É dentro do coração do homem que o espetáculo da natureza existe; para vê-lo, é preciso senti-lo. Jean-Jacques Rousseau
ISSN 1678-0701 · Volume XXII, Número 89 · Dezembro-Fevereiro 2024/2025
Início Cadastre-se! Procurar Área de autores Contato Apresentação(4) Normas de Publicação(1) Podcast(1) Dicas e Curiosidades(7) Reflexão(6) Para Sensibilizar(1) Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(15) Entrevistas(1) Culinária(1) Arte e Ambiente(1) Divulgação de Eventos(4) O que fazer para melhorar o meio ambiente(3) Sugestões bibliográficas(3) Educação(1) Você sabia que...(4) Reportagem(3) Educação e temas emergentes(11) Ações e projetos inspiradores(28) O Eco das Vozes(1) Do Linear ao Complexo(1) Notícias(41) Dúvidas(4)   |  Números  
Artigos
03/09/2010 (Nº 33) Percepções sobre a fauna de vertebrados em estudantes do ensino fundamental: estudo de caso
Link permanente: http://revistaea.org/artigo.php?idartigo=891 
  
Educação Ambiental 33

Percepções sobre a fauna de vertebrados em estudantes do ensino fundamental: estudo de caso

 

Alessandro Ribeiro de Morais¹*

Priscilla Francielly Silva Marineli²

Rones de Deus Paranhos³

 

 

¹ Universidade Federal de Goiás,

²Universidade Federal de Goiás,

³ Universidade Federal de Goiás

*E-mail: alessandrogyn@hotmail.com

 

 

RESUMO: Entre os meses de abril a junho de 2009, no Centro de Ensino e Pesquisa a Aplicada a Educação, município de Goiânia, foi realizado atividades de educação ambiental visando à valorização das classes de vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Entre os alunos da 8ª série, foram aplicados questionários com o objetivo de avaliar o nível de aceitação e conhecimento a cerca desses animais. A segunda etapa consistiu na realização de uma pesquisa em relação as classes de vertebrados. Durante a pesquisa os alunos foram orientados, por meio de roteiros metodológicos. Tais atividades resultaram na confecção de cartazes contento o resultado das respectivas pesquisas. Portanto, foi possível avaliar que classe dos anfíbios foi considerada a menos conhecida entre os alunos. Os répteis, principalmente as serpentes, foi o grupo de animais que despertam nos alunos maior sentimento de rejeição. Aves e mamíferos foram os grupos de animais mais bem aceitos, sendo vistos como animais carismáticos. Os grupos organizaram cartazes que foram expostos durante a II Semana de Conscientização Ambiental. De maneira geral os grupos abordaram aspectos ecológicos e culturais das classes de vertebrados.  

 

PALAVRAS-CHAVES: Educação Ambiental, Valorização, Fauna, Vertebrados, Brasil.

 

INTRODUÇÃO

 

O Brasil contém cerca de 13% de toda diversidade biológica do mundo (LEWINSOHN e PRADO, 2005), sendo portanto conceituado como um país megadiverso (MITTERMEIER et al., 1997). Atualmente para o Brasil são registradas 3420 espécies de peixes, 1696 aves, 541 mamíferos, 849 anfíbios e 701 répteis (LEWINSOHN e PRADO, 2005; SBH, 2009; BÉRNILS, 2009).

Apesar dos intensos avanços em pesquisas envolvendo estes animais, ainda é muito comum a descrição de novas espécies. Fato este que demonstra o quanto nosso conhecimento em relação à fauna brasileira ainda é incipiente (COLLI et al., 2002; LEWINSOHN e PRADO, 2005; BASTOS, 2007). Aliado a esta falta de conhecimento, fatores como a perda e a fragmentação de habitat, a poluição e a caça podem gerar extinções de espécies, intensificando ainda mais esta lacuna do conhecimento (TABARELLI et al., 2005). 

Várias comunidades biológicas que levaram milhões de anos para se estabelecer vêm sendo altamente devastadas pelo homem, como conseqüência várias espécies tornaram se ameaçadas de extinção (PRIMAK e RODRIGUES, 2001). Portanto, a extinção de espécies equivale à perda de milhões de anos de processo evolutivos, sendo assim, este já seria um bom motivo para se preservar qualquer espécie, porém a extinção também está relacionada à perda de potencial econômico, pois muitas espécies podem dar subsídios a pesquisas científicas. Exemplos de espécies brasileiras que contribuíram ou vem contribuindo na produção de medicamentos são: a jararaca (Bothrops jararaca) e a cascavel (Crotallus durissus), sendo utilizadas no campo farmacêutico (MARTINS e MOLINA, 2008). Outra espécie é uma perereca do Gênero Phyllomedusa, descrita recentemente (BRANDÃO, 2002), que tem sido pesquisada no combate a doença de Chagas.

De forma geral, a fauna desempenha um importante papel ecológico, principalmente na cadeia alimentar, podendo atuar como agente de controle populacional (POMBAL, 2007; HADDAD e BASTOS, 1997). Em outros casos, algumas espécies têm sua imagem associada à captação de recursos para ações conservacionistas. Na maioria das vezes estas espécies são vistas pelo público em geral como “bunitinhas”, na verdade são conhecidas cientificamente como espécies carismáticas. Exemplos de espécies carismáticas são: mico-leão-dourado (Leontopithecus rosália), macaco muriqui (Brachyteles hypoxanthus) e a onça-pintada (Panthera onca) (MITTERMEIER et al., 2005; TÔRRES et al., 2008).

Muitas de nossas espécies estão associadas a contos populares, cantigas e lendas, o que muitas vezes acabam gerando mitos e crendices (ANDRIGUETO e CUNHA, 2004; GUIMARÃES, 2002). Isto é um reflexo da diversidade cultural, observada no Brasil, pois alguns animais estão associados a nossa cultura. Manoel Bandeira intitula um de seus poemas como “Os sapos”, e a rã “foi não foi” (Physalaemus cuvieri) é citada em “O sapo tanoeiro” de Carlos Drummond. Quanto a cantigas e contos temos como exemplo, a “festa dos bichos no Céu” e os “episódios do Sítio do Pica-Pau Amarelo” de Monteiro Lobato.

Diante deste cenário, enfatiza-se o papel fundamental da escola nos processos de formação social e ambiental do aluno (NARCIZO, 2009). Sendo assim, a educação ambiental no âmbito escolar não é vista com um luxo, mas sim uma necessidade urgente (NARCIZO, 2009). Com isso, a educação ambiental, destaca-se como uma importante ferramenta de desenvolvimento social, cultural e ambiental (CARVALHO, 2001), ultrapassando a simples compreensão dos problemas ambientais e encontrando de forma crítica a solução para os problemas socioeconômicos que contribuem para o aumento da crise ambiental (OLIVEIRA e VARGAS, 2009). Portanto, atividades de Educação Ambiental que proporcionem maior entendimento sobre a fauna brasileira tornam-se necessária no cotidiano escolar.

Dessa forma, o presente trabalho foi desenvolvido vinculado à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado, no curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás. Objetivo principal foi investigar o nível de conhecimento e aceitação da fauna de vertebrados em relação aos alunos da 8ª série do ensino fundamental de uma escola pública de Goiânia.

 

 

 

 

 

MATERIAL E MÉTODOS

 

A atividade proposta foi desenvolvida com alunos da 8ª série (“A” e “B”) da referida escola, entre os meses de abril/2009 e junho/2009, sendo aproximadamente 10 horas/aulas de efetiva intervenção em cada turma. Os professores-pesquisadores acompanharam previamente as duas turmas, possibilitando que os alunos estivessem familiarizados com os pesquisadores durante o desenvolvimento do projeto de intervenção.

No total o trabalho foi realizado com 52 alunos, com média de 26 alunos em cada turma. Através do tema proposto foi realizada uma diagnose, por meio de questionários, a respeito do carisma e conhecimento em relação às classes de vertebrados. Através deste método foi possível tratar não somente o nível de valorização das respectivas classes de animais, mas também o quanto a fauna local é valorizada.

Em um segundo momento, foi realizado um período de intervenção junto aos alunos, tratando-se de conceitos ecológicos, conservacionistas, culturais e de cidadania relacionados aos grupos abordados. Sendo assim, foi realizada em cada turma apenas uma aula teórica, tratando a importância das respectivas classes de animais através de fotos, desenhos, trechos de músicas, poemas, lendas, contos e outros. Com isso, vale ressaltar que apenas uma pequena parte do tempo foi destinada a transmissão direta de conceitos prontos. As observações em sala de aula seguem Andrigueto e Cunha (2004) e foram utilizadas para relatar experiências e sensações vividas pelos alunos durante a realização de todo o processo de intervenção, servindo como análise complementar.

Como último mecanismo de efetiva intervenção foi proposto aos alunos à formação de grupos com a finalidade de realizarem pesquisas sobre o tema destinado. Cinco grupos, em cada turma, foram formados contendo em média seis alunos, no qual ficaram responsáveis pelo levantamento de informações relacionadas a uma determinada classe de vertebrados. Com isso, os alunos foram levados ao laboratório de informática e a biblioteca da escola, possibilitando a realização de pesquisas sobre os temas pré-estabelecidos. Segundo Demo (1996) ensino de ciências por meio de pesquisa necessita de uma orientação que possibilite a construção do conhecimento no ambiente escolar, portanto foi direcionado aos alunos um roteiro metodológico, assim como um canal de comunicação entre estes e o professor-pesquisador.

A partir dos resultados obtidos foram confeccionados cartazes que posteriormente foram expostos durante a II semana de Conscientização Ambiental da escola campo. Este instrumento permitiu que os alunos pudessem construir o seu próprio conhecimento em relação ao assunto, assim como instruir os demais alunos durante a semana específica.

 

RESULTADOS E DISCUSSÕES

 

Por meio do questionário foi possível analisar o quanto os alunos conhecem em relação à fauna de vertebrados, levando-se em consideração os aspectos ecológicos, econômicos, sociais e culturais em que estes animais estão relacionados. Sendo assim, foi possível verificar que os anfíbios foram o grupo de vertebrados mais desconhecido entre os alunos, pois somente 32 alunos souberam citar exemplos de animais pertencentes a esta classe. No geral, o restante das classes de vertebrados se mostrou conhecidas, pois em média 45 alunos citaram representantes de peixes, répteis, aves e mamíferos.

Já os répteis, principalmente as serpentes, são os animais que mais despertam nos alunos (n=40) um sentimento de rejeição, pois na maioria das vezes são associados ao perigo, sendo vistos como seres do mal, cuja intenção é prejudicar o ser humano. Em seguida, peixes e mamíferos, tais como raia (n=23) e lobo-guará (n=21), possuem em relação aos alunos, certo índice de rejeição. Esses animais são vistos como violentos e maléficos, conforme mostrado nos trechos a seguir:

 

A1: “Nos machucam”

A2: “Porque são perigosas”

A3: “...é venenosa e traiçoeira”

 

No geral, os mamíferos e as aves, foram vertebrados mais carismáticos entre os alunos. No caso dos mamíferos, animais de grande porte, tais como os felinos foram os mais citados. Porém, entre os mais lembrados pelos alunos somente a onça-pintada (Panthera onca) (n=30) pertence ao território brasileiro, sendo os demais oriundos do continente africano e asiático. Este padrão, com elevado nível de citação de animais exóticos, não corrobora os resultados encontrados por Berlinck e Lima (2007). Porém, Razera et al. (2006) ao analisarem as percepções de índios da tribo Tupinambá, em relação a fauna, constataram a presença de espécies exóticas, portanto estes autores argentaram que tal padrão é proveniente do contato dos índios com os meios de comunicações e livros didáticos. Sendo assim, no presente trabalho, acreditamos haver uma relação entre o alto índice de espécies exóticas citados pelos alunos e as mídias e livros didáticos.

Quanto às aves, a arara (n=28), foi o animal mais citado. Estes são animais com ampla distribuição pelo território brasileiro, com algumas espécies constando em listas de animais em extinção. As classes menos citadas em relação a carisma foram os peixes e anfíbios, sendo citada por apenas cinco e sete alunos, respectivamente. Ferreira e Neto (2009) ao analisarem desenhos de alunos do ensino fundamental também observaram um baixo numero de representações de peixes e anfíbios entre os alunos.

No geral, às relações entre as classes de vertebrados e o contexto cultural, foram pouco mencionados pelos alunos, porém foi possível estabelecer relações entres estes e aspectos de nossa cultura ligados a musicas, lendas, filmes ou contos. Animais como os répteis foram os menos citados entre os alunos. A classe de vertebrados em que os alunos conseguiram estabelecer maior relação com nossa cultura foram os mamíferos (n=23), sendo citados contos, músicas, lendas e filmes em que estes animais estão presentes.

O último estágio da diagnose refere-se à importância ecológica e aspectos conservacionistas de todas as classes abordadas. De forma geral, os respectivos animais estão relacionados aos seguintes contextos ecológicos e conservacionistas: importância na cadeia alimentar, controle de pragas, diversidade de espécies, risco de extinção e benefício ao homem (alimentação e fonte de renda). Complementando, alguns alunos relataram que animais, tais como peixes, aves e mamíferos devem ser preservados, devido a sua beleza.

A produção dos cartazes, por parte dos alunos, corresponde ao resultado das atividades de pesquisas realizadas tanto na sala de informática quanto na biblioteca da escola. Estes foram expostos, em dia específico, durante a II semana de conscientização ambiental da escola campo. Durante a exposição, os professores-pesquisadores, analisaram cada cartaz, levando-se em consideração o conteúdo e forma. Quanto à forma, foi possível observar, que os alunos utilizaram tanto linguagem verbal (escrita) quanto não-verbal (imagens), sendo estas complementares.

Os grupos responsáveis pela classe de peixes utilizaram-se de figuras, que possibilitaram ter noção da diversidade de formas e cores destes animais. Aspectos morfológicos e fisiológicos foram tratados pelo grupo, tais como diferentes constituições de esqueletos e adaptações a sobrevivência a altas profundidades. Quanto à ecologia e importância econômica dos peixes, relataram seu papel na cadeia alimentar, declínios populacionais devido à pesca descontrolada, uso na alimentação e fonte de renda por meio de comunidades ribeirinhas. Os aspectos culturais em que estes animais estão relacionados destacaram-se filmes (“Procurando Nemo” e “Espanta Tubarões”) e contos (Lenda, de origem indígena, que fala sobre o Pirarucu).

Os grupos responsáveis pelas classes de anfíbios e répteis, tiveram como conteúdo central de seus respectivos cartazes, apenas informações ligadas ao contexto morfológico, fisiológicos e ecológicos. No caso dos anfíbios, sua grande diversidade de espécies foi relatada, assim como a conquista parcial do meio terrestre, apresentando ciclo de vida bifásico. Além disso, foi dado enfoque a presença de glândulas de veneno presente em sua pele e a coloração aposemática (sinal de alerta ao perigo), como mecanismo de defesa. As informações relacionadas aos répteis estão relacionadas a adaptações ao meio terrestre, ovo com membranas e casca rígida, sendo enfocada sua alta diversidade de espécies distribuídas em quatro grandes ordens. Analisando o conteúdo dos cartazes, não foi possível observar ligação destes animais com os aspectos culturais.

Quanto às aves, o grupo responsável, utilizou-se de várias figuras para mostrar a diversidade da fauna brasileira, sendo citados animais como: periquito (Pionus maximiliani), ema (Rhea americana), papagaio (Amazonas sp), arara azul (Anodorhynchus hyacinthinus), tucano (Ramphastes toco) e tuiuiú (Jabiru mycteria). O grupo deu enfoque às diversas formas destes animais, tais como bicos variados, colorações e tamanhos. Aspectos ligados ao comportamento de territorialidades também foram relatados, assim como as grandes migrações em busca de condições mais favoráveis a sua sobrevivência. Por último, dentro do contexto ecológico as aves foram tratadas como agentes de controle de pragas e grandes dispersores de sementes.

O último grupo a ser tratado, ficou responsável pela classe de mamíferos, portanto deu enfoque as características gerais do grupo, tais como a presença de pelos e glândulas mamárias. Destacaram o Brasil como um país megadiverso, com mais de 530 espécies, destacando a presença dos seguintes animais: tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), mico-leão-dourado (Leontopithecus rosália), onça-pintada (Panthera onca), lontra (Lutra longicaudis) e boto cor-de-rosa (Sotalia fluviatilis). Alguns aspectos ecológicos e conservacionistas tais como o papel na cadeia alimentar, importância no controle de populações, riscos de extinção por meio da caça e destruição dos habitats. No campo cultural, lendas e cantigas, de origem amazônica, relacionadas ao boto cor-de-rosa foram relatadas.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Os questionários aplicados nos permitiram avaliar o nível do conhecimento dos alunos em relação às classes de vertebrados, com isso constatamos que anfíbios foi à classe de vertebrados menos conhecida entre os alunos. Além disso, verificamos que aves e mamíferos foram os grupos mais carismáticos entre os alunos, portanto sugerimos que este fato pode está relacionado ao meio em que a criança está inserida. O desconhecimento ou o sentimento positivo em relação a um determinado grupo de animal faz com que a criança atribua valores diferentes a tais organismos, com isso algumas classes de vertebrados podem ser, na concepção da criança, menos importante que outras. Dentro de uma escala ainda maior, fatos como estes podem influenciar na conservação de determinadas espécies.  

As atividades desenvolvidas permitiram aos alunos a ter noção do que vem a ser “pesquisa”, além de desenvolver o espírito de trabalho em grupo, algo imprescindível para alcançar bons resultados neste tipo de atividade. Atividades de ensino por meio de pesquisa são positivas, possibilitando ao aluno a construir um pensamento critico – reflexivo, assim como a formulação de hipóteses. Sendo assim, acreditamos que a pesquisa desenvolvida pelos alunos permitiu não somente aprofundar-se a respeito das classes de vertebrados, mas desenvolver tal visão crítica.

 

 

AGRADECIMENTOS

 

Somos gratos ao CEPAE pelo auxílio durante todas as etapas do desenvolvimento deste trabalho, a Fernando Aparecido Moraes pela leitura critica e sugestões apresentadas ao manuscrito, a Luciana Signorelli pelo apoio durante as fases deste trabalho.

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ANDRIGUETO, A. C.; CUNHA, A. M. O. “O papel do ensino na desconstrução de mitos e crendices sobre os morcegos”. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação ambiental, 12: 123-134, 2004.

BASTOS, R. P. “Anfíbios do Cerrado”. In: NASCIMENTO, L. B.; M. E. OLIVEIRA. Herpetologia no Brasil II. 1ª ed. Belo Horizonte: Sociedade Brasileira de Herpetologia, 1: 87-100, 2007.

BERLINCK, C. N.; LIMA, L. H. A. “Identificação de rastros de animais, educação ambiental e valorização da fauna local no entorno do Parque Estadual de Terra Ronca (GO)”. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 18: 175 – 189, 2007.

BÉRNILS, R. S. (org.). 2009. Brazilian reptiles – List of species. Accessible at www.sbherpetologia.org.br. Sociedade Brasileira de Herpetologia. Capturado em 13 de junho 2009.

CARVALHO, I. C. M. “Qual educação ambiental? Elementos para um debate sobre educação ambiental e extensão rural”. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável, Porto Alegre, v.2, n.2, 2001.

COLLI, G. R.; BASTOS, R. P.; ARAÚJO, A. F. B. “The character and dynamics of the Cerrado herpetofauna”. In: OLIVEIRA, P. S.; MARQUIS, R. J. (Eds.). The Cerrados of Brazil: Ecology and Natural History of a Neotropical Savanna. New York, NY: Columbia University Press, 2002, 223-241.

DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996.

FERREIRA, G.; NETO, G. G. “Interpretando desenhos de crianças para verificar sua inserção no ambiente”. Revista Brasileira de Educação Ambiental, 4 :123-132, 2009.

GUIMARÃES, M. D. J. Personagens lendários: mitologia e folclore. Brasília: Thesaurus, 2002.

HADDAD, C. F. B.; BASTOS, R. P. “Predation on the toad bufo crucifer during reproduction (Anura: Bufonidae)”. Amphibia-Reptilia, Leiden, 18: 295-298, 1997.

MARTINS, M.; MOLINA. F. B. “Panorama geral dos répteis ameaçados do Brasil”. In: Machado, A. B. M.; Drummond, G. M.; Paglia, A. P. (Eds.). Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. MMA e Fundação Biodiversitas, Brasília e Belo Horizonte, 2008, 327-334.

NARCIZO, K. R. S. “Uma analise sobre a importância de trabalhar educação ambiental nas escolas”. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação ambiental, 22: 86-94, 2009.

OLIVEIRA, T. L. F.; VARGAS, I. A. “Vivências integradas à natureza: por uma educação ambiental que estimule os sentidos”. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação ambiental, 22: 309-322, 2009.

POMBAL JR, J.P. “Notas sobre predação em uma taxocenose de anfíbios anuros no sudeste do Brasil”. Revista Brasileira de Zoologia 24(3): 841-843, 2007.

PRIMAK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Editora Planta, 371 p., 2001.

RAZERA, J. C. C.; BOCCARDO, L. PEREIRA, J. R. “Percepções sobre a fauna em estudantes indígenas de uma tribo tupinambá no Brasil: um caso de etnozoologia”. Revista Electrónica de Enzeñanza de lãs Ciências, 5(3): 466-480, 2006.

SBH. 2009. Brazilian amphibians – List of species. www.sbherpetologia.org.br.  Sociedade Brasileira de Herpetologia. Capturado em 13 de junho 2009.

TÔRRES, N. M.; DE MARCO, P.; DINIZ-FILHO, J.A.F.; SILVEIRA, L. “Jaguar distribution in Brazil: Past, Present and Future”. Cat News Special Issue. 4: 15 – 20, 2008.

Ilustrações: Silvana Santos