Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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13/03/2019 (Nº 67) O ESTUDO DO SOLO ATRAVÉS DAS MINHOCAS
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O ESTUDO DO SOLO ATRAVÉS DAS MINHOCAS

Clélia Stephanie de Mattos Souza1

stephaniedemattos@hotmail.com

Bianca Maria Petrocelli2

bii.petrocelli@gmail.com

Regina Cristina Batista Ferreira3

reginacbferreira@gmail.com

Eliane Vieira2

vieiraeliane@biologico.sp.gov.br

1 Bolsista CNPq/PIBIC, Instituto Biológico

2 Programa de Pós-Graduação em Sanidade, Segurança Alimentar e Ambiental no

Agronegócio, Instituto Biológico

3 Centro de Pesquisa em Proteção Ambiental, Instituto Biológico

RESUMO

O solo sustenta a vida, formado a partir do desgaste das rochas é o habitat natural de muitos organismos como plantas e animais. Muitos pesquisadores falam que o solo é um organismo vivo já que agrega uma grande parte da biodiversidade e devido a isso deve ser preservado, mas existe uma carência no estudo dos solos para a educação básica. As minhocas são muito importantes para a formação do solo, elas decompõem a matéria orgânica, incorporam oxigênio com sua movimentação e formam galerias que retêm a água. O objetivo deste trabalho foi divulgar a importância das minhocas para os ecossistemas terrestres através da construção de um mini minhocário. A importância das minhocas foi abordada através de um projeto com duas turmas do 1º ano. O projeto foi dividido em duas partes, na primeira parte os estudantes puderam conhecer a morfologia das minhocas e seu papel no ecossistema, na segunda parte foi montado um mini minhocário. Os alunos se mostraram muito animados para aprender sobre os hábitos e morfologia das minhocas, sua importância para o solo e sua função no processo de decomposição com o minhocário. Com essa proposta percebeu-se que atividades práticas podem ser bons aliados ao ensino tradicional, principalmente para o estudo do solo ou outros temas ambientais.

Palavras-chave: minhocário, compostagem, vermicompostagem, educação cientifica, educação ambiental

ABSTRACT

Soil sustains life, formed from the wearing down of the rocks, soil is the natural habitat of many organisms like plants and animals. Many researchers say that soil is a living organism since it aggregates a large part of biodiversity and because of this it must be preserved, but there is a lack in the study of soils for basic education. Earthworms are very important for soil formation; they decompose organic matter, incorporate oxygen with their movement and form galleries that retain water. The objective of this study was to divulge the importance of earthworms to terrestrial ecosystems through the construction of a mini earthworm farm. The importance of earthworms was addressed through a project with two classes of the first year. The project was divided into two parts, in the first part the students were able to know the morphology of earthworms and their role in the ecosystem, in the second part a earthworm farm was made. The students were very enthusiastic to learn about the habits and morphology of earthworms, their importance to the soil and their role in the process of decomposition with the wormhole. With this proposal it was realized that practical activities can be good associates to the traditional teaching, mainly for the study of the soil or other environmental themes.

Key-words: earthworm farm, composting, vermicomposting, scientific education, environmental education

INTRODUÇÃO



O solo é uma mistura de partículas, matéria orgânica, gases e nutrientes e quando misturado com a água constituí um meio de crescimento para manutenção da vida na terra. O solo é um fator biológico alto regulável que utiliza seu próprio material, água e energia do sol. Sem o solo, a maioria dos organismos vivos, incluindo o homem poderia não existir (HILLEL, 2007 p.2).

O solo é o habitat natural de uma quantidade inumerável de organismos vivos, ele abriga as raízes e sustenta as plantas; é o grande reciclador da natureza já que a maioria dos organismos com esta função tem seu habitat no solo. O solo tem a sua própria fauna, podendo ser micro, meso e macrofauna. A microfauna é compreendida pelos decompositores, a meso e macrofauna fazem as funções detritívoras e predatórias nas teias tróficas. Essas funções ecológicas podem estar associadas a diversos processos como a ciclagem de nutrientes, revolvimento do solo, incorporação de matéria orgânica (MELO et. al., 2009). As minhocas fazem parte da macrofauna do solo e têm características e hábitos que alteram este meio

As minhocas compõem a maior parte da biomassa do solo, existem mais de oito mil espécies conhecidas, com comportamento ecológico bem variado entre as espécies (DIONÍSIO et al., 2016). Estes organismos são extremamente importantes para a formação do solo consomem matéria orgânica, decompondo-a, misturando os compostos orgânicos e inorgânicos do solo. As minhocas assimilam menos de 10% do material consumido e excretam o solo com a maior parte dos nutrientes processados, o que facilita a utilização por plantas e microrganismos, desta forma participam da manutenção de muitas cadeias tróficas e aumentam a fertilidade do solo (DIONÍSIO et al., 2016). As minhocas afetam a estrutura do solo, com a sua movimentação e alimentação elas revolvem o solo e formam galerias, incorporando melhor os nutrientes, oxigênio, aumentam a drenagem e retenção de agua (EDWARDS, 1994).

O homem não pode manejar efetivamente e sustentavelmente um meio tão complexo, vital e vulnerável como o solo, a menos que entenda seus atributos, funções e interações ambientais (HILLEL, 2007 p. 5) este é o motivo porque a tarefa de popularizar conhecimentos sobre o solo e suas interações com o meio biótico e abiótico se tornou urgente e importante.

O contato com a ciência na infância e no ensino básico é importante, já que desenvolve um caráter cientifico e questionador na criança e adolescente e faz com que se crie uma consciência das interações entre ciência, tecnologia e sociedade (ACEVEDO et. al., 2005). A educação ambiental utiliza desse questionamento cientifico para que o educando seja um cidadão consciente em relação ao meio ambiente, capaz de compreender o mundo e agir nele de forma crítica (AZEVEDO; GENOVESE; GENOVESE, 2014). Os estudos sobre o solo são perfeitamente ajustados dentro da educação científica e com vários tópicos como tipos de solo, erosão, salinização, contaminação, degradação, biodiversidade, entre outros e pode-se inserir o tema do primeiro ao nono ano do ensino fundamental e nos três anos do ensino médio. Segundo a FAO, 33% dos solos do mundo estão degradados (EMBRAPA, 2016) e é importante ensinar a respeito do solo para crianças e adolescentes para modificarmos este cenário.

O objetivo deste trabalho foi divulgar a importância das minhocas para os ecossistemas terrestres através da construção de um minhocário em pequena escala.

MATERIAIS E MÉTODOS

A proposta foi desenvolvida na Escola Estadual Republica do Paraguay, localizada no município de São Paulo. As atividades foram desenvolvidas na Semana da Ciência em novembro de 2017.

A aula sobre minhocas e compostagem foi ministrada com duas turmas do 1º ano, do ensino fundamental I, totalizando trinta e seis alunos, o objetivo foi ensinar a importância das minhocas para os ecossistemas, suas características morfológicas e comportamentais e montar um minhocário.

A aula foi iniciada com a parte teórica onde se falou sobre a morfologia das minhocas, seus hábitos, onde elas vivem, quais as suas funções e interações com o solo.

Nesta Parte da aula foi demonstrado as diferentes fases de vida de uma minhoca.

A segunda parte da aula foi a confecção do minhocário. A turma foi dividida em 5 grupos de 4 ou 3 alunos. Cada grupo recebeu 1 recipiente de plástico, 600g de terra misturada com esterco de vaca na proporção de 1+1 (300 g de terra vegetal + 300 g de esterco seco), 300g de sobras de alimentos frescos (Figura 1) e 10 minhocas Eisenia andrei obtidas do minhocário do Laboratório de Ecologia dos Agroquímicos do Instituto Biológico. Como o trabalho foi realizado com turmas do 1º ano do ensino fundamental I os recipientes foram preparados antes (Quadro 1) e entregue para os alunos apenas montarem o mini minhocário.

Os alunos colocaram a terra no pote com furos, adicionaram os resíduos orgânicos, misturaram o meio de cultivo e depois colocaram as minhocas, fechando-os com um pano poroso e posicionando-os em cima do recipiente sem furos, para o escoamento da água que foi adicionada para manter a umidade.

Figura 4. Materiais para construção do minhocário



Quadro 1. Montagem de um mini minhocário ou de uma composteira



MONTAGEM DO MINI MINOCÁRIO OU COMPOSTEIRA


Você vai precisar de 2 potes de plástico com tampa (pode ser pote de sorvete)

1 tesoura


Recortar a parte superior de uma das tampas



Reservar essa tampa recortada e um pote sem furar.


Faça furos na parte inferior e nas laterais do segundo pote

Cubra 2/3 desse segundo pote com solo;

Coloque as minhocas;


Monte o seu mini minhocário ficará assim:


Não pode ir no minhocário:

  • Frutas cítricas (laranja, abacaxi, limão)

  • Restos de laticínios como leite, queijos, requeijão e manteiga.

  • Restos de cebola e alho

  • Qualquer tipo de carne crua ou cozida

  • Qualquer alimento cozido.

  • Pães, bolos, massas.

  • Fezes de cachorro ou gato.

O que pode ser colocado no minhocário:

  • Restos de vegetais crus (com excessão de produtos cítricos,cebola e alho).

  • Borra de café

  • Restos de folhas secas



Este mini minhocário tem duração média de 30 a 40 dias após este período as minhocas deverão ser tranferidas para um local maior , pois, haverá muitas minhocas.



RESULTADOS E DISCUSSÃO

As crianças do primeiro ano do ensino fundamental I estão na fase de alfabetização, os projetos para estas turmas não devem abranger muito conhecimento teórico e necessidade de ler ou escrever em demasia, por isso este experimento foi prático e as rodas de conversa com os monitores ajudaram na aquisição dos conhecimentos necessários. Os alunos foram participativos fazendo perguntas e respondendo as que foram feitas a eles. Esta é uma fase muito fácil de trabalhar com projetos apesar da dificuldade na escrita os alunos são muito curiosos e querem aprender sobre tudo além de serem muito participativos.

A despeito do fato dos estudantes morarem em área urbana, o que leva a um menor contato com a natureza, cada aluno tem conhecimento prévio sobre a importância das minhocas para o solo, conhecimento adquirido através da televisão, família ou na escola de educação infantil. Pelizzari et. al. (2002) enfatiza que o aprendizado é mais significativo quando o novo conhecimento adquire significado a partir de conhecimento anterior, além disso, os estudantes vão levar pelo menos parte do conhecimento adquirido ao longo de sua vida acadêmica.

Durante a atividade foram utilizados termos mais simples e metáforas para o melhor entendimento dos alunos. Jesus et. al. (2013) concorda que a utilização de termos simples e familiares e com analogias próximas aos educandos cria uma comunicação mais eficaz e significativa e facilita a comunicação com as crianças. Os alunos ficaram empolgados com as minhocas e quando mostrada a diferença nos estágios de vida, entre os casulos (Figura 2), juvenis (Figura 3) e minhocas adultas (Figura 4) eles quiseram manusear e pegar com as mãos. A diferenciação entre minhocas adultas e juvenis é bastante simples de ser vista, já que nos adultos ocorre a formação do clitelo e é possível ver sem a necessidade de utilização de um microscópio. Foi falado também que cada casulo pode ter muitas minhocas pequenas dentro.

Figura 2. Casulos de minhocas

Figura 3. Minhoca juvenil

Figura 4. Minhoca adulta com clitelo

Além da morfologia das minhocas a aula abrangeu o papel destas no ecossistema. Os monitores chamaram as minhocas de pequenas engenheiras do solo já que as minhocas constroem galerias quando se movimentam, além de ajudar na decomposição da matéria orgânica. Foi explicado a importância das galerias para a passagem de oxigênio para os outros organismos vivos que vivem no solo e para incorporação da água.

Na montagem do minhocário todos participaram ajudando a misturar o meio de cultivo das minhocas, colocando as minhocas no minhocário e esperando que estas entrassem no solo (Figura 5).

Figura 5. Montagem do minhocário

Com a confecção do minhocário (Figura 6) foi possível explicar a utilização das minhocas no processo de decomposição biológica e de sua interação com os microrganismos, pois as minhocas fragmentam a matéria orgânica, aumentam a superfície de ação dos microrganismos e agem como um moinho biológico (ANJOS. et. al. 2015). O minhocário mostra que é possível o descarte de resíduos orgânicos domésticos, sem prejudicar o meio ambiente com a produção de menos lixo.

Figura 6. Minhocários prontos

Minhocas são excelentes bioindicadores por suas características de viverem no solo, onde estão diretamente expostas aos compostos, que são ingeridos juntos com as partículas de solo ou pelo contato direto com a cutícula do animal (VAMPRÉ; FUCCILLO; ANDRÉA; 2010), as crianças ficaram sabendo que as minhocas conseguem sentir a presença de determinados poluentes e fugir de locais contaminados.

No ensino de Ciências da Natureza os experimentos exercem um papel importante, pois através deles é possível estabelecer relações entre o conhecimento prático e teórico. As atividades práticas propiciam a construção e a reconstrução do conhecimento criando uma teia mental, com conexões entre o conhecimento cotidiano e o apresentado na escola (OLIVEIRA; COSTA, 2018).

Uma das formas mais utilizadas para educação sobre solos é a construção de hortas em escolas (FERREIRA et. al., 2017; OLIVEIRA et. al., 2018). A horta conscientiza os alunos do papel do solo e da agricultura na sociedade, auxilia no aprendizado sobre crescimento e germinação das plantas, une teoria e prática de forma contextualizada para auxiliar no desenvolvimento de atividades interdisciplinares. Entretanto é necessário que busquemos outras formas de popularizar o ensino sobre solos com os estudantes, já que diferentes abordagens podem ser utilizadas a este respeito.

Foi explanado também sobre a decomposição sem a necessidade de minhocas somente pela ação dos microrganismos que nós não conseguimos ver com os olhos mas tem um importante papel na natureza. Henemann e Gonzalez (2017) propuseram a confecção de uma composteira por alunos do segundo ano do ensino médio com o propósito que os alunos entendessem a importância da diminuição do lixo frente às questões ambientais apresentadas hoje.

A minhocultura ou vermicompostagem (processo de decomposição de matéria orgânica pela ação de minhocas e microrganismos) é um processo conhecido e eficaz na eliminação de resíduos orgânicos, porém não foram encontrados muitos estudos utilizando essa técnica como forma de ensino nas escolas. Rodrigues et. al. (2018) diz que a vermicompostagem pode ser perfeitamente adaptada às hortas escolares, pois promove uma cadeia educativa, desde o cultivo do alimento que mais tarde serão consumidos pelos alunos até o processo de decomposição. Miliagres (2017) utilizou a vermicompostagem para sensibilizar os alunos da importância de se reutilizar os resíduos orgânicos; com o projeto foi observado que falta projetos práticos no ambiente escolar, principalmente na área de tratamentos de resíduos.

Os experimentos exercem um papel importante no ensino de ciências, pois a aula prática possibilita um aumento do conhecimento através da capacidade de analisar os dados de forma a interpretá-los e relacioná-los com o conhecimento científico (OLIVEIRA; COSTA, 2018). As aulas práticas são complementares ao ensino convencional baseado na lousa e giz, uma vez que permite ao estudante dar significado as ciências, através da ligação com o ambiente que vivem o que estimula e motiva o aluno.

Fejes et. al. (2012) aponta que a divulgação científica possui o papel de construir uma reflexão séria relativa ao papel da ciência na sociedade e não apenas disseminar conhecimentos e a utilização de projetos práticos nas escolas pode contribuir para uma reflexão mais profunda.

Teixeira e Vieira (2013) observaram que existe uma grande lacuna no ensino sobre solos no ensino fundamental e médio e desenvolveram em duas escolas da cidade de Divinópolis, MG um trabalho para que os alunos do sexto ano pudessem observar diferentes tipos de solos. Estes autores concluíram que os estudos sobre os solos pode ajudar na preservação ambiental já que conscientiza os alunos sobre o tema além dos alunos exercerem uma influência sobre o comportamento dos pais. É possível estabelecer relações dessas temáticas com a mata ciliar, ressaltando a importância da mesma para a manutenção dos cursos d’água que protege.

De acordo com Muggler, Sobrinho e Machado (2006) poucos aspectos da educação em solos são conhecidos pelas pessoas. O estudo dos diferentes aspectos do solo possibilita uma abordagem significativa e facilitada da educação ambiental, tornando-se um grande meio de consolidar mudanças de valores e atitudes em relação ao conhecimento e preservação do ambiente.

É necessário desenvolver ainda nos primeiros anos escolares a necessidade de cuidarmos do solo, já que sua importância para a manutenção da vida na terra é incalculável. São poucos os trabalhos publicados em revistas brasileiras sobre educação em solos para alunos do ensino fundamental e médio. Apesar de haver iniciativas muito boas a este respeito partindo principalmente das faculdades de ciências agronômicas, os professores do ensino básico precisam assumir o compromisso de ensinar sobre solo a seus alunos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste trabalho podemos constatar que o tema “solos” pode ser inserido no ensino desde os primeiros anos do ensino fundamental. A turma do primeiro ano está no processo de alfabetização, porém isto não impossibilita o aprendizado através de projetos de ciências.

AGRADECIMENTOS

  • Projeto Proc. SJDC 664/2014 - Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos

  • CNPq/PIBIC pela bolsa de iniciação científica de Clélia S.de Mattos Souza

  • O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. Bolsa de mestrado de Bianca M. Petrocelli.

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Ilustrações: Silvana Santos