Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
05/03/2018 (Nº 63) MUDANÇAS CLIMÁTICAS: UMA ABORDAGEM LOCAL COM ENFOQUE GLOBAL EM UMA ESCOLA DO CAMPO PARCEIRA DO PIBID INTERDISCIPLINAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL
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MUDANÇAS CLIMÁTICAS: UMA ABORDAGEM LOCAL COM ENFOQUE GLOBAL EM UMA ESCOLA DO CAMPO PARCEIRA DO PIBID INTERDISCIPLINAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Fernando de Oliveira Novais Filho

Graduando do curso de licenciatura em Biologia, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. Bolsistas de Iniciação à Docência do Subprojeto Interdisciplinar – Educação Ambiental. nandonovais1@gmail.com

Lucas da Conceição Santos

Graduando do curso de licenciatura em Biologia, na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB. Bolsistas de Iniciação à Docência do Subprojeto Interdisciplinar – Educação Ambiental. dsanttos@hotmail.com

Neila Carla Barreto Peixoto

Professora Supervisora do Subprojeto Interdisciplinar-Educação Ambiental, professora da rede municipal de Jequié-BA. E-mail: neilacarlabarretopeixoto@yahoo.com.br

Letícia Freitas Azevedo

Mestranda do Programa de Pós-Graduação Educação Científica e Formação de Professores Mestrado Acadêmico da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Pedagoga - UESB, membro do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Formação de Professores – GPEAFP, Bolsista FAPESB. E-mail: leticiaazevedo91@hotmail.com

Silvana do Nascimento Silva

Professora Adjunta do Departamento de Ciências Biológicas/UESB. Doutora em Ensino, Filosofia e História das Ciências – UFBA, docente, pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores (DCB/UESB), coordenadora do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Formação de Professores - GPEAFP, coordenadora do Subprojeto Interdisciplinar – Educação Ambiental. E-mail: siluesb@hotmail.com




Resumo: O presente trabalho visa relatar experiências dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), Linha de ação Educação Ambiental (EA), vivenciadas na instituição de ensinoda rede pública no município de Jequié - BA. O relato aborda as experiências dos bolsistas ao trabalharem as mudanças climáticas e a importância da Educação Ambiental na educação básica,com alunos/as do 7º e 8º ano, em uma escola do campo.A princípio foi exibido para a turma o filme “A Era do gelo”, no segundo momentohouve apresentação e discussãoda temática, posteriormente aplicação de um questionário, por fim, produção de um texto dissertativo do tema explorado.A atividade relatada possibilitou momentos de reflexão, debates, construção e reconstrução de saberes frente às mudanças climáticas, seus efeitos no âmbito local e global, assim como, apropriação da Educação Ambiental,suarelevância e possibilidades na Educação do Campo.

Palavras chaves: Educação ambiental. Mudanças climáticas.Educação do campo.



Abstract: This paper aims to report on the experiences of the holders of the Institutional GrantProgram of Initiation to Teaching (PIBID) –line of action in Environmental Education (EA), conducted at the public network school of the municipality of Jequié, Bahia, Brazil. The report addresses the students’ experiences when working on climate change and the importance of Environmental Education in basic education with 7th and 8th grade students in a rural school.First, the movie "Ice Age" was presented to the group, in a second moment we introduced and discussed the theme, posteriorly, we applied a questionnaire, finally, a written dissertation on the explored subject was produced. The reported activity allowed for moments of reflection, debate, construction and reconstruction of knowledge regarding climate change, its effects at local and global levels, as well as the appropriation of Environmental Education, its relevance and possibilities in Rural Education.

Keywords: Environmental education. Climate change. Rural education.



INTRODUÇÃO

A formação docente não se limita as teorias tratadas na ambiência acadêmica, mas, se faz pertinentea vivência com situações concretas, reais e cotidianas do contexto escolar, pois acreditamos no diálogo autêntico entre teoria e prática, capaz de suscitar sentidos, corroborar na construção da identidade docente, ressignificando, portanto a sua prática.

Nessa perspectiva, o presente trabalho objetiva relatar aexperiênciavivenciada no Centro Educacional LeurLomanto (CELL), situado no distrito de Itaibó, município Jequié-Bahia, em consonância com a nossa trajetória no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Programa do Ministério da Educação, gerenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) cujo objetivo é propiciarao licenciando um contato inicial com as realidades da docência, aproximando-o “do chão da escola”, possibilitando a integração entre teoria e prática.

Atuamos na Linha de ação Educação Ambiental (EA), no subprojeto interdisciplinar agregado ao PIBID, desenvolvido pelaUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), campus Jequié-BA. No tocante, abordar a EA no espaço educacional é de extrema relevância, assim como mobilizar os/as alunos/as acerca da importância de preservar o meio ambiente, tanto quanto alertá-los/asdos impactos ambientais e mudanças climáticas que são perceptivos no cenárioatual.A EA deve promover mobilizações de responsabilidade para com a esfera planetária da qual participamos, no intuito de educar para uma relação sustentável entre homem e meio ambiente (CARVALHO, 2006).

Na escola do campo, essas questões podem ser levantadas sem ater-se ao cunho discriminatório de conteúdos, ou qualquer outra forma de limitação do conhecimento, pois segundo autores, a negação de qualquer tipo de informação ou educação referindo-se ao povo do campo é uma exclusão e desigualdade (ARROYO & FERNANDES, 1999). Nesse pressuposto, fortalece a reflexão quanto à interface entre Educação Ambiental (EA) – Educação do Campo (EC), compreendendo a articulação necessária de práticas pedagógicas e metas educacionais que primam por esta inclusão,haja vista que possíveis reflexões podem ser levantadas na EC como foi abordado nos relatos dos/as alunos/as quanto às mudanças climáticas; aquecimento global; efeito estufa; educação ambiental e tantos outros que emergiram.

Nasúltimas décadas a EA tem promovido no Brasil inúmeros projetos e ações locais que por ora suavizam as implicações da emissão de gases e do Efeito Estufa. No entanto, é possível identificar que não se tem no campo da EA, indicadores e resultados que mostrem claramente a redução das emissões de gases nocivos, nem a adaptação de comunidades vulneráveis aos efeitos do cenário que já se apresenta. É preciso estabelecer vínculos entre as experiências desenvolvidas na comunidade escolar sobre o aquecimento global e suas consequências, possibilitando a elaboração de novas metodologias de gestão participativa em projetos locais e de cunho transformador.

Dentro da vasta área abordada na educação ambiental, este trabalho visa relatar ideias mitigadoras, sob uma metodologia participativa buscando-se promover politicamente uma discussão acerca das Mudanças Climáticas, intuindo para a sua solução/amenização possível, ainda que localmente.

TRAGETÓRIA METODOLÓGICA

O presente trabalho foi realizado por bolsistas do PIBID-EA em uma escola do campo, o Centro Educacional LeurLomanto (CELL), situada no distrito de Itaibó, município Jequié-Bahia (Figura 1).

Figura 1: Imagem da fachada do CELL/ Fonte: Acervo dos autores.



Segundo Delizoicov (Apud: LOUREIRO 2015, p. 95): “As atividades de ensino-aprendizagem envolvem estratégias didáticas que não só possibilitam aos/as alunos/as expressar suas ideias, mas também precisam desafiá-los/as a expressá-las, uma vez que o que se deseja é problematizá-las”. Partindo desse pressuposto, após o período de observações no CELL, notou-se a necessidade de trabalharmos uma temática instigadora a partir de estratégias didáticasque os/as fizessem pensar em situações cotidianas, problematizar sua realidade.Então sugerimos refletir sobre as mudanças climáticas, a qual tem grande repercussão nas últimas décadas, no entanto, uma ínfima parte é abordada nas escolas.

No que tange o caráter procedimental desta vivência, iniciamos com areproduçãodo filme “A era do Gelo” para duas turmas previamenteselecionadas, do 7° e 8° ano. O filme supracitado aborda o princípio das mudanças climáticas no globo e seus possíveis fatores. Dentro de um enredo animado, a trama assistida narra os impactos do aquecimento global, focando no derretimento das geleiras que por vez proporciona a destruição do habitat e dos seres vivos.

Em sequência, realizamos uma exposição sobre a temática de caráter introdutório.Agregado a este momento, o estudo do texto “As mudanças climáticas”fomentando a reflexão de suas causas, consequências e possibilidades de reversão. Posteriormente aplicamos um questionário para levantamento do conhecimento empírico e científico do tema explorado e seus fatores.Por fim,propomos a elaboração de um texto dissertativo, no intuito de possibilitar a problematização e exposição do conhecimento apreendido.

Figuras 2 e 3: Atividades de estudo sobre mudanças climáticas/ Fonte: Acervo dos autores.



RESULTADOS E DISCUSSÃO

Com base nas observações, discussões e análise dos dados coletados, notou-se um conhecimento superficial dos educandos sobre EA, por carecer de informação acabam tendo uma visão limitada do termo "ambiente", no entanto, outros se firmam em um conhecimento mais concreto acerca do assunto. Tendo em vista essa problemática, percebe-se cada vez mais a importância de retratar e discutir a educação ambiental na comunidade escolar, em sua completude e contextualização.

Muitos dos/as alunos/as retratam a importância da EA na solução dos impactos ambientais e noentendimentoquanto às mudanças climáticas, relatando as consequências para os seres humanos, como citao Aluno A: "Nós, seres humanos estamos lutando pela nossa sobrevivência, porque, assim como os animais se não tivermos alimentos e água o suficiente nós não sobreviveremos. Por isso, hoje temos que lutar para sobreviver”. Ou melhor,educar para sobreviver. Nesta direção, Loureiro cita que “a educação é vista como mediação da prática social. Tal prática social se põe como ponto de partida e ponto de chegada da prática educativa” (2015, p. 8), pois é nessa prática que professor e aluno enfrentam os problemas colocados por ela.

A Educação Ambiental, em seu viéstransformador, tem como objetivo desempenhar um papel essencial na promoção de uma profunda reflexão sobre os padrões socioambientais vigentes. A EA pode trazer um novo prisma sobre as Mudanças Climáticas, não sendo pautado tão somente por alternativas mercadológicas e tecnológicas, mas norteando para transformações sociais que permitam enfrentar e/ou minimizar os fatores que causam a degradação ambiental, no âmbito do aquecimento global em sua mais clara tradução. O fato é que, como diz Vianna: “a mudança climática é a dimensão mais urgente, mais grave e mais profunda da crise ambiental do século XXI” (Apud: GIDDENS, 1999, p.10).

O efeito estufa é um fenômeno natural que estabelece a sobrevivência dos seres em seus mais variados habitats, no entanto, as ações antrópicas elevam os efeitos desse fenômeno a níveis cada vez mais altos, causando as Mudanças Climáticas percebidas por todos. Como assim relata o Aluno B: “O mundo está pedindo socorro, pois nós seres humanos destruímos a natureza”. Diante disso, trabalhar essa temática em sala de aula torna-se não só importante, mas principalmente, assegurar que os riscos do consumo exacerbado trazem riscos sem precedentes às presentes e futuras gerações, fomentar uma“ideia força”que manifeste nos/as alunos/asa busca pela resiliência do meio ambiente.

Na discussão sobre sustentabilidade Loureiro (2012) se apropria do termo“ideia força”para melhor definir o que muitos definem para o autor erroneamente o termo desenvolvimento sustentável, pois ele o compreende como uma ideia força, um conjunto de princípios manifestos em busca de uma preocupação, mobilização.

No contexto do campo, pode-se destacar a não habilidade do campesino de resistir às intempéries advindas do uso desenfreado e irresponsável dos bens naturais, excluindo-o assim, por não haver condição de plantio, colheita, criações, ou seja, condições de sobrevivência no campo. Outro impacto que merece destaque é o avanço tecnológico que responde por grande parte da contaminação da lavoura, com uso exacerbado de agrotóxicos, assim como a injeção de maquinários que substitui a mão de obra e expulsa os campesinos de seu espaço.

A modernização da agricultura a partir de 1970 teve um caráter excludente e seletivo, sem condições de sobreviver no campo, às populações rurais foram viver nas cidades, efetivando desse modo, o "esvaziamento do campo", ou seja, o êxodo rural (CHIAVENATO, 1998, p. 48).

Tais feitos devem servir de base para fundamentar a necessidade de se tratar no campo das ideias e das ações, projetos pedagógicos que mobilizem a escola do campo e seu entorno quanto à relevância da inserção da EA em suas propostas de ensino. Salientam Azevedo & Silva (2015) a pertinência dessa discussão ambiental na EC:

(...) é pertinente a inserção do discurso ambiental na proposta da Educação do Campo, como meio necessário ao avanço e rompimento de posturas humanas equivocadas, atreladas a práticas conservadoras. O homem campesino ao ser incluído e instruído formalmente das questões ambientais também poderá: construir e ressignificar o conhecimento; associar os impactos que assolam a dimensão global/mundo e local/campo aos seus respectivos mentores; fomentar atitudes concretas de honestidade e respeito ao planeta, avançar no entendimento ecológico e na relação homem/natureza ou campo/natureza; submeter-se a um novo estilo de vida, a uma sustentabilidade possível (AZEVEDO & SILVA, 2015, p. 7).



Destacamos das autoras citadas a possibilidade do homem campesino “associar os impactos que assolam a dimensão global/mundo e local/campo aos seus respectivos mentores” e paralelo trazemos a fala do Aluno C quando diz: “O mundo está pedindo socorro, pois nós seres humanos destruímos a natureza”. Fica nítidoque o aluno consegue realizar essa associação, claro que dentro de um foco menor, pois é sabido que os grandes poluentes são as grandes indústrias, mas sem perder de vista a ação humana.

O feito está em potencializar e problematizar esta visão estabelecida pelo aluno, levando-o perceber a importância da relação ser humano/natureza e não a sua separação, como via de proteção,segundo Loureiro (2004, p. 79), “a natureza deve ser pensada como movimento permanente de auto-organização e criação do universo e, portanto, da vida”.

Também cabe ressaltar a dimensão global e local tratadas acima, como os impactos ambientais presentes/oriundos nesses/desses espaços. A formação crítica dos educandos favorece a autonomia e o espírito reflexivo, habilitando-o analisar diferentes realidades, como descreve o Aluno D: “O abastecimento de água está acabando, lá em São Paulo o Cantareira está secando e todos tão precisando de água... na Bahia as nascentes estão secando e nós também estamos ficando sem água”.A interlocução feita pelo aluno diante do problema da escassez da águaexpressa tamanha riqueza de interpretação, pois, as conexões entre o conhecimento global e local denotam sentidoao ato de aprender, favorecendo a consciência crítica sobre tudo aquilo que o cerca social, política e ambientalmente.

Portanto, no fazer da docência é pertinente a elaboração de estratégias pedagógicas que melhor atendam aos anseios do ensinar/aprender.Dialogar com questões globais, mas sem perder de vista o local(MORRIN, 2003), visto que o sujeito deve participar do mundo e com o mundo (FREIRE, 1995), problematizando a sua relação homem/mundo ou homem/ambiente, o que permitirá ressignificar o saber adquirido e o estado de equilíbrio e pertencimento para com a sua história/realidade.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

Trabalhar as questões ambientais no contexto escolar sempre deve ser considerado comoumaproposta assertiva e plausível, já que é uma instância formadora e multiplicadora de conhecimentos, ademais, deve fomentar práticas de reflexão e politização dos sujeitos. Nesse sentido, a experiência relatada possibilitou momentos de reflexão, debates, construção e reconstrução de saberes frente às mudanças climáticas e seus efeitos, assim como, apropriação da EA e seu real objetivo.

O diálogo com o contexto local foi algo significativo no processo de aprendizagem, pois fomentou o caráter crítico dos estudantes ao analisar a relação comunidade e meio ambiente, os problemas e possíveis soluções abordadas, pois segundo Loureiro (2007, p. 80), “o cerne da educação ambiental crítica é a problematização da realidade, de nossos valores, atitudes e comportamentos em práticas dialógicas”, por vez, o trabalho proposto elucidou o diálogo entre o pensar e o agir.

Problematizar com os campesinos às demandas ambientais que os cercam significa possibilitar a reflexão crítica frente aos conflitos de ordem ambiental, política e social, por vezes latentes em suas angustias. Desse modo, acreditamos em um debate que integre a EA à Educação do Campo (EC), elo intrínseco que fomenta a conquista de uma sustentabilidade possível e universal.

Portanto, no percurso do PIBID no CELL, exaltou-se a importância da Educação ambiental no espaço escolar, tendo em vista a sua indubitável contribuição na educação básica e demais níveis, a fim de sensibilizar os/as alunos/as sobre os riscos e consequências do uso desenfreado dos recursos ambientais, as mudanças climáticas acometidas no campo e cidade, bem como, seus efeitos nocivos à sobrevivência de todos os seres vivos. Em suma, a educação ambiental é um elo essencial para uma relação sustentável entre o homem e o ambiente.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARROYO, Miguel G. e FERNANDES, Bernardo Mançano. A educação básica e o movimento social do campo. Coleção Por uma Educação Básica do Campo. Nº 02. Brasília: 1999.


AZEVEDO, Letícia Freitas. SILVA, Silvana do Nascimento. Educação ambiental na interface da Educação do Campo. Anais do VIII Encontro Pesquisa em Educação Ambiental (EPEA), Rio de Janeiro, 2015. Disponível em:http://epea.tmp.br/epea2015_anais/pdfs/plenary/179.pdf


CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2006.

CHIAVENATO, Julio José. Violência no Campo: o latifúndio e a Reforma Agrária. São Paulo: Moderna, 1998.

FREIRE, Paulo. À Sombra desta Mangueira. São Paulo: Olho d’Água, 1995.

GIDDENS, A. A terceira via: reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 1999.

LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Contribuições da pedagogia crítica para a pesquisa em educação ambiental: um debate entre Saviani, Freire e Dussel. Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, V. 10, n. 1, p. 180-200, 2015.

__________, Carlos Frederico Bernardo. Sustentabilidade e educação: um olhar da ecologia política. São Paulo: Cortez, 2012.

_______, Carlos Frederico Bernardo. Educação ambiental crítica: contribuições e desafios. In: BRASIL, Ministério da Educação. Vamos cuidar do Brasil:conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Ministério da Educação, Coordenação Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação Ambiental: UNESCO, 2007.

__________, Carlos Frederico Bernardo. Educação Ambiental Transformadora. In: BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. Disponível em: http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/livro_ieab.pdf.

MORIN, E. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 8 ed. Cortez, Brasília, 2003.

http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/clima/mudancas_climaticas2/

Ilustrações: Silvana Santos