Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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04/06/2011 (Nº 36) Conhecimento de alunos de escolas públicas de Juazeiro/BA sobre plantas da Caatinga
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Revista Educação Ambiental em Ação 36

CONHECIMENTO DE ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS DE JUAZEIRO/BA SOBRE PLANTAS DA CAATINGA

 

Ana Patrícia Nascimento

Química Industrial, pós-graduanda no curso de Especialização de Gestão Ambiental pela UNIESB

Petrolina-PE, 56390-310 – Brasil – (087) 8807- 9972, email: ana.pnascimento@uol.com.br

 

Juliany Sales Ramos

Tecnóloga em Alimentos , pós-graduanda no curso de Especialização de Gestão Ambiental pela UNIESB

Petrolina-PE, CEP – Brasil – (087) 8802 – 5391, email: julianysrc@yahoo.com.br

 

Antonio Wanderley dos Santos Neto

Professor Orientador, Graduado em Ciências biológicas; pós-graduado em gestão ambiental/ UNIESB- Unidade Integrada de Educação Superior do Brasil, Avenida Barão do Rio Branco, s/nº, Centro, CEP: 56300-000, Petrolina-PE – (74) 3611-2574 e-mail: tony.wanderley@hotmail.com

Annielly Mayara Gomes da Trindade 

Co-Orientador, graduada em Ciências Biológicas. Mestrando Em Horticultura Irrigada-UNEB, Juazeiro-BA E-mail: anni.trindade@hotmail.com

 

 

 

RESUMO

 

A Caatinga, bioma dominante no Nordeste brasileiro, é rica em biodiversidade e endemismos é bastante heterogênea, com várias utilidades e importância cultural. Apresentando clima semi-árido, possui chuvas irregulares e mal-distribuídas, sendo corriqueira as estiagens, vistas como secas, comumente associadas a condições sociais negativas. Avaliando o conhecimento e valores de estudantes concludentes do ensino médio na rede pública de Juazeiro-BA, acerca da Caatinga, este trabalho poderá servir de subsídio a programas de educação ambiental no município. Foram aplicados 200 questionários a alunos de cinco escolas, onde a média geral das respostas foram analisadas e comparadas com a literatura científica a respeito do bioma.

Os resultados mostraram a desvalorização do ambiente, intensamente relacionado a aspectos negativos, como baixa biodiversidade e problemas sociais. O escasso conhecimento da flora típica, bem como de suas utilidades, mostra o nível inadequado de conhecimento sobre o bioma. Presume-se que as escolas não enfatizam suficientemente as características do principal ecossistema regional. Os resultados mostram a necessidade de atividades educacionais contextualizadas como forma de assegurar o interesse, resgate e divulgação dos conhecimentos sobre o bioma Caatinga, contribuindo na desmistificação de falsos conceitos.

Palavras-Chave: Caatinga, Bioma, Educação Ambiental.

 

 

ABSTRACT

 

The Savanna, dominant biome in the Brazilian Northeast, is rich in biodiversity, quite heterogeneous, with several usefulness and cultural importance. Presenting semi-arid climate, it possesses irregular rains and evil-distributed, being current the droughts, views as droughts, commonly associated to negative social conditions. Evaluating the knowledge and students' values that are concluding the medium teaching in the public net of Juazeiro-BA, concerning the Savanna, this work can serve from subsidy to programs of environmental education in the municipal district. They were applied 200 questionnaires to students of five schools, where the general average of the answers was analyzed and compared with the scientific literature regarding the biome. The results showed the depreciation of the atmosphere, intensely related to negative aspects, as low biodiversity and social problems. The scarce knowledge of flora, as well as of your usefulness, it shows the inadequate level of knowledge on the biome. He presumes her that the schools don't emphasize the principal regional ecosystem characteristics sufficiently. The results show the need of educational activities as form of assuring the interest, rescue and popularization of the knowledge on the bioma Savanna, contributing in the demystification of false concepts.

Key- words: Savanna, Bioma, Environmental Education.

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

            Localizada em plena faixa subequatorial, entre a Floresta Amazônica e a Floresta Atlântica, encontram-se as caatingas do brasileiro ocupando uma área de 736.833 km², o que equivale quase a 10% do território brasileiro, a caatinga é um bioma exclusivamente do Brasil, sendo encontrado nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, leste do Piauí e norte de Minas Gerais. Inicialmente, acreditava-se que a caatinga seria um resultado da degradação de outros biomas, levando à falsa ideia de que o mesmo seria homogêneo e pobre em espécies de fauna e flora. Hoje em dia, sabe-se que o bioma é bastante heterogêneo e rico em biodiversidade (Mochileiro Descobrindo o Brasil, 2009).

          O termo Caatinga é originário do tupi-guarani e significa “mata branca”. É um bioma único, pois apesar de estar localizado em área de clima semi-árido, apresenta grande variedade de paisagens, relativa riqueza biológica e endemismo. A ocorrência de secas estacionais e periódicas estabelece regimes intermitentes aos rios e deixa a vegetação sem folhas. A folhagem das plantas volta a brotar e fica verde nos curtos períodos de chuvas (IBAMA, 2009).

          Quando falamos em caatinga sempre vem às nossas cabeças a imagem de um ambiente árido, seco, com árvores quase sem folhas e esbranquiçadas. Bom, realmente é assim que a vegetação da caatinga se apresenta em grande parte do ano. Entretanto, em época de chuvas, a caatinga muda seu aspecto: a paisagem fica verde e aparecem até flores.

        A vegetação da caatinga é composta por plantas xerófitas. Isto porque ela é formada por espécies que acabaram desenvolvendo mecanismos para sobreviverem em um ambiente com poucas chuvas e baixa umidade. No bioma são comuns árvores baixas e arbustos. Espinhos estão presentes em muitas espécies vegetais. Nos cactos, por exemplo, eles são folhas que se modificaram ao longo da evolução, fazendo com que a perda de água pela transpiração seja menor.

        Ainda para evitar a perda de água, algumas plantas simplesmente perdem suas folhas na estação seca. Por isso, parece que toda a vegetação está morta, sem folhas, sem verde, só caules e troncos secos e retorcidos. Mas não está. Na verdade, as plantas permanecem vivas, utilizando, por exemplo, suas raízes bem desenvolvidas para obter água armazenada no solo. Outras espécies desenvolvem raízes na superfície, o que lhes permite, no período das chuvas, absorver o máximo possível da água que cai sobre os terrenos. Existem espécies que apresentam outra solução para o problema: elas mesmas armazenam água. É o caso dos cactos. Os cactos são muito representativos da vegetação da caatinga. Mas não são os únicos representantes. Mesmo com o curto período de chuvas, existe uma variedade de espécies vegetais. Entre elas estão o mandacaru, a coroa-de-frade, o xique-xique, o juazeiro, o umbuzeiro e a aroeira (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2008).

            De acordo com Barros (2004), para falar da Caatinga, antes de tudo, há que se despir de alguns preconceitos, principalmente daqueles relacionados aos aspectos da pobreza paisagística e da biodiversidade, características adotadas por quem desconhece a riqueza e a importância da “Mata Branca”.

           Giulietti et al (2004), referem-se ao conceito de Caatinga afirmando que é o tipo de vegetação que cobre a maior parte da área com clima semi-árido da região Nordeste do Brasil.

          Sua biota, “apesar de ser ainda muito mal conhecida, é mais diversa que qualquer outro bioma do mundo, o qual esteja exposto às mesmas condições de clima e de solo” (SILVA, 2004). Rica em biodiversidade e endemismos e bastante heterogênea, deve ser considerada “como um patrimônio biológico de valor incalculável” (CAATINGA, 2004).

         Segundo Maia (2004), há várias utilidades diretas e indiretas de seus recursos naturais e grande importância cultural. Mas, Mattos (2004) comenta sobre as raízes culturais profundas da dissociação entre a cultura tradicional e os imperativos do ecossistema. Sendo as chuvas irregulares e mal-distribuídas, é comum, segundo Braga (2004), a ocorrência de estiagens, vistas como secas.

         Braga (2004) registra também que há “uma versão ideológica dominante que explica e justifica o estado de miséria de boa parte da população nordestina e do semi-árido através das secas no seu aspecto climático e/ou geofísico”.

       Conhecer os valores acerca do meio é importante na orientação das atitudes, visto traduzirem “um sistema ético de regras, de condutas e de comportamento dos homens em relação ao seu ambiente e em relação aos outros homens.” (MATTOS, 2004).

       Esse trabalho pretende avaliar o grau de conhecimento de estudantes concludentes do ensino médio na rede pública de Juazeiro-BA acerca das plantas da Caatinga, assim como os juízos formados em relação a esse Bioma, fornecendo subsídios a possíveis programas de Educação Ambiental junto às escolas do município de Juazeiro – BA e ao Projeto "Plantas da Caatinga ameaçadas de Extinção: estudos preliminares e manejo" na Reserva Legal do Projeto Salitre, Juazeiro, Bahia desenvolvidos pela Embrapa Semi-Árido, UNEB e Diretoria de Desenvolvimento Florestal da Secretaria de Agricultura da Bahia, junto ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA).

      Para tanto, investiga o conhecimento dos estudantes sobre a Caatinga, permite a expressão de suas ideias acerca da biodiversidade, grau de importância, preservação, utilidades medicinais, dentre outros aspectos.

 

1. METODOLOGIA

       Foram aplicados questionários, onde 200 alunos concluintes do ensino médio de cinco escolas públicas estaduais da cidade de Juazeiro-BA foram pesquisados.

A amostragem dos alunos foi escolhida de forma aleatória, uma vez que abrangeu de uma a três salas de cada escola envolvida, tendo estas, bem mais do que este número de sala. Os estudantes foram submetidos a um questionário contendo questões objetivas e subjetivas, cujas respostas foram analisadas e comparadas com a literatura científica a respeito do bioma.

Os dados expressos em porcentagem foram obtidos através do total das respostas para cada pergunta, considerado para análise dos resultados a partir do cálculo matemático de regra de três através da média geral do conjunto de escolas.

 

2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Conhecimento dos alunos e suas famílias a respeito das Plantas da Caatinga

        Como pode ser observada de acordo com o resultado da pesquisa a maioria, cerca de 60% dos alunos e suas famílias têm um conhecimento mais ou menos sobre o bioma Caatinga. Como também as mesmas incentivam mais ou menos seus a obterem um conhecimento sobre essas plantas, mostrando assim uma falta de interesse no tange que seu ambiente. Quanto aos tipos de plantas conhecidas tem-se uma média de 50% para mandacaru, cacto, xique-xique, juazeiro e palma.

         As plantas foram citadas 510 vezes, resultando numa média de 1,5 plantas por pessoa, um índice muito baixo considerando-se o fato dos entrevistados morarem em região de Caatinga. Isso justifica o pensamento de Maia (2004), no qual, botanicamente, a Caatinga seria, dentre os biomas brasileiros, provavelmente, “o mais desvalorizado e mal conhecido”.

 

Conhecimento e utilização de Plantas da Caatinga para uso medicinal

         A maioria 60% dos alunos pesquisados conhece as plantas medicinais da Caatinga e também têm o costume de fazer o uso das mesmas na área medicinal. Entre os que disseram que utilizavam plantas da Caatinga para esse fim, as mais citadas foram: boldo e cidreira.  

 

Abordagem e disciplina voltada para Plantas da Caatinga

       A opinião dos alunos sobre uma abordagem maior nas salas de aulas pelos professores sobre as Plantas da Caatinga, como também ter uma disciplina voltada só para a área da vegetação da Caatinga foi satisfatória, pois a maioria dos alunos pesquisados mostraram interesse na possibilidade, cerca de 75% dos entrevistados.

 

Substituição da arborização da cidade por Plantas da Caatinga

        A importância da arborização da cidade ser substituída por Plantas da Caatinga dá um resultado de 65% para substituição e de 35% para a não substituição, segundo os alunos entrevistados. Esse resultado mostra a desvalorização e a falta de conhecimento das plantas da região.

 

Diversidade das espécies e risco de extinção das plantas

       Quase 68% dos alunos pesquisados consideram a Caatinga muito pobre em diversidade. Segundo Silva (2004), a idéia de que a biota da Caatinga seria homogênea e pobre em espécies e em endemismos é um dos mitos criados em torno da diversidade desse bioma, o que é confirmado em Maia (2004), segundo a qual a Caatinga está “associada a uma diversidade muito baixa de plantas, sem espécies endêmicas”. Esse resultado demonstra que essa idéia ainda está muito presente no imaginário dos estudantes. A pesquisa revela que os alunos têm noção em relação quanto ao risco de extinção de algumas espécies, totalizando 75% dos entrevistados e as espécies mais citadas por eles foram: a aroeira e a baraúna.

 

Agressões sofridas pela Caatinga, tipos de agressões e projeto de preservação do bioma no município

        A maioria dos entrevistados mostrou conscientes de que a Caatinga tem sofrido bastante agressão, ao longo do tempo, como; desmatamento - retirada dessas plantas acarretando uma diminuição significativa não só no componente arbóreo da vegetação da Caatinga, como também na diversidade de insetos associados a elas, onde muitos utilizam como abrigo e reprodução. Logo, diante desse problema os alunos acham que se faz necessário um projeto de preservação do bioma, para preservar e manter flora (45%), para que futuras gerações possam ter a mesma oportunidade de conhecer o que se vê hoje (35%), para manter quem mora na região (10%), para servir de alimento (5%) e os outros 5% acham que não precisa preservar, pois ela não acaba.  

 

Plantas da Caatinga como fonte de renda e alimento

        Dos alunos pesquisados sobre estas questões, cerca de 77,5% tem o conhecimento de que algumas plantas da Caatinga servem como alimento e já as utilizaram como fonte de alimento e dentre as plantas mais citadas foram: o umbu, o jatobá e o licuri. E quanto o conhecimento das plantas desse bioma como fonte de renda os alunos acham que as plantas servem como fonte de renda.  

 

Importância das Plantas da Caatinga

       O conhecimento sobre a importância da plantas da Caatinga, os alunos pesquisados acham que elas servem para conservar a fauna e flora (40%), é importante para todos os seres vivos que vivem nessa região, como fonte de alimento, medicamentos e habitat (25%), conserva a fauna (19%), só servem para lenha (10%) e não tem importância só atrapalha o desenvolvimento da agricultura e o crescimento das cidades (6%).  

 

 

Existência de plantas da Caatinga na casa e escola dos alunos pesquisados

       Cerca de 80% dos alunos entrevistados responderam que não existem plantas da Caatinga em suas casas e escolas, mostrando uma desvalorização da vegetação do bioma em que vive, desconhecendo sua importância para a fauna da bioma, pois essas plantas desempenham importante papel na ecologia da Caatinga.

 

 

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nota-se uma total desvalorização desse ambiente, intensamente relacionada aos aspetos negativos, como baixa biodiversidade e problemas sociais. Além disso, o escasso conhecimento sobre a flora, típicos da região, e acerca das utilidades de seus recursos naturais mostra que os estudantes pesquisados não possuem um nível de conhecimento adequado sobre esse bioma.

A maioria entende que o homem convive bem com a natureza por estar acostumado com a realidade local, e não por conhecê-la.

Diante do exposto, pode-se concluir que as escolas não vêm trabalhando de forma adequada as características do principal ecossistema regional. Segundo Mattos (2004), uma das formas de superar a ideia de que o semi-árido representa só limitação é a construção de novos paradigmas metodológicos a partir de uma visão sistêmica que relacione sociedade-natureza.

      As escolas têm uma grande responsabilidade no processo de desmistificação da Caatinga, pois, de acordo com Braga (2004), a Educação não pode restringir o seu papel à mera transmissão de informações. Dessa forma, devem ser aplicadas atividades educacionais contextualizadas como forma de assegurar o interesse, resgate e divulgação dos conhecimentos sobre o bioma Caatinga.

            Alem de uma de utilização ativa da educação ambiental, visando criar nos alunos uma visão preservacionista de seu espaço, contudo para que isso aconteça primeiro o alunado deve conhecer o ambiente em que esta inserido, sendo isso possível somente com pratica EA na escola voltadas para o bioma que estão inseridos com as dificuldades e problemas encontrados nele.

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BARROS, M. L. B. In: SILVA, J. M. C. et al. (Coord.). In: Biodiversidade da caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente: Universidade Federal de Pernambuco, 2004.

 

Caatinga. Disponível em: www.queimadasbahia.hpg.ig.com.br. Acesso em: 22 out. 2004.

 

Centro Nordestino de Informações sobre Plantas - Banco de Dados de Plantas do Nordeste. Disponível em: www.cnip.org.br/bdpn. Acesso em 14 dez. 2004.

 

GIULIETTI, A. M. et al. (Coord.) Vegetação: áreas e ações prioritárias para a conservação da Caatinga. In: SILVA, J. M. C. et al. (Coord.). In: Biodiversidade da caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente: Universidade Federal de Pernambuco, 2004.p. 113-131.

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MAIA, Gerda Nickel. Caatinga: árvores e arbustos e suas utilidades. São Paulo: D&Z Computação Gráfica e Editora, 2004.

                                                                                                                             

SILVA, J. M. C. T., M.; FONSECA, M. T. Biodiversidade da Caatinga: áreas e ações prioritárias para a conservação. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente: Universidade Federal de Pernambuco, 2004.

 

MATTOS, Beatriz. Educação no Contexto do Semi-Árido Brasileiro. Fortaleza, CE: Fundação Konrad Adenauer, 2004.

MINISTERIO DO MEIO AMBIENTE, 2008. Levantamento da cobertura vegetal e do uso do solo do Bioma Caatinga. Relatório final. 19p. Disponível em: www.mma.gov.br. Acesso em:

11 de Agosto de 2009.

 

Ecossistemas Brasileiros: Disponível em: www.ibama.gov.br. Acesso em: 22 Agosto de 2009.

 

Mochileiro Descobrindo o Brasil: Disponível em: www.netprotege.com.br. Acesso em 22 Agosto de 2009.

 

 

Ilustrações: Silvana Santos