Não podemos pensar em desenvolvimento econômico, reduzir as desigualdades sociais e em qualidade de vida sem discutirmos meio ambiente. - Carlos Moraes Queiros
ISSN 1678-0701 · Volume XXII, Número 88 · Setembro-Novembro/2024
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04/09/2014 (Nº 49) ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR QUANTO AO CONSUMO DO PAPEL E PERSPECTIVAS DE REDUÇÃO, REUTILIZAÇÃO E RECICLAGEM
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ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR QUANTO AO CONSUMO DO PAPEL E perspectivas de redução, reutilização e reciclagem

 

 

Paula Fernanda Figueiredo das Mercês1

Ilka Rafaella Martins da Silva2

Lysandra Felizardo Pereira da Paz3

Mariana Guenther4*

 

 

1Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco; Email: pauladasmerces@gmail.com

 

2Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco; Email: ilkarafaella@hotmail.com

 

3Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade de Pernambuco; Email: lysandraxd@gmail.com

 

4Docente do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Pernambuco; Email: mariana.guenther@upe.br

*autora para correspondência

 


RESUMO

 

O alto consumo de papel e sua produção em sua maioria por métodos pouco sustentáveis estão entre as atividades humanas mais impactantes do planeta. Para minimizar tais danos, as sociedades precisam rever seus hábitos de consumo e exigir mudanças no modo de produção. Diante deste contexto, foram realizadas entrevistas com docentes do magistério superior dos cursos de saúde da Universidade de Pernambuco (Recife, PE) com o objetivo de avaliar sua percepção quanto ao consumo consciente do papel, e alternativas de redução, reutilização e reciclagem.

 

Palavras-chave: consumo consciente; práticas sustentáveis; percepção docente; educação ambiental

 

1. INTRODUÇÃO

 

Desde os primórdios da civilização, as populações humanas mantiveram uma relação de exploração com os recursos naturais, hoje em franca expansão justificada pela busca de melhores condições de bem estar, segurança e conforto. Assim, a retomada da relação harmônica homem-natureza exige mudanças comportamentais profundas para o estabelecimento de uma relação ecologicamente equilibrada, economicamente viável e socialmente justa. (SEABRA, 2012).

O alto consumismo aliado à industrialização têm gerado um dos maiores problemas da sociedade moderna: o acúmulo de resíduos. Os recursos naturais transformados em bens de consumo, com vida útil cada vez mais limitada, tem como resultado final a geração de grandes quantidades de resíduos. Segundo o IBGE (2008), a produção de “lixo” nas cidades é de tal intensidade que não é possível conceber uma cidade sem considerar o gerenciamento dos seus resíduos, desde a geração até a disposição final. Nas cidades brasileiras, geralmente esses resíduos são destinados a céu aberto. O “lixo” doméstico no Brasil é composto, em média, por 65% de matéria orgânica, 25% de papel, 4% de metal, 3% de vidro e 3% de plástico. (WALDMAN, 2012).

O “lixo” pode tornar-se um indicador do desenvolvimento sustentável na economia de uma nação (BINSWANGER, 2002). Ao passo em que se acelera a economia, um forte indicativo de crescimento, mais resíduos serão produzidos, reflexo do aumento das taxas de consumo. Portanto, consumo e descarte devem ser avaliados com atenção e urgência (YOSHIDA, 2001).

A má gestão de resíduos sólidos compromete os sistemas naturais, sociais e econômicos, bem como a saúde humana. Deste modo, para se trabalhar a problemática do “lixo” de forma completa, outros conceitos, além da reciclagem e da coleta seletiva, precisam ser abordados, como reduzir e reutilizar (formando a estratégia dos 3Rs), e por “reduzir” entende-se o desenvolvimento de um consumo consciente (GUANABARA et. al, 2008). A gestão integrada de resíduos sólidos constitui, portanto, um conjunto de alternativas que vislumbra desde a redução dos padrões de produção e de consumo até a disposição final correta (SILVA, 2009).

A reciclagem de resíduos sólidos urbanos representa uma solução simples e viável. A reciclagem e a reutilização de papel, por exemplo, além de ajudar a solucionar o problema do acúmulo de lixo, também diminui a devastação florestal, visto que o mesmo é produzido a partir de celulose, provinda de enormes monoculturas. Logo, a questão ultrapassa a responsabilidade do consumidor individual e está enquadrado no contexto mais amplo da sociedade de consumo.

A articulação coordenada entre todos os tipos de intervenção ambiental (i.e., políticas, jurídicas institucionais e econômicas) é imperativa na construção de sociedades sustentáveis. Neste aspecto, as atividades educativas tem um papel fundamental. (PRONEA, 2005). A educação ambiental como meio de sensibilização, conscientização, mudança de hábitos, e desenvolvimento da cidadania é peça chave na construção de uma sociedade consciente e igualitária. Nesse contexto, o envolvimento e dedicação dos docentes de diversas áreas de conhecimento no processo de educação ambiental são essenciais para fortalecer a sua natureza transdisciplinar, incentivando o envolvimento dos discentes e a formação de indivíduos conscientes e aptos a exercer sua cidadania no que diz respeito às questões ambientais.

Assim sendo, este trabalho teve por objetivo avaliar a percepção dos docentes dos cursos na área de saúde (Ciências Biológicas, Medicina, Odontologia, Enfermagem e Educação Física) da Universidade de Pernambuco (Recife, PE) quanto às questões ambientais relacionadas ao consumo do papel (uso consciente e destinação final), levando em consideração a sua atuação em soluções viáveis para tais questões. O papel foi escolhido como um indicador de percepção e consciência ambiental, por tratar-se de um elemento de uso diário para tais profissionais, e por ser um material de destinação e reciclagem relativamente conhecidas e viáveis.

 

2. METODOLOGIA

 

O presente estudo foi desenvolvido no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Pernambuco (Recife, PE). O Instituto possui 64 docentes lecionando nos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Medicina e Odontologia, e destes, 26 (41%) participaram da presente pesquisa. O estudo desenvolveu-se através da aplicação de um questionário semi-estruturado referente ao consumo e uso do papel. Este questionário foi composto por oito questões, sendo 5 objetivas e 3 subjetivas (Apêndice). Antes de iniciarmos as entrevistas, todos os participantes leram e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade.

 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Os docentes entrevistados se mostraram, em sua maioria, conscientes do impacto gerado pelo alto consumo do papel e procuram sempre que possível minimizar esse impacto através de reutilização e reciclagem. No entanto a redução do uso do papel e a utilização de alternativas digitais ainda se mostram incipientes, embora promissora na opinião da maioria dos entrevistados.

 

A grande maioria dos docentes entrevistados (84%) consome o papel branco, enquanto que apenas (16%) faz uso do reciclado e originário de madeira de reflorestamento (Fig.1).

Figura 1. Escolha da origem do papel utilizado entre os docentes (Questão 1).

 

Esse resultado revela que muitos fatores podem influenciar o comportamento na decisão de compra: fatores pessoais, culturais e, principalmente, econômicos. O consumidor consciente é aquele que busca consumir produtos que causem pouco impacto ao meio ambiente, produtos estes chamados de ecologicamente corretos. Muitos estudos buscaram relacionar a aceitação destes produtos pelo consumidor com a sua disposição de pagar mais por ele. Isto porque esses produtos são oferecidos no mercado a um preço superior aos dos similares, os quais, supostamente, geram um impacto mais negativo ao meio ambiente. Dessa forma, posicionam o produto a um restrito segmento de mercado: o de consumidores não só preocupados com as questões ambientais, mas que querem e possuem condições financeiras para adquirir o produto.

Além disso, analisando pela ótica da distribuição e visibilidade, o papel reciclado destaca-se em poucos pontos-de-venda. Por isso, sua aquisição exigirá um maior esforço por parte de consumidores potenciais, demandando-lhes além de custos monetários, um dispêndio maior de tempo em busca destes produtos.

Por fim, o consumidor, que analisa o produto reciclado somente por seu aspecto exterior (cor escura) poderá relacionar o produto a algo que veio do lixo pelo processo de reciclagem, podendo representar um fator inibidor de compra, já que muitos consumidores estão acostumados a utilizar produtos similares cujas folhas são brancas ou virgens. A escolha por um produto reciclado e o valor a ser pago por ele dependerá muito mais da capacidade que o consumidor tem de perceber e reconhecer os atributos positivos do que se avaliar propriamente o valor.

 

A questão 2 solicitava aos docentes sua opinião quanto ao impacto do uso do papel na instituição. As respostas dos entrevistados foram praticamente unânimes, ou seja, a maioria dos docentes (92%) percebe o enorme desperdício e o consumo excessivo como principais vertentes dos impactos na instituição (Fig. 2).

Figura 2. Opinião dos docentes sobre a relação entre o consumo de papel na Instituição e seus impactos ambientais (Questão 2).

 

Para a produção de uma (01) tonelada de papel são necessárias de duas a três toneladas de madeira, uma grande quantidade de água (mais do que qualquer outra atividade industrial), e muita energia. Além disso, o uso de produtos químicos altamente tóxicos na separação e no branqueamento da celulose também representa um sério risco para a saúde humana e para o meio ambiente (SISINNO, 2011).

O alto consumo de papel e seus métodos de produção insustentáveis endossam o rol das atividades humanas mais nocivas ao planeta e aumenta também o volume de “lixo”, que é outro sério problema em todos os centros urbanos. Para contornar a situação, algumas saídas têm sido apontadas, como a utilização de madeira de reflorestamento para frear a derrubada das poucas áreas remanescentes de matas nativas, a redução do emprego de cloro nos processos de fabricação e a reciclagem do papel. Porém, mesmo com essas medidas, e ao contrário do que as indústrias procuram estampar nos rótulos de seus produtos, ainda estamos muito longe de alcançar uma produção limpa e sustentável.

 

Dando sequência ao questionário, com o propósito de avaliar como os docentes percebem a problemática ambiental relacionada ao consumo do papel, indagamos a respeito do descarte das avaliações em papel e avaliamos o grau de importância que eles conferem a esse procedimento. A alternativa “lixo comum” recebeu um número considerado pequeno de praticantes (19%), bem como a incineração (15%). Alguns (8%) ainda não se desfizeram das mesmas ou encontraram alternativas de destino final para as avaliações, como utilização de rascunhos (Fig. 3).

Figura 3. Destino final das avaliações das disciplinas em papel (Questão 3).

 

A maior parte dos docentes (58%), no entanto, envia o papel para a reciclagem, iniciativa que consiste não só em uma saída estratégica mais para a disposição dos resíduos sólidos urbanos, mas também como forma de geração de renda às classes economicamente mais necessitadas da população, como os catadores, que tiram principalmente do papel o seu sustento. A reciclagem dá ao “lixo” um valor econômico, uma vez que se torna mais vantajoso produzir o papel a partir da reciclagem do que da matéria-prima extraída, utilizando menos energia, recursos e água.

Na Região Metropolitana do Recife, por exemplo, 6 mil trabalhadores vivem dos empregos informais voltados para cadeia da reciclagem (SILVA, 2006). Aumentar o ciclo de vida do papel através da reciclagem, de forma que o mesmo seja novamente reutilizado em impressões e escritas, representará ganhos a todos os segmentos da sociedade (empresa e consumidores). A reciclagem pode ser explicada em termos econômicos e seu ganho representar bilhões, por reduzir os impactos ambientais gerados pela expansão da cultura do eucalipto.

 

Quanto à utilização consciente do papel nas avaliações (Questão 4), 8% dos entrevistados afirma que a sua utilização está ligada com o tipo de atividade que será desenvolvida, logo o seu uso está relacionado com a dinâmica das avaliações, enquanto que 11% alega utilizar apenas uma face, com o intuito de proporcionar maior espaço para as respostas das avaliações. Mas a maioria dos docentes entrevistados (81%) utiliza o papel de ambos os lados com a finalidade de aproveitar ao máximo o espaço do mesmo (Fig. 4).

Figura 4. Utilização consciente do papel nas avaliações escritas (Questão 4).

 

Em sua maioria, a reutilização e o consumo consciente estão agregados a técnicas simples, como por exemplo, fazer uso da frente e do verso da folha na impressão de documentos, o que de imediato reduziria em 50% o uso de papel. Em relação à utilização dos versos dos documentos, medidas como a confecção de blocos de anotações maximizariam o uso deste papel.

 

Em relação ao tipo de papel utilizado nas avaliações, a grande maioria dos docentes entrevistados (77%) emprega a folha tipo ofício em seus exercícios (Fig.5).

Figura 5. Tipo de papel empregado pelos docentes nas avaliações (Questão 5).

Segundo eles, essa realidade está intimamente relacionada com a disponibilidade do papel na Instituição, já que se trata de instituição publica e consequentemente depende de licitações para compra desse material. A folha de caderno (12%) e o papel pautado (11%) são utilizados em outras atividades que não necessitam ser armazenamento para posterior conferência.

Essa particularidade pode ser reavaliada se na própria instituição fosse possível ser implantado um Núcleo de Gestão Ambiental, que prezaria pela compra pública sustentável ou licitação sustentável, baseando-se no processo por meio do qual as organizações, em suas licitações e contratações de bens, serviços e obras, valorizariam os custos efetivos que consideram condições de longo prazo, buscando gerar benefícios à sociedade e à economia e reduzir os danos ao ambiente natural.

 

Quando indagados sobre o uso de mídias digitais nos seus trabalhos extraclasse, 46% dos docentes entrevistados afirmou realizar as atividades de maneira tradicional, com uso do papel. Cerca de 19% afirmou já ter solicitado a entrega da atividade em CDs e 31% relatou já ter feito uso de e-mails como meio de entrega das atividades (Fig.6).

Figura 6. Utilização de mídias digitais como alternativa ao uso do papel (Questão 6).

 

Os entrevistados apontaram a falta de segurança e o caráter não oficial das correspondências eletrônicas como maior entrave para a adoção do endereço eletrônico como forma de entrega de atividades das disciplinas. Outros afirmaram ainda necessitarem do documento impresso para efetuarem a correção com mais eficiência, precisão e rapidez, apontando o cansaço visual como dificuldade para adotar definitivamente as mídias digitais.

As preocupações e as tomadas de decisões dos professores em torno da metodologia mais adequada para a sala de aula surgem diariamente com perfis distintos de alunos e de turmas. A adoção de uma política interna para redução do uso desse material nas Instituições de ensino superior, incluindo, por exemplo, a sugestão de que os trabalhos extraclasse fossem entregues por meio digital, já acarretaria um grande avanço na adoção de práticas mais sustentáveis, além de contribuir para a redução de custos e da necessidade de espaço físico para armazenagem.

 

Quando convidados a sugerir soluções para a redução do uso do papel, as alternativas mais citadas foram o “uso de meios digitais” (44%) e “utilização das duas faces do papel” (17%). A “conscientização de alunos, professores e funcionários” foi citada por 17% dos docentes entrevistados. Sugestões como “otimização do uso do papel nas atividades administrativas sempre que possível com estreitamento de margens, diminuição de letras e espaçamento, e uso de rascunhos” (9%), “utilização de papel reciclado” (9%) e “realização de atividades em grupo” (6%) também foram propostas (Fig.7).

 

Figura 7. Sugestões de ações para a redução do desperdício do papel (Questão 7).

 

As práticas com o intuito da redução do consumo de papel ajudariam a evitar a geração de resíduos, a derrubada de árvores, o desperdício de água, sabendo que é gasto 541 litros de água para fabricar um quilo de papel (GARDEL, 2009), além da redução dos gastos, pois com a utilização frente e verso, há diminuição do consumo em 50%. Mas, para que realmente ocorram ações como as supracitadas, a conscientização nas Instituições de Ensino Superior deve ocorrer de forma dialógica e participativa, incorporando-a no processo de gestão ambiental.

 

Quando indagados sobre a possibilidade da substituição do papel no futuro 75% dos docentes entrevistados afirmaram acreditar nessa possibilidade, enquanto que 25%, apesar de acreditam nessa possibilidade, duvidam de uma substituição total (Fig. 8).

Figura 8. Opinião dos docentes quanto à possibilidade de substituição do papel por outros meios no futuro (Questão 8).

 

Estes últimos ressaltaram que sempre haverá lugar para o papel, tendo a emissão de documentos e a confecção de livros como exemplos onde seu uso é insubstituível. Todos os entrevistados apontaram a tecnologia e meios digitais, como computadores e tablets, como possíveis substitutos do papel.

Os entrevistados que afirmaram duvidar total ou parcialmente desse cenário futuro, apontaram a natureza falha dos eletrônicos como empecilhos para sua eficácia, uma vez que estão susceptíveis a defeitos e são dependentes de outras variáveis, como o sistema de energia. Parece utópico, mas caso venha ocorrer uma revolução tecnológica no âmbito do ensino brasileiro, levando ao uso diário de meio digitais, seria necessário utilização de produtos com longa duração. E, quando houvesse o descarte, um bom funcionamento no sistema de fiscalização tornaria esse método de ensino e/ou estudo eficaz e menos prejudicial ao meio ambiente.

 

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O presente estudo demonstrou que os docentes entrevistados reconhecem o uso do papel como problema ambiental e em sua maioria buscam a reutilização e a destinação adequada do material armazenado. Embora todos tenham sugestões de como enfrentar o problema do papel, ainda encontram dificuldades para colocá-las em prática. Existem dificuldades na redução do consumo do papel e também no uso de materiais ecologicamente mais adequados, por tratar-se de uma matéria prima ainda essencial no processo educativo e estarem sujeitos às variações de preço, bem como aos processos licitatórios de compra de materiais na instituição pública.

 

5. REFERÊNCIAS

 

BINSWANGER, H.C. Fazendo a sustentabilidade funcionar. In: CAVALCANTI, C. Meio ambiente, desenvolvimento sustentável e políticas públicas. Cortez/ Fundação Joaquim Nabuco, São Paulo/Recife. 2002.

 

GARDEL, M. Educação ambiental por projetos: Água hoje e sempre: consumo sustentável. Secretaria de Estado da Educação 2004 a 2007. 2009. 200f. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana). Faculdade de Filosofia, Letra e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009.

 

GUANABARA, R.; GAMA, T.; EIGENHEER, E.M. Os resíduos sólidos como tema gerador: da pedagogia dos três Rs ao risco ambiental. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v.21, p. 121-132, 2008.

 

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Censo 2000. Indicadores de desenvolvimento sustentável: disposição de resíduos sólidos urbanos. Disponível em: .

 

PRONEA. Programa Nacional de Educação Ambiental. Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental; Ministério da Educação. Coordenação Geral de Educação Ambiental. - 3. ed - Brasília : Ministério do Meio Ambiente. 102p., 2005.

 

SEABRA, G. Terra: Mudanças ambientais globais e soluções locais. Editora Universitária / UFPB, João Pessoa. 2012.

 

SILVA, M.R. Economia solidária, desenvolvimento local e resíduos sólidos: o caso da Associação de Catadores Érick Soares do Município de Abreu e Lima/PE. 2006. 172f. Dissertação (Mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local). Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2006.

 

SILVA, T.A.S.; ALVES, M.F.; GONZAGA, M.R.; CUBO,P. ;CANEPARI, B.B.; MISSURA, A.L. Estudo qualitativo e quantitativo dos resíduos sólidos gerados na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal e implantação da coleta seletiva. Anais do VI Congresso de Meio Ambiente da AUGM, São Carlos. 2009.

 

SISINNO, C.L. Resíduos Sólidos, Ambiente e Saúde: uma visão multidisciplinar. FIOCRUZ, Rio de Janeiro. 2011.

 

WALDMAN, M. Lixo Domiciliar Brasileiro: Notas Sobre processos & Dinamismo Sócio-Espaciais. Anais da XVª Semana Temática da Biologia USP. Instituto de Biociências, USP. 2012.

 

YOSHIDA, C.Y.M. Poluição em face das cidades no direito ambiental brasileiro: a relação entre degradação social e degradação ambiental. 2001. 372f. Tese (Doutorado em Direito) Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2001.

 

APÊNDICE

 

QUESTIONÁRIO

 

1. Quando está sob sua responsabilidade a escolha da compra do papel, o (a) Sr (a) tem alguma preferência? Se sim, qual?

 

2. O(a) Sr(a) enxerga o consumo de papel no processo de ensino como um problema ambiental?

 

3. Passando o período de armazenamento das avaliações das disciplinas, qual o destino que o(a) Sr(a) dá aos papéis?

 

4. Em relação à impressão das provas, o(a) Sr(a) costuma usar frente e verso, só frente ou alterna entre as opções acima?

 

5. Quais os tipos de papel que o(a) Sr(a) usa em suas provas e ou atividades em classe: ofício, pautado ou folha de caderno?

 

6. Em relação aos trabalhos extraclasse, o(a) Sr(a) já utilizou alguma vez impressão, cd ou Internet?

 

7. O(a) Sr(a) teria alguma sugestão de ação para diminuição do desperdício de papel?

 

8. O(a) Sr(a) acha que o papel pode ser substituído por outros meios num futuro? Como o(a) Sr(a) enxerga isso?

Ilustrações: Silvana Santos