Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
27/09/2019 (Nº 69) A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO INSTRUMENTO DE LIGAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS FORMAS DO LER E A ESTRUTURAÇÃO DE UMA HORTA ORGÂNICA
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A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS COMO INSTRUMENTO DE LIGAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS FORMAS DO LER E A ESTRUTURAÇÃO DE UMA HORTA ORGÂNICA



Nayma Schönardie Rapkiewicz1, Cibele Schwanke2







1Tecnóloga em Gestão Ambiental, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. e-mail: naymarapy@gmail.com

2Tutora do Grupo Pet-Conexões Gestão Ambiental, Docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. e-mail: cibele.schwanke@poa.ifrs.edu.br





Resumo: Caracterizada por criar um palco de possibilidades, onde o indivíduo entende melhor seu universo, estimula sua criatividade, sua criticidade e seu raciocínio, a leitura não se faz somente pela escrita e interpretação, mas sim, pelos cinco sentidos. Nesse contexto, apresentando como proposta a interdisciplinaridade e o incentivo à construção de uma horta em espaços educacionais, o projeto “Contar e Plantar... é só começar” foi posto em prática com os educandos de uma instituição socioeducativa, localizada em uma comunidade vulnerável do município de Porto Alegre. Fazendo uso da contação de história como instrumento de ligação entre as diversas formas do ler e a construção da horta enquanto elemento dinamizador da Educação Ambiental, a atividade foi capaz de transformar práticas fragmentadas em atividades integradas. Assim, possibilitou novas formas de ver e interpretar a produção de alimentos, os hábitos alimentares e as relações humanas.



Palavras-chave: Contação de Histórias, Horta, Educação Ambiental.





Abstract: Reading is done by writing and interpretation, and also by the five senses. It is characterized by creating a stage of possibilities, where the individual understands their universe, stimulates the creativity, criticality and reasoning. In this context, the "Count and Plant ... just start" project was put into practice with the students of a socio-educational institution, located in a vulnerable community in Porto Alegre town, presenting as a proposal the interdisciplinarity and the incentive to the construction of a garden in educational spaces. Using history as a link between the different forms of reading and the construction of the garden as a dynamic element of Environmental Education, the activity was able to transform fragmented practices into integrated activities. Thus, it enabled new ways of seeing and interpreting food production, eating habits and human relations.



Keywords: Storytelling, Horticulture, Environmental Education.





Introdução



O ato de ler, considerado uns dos principais componentes do processo de formação social do indivíduo, tem como significado etimológico: conhecer, descobrir e interpretar por meio da leitura (SABINO, 2008). Ler é estabelecer uma relação dinâmica entre a fantasia, encontrada no universo dos livros e a realidade, encontrada em meio social. Nesse sentido, como componente interdisciplinar e integrador, a leitura permite, por intermédio da experiência própria, cotidiana e pessoal do sujeito, a atribuição de significado aos diferentes acontecimentos e formas de se perceber o ambiente (BRITO, 2010).

Nessa perspectiva, a mesma determina-se não apenas pelo conhecimento do significado das palavras, mas, principalmente, pelo entendimento do que está sendo lido. Um texto estabelece diálogo entre o que já é conhecido pelo leitor e o que é novidade para ele. Segundo Leffa (1996), o texto não contém a realidade, mas sim reflete segmentos da mesma e encontra-se entremeado de inúmeras lacunas, as quais o leitor vai preenchendo com seu conhecimento prévio do mundo. Dessa forma, a qualidade do ato de ler e seu significado não está na mensagem do escrito, mas na série de acontecimentos que seu conteúdo desencadeia nos sujeitos.

Assim, além de viabilizar ao leitor uma maior autonomia, a leitura cria um palco de possibilidades, onde o indivíduo entende melhor seu universo, estimula seu imaginário, sua criatividade, sua criticidade e seu raciocínio (BRITO, 2010). Nesse contexto, torna-se promissora a descoberta de um mundo próprio, repleto de aventura e magia, que acaba enriquecendo as concepções e as descobertas de cada indivíduo consigo e com o entorno (CÂMARA, 2009).

No entanto, o hábito de ler ainda encontra-se bastante distante da realidade brasileira. A obsessãopela novidade, pelo novo e pela rapidez das notícias são algumas das características que têm impedido o coletivo de fazer uma conexão significativaentre os acontecimentos, tendo em vista que muitas são as informações recebidas e poucas as modificações que elas desempenham nos sujeitos (LARROSA, 2002 apud RAMOS, 2011), fazendo com que o conhecimento adquirido por intermédio das experiências seja pouco percebido e reconhecido pelos indivíduos (RAMOS, 2011).

Em contrapartida, na qualidade de uma atividade prazerosa e poderosa, o ato de ler aguça os sentidos, emociona, desperta questionamentos e desenvolve a inteligência. Concomitantemente, a leitura não se faz somente pela escrita e interpretação, mas sim pela audição, pelo paladar, pelo olfato, pelo tato e pela visão. Não se trata somente do impresso, mas também da música, do desenho, da degustação, do diálogo, do aroma, do afeto, das cores, entre outros (SILVA, 2009). A experiência da leitura e a proximidade com as palavras possibilita a criação de cenários e sentidos (LARROSA, 2002).

Nesse âmbito, surge uma nova possibilidade de experimentação, vivência e construção do conhecimento - a contação de histórias. Esta, além de tornar viável uma aprendizagem prazerosa, gratificante e divertida, auxilia, junto com a literatura, na compreensão do real e na formação do indivíduo enquanto leitor crítico. Nesse sentido, além de oferecer um caráter estético, lúdico e pedagógico, desenvolve a relação entre o mundo imaginário e seus símbolos e o confrontamento com experiências já vivenciadas e interpretadas pelas crianças (LIPPI; FINK, 2012).

Sob essa perspectiva, desenvolveu-se o projeto de educação ambiental denominado “Contar e Plantar... é só começar”. A partir do reconhecimento da contação de histórias enquanto ferramenta para manifestação e apropriação de saberes, foi proposta a criação de um momento que promovesse a reflexão e desse sentido à construção de uma horta orgânica. Procurou-se incorporar ao projeto, não só a oportunidade de descoberta da leitura e seus benefícios, comotambém a possibilidade de dar suporte e incentivar a construção de uma horta estruturada em um núcleo assistencial de uma comunidade em situação de vulnerabilidade, em Porto Alegre (BRITO, 2010). Qualificada como um laboratório vivo, favorável à saúde, à educação, à alimentação e ao meio ambiente, as hortas orgânicas contribuem para uma alimentação saudável, bons hábitos alimentares e uma relação direta com o ambiente, possibilitando uma maior valorização dos recursos naturais (SANTOS, 2014 ; ROCHA, 2013), promovendo abordagens interdisciplinares.

Os alimentos, por possuírem uma função específica na manutenção e no bom funcionamento do corpo humano, muito mais do que satisfazerem a fome, possibilitam que o organismo realize suas atividades adequadamente. Concomitantemente, as hortaliças são essenciais para uma alimentação equilibrada, pois se mostram capazes de suprir inúmeras necessidades nutricionais dos indivíduos (MORETTI, 2002). Nesse sentido, uma horta viabiliza, não apenas o acesso a uma significativa heterogeneidade de alimentos, como também uma experiência de cultivo independente e uma oportunidade de conhecer e semear alimentos orgânicos.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o brasileiro chega a consumir cinco litros de agrotóxicos por ano (ROSSI, 2015). A mecanização da produção agrícola, a supervalorização do lucro, a despreocupação com a qualidade de vida e o descaso com a natureza são algumas das características do atual modelo de produção de alimentos. Desse modo, o aumento da insegurança alimentar e no número de casos de pessoas com doenças crônicas torna-se cada vez mais frequente, assim como o agravamento da contaminação das águas, da erosão do solo e da desertificação e devastação das florestas (PORAZZI, 2012).

Em contraponto à essa realidade, surgem os chamados alimentos orgânicos, isentos de agrotóxicos e aditivos químicos, que ganham uma perspectiva muito maior do benefício nutricional oferecido pelos mesmos. Ableman (2005), um grande agricultor e escritor, relata em uma de suas obras, sua visão a respeito do modelo de produção alimentícia já comentado. Em seu entendimento, a industrialização dos sistemas alimentares trata os cidadãos como meros consumidores à espera de seu alimento repleto de informações desconexas e comida embalada.



Toda vez que eu planto uma semente e a vejo brotar, isso me ajuda a diminuir o meu ritmo e a vivenciar um dos maiores mistérios da vida; e a cada vez, é como se eu não pudesse fazer outra coisa senão me deixar renovar. Eu posso ter essa experiência: plantar, cultivar e desfrutar a generosidade da terra bem ali, na porta dos fundos da minha casa. Mas, mesmo em meio a essa experiência abençoada, é comum eu sentir tristeza. Eu sei que a maior parte da nossa sociedade não tem mais essa oportunidade, não sabe mais o que é arrancar uma cenoura da terra ou comer uma melancia ainda quente com o calor do sol ou comer vagens tão frescas que derretem na boca (ABLEMAN, 2005, p. 219).



Para ele, a ligação com a terra fornece um outro tipo de nutrição, menos tangível que as cenouras, vagens e melancias, mas de profunda conotação espiritual, a qual se baseia nas relações locais, biológicas, interpessoais e ecológicas. Em seu entendimento não é possível alcançar essa nutrição por meio dos expressivos quilômetros que os alimentos percorrem até chegar à mesa, pelas comidas embaladas vindas das prateleiras dos supermercados ou pelos ingredientes desconhecidos e completamente descontextualizados. Pelo contrário, ela é resultante da percepção das ligações; de conhecer o agricultor; de saber se a terra foi cuidada e preservada durante o plantio, se os alimentos foram privados de agressões químicas, se a construção genética foi modificada, entre outros fatores (ABLEMAN, 2005).

Nesse contexto, considerando a importância de se vivenciar uma nova realidade, capaz de transformar práticas fragmentadas em atividades holísticas, a Educação Ambiental (EA) se manifesta como um instrumento bastante competente, fomentando mudanças de comportamento, valores e conceitos que dizem respeito às relações sociais, econômicas, culturais e ecológicas (QUADROS, 2007). Ainda, a mesma apresenta diversas perspectivas que acabam por modificar concepções e contemplar diferentes espaços, momentos e contextos. Seu enfoque vai além das questões ambientais, abrangendo problematizações de extrema amplitude política e social (SCHWANKE; CADEI, 2013).

Assim, a Educação Ambiental possibilita, não só uma união entre teoria e prática, como também uma construção de significados, capazes de promover até mesmo a reeducação alimentar. Nesse cenário, a terra cultivada passa a ter um outro significado, um lugar para se compreender os processos em sua totalidade, um ambiente de descobertas, onde as relações são estreitadas no processo de ensino-aprendizagem e de cooperação entre os envolvidos (ABLEMAN, 2005; CAJAIBA, 2013).

Dessa forma, na busca por uma ferramenta que fosse capaz de despertar o interesse das crianças pela leitura e tornar viável um debate a respeito dos diferentes olhares, experiências e concepções dos educandos a contação de histórias foi vista como um instrumento de eficácia, pois torna explícito o envolvimento dos sentidos no ato de ler. Contemplando também uma perspectiva interdisciplinar e com enfoque ambiental, a atividade se caracteriza como uma prática de caráter estético, lúdico e pedagógico que aumenta a percepção dos participantes da ação quanto à importância da contextualização dos alimentos e suas qualidades.



Metodologia



A partir da temática apresentada, o projeto “Contar e Plantar... é só começar” foi posto em prática, por intermédio da utilização da contação de história como instrumento de ligação entre as diversas formas do ler e a construção do conhecimento. A escolha da atividade principal se deu através de reuniões entre os participantes do Grupo PET-Conexões Gestão Ambiental (MEC/SESu; SECADi), do Programa AGITA na Juventude (MEC/PIBEX 2015) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Porto Alegre e de educandos da instituição assistencial. Estes viram na literatura uma oportunidade de unir teoria à prática de forma lúdica e interdisciplinar, abordando, por intermédio da contação de histórias, a temática da horta orgânica.

A história escolhida na realização da atividade foi “Cuidado com o Menino” (BLUNDELL, 2007), uma releitura do conto “A Chapeuzinho Vermelho” em que o lobo mal acaba fazendo papel de bobo ao lidar com um menino que usa de sua criatividade, tranquilidade e inteligência para criar receitas e se ver livre de suas dificuldades.

Ao mesmo tempo, no intuito de estimular uma outra forma do ler, incentivado através dos sentidos, foi proposta também, uma experimentação de hortaliças orgânicas. A atividade submetia o uso preponderante do paladar e do olfato, pois, ao serem vendadas, as crianças foram impossibilitadas de utilizar a visão e o tato. Os alimentos escolhidos para a prática foram: a Couve, a Batata doce, a Cenoura, a Couve flor, o Brócolis, o Espinafre, a Abóbora, o Repolho, a Maçã, a Banana e a Bergamota, por serem, de uma maneira geral, facilmente reconhecidos e encontrados pela população.

Após apresentada aos educandos, a atividade com 4 (quatro) horas de duração, foi efetivamente posta em prática. Inicialmente, com o auxílio de cartazes ilustrativos e informativos, onde foram exibidas as receitas presentes no livro, a convidada do grupo, contadora de histórias e professora de Literatura e Língua Portuguesa, narrou a história utilizando-se de gestos e diferentes tons de voz para despertar a atenção e interesse dos alunos da turma SASE I (Serviço de Apoio Socioeducativo).

Posteriormente, após debatida as diferentes opiniões e gostos a respeito das percepções acerca da história e seus significados, foi inicializada a Oficina de sensibilização. Depois de vendadas, as 22 crianças foram convidadas, uma a uma, à experimentarem diferentes tipos de hortaliças, utilizando somente o paladar e o olfato para a realização da mesma. Nesse âmbito de descobertas, o objetivo, além da sensibilização, era que as crianças adivinhassem e exibissem seus conhecimentos a respeito dos alimentos postos à prova. Por último, reflexões foram provocadas, para que as crianças expusessem suas percepções, vivências e experiências, a respeito de seus hábitos literários e também alimentares.



Resultados



Os resultados mostraram-se bastante significativos. O aspecto lúdico das atividades suscitou grande participação do grupo, uma vez que a grande maioria expôs sua opinião e compartilhou suas experiências cotidianas. Revelando interesse pela leitura e apreciação pela história escolhida, a contação de história contribuiu para uma aprendizagem prazerosa e estimulante, uma vez que as crianças demonstraram-se bastante atentas e críticas frente as inter-relações com a história narrada e a horta desenvolvida.

Ainda, demonstrando conhecimento significativo a respeito das hortaliças apresentadas, houve comentários expressando desejos individuais de que os familiares variassem mais nos cardápios domésticos, podendo, inclusive, elaborar comidas que apresentassem com maior frequência os alimentos experimentados. Percebeu-se também que, quanto mais inusitados eram os alimentos, mais curiosidades despertava nas crianças e, consequentemente, maior era a motivação da descoberta dos alimentos provados. Extremamente gratificante, as reflexões possibilitaram um encontro de diversas leituras de mundo, pois cada um pôde contribuir e expôr suas percepções e perspectivas do todo.



Discussão



Com a realização das atividades propostas foi possível perceber, dentre várias componentes, a importância do estímulo à leitura. A partir da interação com os livros as crianças descobrem sobre o mundo, observam a si mesmas e ao entorno, sem deixar de lado suas fantasias, magias e brincadeiras. Devido à sua dinamicidade, a contação de histórias obtém sucesso ao despertar nas crianças a atenção e o interesse pelo ler. É no conjunto harmonioso entre os diferentes tons de voz, gestos e interações com o ouvinte que o lúdico se faz presente e suscita fascínio entre os alunos.

Dessa forma, a atividade proporcionou um espaço rico em discussões, em que todos expuseram suas opiniões, expressaram suas ideias e manifestaram aptidão na interpretação e correlação da história narrada com a horta cultivada. Ainda, as crianças demonstraram afeição pela grande maioria dos alimentos experimentados, suscitando questionamentos a respeito dos motivos que levariam os pais a não prepararem hortaliças com maior frequência, visto que as mesmas são apreciadas pelos filhos.

Dessa forma, considera-se que tal experiência estimulou, através das atividades propostas, a imaginação, a criatividade e a criticidade das crianças, bem como a dinamização da construção da horta orgânica como um elemento da Educação Ambiental. No que tange à aquisição de saberes, o objetivo foi proporcionar aos alunos uma experiência diferenciada e inovadora que estimulasse o uso dos diferentes sentidos e despertasse o interesse pela literatura e pelo contato com o ambiente natural e sua totalidade. Nesse sentido, percebe-se uma gama de oportunidades que projetos dessa natureza suscitam no sentido de melhor compreender o dia a dia e a mentalidade das comunidades envolvidas em ações de EA. Assim, além da evidente relevância em se trabalhar com a interdisciplinaridade, fica explícita a necessidade de se compreender os processos em sua totalidade.



Agradecimentos

As autoras agradecem à comunidade envolvida e a Casa de Nazaré, pela acolhida e participação coletiva. Agradecemos ao Programa de Educação Tutorial (MEC/SESu; SECADi) e ao Programa AGITA na Juventude (MEC/PIBEX 2015) pelo fomento.





Bibliografia



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Ilustrações: Silvana Santos