O
COMEÇO DA VIDA 2: LÁ FORA
Adriana
Backes
O
artigo que segue é mais que uma sugestão para assistir
ao filme o Começo da vida 2. É um convite para
participar do Movimento Criança e Natureza: um movimento
crescente de desemparedamento, de brincar e de se reconectar com
natureza, que tem ecoado pelo mundo todo, através das vozes de
crianças, mães, pais e especialistas de diversas áreas
que pedem e que defendem a vida lá fora!
Segue
abaixo, o texto, na íntegra, publicado em 26 de outubro de
2020, no site http://primeirainfancia.org.br/,
sob o título: Maria Farinha Filmes lança “O
Começo da Vida 2: Lá Fora”.
Com
estreia global nas principais plataformas digitais (TVOD), sequência
de “O Começo da Vida” aborda a importância
da conexão entre crianças e a natureza para
transformações futuras
O
nascimento de uma criança é uma das grandes
manifestações da natureza. Cair e se machucar faz
parte. Brincar e criar universos com pedaços de folha e um
punhado de terra torna uma criança tão parte do todo,
que a faz entender a importância das interações e
como estamos todos conectados. Mas a velocidade das transformações
urbanas insiste em nos separar do mundo lá fora. A chegada
inesperada da pandemia da COVID-19 acentuou ainda mais as
consequências da privação ao ar livre na vida das
crianças – sejam elas físicas ou psicológicas
– mas trouxe a urgência em reconstruir o imaginário
do que é viver para além dos muros de uma forma mais
saudável e integrada com o planeta. Com isso, “O Começo
da Vida 2: Lá Fora” propõe uma reflexão:
“qual o lá fora queremos construir?”.
Mesmo
com a recomendação de isolamento social, não se
pode ignorar que, segundo a Organização Mundial da
Saúde, cada cidade deve ter, no mínimo, 12m2 de área
verde por habitante. Em São Paulo, uma das cidades mais
populosas do mundo, cada pessoa tem acesso a apenas 2,4 m2 de
natureza. É com essa provocação que, no dia 12
de novembro, chega a 190 países por meio das principais
plataformas de streaming, “O Começo da Vida 2: Lá
Fora”, idealizado e produzido pela Maria Farinha Filmes em
parceria com o Instituto Alana e Fundação Grupo
Boticário, com direção de Renata Terra
(Piripkura, pré indicado ao Oscar 2019 como melhor
documentário).
Trata-se
de um novo capítulo da franquia: “A franquia O Começo
da Vida coloca uma lente atenta ao desenvolvimento das crianças.
Por meio da ciência, experiências de vida, inspiração,
e muitas crianças, o longa revela que se mudarmos o começo
da história, mudamos a história inteira. A gente
acredita que essa é uma das formas de inspirar uma
transformação coletiva em nome de um futuro melhor para
todas e todos. O nosso segundo filme chega no momento em que vivemos
uma das maiores crises contemporâneas da nossa história,
a pandemia escancarou todas as desigualdades que atravessam a nossa
sociedade e deixou ainda mais evidente a urgência na reflexão
sobre a nossa relação com o mundo natural. Sobretudo, é
uma oportunidade única de refletir sobre a nossa relação
com o mundo e com a natureza. A soma entre ciência e ação
significa uma oportunidade única para um futuro com mais saúde
para os humanos e para o planeta. No filme aprendemos com a Dra. Jane
Goodall que ainda temos tempo de transformar essa realidade para
melhor”, comentam Estela Renner e Marcos Nisti, idealizadores
da franquia.
Hoje,
O Começo da Vida está disponível em diversas
plataformas digitais em formato de longa, de série em 85
países e também mini documentários. O longa foi
o documentário mais visto nos cinemas brasileiros no ano de
seu lançamento. Milhões de pessoas em todo o mundo já
se emocionaram e se engajaram com esse movimento criado a partir do
filme. Que se tornou referência ao trazer os maiores
especialistas do campo científico e educacional para discutir
o assunto.
Filmado
entre 2018 e 2020, “O Começo da Vida 2: Lá Fora”
ilumina os benefícios da natureza no desenvolvimento humano e
apresenta um epílogo com crianças de diferentes
culturas refletindo sobre o momento de isolamento social e sua
relação com o meio ambiente: “Ao longo da
pesquisa, filmagem e edição do documentário tive
a oportunidade de ir aprofundando meu olhar em relação
ao brincar livre da criança na natureza. A soma dessa
observação aos conteúdos científicos e
empíricos trazidos pelos fundadores de projetos e
pesquisadores é o que constitui esse filme. Reunir essas duas
compreensões mudou de forma definitiva minha percepção
sobre o entorno. Sobre como tratamos as crianças e a natureza
ao redor de nós. E de como precisamos urgentemente reinventar
essas relações”, conta Renata Terra.
Investigando
grandes centros urbanos como Brasil, México, Chile, Peru e
Estados Unidos, o longa conta com reflexões de grandes
especialistas e pensadores das áreas do meio ambiente e
infância como a Dra. Jane Goodall e o escritor Richard Louv,
famílias e crianças de diversas culturas também
relatam sua vivência e amadurecimento em torno do meio
ambiente:
“A
natureza faz parte da nossa essência e, infelizmente, temos
sido privados de estar mais perto dela neste momento de pandemia. O
contato com áreas verdes é fundamental para nossa saúde
e bem-estar. É comprovado que esse tipo de experiência
reduz níveis de estresse e depressão. O primeiro passo
para que a gente tenha uma sociedade que respeita e preza pelo nosso
patrimônio natural é ter adultos e crianças
conscientes sobre a importância da natureza para a vida”,
afirma a diretora executiva da Fundação Grupo
Boticário, Malu Nunes.
“Garantir
o direito das crianças ao contato direto e cotidiano com a
natureza é um desafio sistêmico que demanda uma mudança
de paradigma. Este filme propõe uma reflexão sobre a
importância do ar livre durante a infância, e vem
contribuir para relembrar a sociedade de que é fundamental
devolver às crianças a chance de viver uma infância
livre, saudável e rica em natureza, e que essa experiência
também é uma forma de cuidar do bem-estar do planeta”,
diz Laís Fleury, coordenadora do programa Criança e
Natureza, do Instituto Alana.
O
documentário será distribuído pela Flow, uma
spin-off da produtora Maria Farinha Filmes especializada em lançar
filmes como movimentos, conectando narrativas urgentes e inspiradoras
ao grande público. O projeto tem patrocínio do
Instituto Alana e da Fundação Grupo Boticário de
Proteção à Natureza, e apoio Institucional do
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente –
PNUMA, Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, Fundação
Bernard van Leer, Programa Criança e Natureza, Children &
Nature Network – C&NN, FEMSA Foundation e United Way. O
lançamento conta ainda com uma Rede de Impacto formada por
mais de 100 instituições e indivíduos conectados
com o tema, que levarão a mensagem do filme para públicos
diversos.
O
Começo da Vida 2: Lá Fora será lançado
globalmente no dia 12 de novembro e, como parte de uma estratégia
multiplataforma, o filme também estará disponível
em diversos territórios nas principais plataformas digitais
(TVOD). Mantendo o compromisso de democratização do
acesso da produtora e da distribuidora, também será
possível assistir organizando uma exibição
pública pelo VIDEOCAMP com recursos de legendas, legendas
descritivas – closed caption, audiodescrição e
linguagem de sinais em português, inglês, espanhol.
Sinopse
Conexões
genuínas entre as crianças e a natureza podem
revolucionar o nosso futuro. Mas essa descoberta ainda é
possível nos grandes centros urbanos do mundo? O novo capítulo
de “O Começo da Vida” revela como esse pensamento
tem sido transformador.
Serviço:
Lançamento
Global dia 12 de novembro nas principais plataformas digitais.
Ficha
Técnica
Argumento
Ana Lúcia, Villela, laís Fleury e Renata Terra
Direção
de Fotografia Janice D’Avila, David Reeks e Tomaz Viola
Montagem
Renata Terra e Victor Miaciro
Trilha
Sonora Original Arthur Decloedt
Roteiro
e Direção Renata Terra
Produção
Executiva Flavia Dória, Juliana Borges, Mariana Mecchi,
Mariana Oliva e Taís Caetano
Supervisão
de Pós Produção Geisa França
Produzido
por Ana Lúcia Villela, Estela Renner, Marcos Nisti e Luana
Lobo
Sobre
Maria Farinha Filmes
Há
mais de 10 anos contando histórias com o objetivo de despertar
grandes mudanças, a Maria Farinha Filmes já produziu
mais de 25 filmes, séries e outros formatos que impactaram
milhões de pessoas em todo planeta. A primeira produtora da
América Latina a receber o certificado B Corp, desenvolveu
projetos como Muito Além do Peso (2012), Tarja Branca (2014),
O Começo da Vida (2016), Nunca Me Sonharam (2017), Aruanas
(2019), Um Crime Entre Nós (2020) entre outros.
A
partir da percepção de que algumas mudanças
precisam ser aceleradas, foi criada a Flow, uma distribuidora que
experimenta novas formas de chegar ao público e realiza
campanhas de impacto social que proporcionam caminhos concretos e
plurais, fomentando o espírito ativista. Alguns dos destaques
de seu portfólio são os documentários A Juíza,
indicado ao Oscar em 2019, e Longe da Árvore (2018), baseado
no best-seller com o mesmo título – ambos fruto de uma
parceria com a Participant Media, produtora americana dedicada a
realizar entretenimento que traz consciência social, indicada a
73 Oscars e vencedora de 18 estatuetas.
Sobre
Fundação Grupo Boticário
Com
30 anos de história, a Fundação Grupo Boticário
é uma das principais fundações empresariais do
Brasil que atuam para proteger a natureza brasileira. A instituição
atua para que a conservação da biodiversidade seja
priorizada nos negócios e em políticas públicas
e apoia ações que aproximem diferentes atores e
mecanismos em busca de soluções para os principais
desafios ambientais, sociais e econômicos. Já apoiou
mais de 1.600 iniciativas em todo o País. Protege duas áreas
de Mata Atlântica e Cerrado – os biomas mais ameaçados
do Brasil –, somando 11 mil hectares, o equivalente a 70
Parques do Ibirapuera. Com mais de 1,2 milhão de seguidores
nas redes sociais, busca também aproximar a natureza do
cotidiano das pessoas. A Fundação é fruto da
inspiração de Miguel Krigsner, fundador de O Boticário
e atual presidente do Conselho de Administração do
Grupo Boticário. A instituição foi criada em
1990, dois anos antes da Rio-92 ou Cúpula da Terra, evento que
foi um marco para a conservação ambiental mundial.
Sobre
o Instituto Alana
O
Instituto Alana é uma organização da sociedade
civil, sem fins lucrativos – nasceu com a missão de
“honrar a criança” e é a origem de todo o
trabalho do Alana que começou em 1994 no Jardim Pantanal, zona
leste de São Paulo. O Instituto conta hoje com programas
próprios e com parceiros, que buscam a garantia de condições
para a vivência plena da infância e é mantido
pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013.
Fonte:
http://primeirainfancia.org.br/maria-farinha-filmes-lanca-o-comeco-da-vida-2-la-fora/
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