Não podemos pensar em desenvolvimento econômico, reduzir as desigualdades sociais e em qualidade de vida sem discutirmos meio ambiente. - Carlos Moraes Queiros
ISSN 1678-0701 · Volume XXII, Número 88 · Setembro-Novembro/2024
Início
Cadastre-se!
Procurar
Área de autores
Contato
Apresentação(4)
Normas de Publicação(1)
Podcast(1)
Dicas e Curiosidades(5)
Reflexão(6)
Para Sensibilizar(1)
Dinâmicas e Recursos Pedagógicos(11)
Dúvidas(1)
Entrevistas(2)
Divulgação de Eventos(1)
Sugestões bibliográficas(3)
Educação(1)
Você sabia que...(2)
Reportagem(2)
Soluções e Inovações(3)
Educação e temas emergentes(6)
Ações e projetos inspiradores(24)
Cidadania Ambiental(1)
O Eco das Vozes(1)
Do Linear ao Complexo(1)
A Natureza Inspira(1)
Relatos de Experiências(1)
Notícias(26)
| Números
|
Para Sensibilizar
ODE A UMA ÁRVORE CENTENÁRIA QUE FOI TOMBADA.
Adeus, velha senhora! Tombaste silenciosa, sem um gemido. Digna como só pode alguém com mais de cem anos. Ninguém ouviu o teu lamento. Ninguém ouviu o teu protesto.
Cem anos olhaste para o céu. Cem anos foste regada pelas chuvas, balançada pelos ventos, alimento e abrigo para pássaros e outros animais.
Cem anos deste sombra, folhas, galhos. Húmus para adubar a terra deste. Cem anos... silenciosa, pacífica, amiga.
Mais de cem anos para ficares do tamanho que estavas. Por mais de cem anos todas as criaturas te respeitaram. Os elementos: terra, água, ar, fogo, todos não te destruíram.
Que vermes malditos são esses que em poucos minutos atoram árvores ao meio? Que máquinas diabólicas que em poucos minutos destroem vidas centenárias?
Ninguém ouviu o teu grito de desespero, quando te machucaram. Viram a seiva, o teu sangue, mas não entenderam. Também não entenderam o teu murmúrio: “Pai, perdoa, pois não sabem o que fazem”.
Adeus, velha senhora, adeus... e perdão!
Liti Belinha Rheinheimer
Fonte da imagem: http://www.codigoflorestal.com/2012/04/enquanto-o-greenpeace-esbanja-arvore.html Fonte do poema: http://www.alvales.blogspot.com.br/2013/03/adeus-velha-senhora.html
|