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       “Sem a educação das sensibilidades, todas as habilidades são tolas e sem sentido” (Rubem Alves). 
      ISSN 1678-0701 · Volume IX, Número 35 · Março-Maio/2011 
      
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 Educação Ambiental: ajude os alunos a entenderem o que interfere no equilíbrio do meio ambiente. 
 Produzido por Robert Frans dos Santos Ericeira 
 
 É desnecessário dizer aos professores que ensinar o assunto meio ambiente apenas entre quatro paredes não é mais suficiente. Assim, as visitas ecológicas são colocadas como uma alternativa de facilitação do aprendizado, pois os alunos vão ao encontro das plantas, do solo, da água e da biodiversidade existente no planeta. Desse modo, os alunos acompanham de perto o curso da vida e começam a conhecer, interagir, orientar e ajudar na tarefa de preservação ambiental. Ao estudar de forma contextualizada a problemática ambiental, tais como as conseqüências dos gastos de energia, da poluição da água e do consumo em grande escala, o aluno passa a perceber o seu papel para a sustentabilidade do planeta. Nessa perspectiva, o professor não tem de trabalhar em sala de aula um assunto discutido em termos mundiais e que esteja nos jornais, mas aquilo que possa fazer uma diferença mais visível na vida cotidiana dos alunos e da comunidade em que vivem. Nesse contexto, hoje a escola tem de ir além do estudo do meio ambiente que sempre existiu nos currículos da disciplina de ciências.Trata-se de uma questão de educação de forma ampla, de desenvolver comportamentos e atitudes, afirmar valores, tomar decisões e fazer opções de vida pessoal e coletiva. Assim, o professor deve sair do trivial, mostrar a complexidade do tema e ir buscar informações tanto quanto os alunos.Os professores que estudam o tema com profundidade e propõem desafios claros formam alunos com consciência ambiental, capacidade de formar juízo de valor e fazer opções de caráter pessoal e coletivo. Para implantar e manter uma postura de sustentabilidade dentro da escola, é preciso aliar o discurso à prática. Não adianta falar em classe sobre o combate ao desperdício de água e lavar o pátio todos os dias com mangueiras ou discutir sobre o gasto de energia elétrica e manter luzes acesas em salas iluminadas por luz natural. Essa incoerência não produz novos comportamentos e nem ratifica atitudes sustentáveis. È importante realizar gestos pequenos, porém, eficientes, tais como não jogar lixo no chão, evitar o uso de copos e sacolas plásticas, não desperdiçar água, reutilizar a água da chuva e manter luzes desligadas durante o dia, assim, todos ficam atentos à questão do desperdício. Por fim, um outro equívoco comum na escola é abordar o assunto apenas em datas comemorativas com palestras e ações efêmeras que exploram apenas o aspecto conservacionista, desprezando-se sua epistemologia. Desse modo,os professores devem seguir o que sugere a Política Nacional de Educação Ambiental, a qual prescreve que é objetivo da Educação Ambiental o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. 
 
 
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