A GESTÃO AMBIENTAL EMPREENDEDORA COMO ESTRATÉGIA
COMPETITIVA
Mário
José Silva
Kleber Mantovanelli Barbosa
Administrador, Pós-graduado em Contabilidade e Controladoria,
universitário de Ciências Contábeis 6o Período,
Diretor Administrativo e Financeiro do ITEAM – Manaus/AM.
E-mail: kleber0021@yahoo.com.br
RESUMO
O presente artigo tem como objetivo analisar as rotinas das empresas
destacando a importância da gestão ambiental como
estratégia competitiva, bem como, observar e pesquisar as
empresas como as mesmas usam os recursos naturais, transformando-os
em matérias primas se as mesmas estão todas trabalhando
em conformidade com as normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas-ABNT e as normatizações
da International Organization for
Standardization-ISO (Organização Internacional
de Normalização). Deste modo, como a empresas devem
utilizar-se da gestão ambiental para obter vantagens
estratégias competitivas no ambiente de negócios? A
finalidade da pesquisa é uma análise exploratória,
quanto aos procedimentos, à pesquisa é bibliográfica,
quanto à metodologia é qualitativa. Pretendeu entender,
descrever e mapear a gestão empreendedora ambiental. Conhecer
a importância da gestão ambiental como estratégia
competitiva.
Palavra-Chave: Gestão empreendedora, Estratégia,
Planejamento, Analise do ambiente.
ABSTRAT
This article
aims to analyze the routines of companies highlighting the importance
of environmental management as a competitive strategy, as well as
observe and research companies how they use natural resources,
transforming them into raw materials if they are all working in
compliance with the standards of the Brazilian Association of
Technical Standards-ABNT and the standards of the International
Organization for Standardization-ISO. So, how should companies use
environmental management to gain competitive strategies in the
business environment? The purpose of the research is an exploratory
analysis, regarding the procedures, the research is bibliographical,
as far as the methodology is qualitative. He intended to understand,
describe and map the environmental entrepreneurial management. Know
the importance of environmental management as a competitive strategy.
Keywords: Entrepreneurial
management, Strategy, Planning, Environmental analysis.
INTRODUÇÃO
Com o advento da industrialização ao redor do mundo, e
o aumento do consumo desenfreado fez com que os recursos naturais
usados para fabricação de produtos fossem explorados de
forma desgovernada fazendo com que o meio ambiente sofresse danos
irreparáveis por partes das empresas. Os problemas ambientais,
começaram a fazer parte nas discursões das conferencias
das nações unidas, impulsionando a Educação
Ambiental no mundo e a discussão sobre a questão
ambiental.
A incidência de acidentes e desastres ambientais foi decisiva
para a criação de legislações restritivas
e de ações dentro das empresas, determinando um maior
controle sobre suas atividades potencialmente poluidoras (CERUTI E
SILVA, 2009).
Assim sendo com leis rígidas a respeito da questão
ambiental, a gestão empreendedora ambiental nas grandes
empresas, vem se tornando uma maneira eficaz de gerir tais recursos e
inclusive o papel da organização no ambiente a qual a
mesma esta insertadas normais ambientes vigentes, clara, objetiva e
rica em detalhes e punitiva ajuda no desenvolvimento desta gestão.
A gestão ambiental empreendedora é composta por
estratégias diferentes e variadas, dependendo do nicho ou
atividade de cada empresa. As empresas em decorrências de uma
série de fatores, fazem estratégias nem sempre
visando o meio ambiente, mas, o lado financeiro, e com isto a
obtenção de lucros. Ou seja, em termos gerais muitas
companhias fazem apenas marketing.
O marketing ambiental hoje e visto como a melhor ferramenta de
alavancagem de vendas , sua posição estratégica
e fazer o consumidor final acreditar que a marca do produto
consumido , além de respeitar o meio ambiente se preocupa
com as gerações futuras , neste sentido o marketing
induz a pensar que cada vez que o consumidor adquira o produto ,
este por sua vez está contribuindo para preservação
do meio ambiente e fazendo pensar que está exercendo sua
responsabilidade sócio ambiental.
Para a implementação da gestão ambiental e
necessário que se tenha todas as certificações
pertinentes a cada produto ou serviço produzido pela empresa.
Para isto os custos são altos das certificações,
tornando a gestão ambiental empreendedora estratégia
um alto investimento, no qual as empresas em geral ainda não
estão dispostas a investir em sua totalidade, porem tais
custos são revertidos em formas de lucros a medida que a
população reconheça que iniciativa como sendo
positiva.
Portanto, a necessidade de entender a gestão empreendedora
ambiental estratégica como vantagem competitiva e procurar
compreender e como é feita esta gestão, com o intuito
também de mapear, descrever e identificar as estratégias,
a visão empreendedora dos líderes, a relevância
da gestão empreendedora como solução para
empresas e suas perspectivas. A utilização da gestão
empreendedora como um instrumento de ação em que o
empreendedor, líder, visionário fundamenta uma clara
definição de dois aspectos primordiais a estratégia
e a cultura da empresa. Com isto os empreendedores demonstram uma
orientação pautada em uma constante sintonia com o
ambiente, monitorando as mudanças que possam impactar a
organização e as oportunidades potencialmente
favoráveis para qualquer organização. No entanto
para se ter uma gestão empreendedora, as organizações
precisam focalizar oportunidades, deve direcionar-se, mudar e criar
condições propicias ao desenvolvimento saudáveis
de competitividade, adotar uma estratégia global de mudança
de atitudes, para tanto o empreendedorismo tem uma função
importante na criação e no crescimento dos negócios
assim como no crescimento e na prosperidade de nações e
regiões visando sempre o bem-estar da população
e o meio ambiente.
Neste sentido o fator ambiental como consequência de novos
valores mostra com clareza a necessidade de adaptação
das empresas em relação a novas maneiras de produzir e
fazer negócios, quebrando seus paradigmas, mudando sua visão
empresarial, objetivos, estratégias de investimentos e de
marketing, pensando e adaptando-o à nova realidade global,
corretamente ecológico e pensando nas gerações
futuras. Portanto, como a empresas devem utilizar-se da gestão
ambiental para obter vantagens estratégias competitivas no
ambiente de negócios?
O presente artigo tem o objetivo analisar as rotinas das empresas
destacando a importância da gestão ambiental como
estratégia competitiva, bem como, observar e pesquisar as
empresas como as mesmas usam os recursos naturais, transformando-os
em matérias primas se as mesmas estão todas trabalhando
em conformidade com as normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas-ABNT e as normatizações
da International Organization for
Standardization-ISO (Organização Internacional de
Normalização). De um modo específico,
pretende-se entender, descrever e mapear a gestão
empreendedora ambiental. Conhecer a importância da gestão
ambiental como estratégia competitiva.
O artigo divide-se em referencial teórico sobre a Gestão
Ambiental Empreendedora, Estratégia Competitiva. Em seguida
explicitam-se o referencial metodológico, bem como os
resultados e considerações. Por último
resumem-se as principais conclusões do trabalho.
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA
Atualmente as organizações tem a busca constante pela
necessidade de se mapear e de entender a transformação
pela qual passa o mercado de consumo, buscando os aspectos da gestão
estratégica e suas capacidades norteadora, além da
preocupação com o meio Ambiente, para a boa imagem da
organização, da sua manutenção e
ampliação dos seus mercados se faz necessário
fundamentar e agregar ao sistema de gerenciamento a gestão do
meio ambiente.
Entender o ambiente competitivo e o posicionamento estratégico
das empresas o atingimento de um adequado desempenho por elas, à
sua sobrevivência e, consequentemente, à expansão
da oferta e da qualidade dos produtos e serviços, além
disso, a gestão ambiental empreendedora servira como auxilio
para as empresas enquanto clientes e consumidoras a entenderem as
novas dinâmicas do mercado, fornecendo subsídios
importantes à avaliação das estratégias
competitivas de seus concorrentes.
LEMOS (1999), divulgou resultados referentes à adoção
de estratégias de Produção Mais Limpa (PML),
como forma de começar a adequar-se aos novos padrões de
produtos saudáveis e limpos, exigidos pelo mercado consumidor,
e que culminaram com a geração de inovações
e de competitividade para a empresa. Os resultados indicam que a
empresa, quando começa a preocupar-se com as questões
ambientais e adota estratégias de Produção Mais
Limpa, começa a usufruir de um processo de melhoria contínua,
que propicia o surgimento de inovações em todos os
sentidos (processo, produto e gerência). A principal conclusão
é que a PML facilita o surgimento de inovações e
que estas inovações facilitam o alcance da
competitividade.
PIMENTEL (2010), realizou uma pesquisa como foco nas micros, pequenas
e médias empresas industriais, com isso, definiu o nível
de incorporação da sustentabilidade empresarial nestas
empresas, analisando a presença de suas dimensões nas
organizações. Também se verificou, entre as
dimensões social e ambiental da sustentabilidade, qual
predomina como preocupação emergente. Realizadou um
questionário sendo desenvolvido e aplicado junto a trinta e
três empreendedores do setor industrial da Região
Metropolitana de Fortaleza-CE. Os dados foram analisados através
de estatística descritiva e análise de variância.
Concluiu que a amostra se encontram em um nível intermediário
de sustentabilidade empresarial, sendo a dimensão social a de
maior destaque em relação à dimensão
ambiental.
OLIVEIRA (2008), analisou o comportamento informacional na tomada de
decisão estratégica dos micro e pequenos empresários
do setor varejista instalados na região do Bairro Preto em
Belo Horizonte. No contexto desta pesquisa, comportamento
informacional significa a identificação e o uso de
fontes de informação a partir do processo de
monitoração ambiental, utilizadas pelos empresários
para a tomada de decisões estratégicas em diferentes
contextos competitivos. Para a configuração do ambiente
competitivo, foram adaptados os estudos de Duncan (1972) e Mintzberg
(2003) sobre tipologias ambientais, normalmente utilizadas para
determinar o nível de incerteza do ambiente organizacional a
partir da análise das dimensões complexidade
(simplescomplexo) e dinamicidade (estático-dinâmico).
Acredita-se que o nível de incerteza ambiental afeta a
frequência de uso e a importância dada pelos gestores às
fontes de informação utilizadas em seus processos de
decisão estratégica sobre o ambiente competitivo.
SANTOS (2013), discutiu em que condições a gestão
ambiental pode contribuir com a vantagem competitiva sustentável,
segundo os arcabouços teóricos da Visão Baseada
em Recursos (VBR) e da Teoria Institucional (TI). Como resultado,
sete proposições de pesquisas são sugeridas a
partir da reflexão da capacidade de estratégias
ambientais gerarem vantagem competitiva sustentável nos termos
da VBR e da TI. Segundo a VBR, a vantagem competitiva move-se pela
aptidão de as empresas acumularem recursos ecológicos
valiosos, raros, imperfeitamente imitáveis, insubstituíveis
e não comercializáveis capazes de causarem
heterogeneidade em relação aos seus concorrentes. Por
sua vez, sob a ótica da TI, as empresas possuem percepções
distintas das pressões externas recebidas acerca de suas
atuações ecológicas, porém, reações
em direção ao isomorfismo tendem a reduzir o potencial
de geração de vantagem competitiva das estratégias
ambientais. As empresas devem definir de maneira precisa os motivos
pelos quais a implementação de estratégias
ambientais contribui para suas missões corporativas e para o
meio ambiente. Constatou-se que a VBR e a TI assumem pressupostos
distintos acerca do comportamento de uma empresa. Na VBR as decisões
organizacionais fundamentam-se na racionalidade econômica
(maximização dos recursos), as quais são
moderadas pelo contexto econômico.
METODOLOGIA
Com embasamento nos conhecimentos teóricos abordados
relacionados a Gestão Ambiental empreendedora e estratégia
competitiva, com o objetivo de analisar as rotinas das empresas
destacando a importância da gestão ambiental como
estratégia competitiva, apresenta-se, aqui a metodologia
através da qual a investigação foi realizada.
A finalidade da pesquisa é uma análise exploratória,
sendo este um dos primeiros contatos com o tema, aproximando do
assunto e obtendo harmonia, coerência e clareza sobre o estudo
proposto, este conhecimento foi adquirido em fontes diversas de
informação como livros, revistas, artigos científicos,
trabalhos de conclusão de curso.
Quanto aos objetivos, é utilizada a pesquisa descritiva, uma
vez que tem como objetivo analisar as rotinas das empresas destacando
a importância da gestão ambiental como estratégia
competitiva, bem como, observar e pesquisar as empresas como as
mesmas usam os recursos naturais, transformando-os em matérias
primas se as mesmas estão todas trabalhando em conformidade
com as normas da Associação Brasileira de Normas
Técnicas-ABNT e as normatizações
da International Organization for
Standardization-ISO (Organização Internacional de
Normalização). De acordo com Gil (2008), as pesquisas
descritivas possuem como objetivo a descrição das
características de uma população, fenômeno
ou de uma experiência.
Quanto aos procedimentos, o método utilizado é a
pesquisa bibliográfica para fundamentar teoricamente o
trabalho, através das fontes secundárias, ou seja,
livros, artigos científicos, revistas especializadas,
dissertações, periódicos e formulário
através da internet. Pois segundo Lakatos e Marconi (2010), a
pesquisa bibliográfica abrange todo o referencial teórico
já tornado público em relação ao tema de
estudo.
Quanto à metodologia, a pesquisa é qualitativa,
analisar as rotinas das empresas destacando a importância da
gestão ambiental como estratégia competitiva.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A GESTÃO EMPREENDEDORA E O
EMPREENDEDORISMO.
A gestão empreendedora, e um instrumento de ação
em que o empreendedor, líder, visionário fundamenta uma
clara definição de dois aspectos primordiais a
estratégia e a cultura da empresa. Os empreendedores
demonstram uma orientação pautada em uma constante
sintonia com o ambiente, monitorando as mudanças que possam
impactar a organização e as oportunidades
potencialmente favoráveis para qualquer organização.
O empreendedorismo é o processo dinâmico de se criar
mais riqueza. A riqueza é criada por indivíduos que
assumem os principais riscos em termos de patrimônio, tempo
e/ou comprometimento com a carreira ou que provêm valor para
algum produto ou serviço que podem ser novos ou únicos.
O empreendedor visionário sabe aonde quer chegar, é
capaz de criar uma empresa com planejamento prévio, tem em
mente o crescimento que quer buscar para a empresa e visa a geração
de lucros. Contudo o empreendedorismo de necessidade, em que o
candidato a empreendedor se aventura na jornada empreendedora mais
por falta de opção, por estar desempregado e não
ter alternativas de trabalho. (DORNELAS, 2015).
Após avaliado esse empreendedor é preciso que a gestão
empreendedora esteja ligada as aspirações das empresas,
pois sem essa sincronia não terá como as organizações
focalizar oportunidades; para tanto os problemas são
secundários não tem tanto peso visto que, na gestão
empreendedora acredita-se que o poder esteja com uma pessoa capaz de
comprometer a organização com cursos de ação
ousadas (MINTZBERG, 2010 p. 136).
Para Bernardi (2010, p. 54)
esta moderna forma de gerir a
empresa deve direcionar-se, mudar e criar condições
propicias ao desenvolvimento de condições saudáveis
de competitividade, com há uma necessidade de adotar uma
estratégia global de mudança de atitudes.
Sendo assim a gestão empreendedora deve continuamente,
localizar e aproveitar novas oportunidades de negócios,
possuir um compromisso em de aprender novas habilidades, novos
conhecimentos e novas competências, ser um agente de mudança
e de transformação.
Ainda contribuindo Robert et al. (2014, p. 6) nos diz que:
além disso as empresas
administradas de modo empreendedor são mais estruturadas para
usar tanto suas redes internas (por exemplo, os canais de comunicação
informais no trabalho), quanto as redes externas (os compradores, os
fornecedores e as instituições financeiras), que
fornecem informações e outros recursos importantes na
descoberta de /geração e exploração de
oportunidades.
Desta forma Bernardi (2010, p. 55) finaliza sua análise sobre
a gestão empreendedora quando nos fala que: “A gestão
empreendedora e aquela que cria condições competitivas
saudáveis, com estruturas adaptativa e integrativa com um
comportamento sistemático ajustada e equilibrada”.
Consequentemente a gestão empreendedora tem um intuito de unir
a empresa, de fazer algo que possa ser vislumbrado por todos da
empresa. Neste Aspecto a gestão empreendedora como vantagem
competitiva estratégica e a própria essência da
estratégia empresarial nos tempos atuais.
CONCEITOS
DE GESTAO AMBIENTAL
Para Vilela e Demajorovic (2006), “a gestão ambiental
pode ser entendida como a aplicação dos princípios
de planejamento e controle na identificação, avaliação,
controle, monitoramento e redução dos impactos
ambientais a níveis predefinidos”.
Segundo Dias (2009 pg.256),
a penetração do
conceito de desenvolvimento sustentável no meio empresarial
tem se pautado mais como um modo das empresas assumirem formas de
gestão mais eficientes, como praticas identificadas com a eco
eficiência e a produção mais limpa, do que uma
elevação do nível de consciência do
empresariado em torno de uma perspectiva de um desenvolvimento
econômico mais sustentável.
Neste aspecto as questões ambientais fazem parte, hoje em dia,
do mundo dos negócios, empresários que antes viam essa
gestão como um fator de custo no processo produtivo, hoje
enxerga as vantagens competitivas e oportunidades econômicas de
uma gestão ecologicamente correta.
Para tanto impacto ambiental deve ser entendido como um desequilíbrio
provocado por um trauma ecológico, em relação do
homem sobre o meio ambiente. Podendo ser também por acidentes
naturais, é a alteração no meio ou em algo de
seus componentes por determinada atividade ou ação
assim sendo essas alterações precisam ser
quantificadas, por que apresentam variações relativas,
positivas ou negativas, grandes ou pequenas. (BATISTA, PAGLIUSO,
2006).
ANÁLISE
DE AMBIENTE
Na construção de uma estratégia que leve a
empresa ter uma vantagem competitiva, a empresa deverá
analisar seu ambiente geral com o intuito de conhecer não
somente seus concorrentes mais também o ambiente geral no qual
está inserida, esse ambiente e composto por uma multiplicidade
de variáveis interagindo diretamente entre si.
A análise de ameaças e oportunidades do ambiente e um
dos pilares do planejamento estratégico. Quanto mais
competitivo, instável e complexo o ambiente, maior a
necessidade de analisá-lo. Há diversas maneiras de
dividir o ambiente em componentes para facilitar a análise
(MAXIMIANO, 2010, p. 337).
Para tanto qualquer análise das ameaças e oportunidades
com que uma empresa se depara deve começar com um entendimento
do ambiente geral em que ela opera, o ambiente geral consiste de
tendências amplas, que podem ter impacto em suas escolhas
estratégicas.
Neste caso consiste em seis elementos a seguir: Mudanças
tecnológicas; Acontecimentos internacionais específicos,
Condições legais políticas, Tendências
demográficas, Tendências culturais e Clima econômico
(BARNEY et al., 2011, p. 26).
O estudo ambiental originou se com o avanço do marketing como
ferramenta administrativa, durante o período de 1930 a 1950. E
importante salientar que o meio ambiente não pode ser enfocado
apenas pela ótica de mercado ou de cliente.
Muniz & Faria (2007) contribuindo com o tema nos fala a respeito:
o ambiente e tudo aquilo que
envolve externamente uma organização, e o contexto
dentro do qual uma organização está inserida, o
mapeamento ambiental procura auxiliar a organização no
sentido de explorar e discernir o ambiente para reduzir a incerteza a
seu respeito. O ambiente organizacional interno e externo mantem uma
constante integração e interdependência, cada
organização e influencia em graus diferenciados por
variáveis gerais.
Por isso Coelho (2008, p. 12) diz que: “também chamado
de macro ambiente, pode ser visto como constituído de forças
externas e indiretas sobre quais as organizações não
tem poder de decisão. ” Como essas forças afetam
diretamente o desempenho e a postura da organização,
mas esta não pode controla-las, as organizações
cada vez mais monitoram o ambiente geral procurando antecipar suas
tendências e movimentos a fim de não serem pegas de
surpresas.
Todavia Oliveira (2011, p. 37):
antes da explicitação
da metodologia, deve se estabelecer o que a empresa espera do
planejamento estratégico, pois somente desta forma se poderá
verificar a validade da metodologia, através do planejamento
estratégico a empresa espera: conhecer e melhor seus pontos
fortes internos, conhecer e eliminar ou adequar seus pontos fracos
internos, conhecer e usufruir as oportunidades externas e conhecer e
evitar as ameaças externas.
Esta ferramenta fara do atual cenário uma previsão do
que poderá se esperar ou como agir, haja vista que uma vez
conhecendo os pontos fortes e fracos de uma empresa sua gestão
se fara de forma mais clara e mais segura em relação
a concorrência.
Na visão de Muller (2014, p. 32) esta análise e um
conjunto de grupos inter-relacionados de empresas, clientes,
fornecedores e fontes de financiamentos, esta análise e
denominada por diagnostico estratégico o qual o determina a
natureza do problema estratégico da empresa, ou seja, trata-se
de um enfoque sistemático a determinação das
mudanças a serem feitas na estratégia e nas
potencialidades internas da empresa para garantir exceto no seu
ambiente externo e futuro.
Robert et al. (2014, p. 37) nos saliente que o empreendedor deve
conhecer todos os aspectos do seu ambiente. Parte dessa capacidade e
resultado do nível de criatividade do indivíduo, para
estabelecer um empreendimento corporativo de sucesso, o empreendedor
deve ser criativo e conhecer muito os ambientes internos e externos
da corporação.
ESTRATÉGIAS
EMPREENDEDORAS E A ANALISE DO AMBIENTE
A gestão ambiental envolve além de um planejamento as
estratégias para que a organização possa ser
orientada a alcançar suas metas, esta gestão ambiental
e um importante instrumento para as organizações em
suas relações com a sociedade na qual a mesma está
inserida.
Numa tentativa de resumir vários elementos para definir
estratégia, Muller (2014, p. 47) coloca-se como “estratégia
e o que a empresa fará para alcançar vantagem
competitiva sobre seus concorrentes, considerando os ambientes
externo e interno, observando os princípios e valores e
buscando cumprir a missão proposta em seu negócio para
atingir sua visão de futuro”.
A autora Tajra (2014, p. 12) no diz que: “a postura
empreendedora, seja do empresário ou do funcionário, e
a principal responsável pelo desenvolvimento e pela melhora
das empresas”. Sem essa postura os negócios tendem a se
acomodar ou até mesmo ter reduzida sua participação
no mercado.
A administração estratégica se ocupa com o
futuro da organização assumindo uma filosofia da
adaptação, buscando como resultado a efetividade por
meio da inovação ou diversificação.
Ainda mais Drucker (2005, p. 84) compreende que da mesma forma que
empreendedores exige administração empreendedora, isto
e, práticas e diretrizes dentro da empresa, também ele
exige práticas e diretrizes exteriores, no mercado, ele requer
estratégias empreendedoras.
Deste modo, a administração estratégica na
realidade é vista como um constante desafio para os
profissionais da área até porque as constantes
transformações do mercado exigem que as empresas se
adaptem adotando um posicionamento estratégico.
Neste cenário Fernandes (2002, p. 19) uma vez que os
empreendedores tenham formulados estratégias clara, deverão
determinar se essas estratégias permitirão que os
empreendimentos sejam lucrativos e alcancem até um tamanho
desejado.
Portanto a visão estratégica Mintzberg (2010, p. 144) é
maleável, e a estratégia empreendedora tende de ser
deliberada e emergente - deliberada na visão geral e
emergente de maneira com detalhes ao desdobramento estratégicos
específicos, a estratégia empreendedora tende a assumir
as formas de nicho de posições no mercado contra as
forças da concorrência.
IMPLEMENTAÇÃO
DA ESTRATÉGIA EMPREENDEDORA.
Formular estratégias consiste em de definir o que fazer
identificar oportunidades e riscos existentes no ambiente em que a
empresa se relaciona definir os recursos materiais, técnicos,
financeiros e definir atribuições e responsabilidades.
Além de considerar a missão e visão
organizacional, pois estas precisam estar alinhadas com as
estratégias.
A implementação da estratégia é a etapa
final do processo de colocar a estratégia em ação.
Sem uma adequada implementação, a estratégia,
por mais oportuna que seja está fadada ao insucesso. A
implementação é feita através de várias
atividades que são basicamente administrativas.
Com grande contribuição Maximiano (2010, p. 355) no
saliente que a implementação e uma etapa dentro de uma
cadeia de meios e fins e que para ser colocada em pratica, a
estratégia desdobra- se em outros planos e meios.
Com o propósito é determinar quando os recursos deverão
ser mobilizados em marcha. Esta é também a fase de
programar trabalhos, tempo, dinheiro e outros recursos que são
críticos para a implementação. Acima de tudo, a
implementação de uma estratégia requer uma
focalização na coordenação adequada de
pessoas, estrutura e processos na alocação de recursos
necessários, no monitoramento do progresso e na resolução
dos problemas que ocorrerem.
A gestão ambiental empreendedora pode ser inserida nas
diferentes atividades da organização tais como:
produtiva, da inovação e estratégica. Neste
contexto esta nova forma de gerir evidencia a na seguinte ordem, no
controle e no respeito às regulamentações e nos
modos operacionais, na elaboração e na implementação
de ações ambientais e por fim como auxílio
acompanhando os dispositivos de regulamentação e das
avaliações.
A
VANTEGEM COMPETITIVA
A vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma
empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo
de fabricação, assim as diferenciações de
estratégias são peculiares de cada empresa assim como
os meios que utilizam, elas podem obter e sustentar este viés
baseado nos atributos em que a torne diferente (Porter, Michael
1998).
Porter ainda nos diz que uma estratégia de sustentabilidade
nos leva a um desempenho acima da média de seus concorrentes
se levar em consideraçao que a empresa não e única
e isolada. Mas que faz parte de um todo respeitando o meio que
esta.
Tais estratégias são puramente marketing, como já
dito anterior, todavia para melhor entendemos nos diz que a medida
que o mundo tem sofrido drástica mudança, as empresas
tem reexaminado suas conexões com os valores sócias e
com o planeta. Algumas empresas praticam o capitalismo social e se
diferem por sua postura, mas zelosa e responsável, elas
incluem responsabilidades social em suas declarações de
missão e de valor (Kotler, Philip 2007).
Diante do exposto um dos maiores desafios que o mundo enfrenta e
fazer com que as forças do mercado protejam e melhorem a
qualidade do ambiente, em fim a gestão ambiental e a
responsabilidade social tornam se importantes instrumentos gerenciais
para capacitação e criação de condições
de competitividade para as organizações, qualquer que
seja seu segmento.
CONSIDERAÇOES
FINAIS
A perspectiva da importância no desenvolvimento das atitudes
sustentáveis e um Sistema de Gestão Ambiental dentro de
uma empresa, trará benefícios ao meio ambiente e ao
próprio desenvolvimento das organizações, pois
com adoção de práticas sustentáveis e
responsável a gestão empreendedora como estratégia
empreendedora incorporara uma dinâmica maior ao mercado.
Acontece que alguns modelos foram desenvolvidos e adotados por várias
empresas com o intuito de haver uma padronização de
metodologia seguindo diretrizes traçadas por normas. Então
os modelos normativos hoje existentes e muito difundidos e que, para
empresas que se apresentam de alguma forma pouco estruturadas são
excelentes para a sua correção de rotina e rumo,
elevando-a a patamares de alto grau de excelência.
Porem vale salientar, para o devido sucesso do modelo, é
necessário o correto empenho e o comprometimento de seus
dirigentes e que o modelo adotado seja de fato usado como ferramenta
de gestão e não apenas um mero artifício de
demonstração.
Sendo assim a gestão empreendedora introduzida no mercado é
uma decorrência direta dos novos padrões de gestão
nas organizações, promovendo mudanças no que
tange empreender, agir, desenvolver e identificar novos formas de
lidar com meio ambiente, com as normas e todas as especificações
recomendadas.
A perspectiva de se entender, compreender e identificar esta gestão,
trouxe à tona esta pesquisa a respeito deste tema tão
atual e tão discutido entre as empresas de modo geral, no qual
nos leva a análise dos fatos, que de forma resumida nos remete
a oportunidades e iniciativas, persistência, riscos calculados,
exigência de qualidade e eficiência; Sem nos esquecer do
comprometimento com o meio ambiente, da busca de informações,
metas, planejamentos e autoconfiança.
As estratégias usadas a fim de se obter vantagens
competitivas, são muitas e variadas, qualquer estratégia
que diferencie uma empresa da outra e a torne líder em um
seguimento é visto como uma vantagem competitiva, no qual há
três clássicas, liderança em custos,
diferenciação, e de enfoque, portanto, as empresas
criam sua estratégia acerca de suas necessidades.
Há uma infinidade de modelos, roteiros e estruturas, das mais
clássicas, às mais modernas, que servem de base para
que as empresas não apenas tenham uma orientação
estratégica, como obviamente, em razão desta
orientação, desenvolvam e implantem planos, ou
trabalhem um planejamento estratégico formal para uma vantagem
competitiva.
Algumas empresas já vêm adotando práticas
empreendedoras como vantagem competitiva, pensando no futuro do seu
negócio, pois a longo prazo não se adota postura
engessadas como no passado próximo. O planejamento das
estratégias é pautado em uma constante sintonia com o
ambiente, monitorando as mudanças que possam impactar a
organização e as oportunidades potencialmente
favoráveis.
Assim sendo e inerente a este tipo de gestão que se tenha um
clima organizacional, baseado em motivação, harmonia,
que seja participativo e com programas de treinamento e
desenvolvimento aos funcionários, sistemas de aprendizagem e a
constante sintonia com o meio ambientes aonde está inserido.
Para tanto as decisões fundamentais de uma empresa
relacionam-se com um conjunto de estratégias capaz de gerar e
manter uma vantagem competitiva, toda fundamentada no sistema de
gestão ambiental que além de reduzir seus custos a
torna diferente quando o enfoque e a preocupação com o
meio ambiente e as gerações futuras.
Entretanto a questão é que hoje, apenas as bases ou
pilares das orientações estratégicas não
são suficientes para garantir que uma empresa crie vantagens
competitivas, e menos ainda, que as sustente. Temos um cenário
que evoluiu por demais nos últimos anos, essa evolução
nos coloca uma força, um requisito por inovação
e responsabilidade social, uma visão de sustentabilidade e
inovação.
Deve-se então observar que grandes empresas
empreendedoras e com gestão voltado para o sucesso são
aquelas que mesmo em tempo de crise , cria valor para sua
marca ou negócio, supera expectativas internas e externas,
mantem sobre controle seus concorrentes, os custos e serviços,
mais ainda são aquelas que não enxergam a inovação
apenas tecnológica, mas também em uma nova cultura,
não desperdiçam oportunidades, fazem de tudo para não
deixar de crescer e ainda encontram chances de criar as tais
vantagens propostas por Porte.
Já definidas por Porter, as vantagens competitivas são
criadas para analisar o ambiente geral da concorrência e assim
estabelecer parâmetros sobre os competidores, as ameaça
de novos entrantes, os substitutos, o poder de negociação
dos compradores e os do fornecedor, como também a rivalidade
entre os concorrentes. Neste prisma a estratégia competitiva e
a própria estratégia possível de estabelecer
as prioridades corporativas, a definição do portfólio
e os novos posicionamentos mercadológicos.
Com formulários claros e precisos acerca do que se pretende
fazer ou trabalhar, como roteiros e estruturas, das mais clássicas,
às mais modernas, que servem de base para que a empresa não
apenas tenha uma orientação estratégica, mas que
desenvolvam e implantem planos e estratégias para obtenção
da vantagem competitiva, os resultados serão a indicação
e que o tema abordado mereça mais atenção
técnica, mais estudos e continuidade, que a aproximação
das técnicas sejam implementadas e avaliadas com maior
consideração, haja vista sua capacidade de gerar
negócio e estabelecer parâmetros a novos.
A sugestão, parte da perspectiva da continuidade sobre a
gestão ambiental empreendedora como vantagem competitiva,
visto que a mesma consegue unir as cinco forças mercadológica
e as estratégias genéricas concebidas por Poter. Sobre
todo o respeito pela sociedade, a sustentabilidade a valorização
dos ecos e a forma como utilizados os recursos naturais, então
neste campo o empirismo dá lugar ao estudo ao apresentar um
ponto de vista já discutidos e analisados por diversos
acadêmicos, empreendedores e instituição de apoio
as empresas.
Finalmente, o artigo indica algumas lacunas para investigação
posterior e as perspectivas futuras para a sua continuidade e
contribuição tais como: Estender a pesquisa em outros
nichos empresarias, esmiunçar mais o tema, detalhar e
especificar as forças com ênfase em outros fatos,
analisar este impacto dessa gestão no dia a dia em etapas de
desenvolvimento em diferentes área e quais competências
são necessárias a este tipo de gestão.
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