Não podemos pensar em desenvolvimento econômico, reduzir as desigualdades sociais e em qualidade de vida sem discutirmos meio ambiente. - Carlos Moraes Queiros
ISSN 1678-0701 · Volume XXII, Número 88 · Setembro-Novembro/2024
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08/12/2007 (Nº 22) Educação Ambiental: o conhecimento da população acerca dos resíduos sólidos urbanos
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LUCIARA BILHALVA CORRÊA1; ÉRICO KUNDE CORRÊA2; LUCIA ICLÉIA SILVA COSTA3; JOSÉ LUIS COREZZOLLA4; ROSELEI DE FREITAS BARBOSA5

PALAVRAS-CHAVES: Educação ambiental, resíduos sólidos urbanos

INTRODUÇÃO

Atualmente enfrentamos sérios desafios, um deles é a complexidade e diversidade existente na problemática ambiental. Dentre as fontes de degradação ambiental os resíduos sólidos domésticos, quando gerenciados inadequadamente, oferece risco ao meio ambiente.
Visto o grande volume de resíduos gerados e mal gerenciados esta problemática vem sendo cada vez mais objeto de preocupação de órgãos ambientais e de prefeituras.
A geração de resíduos sólidos começou a acontecer de fato a partir da Revolução Industrial no século XVIII na Europa, desde então, esses resíduos vêm aumentando de maneira vertiginosa. Atualmente como os materiais possuem menor durabilidade tornou-se descartáveis em pouco tempo, contribuindo também para esse aumento da geração (RODRIGUES, 1997 p.10).
A problemática dos resíduos sólidos no Brasil é preocupante. Quando disposto inadequadamente causa poluição dos recursos hídricos, solo e ar e problemas de saúde pública.
A pesquisa nacional sobre saneamento básico, realizada pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2000), revela como sendo dramático o cenário do país, onde diariamente são produzidos 125.281 toneladas de lixo; 68,5% dos resíduos gerados são dispostos em lixões; existem pelo menos 24.340 catadores de lixo; dos catadores registrados pela pesquisa, 22% têm menos de 14 anos; pelo menos 7.264 pessoas residem nos lixões e dos 3.466 que coletam lixo hospitalar, 1.193 não fazem nenhum tipo de tratamento.
No Brasil cada pessoa produz em média 500 gramas de resíduos por dia, sendo que a metade são sobras de alimentos. Por isso nosso lixo é caracterizado por conter alta porcentagem de material orgânico. Isto revela que nossa população em geral tem menos poder aquisitivo, porque consome pouco material descartável, mas desperdiça muito alimento (RODRIGUES, 1997, p.14).
A característica dos resíduos sólidos pode variar em função dos aspectos sociais, econômicos, culturais, geográficos e climáticos, ou seja, os mesmos fatores que também diferenciam as comunidades entre si e as próprias cidades (Monteiro 2001, p.33).
Diante da situação que se encontra, os resíduos sólidos, cada vez mais os poderes públicos municipais estão investindo em técnicas de gerenciamentos integrados de resíduos sólidos urbanos. A segregação na origem é um passo importante para a coleta seletiva e posterior reciclagem dos materiais. Assim os materiais retornam ao ciclo produtivo aumentando a vida útil dos aterros e diminuindo os gastos dos recursos naturais.
Assim coleta seletiva sendo Rodrigues (1997 p.75) “significa a separação dos materiais que serão jogados no lixo. É o início da reciclagem que começa nas residências”.
A reciclagem do lixo assume um papel fundamental na preservação do meio ambiente. Além de diminuir a extração de recursos naturais, ela devolve para a terra uma parte dos seus produtos e reduz o acúmulo de resíduos nas áreas urbanas. Embora a reciclagem seja um processo bastante utilizado nos dias atuais, é fundamental que a população tenha preocupação de gerar menos quantidade de lixo. Para isso é necessário evitar o desperdício do dia a dia e reutilizar os objetos e embalagens descartáveis (RODRIGUES 1997, p.59).
Ferreira (2001, p.462), define lixo como sendo “o que se varre da casa, da rua e se joga fora, entulho, coisas imprestáveis”.
De acordo com D’ALMEIDA (2000), os resíduos sólidos se classificam quanto à origem em: a) domiciliar; b) comercial; c) de serviços de saúde; d) público; e) portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários; f) industrial; g) agrícola e h) entulho da construção civil.
Para esse estudo será enfatizado o resíduo sólido domésticos, aquele originado no âmbito das residências. Segundo Lima (1991) lixo residencial também chamado de lixo domiciliar ou doméstico, são constituídos, em geral, por sobras de alimentos, invólucros, papéis, papelões, plásticos, vidros, trapos e etc. Segundo este mesmo autor, o lixo urbano resulta da atividade diária do homem na sociedade e que os fatores principais que regem sua origem e produção são basicamente dois: a) aumento populacional e b) intensidade da industrialização.
Justifica-se esse problema de pesquisa, devido ao problema sério que os resíduos sólidos urbanos apresenta na atualidade, principalmente no município em estudo, onde ainda os resíduos sólidos urbanos são dispostos a céu aberto.
A delimitação desse problema torna-se importante, como por exemplo, pode haver falta de informação por parte da população em relação ao manejo dos resíduos sólidos no âmbito doméstico.
A identificação de problemas relacionados com o manejo de resíduos domésticos pode ser um fator relevante para a implantação de políticas de gerenciamento a ser adotado pelo poder público municipal.

METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada no município do Rio Grande – RS, que integra a micro região litoral oriental da Laguna dos Patos. Apresenta um ambiente tipicamente costeiro, zona portuária.
A economia baseia-se no setor secundário, numa interação com o sistema viário, liderado pelas instalações portuárias.
Para a realização desta pesquisa foram utilizadas alguns critérios:

  • seleção do grupo alvo, que foram os moradores da rua Marcílio Dias do Bairro: Cidade Nova no Município do Rio Grande do Estado do Rio Grande do Sul.
  • Optou-se por visitar 60 residências da rua citada acima, realizando a aplicação de um questionário aos moradores; contendo 27 questões abertas e fechadas que englobam desde a identificação do entrevistado, até sua opinião do objeto em questão.

Os dados coletados foram analisados por meio das respostas das entrevistas, através da apresentação de tabelas, gráficos e também foi realizado uma análise qualitativa através das falas dos sujeitos.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

De acordo com os dados obtidos no levantamento de campo da pesquisa, apresentamos os seguintes resultados:

Tabela 1. Faixa etária e respectiva distribuição de freqüência.


Classe

n

n S

%

% S

20 – 29

9

9

15

15

30 – 39

10

19

16,7

31,7

40 – 49

20

39

33,3

65

50 – 59

14

53

23,3

88,3

60 – 69

5

58

8,4

96,7

70 – 79

2

60

3,3

100

Conforme os dados demonstrados na tabela 1, observa-se que dos 60 moradores entrevistados, 20 (33,3% do total) estão na fixa etária entre 40 e 49 anos. Na extremidade inferior desta variável, obtivemos 15% dos entrevistados, entre 20 e 29 anos, já por outro lado, apenas 3,3% dos entrevistados, (2 indivíduos), encontravam-se entre 70 e 79 anos de idade.

Tabela 2. Número de moradores por residência e respectiva distribuição de freqüência.


Classe

n

n S

%

% S

1

5

5

8,3

8,3

2

13

18

21,7

30

3

17

35

28,3

58,3

4

16

51

26,7

85

5

7

58

11,7

96,7

6

2

60

3,3

100

Na tabela 2, apresentamos os dados referentes ao número de moradores por residência e respectiva distribuição de freqüência, ficando evidente que a maioria das residências apresentavam somente 3 moradores (28,3% do total). Apenas 5 residências, ou seja 8,3% do total, apresentavam um morador. Por outro lado, 3,3% do total das residências entrevistadas apresentavam 6 moradores.

1
Gráfico 1. Distribuição percentual de homens e mulheres.

De acordo com o Gráfico 1, fica evidente que o sexo feminino, em pleno século XXI, ainda é o que mais lida com os resíduos gerados nas residências, isto se deve ao fato de que a mulher ainda é a responsável pela lida doméstica, ou seja, não trabalharem fora.

 

2
Gráfico 2. Grau de escolaridade dos moradores da rua em estudo.


De acordo com o Gráfico 2, o maior número de moradores, 33% tem apenas o ensino fundamental, ficando mais abaixo 30% das pessoas com o ensino superior, e com 27% com o ensino médio. Assim percebe-se que existem diferentes níveis de escolaridade dos moradores, o que pode influenciar no manejo dos resíduos na residência. Conforme Monteiro (2001, p.39) quanto maior o nível educacional, menor a incidência de matéria orgânica.

3

Gráfico 3. Faixa salarial dos moradores

O gráfico 3, nos mostra diferentes faixas salariais dos sujeitos. A grande maioria, com 48% dos entrevistados, esta na faixa de 1 a 4 salários mínimos, o que nos leva a ver que esse grupo gera mais resíduos orgânicos do que seletivos. Entretanto, os demais grupos com 32% e 17%, respectivamente 5 à 9 e 10 ou mais salários mínimos, devido a sua faixa ser mais alta, produzem além dos resíduos orgânicos, também um volume grande de resíduos seletivos. Novamente de acordo com Monteiro (2001, p.39), quanto maior o poder aquisitivo, maior a incidência de geração de materiais recicláveis e menor a incidência de matéria orgânica.

 

 

4
Gráfico 4. Pessoa responsável pelo manejo dos resíduos na resíduos na residência

Conforme o Gráfico acima, quem mais maneja com os resíduos na residência, é a dona de casa num total de 63%; após com 20%, fica o casal como responsável; com 10% a empregada doméstica; e com 7% todos os membros da família. Deste modo percebe-se que a dona-de-casa, por ser quem mais maneja com o resíduo, pode ser o alvo dos programas de educação ambiental, fazendo-se necessário investimento em programas educativos referente aos resíduos, principalmente para este grupo dos entrevistados, devido ao fato de serem na maioria das vezes, as donas-de-casa que vão decidir o que fazer com os resíduos gerados nos âmbitos das residências.

5
Gráfico 5. Possui horta na residência

De acordo com o Gráfico 5, a maioria dos moradores 65%, não possuem hortas em sua residência, enquanto que 35% possuem. Cabe destacar, que a maioria das residências que fizeram parte da pesquisa possuem espaço em seus terrenos para hortas, deste modo os resíduos orgânicos poderiam ser dispostos como adubos na mesma, após sofrerem processo de compostagem (Corrêa, 2003). Mas como foi verificado, esses resíduos são dispostos para a coleta. Entretanto as residências que tem hortas, utilizam os resíduos orgânicos como adubo, deste modo reaproveitando, retornando o resíduo ao ciclo.

 

6
Gráfico 6. Conhece o sistema de coleta seletiva.

O Gráfico 6 nos mostra, que 78% dos moradores têm conhecimento sobre o sistema de coleta seletiva realizada no município, enquanto que 22% desconhecem. Apesar de o maior número de moradores terem esse conhecimento, percebe-se que os mesmo não realizam a coleta seletiva na residência.

7
Gráfico 7. Realiza aproveitamento dos resíduos orgânicos na residência.

Conforme o gráfico acima, a maioria 85% dos moradores, não reaproveitam os resíduos orgânicos na residência, apesar de terem espaços nos terrenos. Já 15% demonstram que reaproveitam os resíduos, através de adubos na horta.

8
Gráfico 8. Realiza segregação do lixo na residência

De acordo com o Gráfico acima 52% dos moradores não realizam a segregação dos resíduos na residência. E um grupo de 43% moradores demonstram que realizam a segregação na origem. Deste modo fica evidente que existe um grupo significativo que não segregam os resíduos, contribuindo para o desperdício de matérias, desgaste dos recursos naturais. De acordo com a Lei 9.921/93, em seu artigo 1º a segregação dos resíduos sólidos na origem, visando o seu reaproveitamento otimizado é responsabilidade de toda a sociedade que devera ser implantada gradativamente nos municípios, mediante programas educacionais e projetos de sistemas de coleta segregativa.

9
Gráfico 9. Possui conhecimento do problema do lixo no meio ambiente

Conforme o Gráfico 9, fica evidente que a maior parte dos moradores, 98% reconhecem que os resíduos são um problema para o meio ambiente. Apenas 2% dos moradores desconhecem. Apesar deste grande percentual de moradores reconhecerem o problema, ainda são poucos que colaboram com a coleta seletiva dos resíduos do município.

 

a
Gráfico 10. Quem foi o responsável pela informação do problema ambiental causado pelo lixo.

Conforme o Gráfico acima, a grande parte dos moradores 53% demonstraram que a informação foi obtida pelos meios de comunicação geral. Outro grupo com 35% demonstraram que obtiveram informação apenas através da televisão. Já 7% obtiveram através do rádio e apenas 5% através dos jornais. Deste modo torna-se claro que os meios de comunicação em geral, estão informando as pessoas sobre a problemática dos resíduos sólidos, e o que estes quando mal gerenciados causam na saúde e no meio ambiente.

b
Gráfico 11. Considera o lixo como um problema.

De acordo com o Gráfico acima, 88% dos moradores, consideram o resíduo um problema e apenas 12% reconhecem que não. Cabe destacar que os resíduos são considerados um problema devido a inúmeros fatores, como condições de acondicionamento, armazenamento, coleta, entre outros.

c
Gráfico 12. Quem é o responsável pelo lixo.

De acordo com o Gráfico 12 a maioria dos moradores 88%, reconhecem que os resíduos são de responsabilidade coletiva, e apenas 12% dos moradores, reconhecem como uma responsabilidade individual. Conforme Decreto 38.356/98 em seu artigo 1º, a gestão dos resíduos sólidos, é responsabilidade de toda a sociedade e deverá ter como meta prioritária a sua não geração, devendo o sistema de gerenciamento desses resíduos buscar a sua minimização, reutilização, reciclagem, tratamento ou destinação.

 

d
Gráfico 13. Existe coleta seletiva em seu bairro

Conforme o Gráfico acima, 87% dos moradores afirmam a existência da coleta seletiva em seu bairro; após um grupo de 10% demonstram que não existe e apenas 3% dizem que desconhecem. Apesar de o maior grupo ressaltar que existe a coleta seletiva, demonstram que não realizam a segregação dos materiais no âmbito das residências.

e
Gráfico 14. Recebeu informação de como realizar a coleta seletiva.

O Gráfico acima demonstra que 63% dos moradores não receberam informação sobre como realizar a segregação dos resíduos, para auxiliar na coleta seletiva, enquanto que 37% afirmam que receberam informações. Cabe destacar que é necessário mais investimentos em campanhas de educação para informar os indivíduos sobre a coleta seletiva. É possível que as informações que o poder público municipal passam para a comunidade seja ainda ineficientes.

 

 

 

f
Gráfico 15. Conhece o destino do lixo seletivo em seu município

De acordo com o Gráfico acima, a maioria dos moradores 73% afirmam não terem conhecimento sobre o destino dos resíduos seletivos, enquanto que 27% demonstraram que o destino destes resíduos são encaminhados para as cooperativas recicladoras.

g
Gráfico 16. Conhece o destino do lixo orgânico em seu município.

De acordo com o Gráfico 16, a maioria dos moradores 77% demonstram que não conhecem o destino dos resíduos orgânicos, e apenas 23% dos moradores afirmam que o destino destes resíduos são no lixão do município. Assim, torna-se evidente o quanto à população ainda é desinformada sobre a questão dos resíduos. É possível que isto ocorra pelo fato do lixo ainda não ser um objeto de preocupação da população.
Em relação às perguntas abertas contidas no questionário, realizou-se uma análise qualitativa das informações.
Entre elas questionou-se os sujeitos acerca de seu entendimento sobre lixo.
De acordo com as verbalizações dos moradores, pode se perceber que atribuem ao lixo diferentes significados, como: o que não tem utilidade; tudo que não vai se usar mais; material inútil, que não é mais aproveitado; que não serve mais; sujeira; restos; sobras; tudo que não preta; que não tem mais uso; desnecessário; não tem mais valor. Diante desses significados podemos perceber que estes, ainda atribuem ao lixo, como sendo algo sem valor, que não tem nenhuma utilidade quando torna-se resíduo.
No entanto, outros grupos de moradores, em suas falas, atribuem outros significados ao lixo como: é tudo aquilo que, pela nossa ignorância não podemos ou não sabemos reciclar (reaproveitar); resíduos sólidos orgânicos e inorgânicos; lixo são resíduos sólidos ou não que saem diariamente de nossas casas não tendo para nós mais utilidade, mas que podem servir pra outra pessoa; lixos são restos de materiais orgânicos e inorgânicos; o que é descartável. Assim fica evidente que existem outros atributos na definição de lixo por este grupo, como podemos perceber, falam sobre a questão da reciclagem.

 

CONCLUSÕES

Diante dos resultados, concluímos que:

  • Dos membros das famílias em estudo, são as mulheres que mais manejam com os resíduos sólidos no âmbito das residências;
  • O maior número de moradores tem apenas o curso fundamental, tendo o rua como uma característica predominantemente de baixa renda, o que acarreta um grande quantidade de geração de resíduos orgânicos;
  • A maioria dos moradores não realizam a coleta seletiva, embora tenham conhecimento sobre a mesma;
  • A grande maioria desconhece o destino final dos resíduos orgânicos e resíduos seletivos;
  • A grande maioria não possui horta no âmbito das residências, em contrapartida, não aproveitam a grande quantidade de resíduos orgânicos gerados nas residências;
  • A maioria dos morados reconhecem que o lixo é um problema no meio ambiente e que este como sendo de responsabilidade coletiva;
  • A maioria recebem informações sobre o problema dos resíduos através dos meios de comunicação, como: jornais, televisão, rádio e
  • Para a grande maioria o lixo é identificado como algo sem valor, distante, demonstrando em geral a falta de comprometimento e de responsabilidade da população.

6 - REFERÊNCIAS

CORRÊA, E.K. Produção de suínos sobre cama. Pelotas: Universitária, 2003
D’ALMEIDA, M.L.O.; VILHENA, A. (Coord.). Lixo municipal- manual de gerenciamento integrado. 2.ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2000.
FERREIRA, A.B.H. Mini dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Nova Fronteira, 2001.
MANDELLI, S.M.De C.; LIMA, L.M.Q.; OJIMA, M.K. (Orgs.). Tratamento de resíduos sólidos - compêndio de publicações. Caxias do Sul: Editora da Universidade de Caxias do Sul, 1991.
MONTEIRO, J.H.P; et al. Manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de janeiro: IBAM, 2001.
REVISTA ISTOÉ. São Paulo: Editora Três, n.º 1.696, 2002.
RIO GRANDE DO SUL. Lei nº 9.921/93. Dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: jul. 1993.
RIO GRANDE DO SUL. Decreto nº 38.356/98. Aprova e regulamenta a Lei nº 9.921/93, que dispõe sobre a gestão dos resíduos sólidos no Estado do Rio Grande do Sul. Diário Oficial do Estado do Rio grande do Sul, Porto Alegre: abr. 1998. p.6-9.
RODRIGUES, F.L. Lixo – De onde vem? Para onde vai? 9ª ed. Moderma: São Paulo, 2001.

 

1Economista Doméstico pela UFPEL. Especialista em Tecnologia de Alimentos pela UCS. Mestre em Educação Ambiental pela FURG. E-mail: luciarabc@terra.com.br
2Engenheiro Agrônomo pela UFPEL. Doutorando em Biotecnologia Agrícola pela UFPEL.
3Geografa pela FURG.
4Acadêmico de Medicina Veterinária pela UFPEL.
5Economista Doméstico pela UFPEL.

 

Ilustrações: Silvana Santos