestra fez um concerto ao ar livre, aberto ao
publico ao lado do teatro de Paulínia, musica de primeira linha e transporte de
graça para toda a população de Campinas. Tinha pouco mais de 20.000 pessoas.
Um publico bem razoável, certo? Errado.
Campinas
tem uma população de um pouco mais de um milhão de habitantes e Paulínia um
pouco mais de 80.000 hab., ou seja, mesmo de graça na praça, menos de 3%, da
população total das duas cidades juntas compareceram! Em
um bom jogo de futebol no Estádio do Morumbi, a capacidade hoje é de 80.000
pessoas, no Beira Rio, 56.000 pessoas Maracanã mai de 100.000 pessoas. Por
quê? Porque
a população brasileira, mesmo os escolarizados, não tem o costume, não teve
acesso à educação musical clássica, ou se teve foi pouca. Então
nós que temos acesso à escola, sabemos ler, entendemos o que esta escrito,
temos capacidade de discutir sobre um assunto, somos privilegiados, certo? Certo! Você
não concorda? De
acordo com o site do UOL http://noticias. Ainda
assim você não se sente privilegiado? Então
visite alguns pontos de ônibus, em regiões diferentes da cidade e faça a
seguinte pergunta: -
você estudou? -
até que ano? -
tem diploma? -
você entende o que você lê? Se
você fez estas perguntas em algum lugar realmente popular algumas respostas serão
negativas, e você poderá comprovar que você somente por ter estudo já é um
privilegiado, agora, pense que você tem casa para morar, cama para te
abrigar, comida... Pense
sobre isso, você vai se sentir melhor! Bjs
e até a próxima edição, Marina Marina
Strachman - arquiteta e urbanista, mestre em desenvolvimento regional e meio
ambiente e especialista em educação ambiental. |