Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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12/03/2015 (Nº 51) LEVANTAMENTO E IMPLICAÇÕES NO USO DE PLANTAS TÓXICAS NA ORNAMENTAÇÃO DO CENTRO EDUCACIONAL PAIVA MONTEIRO, REALENGO, RJ
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LEVANTAMENTO E IMPLICAÇÕES NO USO DE PLANTAS TÓXICAS NA ORNAMENTAÇÃO DO CENTRO EDUCACIONAL PAIVA MONTEIRO, REALENGO, RJ

LEVANTAMENTO E IMPLICAÇÕES NO USO DE PLANTAS TÓXICAS NA ORNAMENTAÇÃO DO CENTRO EDUCACIONAL PAIVA MONTEIRO, REALENGO, RJ

JESUS, Jéssica Pinheiro

PANTOJA, Sonia Cristina de Souza

1.INTRODUÇÃO

As plantas tóxicas tinham nos tempos antigos e no século XX em algumas regiões, um papel importante para a obtenção de alimentos, pois o veneno era utilizado nas flechas durante a caça ou como veneno para peixes. Já na Idade Média, a utilização estava relacionada com a finalidade de envenenamentos intencionais, de fins militares, políticos ou pessoais.  Atualmente a principal causa de interesse em se estudar as plantas tóxicas está ligado ao potencial de causar intoxicações tanto nos humanos quanto em animais resultando um prejuízo significativo à saúde pública e à pecuária (SIMÕES et al., 2007).

Uma planta poderá ser considerada tóxica quando esta gera algum dano à saúde ou levam ao óbito caso ocorra a ingestão de partes da planta, o vegetal inteiro ou a substância retirada através de processos químicos. Para que sua toxicidade possa ser comprovada, devem ocorres experimentações, feitas com animais, sendo o método mais empregado na comunidade científica, a administração manual. Outro meio de comprovação da toxicidade seria o relato sobre as intoxicações acidentais, entretanto na maior parte dos casos as informações não são passadas quanto a quantidade ou parte vegetal ingerida ou em relação à identificação científica do vegetal (LIMA et al., 1995) (SIMÕES et al., 2007). 

O conjunto de sintomas tóxicos gerados através da interação ocorrida entre o agente químico e o sistema biológico (intoxicação) causa um desequilíbrio orgânico  como por exemplo: problemas cardíacos ou morte, porém muitas das vezes os sintomas apresentados vão desde irritação em mucosas, dor, edema, náuseas, vômitos, diarréia sanguinolenta, insuficiência renal, alucinações, asfixia e alterações cardíacas podendo até mesmo levar ao coma,  devido à exposição destes compostos existentes no ambiente (TAVARES et al., 2013, SOUZA et al, 2011).

Alguns componentes derivados de espécies de plantas ornamentais que podem causar intoxicações são: alcalóides, cardiotônicos, glicosídeos cianogenéticos, os taninos, as saponinas, o oxalato de cálcio, as toxialbuminas. Estes provocam sintomatologias semelhantes tanto em animais quanto em humanos (BARG, 2004).

O princípio ativo de muitas espécies de plantas no Brasil ainda tem a necessidade de se obter conhecimento sobre estas, para então obtermos o controle das intoxicações por plantas, através de técnicas eficazes (CARVALHO et al., 2009).

       Existem duas formas de acidentes envolvendo as plantas tóxicas. São elas: intoxicação de maneira direta ou indireta. A intoxicação de maneira direta é provocada quando ocorre ingestão acidental, já a intoxicação de maneira indireta ocorre quando é feito o consumo de leite ou carne de animais que tenham ingerido determinada toxina (MATOS, 2011).

            Geralmente, as pessoas que manuseiam plantas ornamentais não possuem conhecimento sobre sua composição química, pois estão apenas interessados em harmonizar e embelezar o ambiente, além do seu fácil manejo. Os danos à saúde não são levados em consideração devido a falta de informação em relação ao seu manuseio incorreto (SILVA, 2009).

       É muito comum vermos plantas tóxicas em ambientes públicos como é o caso de escolas, porém Bochner (2006) afirma ainda que não haja necessidade das plantas serem removidas, o que deve ser feito é a conscientização da população e também atividade envolvendo as crianças sobre o perigo que estas espécies tóxicas oferecem (SOUZA et. al., 2011).

                Para analise e divulgação de casos de intoxicação e envenenamento existe o Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas, o SINITOX, que é um órgão vinculado à Fundação Oswaldo Cruz, FIOCRUZ (BORTOLETTO e BOCHNER, 1999).

       Dados publicados pelo SINITOX (2010) mostraram que em 1132 casos de intoxicações por plantas ocorridas no Brasil, 47 casos em menores de 1 ano, 509 na faixa etária de 1 à 4 anos e 183 casos de 4 à 9 ano, sendo 596 meninos e 529 meninas.

                Um estudo realizado em Santa Catarina revelou que, no período de maio de 1984 e dezembro de 1997, 6,5% casos de intoxicação causados por plantas ocorreram nas escolas, isso devido ao desconhecimento das pessoas sobre as plantas ornamentais e suas toxinas (SIMÕES et al., 2007).

       Segundo Oliveira e Akisue (2009) as plantas que tem maior frequência de acidentes são as que estão presentes nos jardins e ambientes domésticos.

              Mendonça (2012), em seu trabalho sobre o levantamento de plantas tóxicas presentes em seis escolas públicas no bairro de Santa Cruz/RJ, ao verificar a presença de cinco espécies tóxicas concluiu que devido ao perigo que tais plantas fornecem no ambiente escolar é necessário que seja realizado a conscientização através de ilustrações, exposições, identificações e a substituição das plantas por outras que não ofereçam risco a saúde das crianças.

Devido a isso se pode notar a grande importância para a comunidade científica e para os interessados em botânica toxicológica na necessidade de se realizar pesquisas sobre plantas nocivas, uma vez que, diariamente centenas de crianças e adultos estão em contato diariamente com plantas portadoras de princípios tóxicos e alérgicos (SOUZA et al., 2011).

 

 

  1. OBJETIVOS
    1. OBJETIVO GERAL

Realizar o levantamento das espécies de vegetais com princípio tóxico encontradas na área da escola.

    1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

     Identificar e catalogar as plantas tóxicas encontradas na escola;

      Realizar o levantamento dos princípios ativos existentes nas plantas identificadas;

     Analisar as implicações existentes no consumo do vegetal tóxico.

 

2.    MATERIAL E MÉTODOS

       Foi utilizada como área de estudo a parte externa do Centro Educacional Monteiro Paiva localizada no bairro de Realengo, Rio de Janeiro, RJ. A escola é particular e possui turmas do maternal ao primeiro segmento do ensino fundamental, abrangendo crianças de 03 a 10 anos de idade.

A escola apresenta ampla área de recreação onde estão localizadas as plantas e conta também com uma quadra de esporte que em seu entorno possui uns vasos de planta. A maior parte das plantas pertencentes à ornamentação da escola está em uma altura baixa onde todos têm acesso. Não existem cercas que delimitam o espaço onde as crianças podem brincar e onde as plantas estão.

O trabalho foi realizado no período de Janeiro à Junho de 2013, onde as plantas foram fotografadas com câmera Nikon Coolpix L310 e identificadas com base em bibliográfica especializada, após a identificação foi feita uma listagem contendo o nome científico, princípios ativos, família botânica e os efeitos tóxicos causados pelas plantas tóxicas identificadas segundo dados apresentados por diversos autores. Os dados obtidos em campo foram colocados em tabelas.

4. Resultados

       Foram registradas 8 espécies representadas por 7 famílias, sendo elas: Araceae, Araliaceae, Asparagaceae, Euphorbiaceae, Piperaceae, Urticaceae e Verbenaceae. Da quantidade de espécies encontrada em cada família, a distribuição ficou configurada conforme demonstra a tabela 1.

Proporção entre Família botânica e gêneros encontrados no CEPAM

Família

Gêneros

Araceae

1

Araliaceae

1

Asparagaceae

1

Euphorbiaceae

2

Piperaceae

1

Urticaceae

1

Verbenaceae

1

 

Fonte: Próprio autor

 

 

     A família que apresentou maior quantidade de espécies tóxicas na área de estudo foi a Euphorbiaceae. (ilustração 1).


       Foram separadas informações sobre os efeitos clínicos potenciais que as plantas identificadas podem vir a causar. (Tabela2)

Nome Científico

Efeitos clínicos potenciais

Anthurium andraeanum Linden

Tonturas, vômitos, diarreia e dor abdominal (FABIANO e FRANCISCO, 2009).

Duranta repens L.

Febre, sono, inchaço na boca e pálpebras, náuseas, vômito, taquicardia, dilatação da pupila e convulsões (LOPES et al., 2009).

Euphorbia hirta L.

Irritação e dermatites agudas vesicantes (REIS, 2010).

Euphorbia prostrata Aiton

Edemas e bolhas, irritação na mucosa da boca, diarreia, vômitos e gastroenterites (AITA et al., 2009).

Fleurya aestuans (L.) Gaudich. ex Miq.

Dor, Irritação, inflamações, bolhas, coceira e vermelhidão cutânea (MARTINS et al, 2005).

Polyscias crispata (hort. ex W. Bull) M.R.Almeida

Danos ao DNA quando ingerido em excesso (SIMÕES et al., 2007).

Peperomia pellucida (L.) Kunth

Não foi encontrada na literatura nenhuma informação sobre os efeitos clínicos potenciais.

Sansevieria trifasciata Prain

Irritação, dermatites, obstrução da garganta e glote (SILVA, 2009)

 

 


lustração 2: Anthurium andraeanum Linden

Fonte: Acervo Pessoal

 

Família: Araceae

Nome Vulgar: Antúrio

Parte Tóxica: Toda a planta

Princípio ativo: Oxalato de cálcio

.


Ilustração 3: Duranta repens L

Fonte: Acervo Pessoal

Família: Verbenaceae

Nome Vulgar: Pingo-de-ouro

Parte Tóxica: Frutos

Princípio ativo: Esteroide e Saponinas triterpênicas.

 


Ilustração 4: Euphorbia hirta L.

Fonte: Acervo Pessoal

 

Família: Euphorbiaceae

Nome Vulgar: Erva-de-santa-Luzia

Parte Tóxica: Não descrito pela literatura.

Princípio ativo: Látex.


Ilustração 5: Euphorbia prostrata Aiton

Fonte: Acervo Pessoal

Família: Euphorbiaceae

Nome Vulgar: Quebra-pedra-rasteira

Parte Tóxica: Não descrito pela literatura.

Princípio ativo: Látex.

urtiga.png

Ilustração 6: Fleurya aestuans (L.) Gaudich. ex Miq

Fonte: www.urticaleanclade.com

Família: Urticaceae

Nome Vulgar: Urtiga

Parte Tóxica: Pêlos do caule e folhas.

Princípio ativo: Histamina, Acetilcolina e Serotonina.

DSCN3474.JPG

Ilustração 7: Peperomia pellucida (L.) Kunth

Fonte: Acervo Pessoal

Família: Piperaceae

Nome Vulgar: Erva-de-jabuti

Parte Tóxica: Raiz.

Princípio ativo: Óleos essenciais


Ilustração 8: Polyscias crispata (hort. ex W. Bull) M.R.Almeida

Fonte: Acervo Pessoal

Família: Araliaceae

Nome Vulgar: Arvore-da-felicidade.

Parte Tóxica: Não descrito pela literatura.

Princípio ativo: flavonoides e alcanos de cadeia longa.

Sansevieria trifasciata.JPG

Ilustração 9: Sansevieria trifasciata Prain

Fonte: Acervo Pessoal

Família: Asparagaceae.

Nome Vulgar: Espada de são Jorge.

Parte Tóxica: Folhas e rizomas.

Princípio ativo: Cristais de oxalato de cálcio e outros ácidos orgânicos.

 


 

5.    DISCUSSÃO

        Silva et al. (2012) em seu trabalho sobre intoxicações causadas por plantas no estado de Goiás, verificou que a maioria dos casos de intoxicações ocorridos no período de 2005 a 2009 foram relacionados às espécies de Euphorbiaceae (42%) e Araceae (34%).

A família Euphorbiaceae possui cerca de 307 gêneros e 6.900 espécies que  estão distribuídas principalmente nos trópicos e subtrópicos, chegando a possuir muitas espécies nocivas à saúde e muitos casos de intoxicação humana tem surgido, porém se tem poucos estudos realizados (OLIVEIRA et al, 2007). Nesta família encontramos duas representantes: a Euphorbia hirta L. e a Euphorbia prostrata Aiton.

Análises realizadas com a Euphorbia hirta L. mostraram alguns princípios ativos como saponinas, taninos, fenóis, ácidos orgânicos, esteróis, tripterpenos insaturados e glicosídeos cardiotônicos (PENAGOS et al, 2002). Apresenta uma seiva leitosa, denominada de euforbina, que é extremamente irritante e formada por ésteres de diterpenos e forbol, que ao entrarem em contato com a pele provocam irritação, dermatites agudas vesicantes (REIS, 2010).

As Araceae estão entre as mais diversificadas e atraentes espécies do reino vegetal, sendo o gênero Anturium seu maior representante da família, contendo cerca de 1100 espécies (SANTOS, 2011). A presença de ráfides de oxalato de cálcio torna com as folhas de muitas espécies de Araceae sejam tóxicas (CAMPOS et al, 2008). O Anthurium andraeanum tem como princípio ativo o oxalato de cálcio e todas as partes da planta são consideradas tóxicas e quando ocorre a ingestão de partes ou toda a planta os sintomas apresentados são desde tonturas, vômitos e diarréia à dor abdominal (FABIANO e FRANCISCO, 2009).

Fleurya aestuans L. é uma planta muito comum no Brasil. O que a torna tóxica são seus princípios ativos: a histamina, acetilcolina e a serotonina, sais de potássio e ácido fólico. A Fleurya aestuans possui pelos no caule, esses pêlos ou folhas quando entram em contato com a pele causam dor imediata por causa do efeito irritativo aparecem também inflamações, bolhas, coceira e vermelhidão cutânea (MARTINS et al, 2005). Provoca papulopruriginosos na parte da pele que entrou em contato com a planta, tendo muita semelhança com um surto de urticária, isso deu origem ao nome da planta (REIS, 2010).

       Polyscias crispata (hort. ex W. Bull) M. R. Almeida apresentou de alcanos de cadeia longa e em Polycias sp. foi encontrado flavonóides. Di Stasi e Hiruma-lima (2002) afirma que os representantes deste gêneros são fontes potenciais de novos constituintes químicos com importantes atividades farmacológicas. Quanto aos flavonóides normalmente não são considerados tóxicos, porém não existem atualmente muitos estudos que sirvam como respaldo para isentá-los como sendo tóxicos, em doses altas poderia induzir danos ao DNA (SIMÕES et al., 2007).

 Segundo SILVA (2009) Duranta repens L., chamada popularmente de Pingo-de-ouro possui em seus frutos esteróides e de acordo com LOPES et al. (2009) também pode-se encontrar saponinas que podem ocasionar febre, sono, inchaço na boca e pálpebras, náuseas, vômito, taquicardia, dilatação da pupila e convulsões. Duke et al. (2002) em seu manual de ervas medicinais relatou a ocorrência de mortes em crianças após terem ingerido o fruto.

       A Sansevieria trifasciata Prain, conhecida popularmente por espada-de-são-jorge, possui em suas folhas e rizomas, cristais de oxalato de cálcio, que a torna tóxica já que esses cristais quando entram em contato com a boca, causam irritação, obstrução da garganta e glote e também podem acarretar dermatites (SILVA, 2009).

       Segundo um estudo realizado por Lira et al. (2007) pode-se encontrar em Peperomia pellucida (L.) Kunth altos níveis na concentração letal média, chegando à conclusão de sua alta toxicidade. Lima et al. (1995) em seu trabalho sobre as plantas tóxicas em comunidades caboclas do estuário amazônico descreveu que a parte tóxica de P. pellucida são suas raízes e como via de intoxicação a ingestão.

            

     

6.    CONCLUSÃO

       Podemos encontrar espécies de plantas tóxicas no ambiente escolar devido à falta de informações, no que diz respeito a plantas ornamentais, já que não há nenhum órgão que fiscalize os vegetais utilizados no ambiente escolar, isso fica a cargo da direção que muita das vezes não conhece as plantas e nem os princípios ativos que elas possuem.

       Não foi localizado nenhum tipo lei que determine a planta que pode ser utilizada no ambiente escolar, ficando a cargo da direção ou de outro funcionário, não especializado, o plantio de qualquer espécie, visando apenas a praticidade de manutenção e beleza da planta não se importando com os riscos que estas venham a fornecer aos alunos. É de estrema importância que sejam criadas normas e fiscalizações na questão da ornamentação escolar, ou ao menos a orientação especializada dos funcionários sobre as espécies que possam vir a oferecer riscos a saúde da criança.

       Devido o numero de espécies tóxicas encontradas na escola, sugerimos a conscientização dos profissionais que atuam na escola, bem como trabalho didático envolvendo as crianças e seus pais para conscientização, através de cartilhas, desenhos, murais informativos sobre a toxicidade das plantas.

       Como solução imediata, a escola poderia adotar um sistema de cerca ao redor dessas plantas e a colocação de placas informativas como um símbolo de alerta que impeçam as crianças de chegarem até suas folhas e frutos para evitar uma possível ingestão de partes da planta ou da planta inteira e, se tratando de um ambiente escolar, uma das possibilidades que surtiria resultado e evitaria futuros casos de intoxicações seria a retirada das plantas citadas no presente trabalho e o plantio de espécies que não ofereçam riscos a saúde do aluno.

 

 

7. REFERÊNCIAS

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Ilustrações: Silvana Santos