Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
11/06/2019 (Nº 68) UMA EXPERIÊNCIA NO PROJETO ANUAL DO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ONU
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UMA EXPERIÊNCIA NO PROJETO ANUAL DO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ONU

Luisa Ferreira Gusi1

1Mestranda em Ciências da Informação, USP. Pós-graduada em Psicopedagogia, Universidade Mackenzie. Licenciada em Artes Visuais, UFPR. Licenciada em História, PUC/PR. E-mail: luisa.gusi@gmail.com



Resumo: Esse artigo é um relato de caso ocorrido durante o ano 2018 com alunos do Ensino Médio. O colégio trabalha com projetos anuais, e o tema do ano foi Sustentabilidade: agir ou assumir as consequências. Como base teórica, conceitua-se “sustentabilidade” e porque tal tema é relevante, principalmente para o desenvolvimento ético e social do estudante. Há uma retrospectiva histórica breve sobre a Primeira Revolução Industrial e os impactos de tal trabalho humano sobre o meio ambiente – entendido como meio urbano, rural e natural. Para dar um recorte de pesquisa aos alunos, escolheu-se trabalhar com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, a serem alcançados até o ano de 2030. Ao final, os discentes foram capazes de expandir seu entendimento sobre sustentabilidade para além do senso comum, apreendendo saberes de diversos campos do conhecimento, mas a dimensão pessoal – microações e escolhas cotidianas – requer um trabalho mais longo do que um ano letivo.

Abstract: This article is a case report that occurred in the year 2018 with high school students. The school works on annual projects, and the theme of the year was Sustainability: Acting or Taking Action. As a theoretical basis, "sustainability" is conceptualized and it is understood relevance of this theme, especially for the student's ethical and social development. There is a brief historical retrospective on the First Industrial Revolution and the impacts of such human labor on the environment – understood here as an urban, rural, and natural environment. In order to give students a research parameter, it was chosen to work with the UN’s Sustainable Development Goals (SDG) to be achieved by 2030. In the end, students were able to expand their understanding of sustainability beyond common sense, seizing knowledge from various fields, but the personal dimension – micro-choices and everyday choices – requires work longer than a school year.

Introdução

O relato a seguir nasceu como o projeto anual do colégio em que a autora trabalha, durante o ano de 2018, para as três séries do Ensino Médio. A cada ano letivo é escolhido um tema diferente, sendo a educação ambiental a escolha feita pelos professores e coordenadores no ano passado. Com este escrito, pretende-se dar um panorama geral de como unir a questão ambiental com as diversas disciplinas escolares através do trabalho com projetos, não só nas aulas que o senso comum associaria diretamente ao meio ambiente – como Geografia e Biologia – mas sim todas elas, a fim de promover a interdisciplinaridade. Antes de relatar a experiência, será apresentada uma base teórica com dois eixos: primeiro, sobre o que seria a educação ambiental e o conceito de sustentabilidade; segundo, sobre o debate interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade. Primeiramente, deixando claro o primeiro conceito. Segundo Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º:



Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade. (BRASIL, 1999, n/d)



Com base nesse artigo da lei brasileira, a escolha do projeto ser sobre o meio ambiente se baseou em quatro objetivos: primeiro, pois o corpo docente sentiu a necessidade de sensibilizar os alunos quanto à sua relação com o meio ambiente – o que incluiu ampliar a noção de meio ambiente para além de apenas natureza – o que percebemos ser mais comum entre os alunos – mas também sobre os meios urbanos e rurais; a segunda intenção era fazer os discentes pensarem o meio ambiente como o espaço em que eles estão inseridos; em terceiro lugar, discutir sobre a preservação ambiental, higiênica e estética dos locais frequentados por eles; e por fim, refletir sobre a relação do educando com a natureza. O tema geral levou o título de Sustentabilidade: agir ou assumir as consequências e foi então subdividido de acordo com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Esse projeto foi multidisciplinar e multisseriado e os alunos tinham faixa etária entre 15 e 18 anos.



O que entender com “sustentabilidade”

Com os questionamentos mencionados, pretende-se iniciar os estudos sobre preservação ambiental dos alunos com aquilo que está mais próximo, o microespaço – o ambiente ao redor, com a preocupação com a higiene dos locais por onde circula – para depois generalizar para outros espaços e a natureza como um todo, o macroespaço.

Em sua luta pela sobrevivência, a humanidade produziu e aperfeiçoou inúmeros instrumentos, aumentando o domínio sobre a natureza e transformando o espaço. Diversos momentos e processos da história humana contribuíram para isso, como, por exemplo, o desenvolvimento da agricultura, do pastoreio, do comércio, da navegação, da ciência e da indústria, [...]. (COELHO e TERRA, 2005, p. 12-13)



A partir desta concepção de mundo, o ser humano entra numa relação de ações recíprocas com o meio em que está inserido: tanto a natureza influencia as ações do homem, quanto ele mesmo pode adaptá-la à sua vontade. De acordo com Demerval Saviani, “o homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar à natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la. E isto é feito pelo trabalho” (1984, p.1). Saviani caracteriza como “trabalho” quaisquer produções que façam parte do que ele considera serem os três pilares da produção humana: a ciência, a ética, e a arte. A educação ambiental não se torna significativa para um estudante se o “ambiente” for conceitualizado como um espaço no qual ele, o aluno, não é um agente (Vygotsky apud Rego, 2012). O trabalho humano não pode ser entendido como sendo só o trabalho dos grandes negócios agrícolas ou industriais, mas também as ações tomadas na escola ou em casa. A escola – englobando desde a Educação Infantil – fez uma conscientização anual sobre separação de lixo reciclável e lixo orgânico, a fim de enfatizar a sustentabilidade no microespaço. Logo, “a Educação Ambiental, com enfoque crítico, permite discutir aspectos relacionados ao ambiente e, principalmente, questões relacionadas ao meio social, com a preocupação para a formação de cidadãos conscientes para atuar e transformar positivamente a sociedade” (GALVÃO et al, 2018, p.988).

A Revolução Industrial – entre os anos de 1789 e 18481 – trouxe modificações científicas, tecnológicas, econômicas e sociais para o mundo todo. Com a produção em massa e o aumento populacional, aí sim a atividade humana passou a ser uma grande ameaça para o equilíbrio da natureza, com proporções praticamente irreversíveis. Neste momento, o homem “aprimorou técnicas de intervenção e apropriação dos recursos naturais – na maior parte das vezes agressivas –, aumentando e diversificando a poluição e os impactos ambientais” (HARRES et al, 2018, p. 141). Somente a partir da metade do século XX – mas principalmente desde os anos 1980 – a população começará a tomar consciência desses impactos. Não só o que estava acontecendo ao meio ambiente, mas como esse conjunto prejudica a vida humana. Em 1987 a ONU publicou o relatório Nosso futuro comum, trazendo conceitos como “desenvolvimento sustentável” e “sustentabilidade”.



O desenvolvimento socioambiental é uma proposta que visa a adoção, em escala global, de um novo padrão de crescimento econômico conciliando desenvolvimento, justiça social e proteção ambiental, ou seja, promover o avanço socioeconômico sem comprometer o ecossistema local e global. (COELHO e TERRA, 2005, p. 146)



Partindo das sugestões da ONU e para melhor direcionar os alunos quanto ao que se entende como sustentabilidade, o referido colégio usou como base os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, objetivos esses a serem alcançados até 2030. Trata-se de um novo recorte sobre os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), transformados em 17 objetivos. Discorreremos mais na Experiência.



As funções do ensino básico

Segundo Forquin (1984), um dos objetivos da educação é o ensino para a visão, a fim de proteger o educando da “feiura em massa” presente nas sociedades pós-Revolução Industrial, por causa das fábricas poluidoras e da alta quantidade de propagandas às quais somos expostos (poluição visual). Através da reflexão, deve-se fazer um senso crítico sobre o mundo ao nosso redor. Ao se referir aos objetivos da educação em artes, Forquin dá três pilares: primeiramente, que não se trata de imitar as obras do passado, mas utilizá-los para que o aluno construa sua personalidade; depois, a formação deve incluir “uma consciência exigente e ativa em relação ao meio ambiente, quer dizer, em relação ao panorama e à qualidade da vida cotidiana desses indivíduos” (FORQUIN, 1984, p. 25), ou seja, englobando os espaços em que a criança está inserida, através da formação crítica, reflexiva e ética; e, em terceiro, o que ele chama de alfabetização estética, que seriam os fundamentos da arte, compreendendo a arte visual como um campo da ciência. Elaborando sobre a questão da “sensibilização ao meio ambiente”, Forquin afirmará que se deve usar o ambiente para entender a totalidade dos valores sensíveis do panorama da vida. Existem diversas qualidades visuais que muitas vezes se contradizem dentro de um mesmo local, então é preciso chamar a atenção para o que esses ecletismos representam. Este pesquisador é bastante crítico no que se trata da era industrial em que estamos inseridos atualmente, afirmando que há uma grande crise no meio ambiente – contando a degradação da natureza como um dos aspectos. Há uma “feiura em massa”, como mencionado anteriormente, dominando o meio urbano, o que faria a beleza ser consumida apenas em alguns pontos isolados, como em museus de arte. Portanto, ele afirma ser necessário um trabalho interdisciplinar entre a educação artística, a geografia, e a (agora extinta) educação moral e cívica. O mundo em que a criança está inserida é uma paisagem, e é necessário desenvolver uma noção de forma-estrutura-função para ela, para “perceber aparências como aquilo que são, não como indicadores” (ibid, p. 27).

Concluindo tais citações a Forquin, quero apontar que o trabalho na educação básica, em qualquer série, deve primeiro partir das experiências e vivências do próprio aluno.



A experiência no Ensino Médio

O colégio na qual essa experiência ocorreu é uma instituição particular e bilíngue, contando com disciplinas de língua inglesa junto ao currículo nacional. Ela localiza-se num bairro nobre da cidade de São Paulo-SP e sua clientela é, tirando os alunos bolsistas, de famílias de classe econômica A. O tema Sustentabilidade: agir ou assumir as consequências norteou o projeto do desse colégio em 2018. Com isso, buscou-se identificar problemas reais da sociedade contemporânea, para que os alunos visualizassem da forma mais concreta possível como o conceito de sustentabilidade está presente em suas vidas, como isso afeta a sua identidade, refletindo se há um espelhamento de tal conceito em meio ao seu respeito e sua tolerância aos ambientes urbano, rural e natural, posicionando-se na realidade do outro, além de desenvolver habilidades que possibilitassem a competência para discussão e reflexão.

Como mencionado na Introdução, usou-se de base os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Foram escolhidos quatro desses objetivos como foco: ODS 03 – Saúde e Bem-estar; ODS 09 – Indústria, Inovação e Infraestrutura; ODS 12 – Consumo e Produção Sustentáveis; e ODS 16 – Paz, Justiça e Instituições Eficazes. Os subtemas possuíam suas próprias perguntas norteadoras. Também pensando em concretude, a decisão de criar subtemas se deu por afunilar as possibilidades dentro da pesquisa bibliográfica. A partir daí, foi-se discutido sobre as tensões entre a sociedade e diferentes indústrias de bens de consumo ou de serviços. Esse projeto foi multidisciplinar e multisseriado: cada subtema possuía de três a quatro professores-orientadores, de disciplinas diferentes, e havia ao menos um aluno de cada uma das três séries do Ensino Médio. Os alunos escolheram seus subtemas de acordo com a sua afinidade.

Para desenvolver a orientação com os professores, era realizada uma reunião/aula semanal, totalizando quatro encontros presenciais mensais. Durante tais encontros, as atividades variavam de acordo com o momento, podendo ser um momento de pesquisa e discussão em grupo, ou escrita do trabalho teórico, uma apresentação oral do achados e opiniões até o momento, o desenvolvimento do produto, entre outras possibilidades.

A pesquisa não foi apenas bibliográfica, seja na sala de aula ou em casa; também foi realizada uma pesquisa de campo em Botucatu-SP. Todos os grupos estavam presentes, com o objetivo de entrevistar grandes e pequenos produtores na área do agronegócio, um dos pontos mais transversais do projeto todo. Foram visitadas quatro propriedades agrárias distintas: uma agroindústria; o Assentamento Rural Zumbi dos Palmares; o Bairro Demétria; e o Sítio Beira Serra. A pesquisa de campo ocorreu em maio de 2018. Além das pesquisas bibliográfica e de campo, cada grupo realizou uma entrevista com um indivíduo conveniente para o seu subtema. Com isso, os alunos puderam formular suas dúvidas e compreender opiniões semelhantes ou diferentes das suas, já mais maduras e embasadas, por ter ocorrido no segundo bimestre escolar.

Como projeto final, os alunos produziram um produto ou serviço de acordo com o ODS escolhido e realizaram uma apresentação oral na feira cultural do colégio, que ocorre anualmente em outubro. Cada grupo desenvolveu um banner explicativo cujo cunho teórico embasou seus argumentos. Sendo esse um evento aberto, contou-se com a presença de pais e colegas de outros anos escolares. A decisão sobre o formato de feira cultural como atividade final do projeto se deu a fim de desenvolver habilidades e competências que permitam uma melhor e mais crítica leitura de mundo. Para tal, um trabalho escrito, meramente teórico, seria pouco significativo para os próprios alunos. Uma experiência baseada num produto – e sua explicação oral – contribui para o pensamento rápido e a solução de problemas, a aplicação do que foi estudado através da identificação e elaboração de argumentos e amplia a comunicação interpessoal através do respeito e da tolerância às opiniões contrárias através do trabalho em equipe.



Considerações finais

De modo geral, os alunos foram capazes de compreender os argumentos por trás desse tema, analisando referências bibliográficas e realizando enquetes e entrevistas com pessoas diversas – discentes do Ensino Fundamental e Médio, professores, funcionários da escola, suas famílias e outros especialistas. Uma das dificuldades para trabalhar o tema foi fazer com que os alunos se colocassem num lugar de responsabilidade em relação ao meio ambiente, percebendo que quaisquer (micro) ações possuem consequências, principalmente no que compete a (macro) ações produtivas que se contrapõem à racionalidade da produção capitalista em grande escala.



Em conclusão: a compreensão da natureza da educação enquanto um trabalho não-material cujo produto não se separa do ato de produção nos permite situar a especificidade da educação como referida aos conhecimentos, idéias, conceitos, valores, atitudes, hábitos, símbolos sob o aspecto de elementos necessários à formação da humanidade em cada indivíduo singular, na forma de uma segunda natureza, que se produz, deliberada e intencionalmente, através de relações pedagógicas historicamente determinadas que se travam entre os homens. (SAVIANI, 1984, p.6)



Com essa carga afetiva, feita através de experiências e conversas, os alunos foram verdadeiramente agentes do seu aprendizado. O corpo docente ofereceu o tema geral, mas a forma de trabalho foi elaborada gradualmente pelos alunos do Ensino Médio.

Bibliografia

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COELHO, M.; TERRA, L. Geografia geral: o espaço natural e socioeconômico. 5ª ed. reform. e atual. São Paulo: Moderna, 2005.

FORQUIN, J. C. A educação artística – para quê?. In: PORCHER, L.(org.) Educação artística: luxo ou necessidade?. São Paulo: Summus, 1982.

GALVÃO, I.; SPAZZIANI, M.; MONTEIRO, I. Argumentação de alunos da primeira série do Ensino Médio sobre o tema “Energia”: discussões numa perspectiva de Educação Ambiental. Rev. Ciênc. Educ., Bauru, v. 24, n. 4, p. 979-991, 2018.

HARRES, J.; LIMA, V.; DELORD, G.; SUSA, C.; MARTINEZ, R. Constituição e prática de professores inovadores: um estudo de caso. Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências. 20:e2679, 2018. DOI: <http://dx.doi.org/10.1590/1983-21172018200107/>. Visualizado em 04 de fev. de 2019.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. 17 Objetivos para transformar o nosso mundo. Disponível em <https://nacoesunidas.org/pos2015//>. Visualizado em 04 de fev. de 2019.

REGO, C. Vygotsky: uma perspectiva Histórico-cultural da educação. 23ª ed. Petrópolis: Vozes, 2012.

SAVIANI, D. Sobre a natureza e especificidade da educação. Rev. Em aberto, Brasília, ano 3, n. 22, jul./ago. 1984. Disponível em: <http://ifibe.edu.br/arq/20150911214634120944442.pdf/>. Visualizado em 04 de fev. de 2019.

UNICEF. Guia da Criança Cidadã – Convivendo com a Ecologia. São Paulo: Ática, 2004.



1 Se formos de acordo com HOBSBAWM, Eric. The Age of Revolution, 1789-1848. New York: Vintage Books, 1996.

Ilustrações: Silvana Santos