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SUBSTITUINDO INGREDIENTES INDUSTRIAIS POR NATURAISPor Nadia Cozzi em Saúde e Alimentação
Em uma época de tantos encontros para se falar de Meio Ambiente e Sustentabilidade, muitos ainda discutem se realmente o Homem é responsável ou não por todas essas transformações negativas de nosso mundo. Como tudo o que se refere ao universo, é tudo bem simples ou mudamos ou o planeta muda para nós. Somos responsáveis pelas atitudes que tomamos, por mais que a maioria acredite que estamos aqui a passeio. Nesse panorama de mutações intrigantes, não posso deixar de perceber o que acontece com a alimentação. Cada vez mais os alimentos estão comprometidos. Os agrotóxicos, os promotores de crescimento, os aditivos químicos, foram tomando espaço, foram se incorporando na vida das pessoas que vivem cada dia e cada vez mais cedo, doentes. Debate: Os polêmicos transgênicosAssunto de muitos debates inflamados aqui no blog, os transgênicos dividem opiniões e todos vocês já conhecem a minha. Vamos fazer no próximo mês (Agosto) um debate sobre o assunto e convidamos todos vocês a participarem. Ao final do debate vamos criar um artigo com todos os prós e contras dos alimentos transgênicos. Mas voltando a pauta do artigo, ouvimos cientistas dizendo que as plantações de milho e de soja estão quase que totalmente transgênicas, mas isso parece estar muito longe de nós, lá no campo, não é? Esquecemos, no entanto, que o que está no campo vem para as nossas mesas, e consequentemente para dentro de nós. E guardamos carinhosamente em nossa dispensa o amido de milho, a velha e “confiável” Maizena, agora transgênica. Servimos às nossas crianças mingau com Cremogema, Arrozina, também transgênicas,mas já falamos nisso aqui. Convido vocês a olharem a prateleira dos supermercados já temos pipoca, polenta, farinha de milho, transgênicas. E agora temos o fermento transgênico. Aquele fermento que faz bolo, torta, panqueca. Todas as marcas de fermento químico, Royal, Fleischmann, Oetker já têm no cantinho, bem discreto o “T” dos transgênicos. E lá se vão nossos bolos e outras delícias. Mais e mais os orgânicos ficam mais baratos, perceberam? Com eles temos certeza de estarmos protegidos dessa indústria do alimento e da doença, que caminham lado a lado.
Substituindo ingredientes Industriais por Naturais Muitas coisas podem ser substituídas e esse é o encanto da arte da culinária. Aprender esses “macetes” pode ser muito bom para a nossa saúde, como vimos no caso do fermento. Mas também para aqueles momentos que a gente quer preparar um prato especial e percebe que esqueceu um ingrediente.
Receita: Fermento Feito em CasaComo cozinha é coisa de bruxa, vou passar para vocês a receita do fermento feito em casa. Outro dia li a receita desse fermento no Blog da Pat Feldman e hoje aproveito e passo para vocês do Coletivo Verde e peço que distribuam pelo mundo. Fermento caseiro para bolos e afins · ½ colher de chá de cremor tártaro (você encontra em muitos supermercados, ali pertinho dos temperos desidratados ou então em casas de festas que vendem chocolate em barra, embalagens, etc.) · ¼ de colher de chá de bicarbonato de sódio Nota: essa quantidade corresponde a uma colher de chá de fermento e deve ser misturado na hora. Para maiores quantidades de fermento é só fazer a conta. O que é Cremor Tártaro? Utilizado nas receitas de confeitaria em geral, é um sal ácido obtido dos resíduos salinos liberados na fermentação do vinho nas paredes dos toneis. É um produto natural que consta na lista oficial da Farmacopéia Brasileira, ou seja, é inofensivo à saúde. Pequenas quantias são necessárias para obter o efeito desejado, o que lhe dá alto rendimento. Validade do Produto: 24 meses da data de fabricação. Fonte: http://www.coletivoverde.com.br/ingredientes-naturais/
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