Não podemos pensar em desenvolvimento econômico, reduzir as desigualdades sociais e em qualidade de vida sem discutirmos meio ambiente. - Carlos Moraes Queiros
ISSN 1678-0701 · Volume XXII, Número 88 · Setembro-Novembro/2024
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06/12/2018 (Nº 66) DESASTRES AMBIENTAIS NO BRASIL EM DEBATE ESCOLAR
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DESASTRES AMBIENTAIS NO BRASIL EM DEBATE ESCOLAR

ENVIRONMENTAL DISASTERS IN BRAZIL IN SCHOOL DEBATE

Autoria:

ROSSIM, Juliana Berger – mestranda em Profissional em Ciência,

Tecnologia e Educação pelo IVC, professora na EMF Professora Esther da Costa Santos – Vila Pavão/ES.

E-mail:Juliana_vpes@hotmail.com

NUNES, Marcus Antonius da Costa

Doutorado em Engenharia Mecânica, área Vibrações e Ruído, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Docente e coordenador de mestrado em Ciência,

Tecnologia e Educação do IVC, São Mateus/ES.

Email:marcaonunes@hotmail.com



Resumo

O presente artigo aborda uma questão grave que afeta muitas pessoas pelo tempo afora no território brasileiro: os desastres ambientais. Destacando o rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana – MG enumeramos vários outros incidentes com vítimas fatais e pessoas afetadas econômica e psicologicamente, como é o caso de enchentes, desmoronamentos e outros episódios. O objetivo principal é alertar para que todos tomem conhecimento de tais incidentes e possam ser tomadas providências preventivas no sentido de evitar muitos dos desastres a que um grande número de habitantes em encostas de morros e na beira dos rios está sujeito. A metodologia usada é a de mesclar citações bibliográficas com argumentos pessoais, de forma que as primeiras fundamentem as segundas. O resultado desejado é uma consciência cidadão melhor, formada a partir dos conhecimentos científicos e adquiridos de diversas formas como a mídia e, principalmente, com o ensino nas escolas, através de projetos de educação ambiental. São dois itens, sendo que no primeiro, acerca de desastres ocorridos no Brasil, estão inseridas tabelas estatísticas e, no segundo, que traz ideias para reforçar a conscientização a partir de ações nas escolas e por parte do governo na fiscalização do cumprimento das leis ambientais.

Palavras-chave: desastres ambientais, barragem, enchentes, desmoronamentos, educação ambiental

Abstract

This article addresses a serious issue that affects many people throughout the Brazilian territory: environmental disasters. Highlighting the disruption of the Fundão Dam, in Mariana - MG we have listed several other incidents with fatalities and people affected economically and psychologically, such as floods, landslides and other episodes. The main objective is to alert everyone to the knowledge of such incidents and to take preventive measures to avoid many of the disasters to which a large number of people on hill slopes and riversides are subject. The methodology used is to merge bibliographical citations with personal arguments, so that the former ground the latter. O resultado desejado é uma consciência cidadão melhor, formada a partir dos conhecimentos científicos e adquiridos de diversas formas como a mídia e, principalmente, com o ensino nas escolas, através de projetos de educação ambiental. São dois itens, sendo que no primeiro, acerca de desastres ocorridos no Brasil, estão inseridas tabelas estatísticas e, no segundo, que traz ideias para reforçar a conscientização a partir de ações nas escolas e por parte do governo na fiscalização do cumprimento das leis ambientais.

Key-words: environmental disasters, dam, floods, landslides, environmental education

INTRODUÇÃO

Quando tudo está tranquilo, ninguém se preocupa de que, em algum lugar, possa estar sendo gerado, aos poucos. Algum desastre ambiental de grande repercussão. Muitos brasileiros, sequer, tinham ouvido falar da existência de barragens para depósito de dejetos oriundos da mineração do ferro, quando, em setembro de 2015, em Mariana, MG, rompeu a chamada barragem do fundão, pertencente à mineradora Samarco. A exportação de ferro bruto a fim de obter importantes divisas para o Brasil sempre foi assunto em termos de economia, em campanhas eleitorais e outros eventos.

Essa indução pelo homem integra um dos motivos da produção do presente artigo.

TOMINAGA, SANTORO e AMARAL explicam que

Os Desastres Naturais constituem um tema cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, independentemente destas residirem ou não em áreas de risco. Ainda que em um primeiro momento o termo nos leve a associá-lo com terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas, ciclones e furacões, os Desastres Naturais contemplam, também, processos e fenômenos mais localizados tais como deslizamentos, inundações, subsidências e erosão, que podem ocorrer naturalmente ou induzidos pelo homem (TOMINAGA& SANTORO & AMARAL, 2009, p. 10).

Este trabalho vem dividido em duas partes que são, a primeira que aborda alguns dos tipos de desastres ambientais no Brasil, e, a segunda, em que destacamos que a consciência ambiental precisa de reforço. Um reforço que pode dar e, certamente, dará resultado, é o trabalho com os alunos das escolas. Em vista disso, apresentamos algumas tabelas estatísticas que demonstram como pessoas-vítimas foram afetadas ao longo dos anos no Brasil, e também, incluímos sugestões de algumas propostas de ação com os estudantes – futuros cidadãos brasileiros – que precisam ser quem assumirão os destinos político-econômicos da nação.

Não é possível deixar de fora a responsabilidade governamental por muitos dos problemas gerados pelos desastres ambientais por falta de uma maior fiscalização do cumprimento das leis no país.

Neste trabalho, levamos em conta algumas partes de textos de diversos autores, mediante pesquisa bibliográfica, captadas em livros e sites da internet.

1 ALGUNS DESASTRES AMBIENTAIS BRASILEIROS

Às vezes, parece que o mundo está livre de perigos de desastres ambientais, mas então ocorrem inundações, vendavais, temporais com forte queda de granizo, dificilmente previsíveis, mas até em locais em que nunca ou raramente ocorriam antes. Bem os citados fenômenos são provocados pela natureza e vêm acontecendo desde tempos imemoriais.

Os desastres naturais podem ser provocados por diversos fenômenos, tais como, inundações, escorregamentos, erosão, terremotos, tornados, furacões, tempestades, estiagem, entre outros. Além da intensidade dos fenômenos naturais, o acelerado processo de urbanização verificado nas últimas décadas, em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, levou ao crescimento das cidades, muitas vezes em áreas impróprias à ocupação, aumentando as situações de perigo e de risco a desastres naturais (TOMINAGA& SANTORO &AMARAL, 2009).

De repente, porém, acontecem episódios que não têm a ver com a movimentação do ar e da umidade nele existente, nem mesmo com o deslize das placas tectônicas, porém com a ação do homem, que constrói barragens em rios para usinas hidrelétricas e em lugares de mineração para depositar dejetos – resíduos da ação usineira de metais. Foi o caso de Mariana, em Minas Gerais, usina construída e usada pela empresa Samarco, que rompeu em 2015 e deixou um rastro de mortes, destruição de povoados e perigosa poluição da vários cursos d’água, entre os quais, o Rio Doce que desemboca no mar e atravessa, além de parte do Estado de Minas Gerais, também o Estado de Espírito Santo.

Segundo POTT e ESTRELA (2017),

Quando se estuda a história das políticas públicas ambientais no mundo, nota-se um padrão: grandes desastres ambientais, com conseqüentes contaminações ambientais, atingindo centenas de pessoas antecedem a mobilização da sociedade e tomadas de decisão, ou seja, primeiro têm-se descaracterização de ambientes e perdas vidas humanas e depois de um período de tempo, por vezes anos, chegam as soluções. Uma característica fundamental do estilo de vida da humanidade sempre se deu sobre o enfoque da remediação, ao invés da prevenção. Graças à ascensão das Políticas Ambientais, esse paradigma começa a tomar rumos de mudança (POTT& ESTRELA, 2017, p 278).

Ao longo dos últimos 50 anos a exposição das pessoas aos riscos de desastres ambientais vem crescendo no Brasil e no mundo, mais rapidamente do que as capacidades de redução da vulnerabilidade, resultando em intensos e extensos impactos. Neste contexto, o desastre na mineradora da Samarco deve ser compreendido não como uma excepcionalidade, mas sim como parte dos custos humanos, sociais e ambientais que esse tipo de desastre vem provocando no mundo (FREITAS et al., 2016; PASSOS & COELHO, 2017).

Um dos grandes problemas de desastres naturais está ligado às enchentes como mostra a tabela 1:

Tabela 1 – Principais enchentes no Brasil entre 1940 e 2008:

Período

Nº de Eventos

Nº de Mortes

Nº de Afetados (Desabrigados/Desalojados)

2000-2008

27

277

2.466.592

1990-999

20

386

317.793

1980-989

23

1.598

8.789.613

1970-1979

11

1.142

2.902.371

1960-1969

13

1.818

825.986

1950-1959

2

212

-*

1940-1949

1

200

-*

(Fonte: EMDAT/OFDA/CRED 2009) * sem registro

Observa-se que os números de desastres com enchentes têm crescido ao longo da passagem das décadas, sendo que boa parte do número de afetados diz respeito ao superpovoamento de áreas próximas aos cursos d’água, ou seja, a invasão de áreas que deveriam pertencer unicamente aos rios.

Outro problema sério no Brasil está relacionado com os escorregamentos de encostas de morros e de altos barrancos, principalmente em áreas da Serra do Mar. Na tabela 2, apresentamos os números referentes às maiores ocorrências entre 1988 e 2008.

Tabela 2 - Distribuição bianual do número de mortes por escorregamentos no Brasil no período de 1988 a 2008:

Ano

Nº de mortes

1988

277

1989

90

1990

34

1991

26

1992

99

1993

28

1994

64

1995

166

1996

228

1997

89

1998

23

1999

48

2000

85

2001

58

2002

64

2003

102

2004

57

2005

40

2006

41

2007

54

2008

182

Fonte: IPT, 2009

De acordo com Fernandes & Amaral (1996) as metrópoles brasileiras convivem com acentuada incidência de escorregamentos induzidos por cortes para implantação de moradias e vias de acesso, desmatamentos, atividades de mineração, lançamento de águas servidas e de lixo, causando expressivos danos.

Como se observa, tantos os desastres naturais maiores, como os não exclusivamente naturais, geralmente ocorrem em virtude de agressões do homem contra a natureza.

Na tabela 3 apresentamos os dados principais referentes ao desastre com césio 137, ocorrido em Goiânia em 13 de setembro de 1987.

Tabela 3 – Consequências do desastre com césio 137, em Goiânia, em 1987:

Detalhe

Número

Mortes

4

Pessoas contaminadas

129

Rejeitos contaminados

13,4 toneladas

Contêineres lotados para descontaminação

14

Previsão de duração da contaminação material

180 anos

Fonte: Tabela construída pela autora a partir de informações disponíveis na internet.

Aconteceu em 13 de setembro de 1987, um dos mais graves desastres radioativos do mundo devido à contaminação de césio 137. Nesse desastrem, ocorreram 4 mortes e 129 pessoas ficaram contaminadas. A descontaminação dos locais afetados produziu 13,4 toneladas de rejeitos contaminados, divididas em 14 contêineres lacrados onde permanecerão perigosos para o meio ambiente por 180 anos.

Pelos dados trazidos acerca dos desastres mencionados, dá para concluir que o ser humano, em algum momento cometeu pecados imperdoáveis, como em Mariana, onde não previu um possível rompimento da barragem da mineradora Samarco; nas muitas enchentes, quando as mortes e prejuízos ocorreram pela invasão de espaços que originalmente pertenceram aos rios; nos escorregamentos de encostas pelo fato de se cortar montanhas, construírem residências nas encostas entre outros fatos; e no acidente com césio 137, quando alguém jogou no lixo um objeto altamente radioativo.

2 A CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PRECISA DE REFORÇO

Em termos práticos, o desastre da Barragem do Fundão evidenciou a morte e a destruição em sua face mais temível: 17 vidas humanas perdidas, milhões de animais aquáticos e terrestres mortos, uma Bacia Hidrográfica essencial para Minas e Espírito Santo, diretamente e fortemente afetada em sua integridade ambiental. Por muito tempo será difícil de estimar todos os danos com alguma certeza! (SCHAEFERet al, 2016).

Qualquer desastre ambiental, que ocorre em qualquer lugar, afeta em muito a vida tranquila das pessoas, gera prejuízos enormes para o bioma local. No caso da barragem do fundão, em Mariana – MG, a poluição ocasionada ao Rio Doce provocou muitos problemas, como, por exemplo, o desabastecimento de água potável de cidades que são banhadas pelo mesmo rio até a sobrevivência de pessoas que viviam da pesca na região.

Quando se reflete sobre essas questões, chega-se à conclusão de que é necessário que todos os cidadãos todos saibam em que sentido poderão colaborar para evitar tais desastres.

COSTELLA (2013) destaca a diferença entre ensinar ou somente informar sobre determinado assunto, assim como a dificuldade encontrada pelos professores em proceder de acordo com a primeira alternativa. Uma proposta da construção de atividades em formato de oficinas a serem aplicadas com os alunos busca contribuir para que o ensino de Geografia estabeleça, de forma positiva, a diferença referida por Costella.

A construção de um mapa de risco necessita a reunião de informações que constituirão o banco de dados e que servirão de base para a identificação das probabilidades futuras criadas a partir de eventos semelhantemente já ocorridos. Aqui entram os trabalhos de campo desenvolvidos com o objetivo de entrevistar os moradores mais antigos, a pesquisa em jornais num período determinado de análise, assim como a análise das informações de casos de inundações registrados pela defesa civil (BORGES & REGO, 2016).

Conforme o Portal do Professor, para desenvolver esta competência, que é compreender a sociedade e a natureza, é necessário propiciar condições para que os estudantes possam:

– Entender o que é um desastre natural;

Saber quais são os principais eventos naturais mais comuns no Brasil;

Conhecer alguns instrumentos usados para monitoramento de áreas de risco de desastres naturais.

Mesmo que a escola e os alunos não residam em áreas de alto risco, é sempre importante estarem todos informados em que lugares do país esses riscos são fortes. Muitos brasileiros ficaram surpresas demais ao receberem as notícias sobre o rompimento da Barragem do Fundão – em Mariana, MG. A que se deve essa desinformação? Primeiro, ao fato de nunca terem sido divulgadas notícias sobre a existência de barragens como essa em regiões de alta mineração. Assim, nem mesmo os professores de Geografia aprendiam na Faculdade sobre essa existência. Segundo, porque algo somente é notícia na mídia quando causa grande impacto emocional, como no caso em menção.

É necessário que se apresente situações que instiguem os alunos a entenderem o que são desastres naturais, e quais são os principais eventos naturais que afetam o Brasil. Devem ser propostas atividades por meio da observação, descrição, explicação, interação, comparação e análise, e que promovam a construção de conhecimentos significativos sobre as relações entre as ações da sociedade e suas consequências para o ambiente (Apud Portal do Professor).

Um debate em sala de aula, diálogos entre professores de diversas disciplinas e seus alunos, projetos de pesquisa para alunos efetuarem em relação a desastres ambientais e também sobre egressões contra o meio ambiente que acontecem em diversos lugares e forjados pelos mais diferentes agentes são algumas propostas possíveis como formas de despertar mais consciência cidadã em prol do meio ambiente.

Não somente os professores de Geografia devem se preocupar com o tema, também as demais disciplinas, como matemática para elaborar estatísticas; Língua Portuguesa para propor a escrita de textos dissertativos, crônicas, artigos de opinião e poesia sobre o tema; Ciências Naturais para conhecer os componentes químicos, por exemplo, da lama que pintou o Rio Doce de vermelho, entre outras muitas possibilidades.

Ninguém fala ou escreve sobre o que não sabe. Por isso, devem ser instigados os alunos a que pesquisem sobre assuntos que envolvem os motivos de enchentes, desmoronamentos, terremotos, etc.

Também precisa haver um reforço governamental para prevenir desastres. Fiscalizar o cumprimento das leis, punir infratores e reorganizar a legislação seguidamente para adequá-la às novas situações que surgem.

CONCLUSÃO

Precisamente nos locais mais sujeitos a desastres, como enchentes e desmoronamentos de encostas, é que existe grande número de pessoas, geralmente de baixa renda, que não consegue residir em áreas menos perigosas. Pelo tamanho da área brasileira de terras, ficar exatamente dentro dos domínios de um rio ou morar numa encosta de morro capaz de despencar a cada momento em que chover bastante, é um contra censos. Bastavam algumas ações governamentais mais consistentes e a urbanização de margens de rios e encostas de morros poderia ser proibida. Como nem sempre é possível deslocar enorme contingente de pessoas de uma área de risco, ações preventivas deveriam ser a tônica, mas isso demanda grandes somas de recursos financeiros, que sempre são alegados com não disponíveis. Mesmo este artigo não sendo a respeito de corrupção, ainda assim cabe ressaltar que, se nenhum recurso público fosse desviado pelos meios mais abjetos, como superfaturamento e desvio pelas diversas formas corruptivas.

Responsáveis por expressivos danos e perdas, de caráter social, econômico e ambiental, os desastres naturais têm tido uma recorrência e impactos cada vez mais intensos, o que os cientistas sugerem já ser resultado das mudanças climáticas globais (TOMINAGA & SANTORO &AMARAL, 2009).

No presente artigo, destacamos, em dois itens principais, alguns dos tipos de desastres ambientais de maior impacto no Brasil e também que é necessário haver um reforço importante na conscientização dos cidadãos, sugerindo atividades escolares afins e mais eficiente fiscalização governamental para o cumprimento das leis.

Pensamos ter alcançado o objetivo de alertar para a necessidade de mais conhecimento por parte de cada cidadão para que as ações necessárias a fim de prevenir desastres ambientais consigam resultado satisfatório.

Usando a metodologia de mesclar citações bibliográficas com argumentos próprios, aquelas para fundamentar estas, chegamos ao final de um texto enxuto, mas que alerta, sugere e propõe algo a ser feito e espera que outros mestrandos e doutorandos se debruçam sobre o tema da consciência ambiental com vistas à prevenção de episódios graves como o de Mariana – MG, em 2015.

Referências bibliográficas:

BORGES, F. F. & REGO, N.Trabalhando com desastres naturais na disciplina de geografia no ensino fundamental e no ensino médio. Bauru, SP: Ciência Geográfica, vol. XX, Jan – Dez 2016.

COSTELLA, R. Z. Movimentos para (não) dar aulas de geografia e sim capacitar o alunopara diferentes leituras. In: CASTROGIOVANNI, A. C. et.al (Orgs.). Movimentos noensinar geografia. Porto Alegre: Compasso Lugar-Cultura: Imprensa Livre, 2013.

FERNANDES, N. F. & AMARAL, C. P. Movimentos de massa: uma abordagem geológicogeomorfológica, 1996.In: GUERRA, A. J. T. e CUNHA, S. B. (org) Geomorfologia e Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Bertrand, p. 123-194.

FREITAS, C, M.; SILVA, M. A.; MENEZES, F. C. O desastre na barragem de mineração da Samarco fratura exposta dos limites do Brasil na redução de risco de desastres. Ciência e Cultura, v. 68, n. 3, São Paulo, 2016.

PASSOS, F. L.; COELHO, P.; DIAS, A. (Des)territórios da mineração: planejamento territorial a partir do rompimento em Mariana. Cadernos Metrópole, v. 19, n. 38, São Paulo, 2017.

POTT, C. M. & ESTRELA, C. C. Histórico ambiental: desastres ambientais e o despertar de um novo pensamento. In: Estudos Avançados, Porto Alegre: 2017.

SCHAEFER, C. E. G. R. et all. Paisagens de Lama: Os Tecnossolos para recuperação ambiental de áreas afetadas pelo desastre da barragem do Fundão, em Mariana. – InBoletim Informativoda SBCS| jan - abr 2016.

TOMINAGA& SANTORO &AMARAL. Desastres Naturais: conhecer para prevenir. 1ª ed.São Paulo: Instituto Geológico, 2009.

http://www.conter.gov.br/uploads/trabalhos/dr_ronaldo_radiologia.pdf– (Acesso em 22/03/18).

http://www.cesio137goiania.go.gov.br/index.php?idEditoria=9786 – (Acesso em 22/03/18).

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=59291(Acesso em 22/03/18)

Ilustrações: Silvana Santos