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Temos de fazer o melhor que podemos. Esta é a nossa sagrada responsabilidade humana. Albert Einstein
ISSN 1678-0701 · Volume XX, Número 82 · Março-Maio/2023
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A COMPLEXIDADE DO CUIDADO EM SAÚDE E A FORMAÇÃO EM ENFERMAGEM
Andréia Valéria de Souza Miranda1 Marina Patrício de Arruda2
RESUMO: Este artigo tem como objetivo propor reflexões sobre a complexidade do cuidado em saúde e outro paradigma para a formação em enfermagem. Tratou-se de um estudo de caso para o qual foi aplicado um questionário aos acadêmicos/as de um curso de graduação em enfermagem com uma questão: “Como você compreende sua atuação como acadêmico/a de Enfermagem?” Os resultados apontaram sinais de mudança no processo de formação em enfermagem onde um currículo oculto se insinua observando a complexidade do cuidado em saúde. Espera-se que esta reflexão possa contribuir para a mudança na formação de modo a contemplar o ser humano em sua inteireza, complexo e múltiplo, produto e produtor das práticas de saúde e de sua formação. Palavras-chave: Cuidado complexo; Formação em enfermagem; Complexidade.
INTRODUÇÃOO paradigma da complexidade nos auxilia a reconhecer a complexidade do cuidado em saúde e a lidar com as incertezas (MORIN, 2005) da existência humana. O ser humano não pode ser visto como corpo e alma, corpo e mente, ele é uno, e para tanto, deve ser visto, compreendido e cuidado em sua inteireza. Para que a plenitude do ser humano seja percebida não se pode mais separar estas dimensões. Na perspectiva do pensamento complexo é necessário transcender a fragmentação do humano tal como ainda observamos, em corpo, mente, espírito, psíquico, social para buscar a sua unidade. Morin destaca a questão da unidade de existência, e pondera: Há uma unidade humana. Há uma diversidade humana. A unidade não está apenas nos traços biológicos da espécie Homo sapiens. A diversidade não está apenas nos traços psicológicos, culturais, sociais do ser humano. Existe também diversidade propriamente biológica no seio da unidade humana; não existe unidade cerebral, mas mental, psíquica, afetiva, intelectual; além disso, as mais diversas culturas e sociedades tem princípios geradores ou organizacionais comuns. É a unidade humana que traz em si os princípios de suas múltiplas diversidades. Compreender o humano é compreender sua unidade na diversidade, sua diversidade na unidade. É preciso conceber a unidade do múltiplo, a multiplicidade do uno. (2000, p. 19) Entretanto, podemos perceber ainda compreensões baseadas num paradigma de simplificação que fragmenta o ser humano. Nos cursos de graduação em enfermagem e consequentemente, na assistência, muitas vezes, o cuidado é ainda foca o corpo físico e aspectos biológicos, sem considerar que a saúde do ser humano, de um grupo ou de uma comunidade inclui outras dimensões como emoções, espiritualidade, meio ambiente etc. que constituem o cuidado complexo. Essas reflexões são embasadas na vivência das autoras como enfermeira e professora de cursos de graduação em saúde, onde, cotidianamente emergem situações que indicam problematizações complexas sobre o cuidado humano. A fragmentação desse cuidado dissociado de um paradigma realmente humanista e complexo, baseia-se numa assistência em saúde impregnada pelo olhar biologista de alguns profissionais de saúde que visam apenas o cuidado no corpo físico. Entre os requisitos básicos para que uma população possa ser saudável tendo em vista concepções de saúde e bem-estar guiadas pelo paradigma da história social da saúde estão a paz; habitação adequada em tamanho por habitante, condições adequadas de conforto térmico; educação; alimentação imprescindível para o crescimento e desenvolvimento das crianças e necessária para a reposição da força de trabalho; renda decorrente da inserção no mercado de trabalho, adequada para cobrir as necessidades básicas de alimentação, vestuário e lazer; ecossistema saudável preservado e não-poluído; justiça social e eqüidade garantindo os direitos fundamentais dos cidadãos (Carta de Ottawa, 1986). Deste modo, há necessidade de repensar os paradigmas de saúde que em acordo com uma abordagem humanista e integral possa de fato indicar o cuidado complexo. Morin (1996) conceitua paradigma como um tipo de relação muito forte, que pode ser de conjunção ou de disjunção, logo, aparentemente de natureza lógica, entre alguns conceitos mestres. O paradigma da complexidade permite, uma religação com as demandas cotidianas, percebendo as mudanças emergentes no modo de ser e viver das pessoas, quando lembra que não há nada estático, e perceber e aceitar as mudanças exige sensibilidade, entendendo que o paradigma é invisível para quem sofre os seus efeitos, mas é o que há de mais poderoso sobre as suas ideias (MORIN, 1996, p. 31). Ao consideramos o ser humano como uma unidade de existência, abrimos possibilidades de para inovar na formação do/a enfermeiro/a, a partir de discussões que incluem o paradigma do cuidado complexo em saúde. Nesse encaminhamento, o objetivo deste artigo foi propor reflexões sobre a complexidade do cuidado em saúde tendo por base um outro paradigma para a formação em enfermagem.
Um outro paradigma para a saúde?O paradigma biomédico que legitimou a produção do conhecimento e orientou as ações de saúde de forma hegemônica por muito tempo, começou a ser fortemente criticado na década de 70 justamente porque “não oferecia respostas conclusivas sobretudo, para as questões subjetivas que acompanham, em grau maior ou menor, qualquer doença” (BARROS, 2002, p.79). A necessidade de debater outras perspectivas de saúde fez com que movimentos populares e governistas, que discordavam da saúde como um produto que poderia ser vendido passaram a considerar a saúde numa perspectiva ampliada vinculada a questões sociais, econômicas, ambientais, emocionais, além das orgânicas. Nesse sentido, surge também uma demanda por ensino, pesquisa e extensão para o campo da formação. Além das tarefas tradicionais e técnicas o profissional de saúde deve compreender o que é trabalhar em saúde hoje. Para tanto é preciso considerar outros conhecimentos, habilidades para a interlocução e escuta ampliando assim as possibilidades de entendimento sobre o universo que rodeia os seres humanos. E por isso, um dos desafios da Universidade e instituições formadoras de profissionais para a saúde brasileira está na compreensão da intersetorialidade, condição básica para o progresso do sistema de saúde como um todo. “Num sentido, o pensamento complexo tenta dar conta daquilo que o tipo de pensamento mutilante se desfaz, excluindo o que eu chamo de simplificadores e por isso ele luta, não contra a incompletude, mas contra a mutilação” (MORIN, 1998, p. 176). O pensamento complexo questiona o princípio da ciência moderna de divisão e de separação na produção do conhecimento, que levou à supremacia da fragmentação e da especialização. Para Morin (1998) o paradigma moderno simplificador impede a compreensão da complexidade do real. A complexidade, em sua essência, se apresenta como um caminho epistemológico que possibilita o repensar da ciência e da visão simplificadora do conhecimento que limitou o próprio conhecimento multidimensional e planetário. Reparar nosso pensamento para seguir reparando a “cabeça” de quem educa e de quem é educado, faz parte de nossas preocupações e, inclui conduzir novas e contínuas reflexões voltadas a essa questão. Este desafio nos remete a uma base conceitual, filosófica e metodológica que pode favorecer a mudança de pensamento das pessoas com as quais convivemos na educação. De acordo com Morin (2003), a educação deveria guiar para a reforma do pensamento e desenvolvimento da cabeça bem feita. Mas para identificar e tratar os problemas, a partir da organização e religação dos saberes ela precisa se reinventar no sentido de auxiliar as pessoas a assumirem a sua condição humana, a aprenderem a conviver com as incertezas e a viver com responsabilidade.
Metodologia do estudoEste artigo contém um recorte da tese de doutoramento da autora que está embasada no método da pesquisa qualitativo. Para esse estudo foram questionados acadêmicos/as de enfermagem de um centro universitário. Ao todo, contamos com 205 participantes, que correspondiam a 88% dos acadêmicos/as matriculados no curso de graduação em enfermagem e que compunha uma amostra significativa tendo em vista um total de 233 acadêmicos/as. Entretanto, para esse artigo, apenas alguns depoimentos mais significativos foram considerados. Uma questão guiou a coleta de dados: “Como você compreende sua atuação como acadêmico/a de Enfermagem? A aplicação do questionário aos acadêmicos/as ocorreu nas dependências do centro universitário, de acordo com o horário para cada turma, onde foi apresentado o objetivo e TCLE (Termo de consentimento livre e esclarecido) da pesquisa. Aqueles que concordaram em participar se puseram a responder o questionário usando um codinome para a sua identificação. A análise dos dados se deu por análise de conteúdo segundo Bardin (2014), cujo conjunto de técnicas de análise das comunicações permitiu-nos a obtenção do conteúdo das mensagens para posterior inferência e problematização.
Resultados e DiscussõesOs/as acadêmicos/as que participaram da pesquisa estavam matriculados entre o primeiro e o décimo semestre do curso, eram relativamente jovens, com idades entre 16 a 41 anos. Esta diversidade de idades permitiu a pesquisa uma riqueza de informações. Em relação ao paradigma do cuidado complexo, percebemos pelas respostas sinal de transição paradigmática. Observamos que durante o processo de formação em enfermagem, um currículo oculto se insinuava para o atendimento às necessidades atuais de cuidado em saúde. Ao ler as respostas dos/as acadêmicos, notamos a emergência de termos, palavras relacionadas à ação profissional e a mudanças em relação à complexidade do cuidado em saúde. Cuidar da unidade humana era o grande desafio, e o profissional de saúde para atender a esta necessidade passa a depender de uma formação para além da formação técnica que o abasteça com conhecimentos da realidade social para que seja crítico, sensível e bastante resolutivo. Assim, destacamos nos depoimentos a busca por um cuidado desenvolvido com sensibilidade, ética e responsabilidade, como podemos ler nos depoimentos que se seguem: “atendimento individualizado” (Júlia M, 7º semestre); “conhecimentos práticos e teóricos mas também valores, nos ensina a ser mais humanos, ter respeito pela vida, cuidado ao tocar no outro pois não é feito só de carne, é um ser amado e ama alguém” (Fran, 7º semestre); “compreender o ser humano de forma individual” (Brilho celeste, 7º semestre) As estudantes do 7º semestre mostraram preocupação com as particularidades de cada pessoa e incluíram valores e ética nos atendimentos que vierem a fazer. Destacaram também a valorização do ser humano por inteiro e do contexto de cada um. Aqui observamos um pensamento complexo articulado à necessidade de se captar a rede complexa da realidade onde se inserem as pessoas. Nos relatos, observamos a enfermagem sendo tratada como a “profissão que trabalha o ser humano por inteiro... toda a contextualização que o nosso cliente esta inserido para que possamos exercer a ciência do cuidado” (Sereia, 7º semestre); “é o cuidado pensando no inteiro do paciente” (DANS, 7º semestre) Esse relato aponta que alguns acadêmicos/as mostraram-se sensíveis ao cuidado da unidade humana indicando que a mudança de paradigma requer também a transformação do processo de formação, para então, de fato impulsionar as mudanças na prática assistencial do/a enfermeiro. Para que a proposta de mudança alcance a necessária relevância social, religar saberes é absolutamente vital (MORIN, 2002) e a acadêmica “Gretchen” corrobora ao lembrar a necessidade de saberes articulados para a compreensão da rede que constitui o humano. Em seu relato: “saberes sobre o funcionamento do corpo humano, cuidado segundo as condições sociais, físicas e psicobiologias do paciente” (7º semestre) É como se percebesse as leis da vida conforme palavras de Morin (2001, p. 566): Se quisermos um conhecimento segmentário, encerrado a um único objeto, com a finalidade única de manipulá-lo, podemos então eliminar a preocupação de reunir, contextualizar, globalizar. Mas, se quisermos um conhecimento pertinente, precisamos reunir, contextualizar, globalizar nossas informações e nossos saberes, buscar, portanto, um conhecimento complexo. Nesse sentido, os/as demais participantes seguiram destacando ideias associadas ao cuidado complexo em saúde: “cuidado é a principal ferramenta que um enfermeiro precisa ter, isso inclui a compaixão pelo próximo, agir com equidade, valorizar cada segundo com um paciente, tratá-lo de forma humana e respeitosa” (Juliana, 3º semestre); “tratar com respeito, educação e empatia” (Cassiany, 3º semestre) O cuidado complexo trata-se de uma busca sensível para pensar a complexidade do mundo atual a partir da incerteza e do indeterminismo. Aqui se destaca outro ensinamento de Edgar Morin que propõe o desenvolvimento de ‘uma cabeça bem-feita’, e não uma cabeça cheia de conteúdos. A cabeça bem-feita é aquela capaz de articular e contextualizar saberes para um atendimento pleno de sentido. E assim, nos aproximamos do ser humano como um ser de consciência, de ideias, sentimentos e emoções que demanda ações de cuidado, de promoção da saúde a partir de todas as suas particularidades sejam elas individuais, sociais, econômicas e culturais. E o sinal de esperança ressurge pelas palavras de Nana, ao afirmar que: “quero fazer parte de um novo olhar da enfermagem, não apenas encaminhando o paciente... mas sim enxerga-lo como um todo... é mais do que atender e sim compreender cada individuo para que ele seja atendido de verdade” (5º semestre). No cuidado em saúde, o paradigma do cuidado complexo é o princípio responsável pelas interações que ocorrem nesse processo de cuidado em saúde, entendendo que tudo influencia e é influenciado por esse sistema dinâmico complexo de causalidade não-linear que movimenta a vida das pessoas. Para compreender a condição humana é necessário abrir espaço para a construção de novos saberes e para a novidade de vida. O paradigma da complexidade nos leva a reconhecer as incertezas (MORIN, 2005) e contribui na reflexão sobre o cuidado complexo em enfermagem, “O ser humano nos é revelado em sua complexidade: ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural” (MORIN,2002, p.40). O momento de formação em enfermagem é uma excelente oportunidade de fomentar o cuidado ao ser humano em sua complexidade. Sendo assim, com a consciência da complexidade humana é que não podemos mais aceitar que o ser humano seja cuidado de forma fragmentada, dicotomizada. Não faz sentido pensar o cuidado em saúde realizado de forma impessoal, fragmentada, distante e focalizada apenas na queixa pontual daquele que procura o serviço de saúde. O paradigma da complexidade oportuniza a articulação de um pensamento complexo propiciando condições para que o ser humano exerça sua cidadania, ao realizar ricas trocas, buscando autonomia e fazendo suas escolhas. O emprego do princípio da complexidade esclarece as virtudes da solidariedade. Quanto mais uma sociedade é complexa, menos rígidas ou duras são as obrigações que pesam sobre os indivíduos e os grupos, de modo que o conjunto social pode se beneficiar das estratégias, iniciativas, invenções ou criações individuais. Mas numa situação extrema, [como a que vivemos hoje], o excesso de solidariedade destrói qualquer obrigação, distendendo o laço social até o ponto em que a complexidade, em seu extremo, se dissolve na desordem. Nessas condições, a única salvaguarda de uma complexidade muito alta, que não pode ser apenas a obrigação, encontra-se unicamente na solidariedade vivida, interiorizada em cada um dos membros da sociedade. (MORIN, 1997, pg. 99) A busca pelo conhecimento não é unicamente de crescimento e de extensão do saber, é também de transformações, de rupturas, de passagem (MORIN, 2005). De certo modo, só tem sentido a busca pelo conhecimento capaz de reformar nosso modo de pensar valores, contexto e a articulação de saberes que asseguram o cuidado na enfermagem.
CONSIDERAÇÕES FINAISO desafio em refletir sobre práticas complexas de cuidado que fortalecesse o processo de formação do/a enfermeiro/a sugere que o paradigma de cuidado em saúde aponta possibilidades de mudanças fundamentais. Pelos depoimentos mencionados neste recorte do estudo, observamos a possibilidade de uma transição paradigmática na formação em enfermagem rumo a um olhar complexo sobre o cuidado. A percepção do ser humano por inteiro parece o ponto de mutação para a mudança almejada e a reforma de um pensamento marcado pela dicotomia, fragmentação já mostra a complexidade como ponto de ruptura para um novo paradigma de atendimento com mais humanidade e sensibilidade às necessidades de cuidado. Ao propor reflexões sobre a complexidade do cuidado em saúde tendo por base um outro paradigma para a formação em enfermagem buscamos o pensamento complexo que questiona o princípio da ciência moderna de divisão, da fragmentação e da especialização. Observamos que muitos de nossos entrevistados já pensam de modo a integralizar o cuidado seguindo as orientações de Morin (1998) para a compreensão da complexidade do real. E muitos já vislumbram a necessidade de um novo olhar da enfermagem de modo a enxergar o paciente como um todo que inspira cuidado segundo as condições sociais, físicas e psicobiológicas. E assim, espera-se que esta reflexão possa contribuir para a mudança no processo de formação do enfermeiro de modo a contemplar ser humano em sua inteireza, complexo e múltiplo, produto e produtor das práticas de saúde e de sua formação.
REFERÊNCIAS
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2 Professora e Pesquisadora com Estágio Pós-Doutoral em Educação pela Universidade de Aveiro Portugal /2020. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Formação Cultural, Hermenêutica e Educação da Serra Gaúcha (GPFORMA SERRA- UCS) e do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEdu-UCS). Responsável pela seção “Do linear ao complexo” da Revista EAEA, profmarininh@gmail.com |