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Meio Ambiente e a consciência ambiental Sandra Barbosa – Ecóloga Tratar as questões ambientais é atualmente EMERGENTE em todos os segmentos da sociedade surgem profissionais integrados com a problemática ambiental, recentemente no Simpósio de Educação Ambiental que ocorreu na URI- campus Erechim, estavam expostos inúmeros trabalhos com abordagem de diferentes aspectos, diversidades de metas, de comunidades, porém todos com um objetivo buscar soluções sobre o problema ambiental de determinado ambiente, via-se discussão sobre ecoturismo, trilhas, preservação da fauna e flora, recuperação de áreas degradadas, enfim entre pôster e palestras uma infinidade de assuntos nos absorvia a atenção e entre um corredor e outro deliciávamos-nos com a sabedoria de um grupo diferente, entre um papo e outro conhecia-se uma nova idéia de como fazer Educação Ambiental e o como se tem feito Educação Ambiental até então, o professor Jose Sales Mariano (UFSM) em seu livro – Educação Ambiental Teórica Para Os Ensinos Fundamental, Médio E Superior, descreve uma riqueza de conteúdos para serem dilacerados por alunos e professores, fugindo do comum que muito se vê atualmente, que é ir a uma vila onde ocorreu uma enchente doar roupas, alimentos e virar as costas e pensar que o problema esta temporariamente resolvido, mês seguinte é só voltar e fazer tudo de novo, aquelas pessoas ainda vão estar lá, ou então promover oficinas de educação ambiental para confecção de artesanato feito de LIXO, achando que assim resolve-se o problema do lixo e “arranja-se” uma forma das pessoas ganharem mais um “troco”. Educação Ambiental, no entanto é bem mais que este simples ato de caridade consigo mesmo, já que a consciência fica “tranqüila” penso que Educação Ambiental é discursar e filosofar como fez o Phillipe em sua palestra, é agir com sabedoria tal qual Anamaria faz em suas trilhas ecológicas, é aprender com o Matarezi, uma forma de sensibilizar-se e descobrir-se em sua técnica de Trilha da Vida, é envolver-se com o sorriso da mesma forma que a Bere faz com os problemas de todos, é ser como a Marina (que não é morena) enfrentando as lutas e os obstáculos com o objetivo de aprender mais sobre educação ambiental. Talvez seja além de tudo, agir na promoção deste eventos tal qual a Sonia fez com sabedoria e eficiência pelo segundo ano, assim ela consegui reunir idéias diferentes, culturas diferentes, sabedorias diferentes mas todas com o mesmo brilho. Educação ambiental, se faz no momento em que nos despimos dos títulos e cargos e conversamos em listas tal qual Mauro Guimarães e tantos outros, sem a pompa do TER mas com a sabedoria do SER; Educação Ambiental ocorre quando nos envolvemos com o meio ambiente e seu complexo sistema de “in put e out put”, com a emissão de gases, a poluição sonoro, do ar e verbal, com a pobreza, com a fome, com falta de trabalho, mas principalmente quando nos comprometemos com o crescimento do outro para que ele seja LIVRE, para que possa tomar atitudes e ser responsável por elas, conscientizar e sensibilizar a si e ao próximo da mesma forma. Aprende-se muito durante o longo percurso da vida e como diria Richard Bach “...dei minha vida para me tornar a pessoa que sou neste momento. Valeu a pena?” Que possamos sempre nos integrar nas discussões e contradições eternas, que tenhamos sempre o bom senso de um mediador, que o Meio Ambiente seja respeitado, que neste final de ano, aonde vimos tantos sonhos realizados, a revista é um deles, tenhamos uma proposta concreta de meta para 2003, questionarmos sobre: Estamos fazendo verdadeiramente a educação ambiental necessária? |