Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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Relatos de Experiências
27/09/2019 (Nº 69) FINANÇAS PESSOAIS E SUA APLICABILIDADE NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS DISCENTES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ (CAMPI TERESINA/PI)
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FINANÇAS PESSOAIS E SUA APLICABILIDADE NO MERCADO DE TRABALHO: UMA ANÁLISE DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DOS DISCENTES DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ (CAMPI TERESINA/PI)



1Hildenberg Brito Araújo da Anunciação, 2Márcio Luciano Pereira Batista, 3Kerle Pereira Dantas



1Discente do Curso Bacharelado de Administração do Centro de Ciências Aplicadas e Sociais (CCSA) da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), email: anunciacaoaraujo2014@gmail.com

2Professor Mestre Provisório do Centro de Ciências Aplicadas e Sociais (CCSA), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) , email: marciolpb@hotmail.com – Co-orientador

3Professor Mestre do Centro de Ciências Aplicadas e Sociais (CCSA), da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), email: kerledantas@hotmail.com - Orientador



RESUMO

Nos últimos anos, tem se dado bastante foco na importância da educação financeira, devido à sua aplicabilidade no cotidiano e capacidade de realizar determinados objetivos. Muito se tem chamado a atenção para o consumismo exagerado que tem contribuído para a degradação do meio ambiente. E como uma forma de conscientizar a população acerca da prática do consumo consciente sustentável, surge à necessidade de incentivar a Educação Ambiental no ambiente dos estudos das finanças. Partindo-se da hipótese de que o mercado financeiro evoluiu bastante nas últimas décadas, enquanto que os cursos de administração não acompanharam o mesmo ritmo de atualização, o objetivo deste trabalho é analisar o nível de conhecimento dos alunos do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sobre finanças pessoais e a percepção sobre a aplicabilidade desse saber no mercado de trabalho. Para que estes objetivos fossem alcançados, realizou-se uma pesquisa de campo com aplicação de questionários semiestruturados aplicados em todas as turmas do curso de Administração da Instituição, no segundo semestre de 2018, além de pesquisa bibliográfica. Conclui-se que os alunos do referido curso possuem conhecimentos básicos acerca de finanças pessoais, mas ainda têm uma visão limitada sobre a aplicabilidade desse saber no mercado de trabalho no seu dia-a-dia, bem como da importância da EA no ambiente financeiro.

Palavras-chave: Educação Financeira; Educação Ambiental; Consumismo.



ABSTRACT

In recent years, there has been much focus on the importance of financial education, due to its applicability in everyday life and the ability to achieve certain goals. Much has been drawn to the exaggerated consumerism that has greatly contributed to the degradation of the environment. And as a way of raising awareness about the practice of sustainable conscious consumption, there is a need to encourage Environmental Education in the environment of finance studies. Starting from the hypothesis that the financial market has evolved a lot in the last decades, while the administration courses did not follow the same rhythm of update, the objective of this work is to analyze the level of knowledge of the students of the Administration course of the State University of Piauí (UESPI) on personal finance and the perception about the applicability of this knowledge in the labor market. In order to achieve these objectives, a field research was carried out with the application of semi-structured questionnaires applied in all classes of the Institution's Administration course, in the second half of 2018, in addition to bibliographic research. It is concluded that the students of the course have basic knowledge about personal finance, but still have a limited view on the applicability of this knowledge in the labor market and in their day-to-day life, as well as the importance of EA in the financial environment.



1 INTRODUÇÃO



Nas últimas décadas, tem-se falado bastante sobre a importância de uma boa educação financeira e de como a falta de conhecimento financeiro tem causado perdas significativas, tanto para as empresas quanto para as famílias.

Mello (2015, p. 07) comenta que finanças pessoais se trata de um subsistema integrante do sistema maior de finanças, que abrange também, o campo das finanças empresariais (gestão financeira nas organizações em geral) e das finanças públicas (gestão financeira nos órgãos públicos). O autor afirma ainda, que o campo de finanças pessoais é bastante abrangente e influencia muitos outros aspectos da vida pessoal, tais como saúde, educação, carreira profissional, bem-estar, entre outros.

Levando em consideração ainda a abrangência do contexto financeiro, Jacobi (2003) informa também, que a área financeira possui inter-relação com o meio natural e o social, e que, a produção de conhecimento econômico deve contemplar todas inter-relações existentes nesse processo, incluindo a análise do papel dos seres sociais, afim de aumentar o poder de desenvolvimento econômico, com ênfase na sustentabilidade socioambiental.

Atualmente muito se chama a atenção para o consumismo exagerado que muito tem contribuído para a degradação do meio ambiente, e como uma forma de conscientizar a população acerca da prática do consumo consciente e sustentável, surge à necessidade de aproximar a educação financeira, com a educação ambiental mormente são áreas que conversam e andam intimamente ligadas. Ratificando, Resende (2013, p. 138), disserta que:

É através da educação que se incentivará mudanças de comportamento, inclusive de consumo, que virão a gerar um futuro mais sustentável em termos de integridade ambiental, da viabilidade econômica e de uma sociedade justa para as gerações presentes e futuras.

Segundo Gomes e Nogueira (2013), a matéria “finanças pessoais” ainda é pouco difundida entre as instituições de ensino superior, mesmo com sua grande aplicabilidade no cotidiano das pessoas e a capacidade de ajudar indivíduos na realização dos seus sonhos. Esses foram os fatores motivantes para a realização desta pesquisa, aliados à hipótese de que os graduandos de Administração, da UESPI, de Teresina-PI, não estão tendo uma formação acadêmica que trate da matéria de “finanças pessoais”.

Tendo em vista o cenário atual de endividamento da sociedade brasileira, a evolução da abordagem de finanças pessoais e a demanda por profissionais da área, esta pesquisa buscou responder ao seguinte problema: Qual o nível de conhecimento dos alunos do curso de Administração da Universidade Estadual do Piauí (campi Teresina) sobre finanças pessoais e qual a percepção que eles possuem sobre a sua aplicabilidade no mercado de trabalho?

Com esse estudo é possível identificar alguns pontos que precisam de aprimoramento, durante a formação superior do curso de Administração, da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), especialmente na área de finanças. A contribuição para a excelência do ensino público deve ser destacada, pois, quando se identifica um ponto fragilizado é possível tratar e promover a melhoraria na qualidade do ensino.

O estudo tem como objetivo geral, avaliar o nível de conhecimento dos alunos do curso de Administração da UESPI (campi Teresina) sobre finanças pessoais e, como objetivos específicos: identificar a percepção que os acadêmicos do referido curso têm sobre a aplicabilidade dos estudos e das práticas de finanças pessoais no mercado de trabalho; descrever a importância da educação ambiental para a promoção de um consumo consciente e sustentável; Verificar se os alunos do curso de Administração da UESPI de Teresina enxergam, no curso, uma formação que aborde a área de finanças pessoais também como uma possibilidade de atuação no mercado de trabalho.



2. ESTADO DA ARTE

2.1 Finanças na Administração: Adotando uma percepção econômica e sustentável

A gestão de recursos financeiros é um mecanismo presente na vida de todo e qualquer negócio existente em meio a uma sociedade capitalista e consumidora. Saber manusear eficientemente o capital, aliado a um planejamento estratégico bem implementado é, por tanto, crucial para a vida profissional do administrador.

O conhecimento financeiro é indispensável para o alcance de objetivos dos indivíduos. Porém, os graduandos do curso de Administração ainda apresentam grandes dificuldades em relação ao aprendizado de disciplinas quantitativas, dentre elas, a de Finanças. Na maioria dos casos, os alunos com rendimentos positivos nas disciplinas financeiras, já apresentam algum interesse pregresso pela rotina fazendária (GOMES; NOGUEIRA (2013).

Para Gomes e Nogueira (2013), da mesma forma que os resultados da educação financeira são favorecidos por experiências anteriores, os rendimentos desvantajosos, no que diz respeito à área de Finanças, também estão ligados ao histórico negativo do graduando. Essa dificuldade se torna ainda maior, quando o aluno de Administração consegue perceber em seu professor certo despreparo no desempenho da(s) disciplina(s) financeira(s).

Ainda para Gomes e Nogueira (2013), o estudo de Finanças, dentro do curso de Administração, passa por problemas de adaptação. Problemas estes não só dos alunos, mas também de toda a comunidade de ensino do referido curso. É preciso educar mais os estudantes nas disciplinas quantitativas no campo da Administração, fazendo com que “Finanças Pessoais” passe a ser vista como linha promissora, possível de atuação para os administradores, no mercado de trabalho.

Para Calixto (2006), a conscientização da população é o fator que mais impacta no desenvolvimento técnico de metodologias que promovem o desenvolvimento econômico e sustentável do meio ambiente.

Ao negligenciar um ensino mais aprofundado sobre finanças, pode-se dizer que as instituições deixam de apresentar, aos graduandos, outras possibilidades de se fazer carreira. Tal feito implica em uma visão limitada sobre as áreas de atuação para os graduados em Administração (GOMES; NOGUEIRA, 2013).

Para Barros (2009), o estudo de Finanças, na atualidade, vem sendo uma opção para a compreensão da realidade econômica e financeira em um grau mais abrangente. Barros comenta também como a visão míope sobre a importância do estudo de Finanças precisa ser tratada nas formações superiores. Muitos acreditam que a Administração está restrita ao estudo do comportamento humano, no chão de fábrica. O autor comenta que, atualmente, não existem evidências indicando uma tentativa de quebrar esse paradigma nas universidades e faculdades.

Segundo Gräf (2013), o nível de endividamento da população vem aumentando cada vez mais nos últimos anos. As famílias passam em média cinco meses, do ciclo anual, trabalhando exclusivamente para pagamento de suas dívidas. Gräf acrescenta que tal comportamento acarreta em dificuldades no crescimento econômico familiar.

Grüssner (2007, p. 08) atesta que, no Brasil, a educação financeira é pouco observada. Na maior parte das instituições de ensino infantil e médio, disciplinas que abordam orçamento familiar e planejamento financeiro não são ensinadas. Segundo a autora, essa negligência toma maiores proporções nas instituições de ensino superior. Cursos como Administração e Economia, que têm ligação direta com o tema, e que deveriam instruir seus alunos sobre finanças pessoais, não possuem grades específicas que tratam dessa área.

Muitos são os benefícios advindos do manuseio eficiente do dinheiro, pois, em uma sociedade que vive amparada pelo modelo capitalista, saber gerenciar recursos, promove uma qualidade de vida maior, estabilidade financeira e até mesmo ausência de preocupações. O ideal seria que todos os graduandos se formassem conscientes da real necessidade de saber executar um planejamento financeiro à curto, médio e longo prazo. Mesmo com toda essa carência, o sistema educacional brasileiro não está preparado para formar profissionais especializados no tratamento de finanças pessoais, e muito menos apresenta interesse pela questão (GRÜSSNER, 2007).

Lucci et al (2006) completa o entendimento acima, dizendo que é através da educação financeira que uma pessoa consegue modificar suas vontades e ainda, acompanhar mais de perto o verdadeiro comportamento de seu capital, gerando assim, uma cadeia de poupança. Lucci et al (2006) corrobora a importância do planejamento financeiro, esclarecendo que é através dele que há a identificação dos meios mais apropriados de investimentos, bem como a formação da capacidade de tomada de decisão do indivíduo.

De acordo com Barbieri e Silva (2011), uma formação que contempla o estudo econômico igualmente na esfera ambiental, gera preocupações no indivíduo tanto para o desenvolvimento econômico, como para a preservação do meio ambiente. Por tanto, é através dessa educação ambiental que se atinge a evolução das práticas sustentáveis no mercado que são, economicamente, mais lucrativas.



2.2 Finanças Pessoais e Educação Ambiental: conceitos, importância e os déficits no mercado financeiro

Segundo Mello (2015, p. 09), finanças pessoais é uma subdivisão do universo do conhecimento de finanças. Em uma sociedade onde a moeda é o principal mecanismo de compra, existe naturalmente uma coesão sobre as vontades do indivíduo. Diariamente, mecanismos publicitários induzem as pessoas realizarem determinado volume de aquisições, forçando a ideia de necessidade para aquilo que nem sempre é essencial. O despreendimento de força de trabalho é necessário para que se consiga atingir o poder de compra. Essa relação existente entre o trabalho e o consumo deve funcionar de forma equilibrada para que os indivíduos não passem a consumir acima de suas capacidades de consumo. De acordo com o autor, a maneira de alcançar o equilíbrio dessa relação é o centro de estudo das finanças pessoais.

Para Rigo (2002), “finanças pessoais” é entendida como a associação prática do planejamento e do controle financeiro pessoal. Para o autor, se trata de uma poderosa ferramenta administrativa que consegue oferecer meios de crescimento econômico e sustento financeiro, resguardados de riscos.

Finanças Pessoais é uma ciência que trata da ótica financeira transmitida a um indivíduo, permitindo-o aplicar os conhecimentos estratégicos econômicos em suas tomadas de decisões, estabelecendo um comportamento equilibrado entre o mercado financeiro e seu padrão de vida (FOULKS, 2001).

Já a Educação Ambiental, segundo Carvalho (2001), seria a proposta de valor pedagógica, centrada na conscientização dos educandos, proporcionando a multiplicação do conhecimento, a mudança comportamental e o aperfeiçoamento de habilidades básicas para estimular a harmonia dos seres humanos com o meio ambiente.

Ainda para Carvalho (2001), a educação ambiental conduz à sustentabilidade, tratando-a como um critério integrador, capaz de modificar permanentemente a responsabilidade ética das pessoas, podendo reconstruir o entendimento de justiça social, equidade e a própria ética dos indivíduos.

Pires (2007) cita a importância de Finanças Pessoais para a realização das necessidades individuais das pessoas associada ao aumento de patrimônio. De acordo com o autor, saber planejar de maneira estratégica e controlar o próprio dinheiro, garantem o equilíbrio entre o bem-estar econômico e o aumento de patrimônio do indivíduo.

Tratar finanças pessoais de forma sistêmica é uma necessidade presente na contemporaneidade. Necessidade essa que se torna cada vez mais importante à medida em que os indivíduos passam a deter maior poder de consumo, pois, quanto maior a renda de um indivíduo, maiores serão os objetivos a serem alcançados. Para que se consiga alcançar esses objetivos da maneira esperada, é preciso ter uma administração adequada de Finanças Pessoais (PIRES, 2007).

Barbosa (2016) cita a precariedade do ensino de finanças no Brasil, equiparando tal feito à uma espécie de tabu. Para ele, dificilmente existem brasileiros se reunindo para falar sobre a disciplina de finanças. Geralmente, as pessoas preferem se reunir para falar de outros assuntos pessoais, tais como saúde, futebol, religião, entre outros, mas, raramente, decidem doar parte desse tempo para dar conselhos sobre reeducação financeira.

Leone (2016) também comenta sobre a importância de finanças pessoais para a vida das pessoas. Para o autor, a correta gestão financeira atua como uma espécie de tranquilizante para os indivíduos. Em muitos casos, por não ter feito um planejamento adequado de suas finanças, o cidadão acaba tendo problemas psicológicos com o seu endividamento. Com o planejamento financeiro adequado, o indivíduo passa a ter uma sensação de confiança, pois tem a garantia de estar utilizando adequadamente os seus recursos.

A importância da educação financeira não se restringe apenas ao aspecto pessoal ou empresarial, mas também na adoção de práticas de cidadania e sustentabilidade que beneficiam a sociedade como um todo. Para que tais práticas sejam implementadas, é preciso adotar uma mudança comportamental, a qual se concretiza à medida em que existe a conscientização do indivíduo ao longo de sua formação intelectual (BARBIERI E SILVA, 2011).

Existe uma grande recorrência de profissionais que atuam no mercado financeiro sem o devido conhecimento técnico da área. O que se vê é uma desvalorização gradual da importância do estudo de Administração Financeira, confundida com o simples ato de deduzir despesas de receitas (BARROS, 2009).

De acordo com o site do IBGE (2017), apenas 1% (um por cento) dos idosos brasileiros possuem capacidade de custear, por conta própria, suas despesas mensais. Segundo a Serasa Experian (2018), mais de 60% (sessenta por cento) das famílias estão endividadas, no Brasil. Existem muitas variáveis que podem ser identificadas como causa direta do endividamento da população, podendo ser, desde restrições religiosas até hábitos comportamentais. De fato, a realidade e o contexto, da vida de cada ser humano, afetam completamente o acúmulo de riqueza. Contudo, a educação financeira é o principal meio de se tratar essa dificuldade. Por isso, é importante que se tenha profissionais qualificados em auxiliar pessoas na gestão de suas finanças pessoais (GRÄF, 2013).

Decker (2017) indica que a área de finanças está entre as três mais preocupantes áreas de desqualificação no Brasil. Segundo o estudo, essa ausência de qualificação tem impulsionado a procura de brasileiros por cursos especializados na área financeira, focados na inserção ao mercado de trabalho.

Gräf (2013) acrescenta que o conhecimento de finanças pessoais não é avaliado com o devido cuidado pela população. No entanto, tal conhecimento é fundamental para a diminuição do nível de endividamento da sociedade. Endividamento esse que vem crescendo ao longo dos anos, acarretando em dificuldades nas ascensões financeiras das famílias.

Barbosa (2016) comenta que as pessoas, de maneira geral, acham que já entendem o suficiente de dinheiro, contudo, na prática, o que acontece é um diagnóstico precipitado e sem uma análise mais aprofundada da real situação econômica em que o indivíduo se encontra.

O autor comenta ainda, que grande parte dos indivíduos não consegue implementar uma estratégia financeira eficiente de forma a alcançar a realização de seus desejos, justamente pela ausência de uma orientação adequada sobre a área de Finanças Pessoais. Segundo o autor, a maioria dos cidadãos está passível da impulsão consumista, proporcionada por campanhas comerciais, ou da satisfação de suas necessidades essenciais, tais como alimentação e transportes. Aquisição de produtos ligados à aparência ou realização de sonhos fica em segundo plano.

É em meio a essa carência que surge a necessidade de aprimorar o ensino de Finanças Pessoais, na perspectiva de entender a gestão de recursos como uma ferramenta capaz de realizar objetivos tanto a curto, quanto médio e longo prazo, bem como capaz de alcançar uma vida mais confortável. Por tanto, conseguir formar profissionais capazes de atender a essa demanda no mercado, é um dos desafios atuais para as instituições de ensino superior (BARROS, 2009).

2.3 O Papel de um Administrador na Área de Finanças Pessoais

Um administrador deve ser capaz de, antes de tudo, saber formular o planejamento financeiro adequado para a realidade de cada um de seus clientes (BARBOSA, 2016).

Todo planejamento financeiro, segundo Barbosa (2016), inicia com a fase de diagnóstico. Fase na qual identifica-se a situação econômica real do cliente, ou seja, se a mesma é superavitária, onde as receitas são maiores do que as despesas, ou se é deficitária, quando o inverso acontece.

Ao ser identificada uma situação deficitária, é preciso então avaliar quais medidas precisam ser tomadas, para que o indivíduo passe a ter uma capacidade de poupança. Verificado isso, inicia-se a fase de gestão de ativos, onde o cidadão irá realizar o seu plano de investimentos. Trata-se de identificar onde aplicar o dinheiro e coneguir rentabilidades mais vantajosas.

Barbosa (2016) compara o plano de investimentos com a reeducação alimentar, pois, como na dieta, não existe um plano financeiro que sirva para todo mundo, mas sim aquele que mais se adequa à realidade de cada um.

Leone (2016) resume o que se espera de um administrador, que trabalhe na área de consultoria financeira pessoal, na capacidade de realizar um diagnóstico real da situação econômica de um indivíduo, traçar os objetivos e determinar os planos para que se consiga atingir esses objetivos. Tais planos podendo ser tanto uma gestão de ativos, como também uma gestão de dívidas. Em outras palavras, espera-se de um consultor financeiro pessoal a capacidade de fazer a conexão entre a necessidade do cliente e o produto disponível no mercado que atenda essa necessidade.

Outra atitude que se espera do administrador que trabalhe na área de finanças pessoais é a habilidade de ser coaching ou orientador. Saber prestar consultoria financeira para seus clientes em se tratando de uma gestão de recursos focada não apenas no poupar ou economizar dinheiro, mas sim, na garantia do bem-estar do cliente. Ou seja, o consultor financeiro irá encontrar formas de desacelerar o ritmo ou carga de trabalho de seu cliente e promover mais qualidade de vida para o mesmo, criando assim uma espécie de balança entre a vida do indivíduo no presente e aquela que se planeja para o futuro (BARBOSA, 2016).

O administrador de finanças pessoais também deve se ater à avaliação psicológica-econômica do seu cliente. Nessa avaliação se busca uma opção vantajosa de investimento para o indivíduo, mas sem acarretar em preocupações para o mesmo (LEONE, 2016). É também nessa atuação, que existe a conscientização do ser humano para com o meio ambiente. Ao tratar de retornos vantajosos, é importante existir uma apresentação de carteiras, onde os fundos de investimentos são de empresas praticantes de ações sociais ou sustentáveis. É nesse momento que a educação ambiental pode ser aprimorada, fazendo com que os cidadãos enxerguem, nos seus investimentos, uma oportunidade para incentivar o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente.

Leone (2016) informa que nos dias atuais o estudo da educação ambiental está evoluindo cada vez mais, e com isso, inúmeras organizações passam a desenvolver projetos socioambientais. Ao disponibilizar seu capital para novos investidores, essas empresas criam os chamados “Investimentos Socialmente Responsáveis”, também chamados de “Fundos Verdes” e ainda “Fundos Éticos”. Segundo o autor, ao fornecer recursos para essas organizações aprimorarem suas propostas, o indivíduo estará, além de fomentando o mercado financeiro, ajudando a preservar o meio ambiente e desenvolver a economia sustentável. Já o administrador que trabalha na conscientização dos indivíduos, utilizando as finanças pessoais dentro da esfera socioambiental, estará incentivando a prática social.



3 METODOLOGIA

3.1 Área de Estudo

Com o objetivo de reunir mais informações a respeito do tema proposto, esse trabalho foi realizado através de uma pesquisa de campo de natureza exploratória e abordagem mista ou quali-quantitativa, com a aplicação de questionário formulado com base nos modelos de análise de perfil de investidores (pessoais físicas), utlizados pelos bancos Santander, Itaú, Caixa Econômica e Banco do Brasil.

Segundo Lakatos e Marconi (2003), a realização de uma pesquisa é o momento onde se aplicam os procedimentos e as técnicas selecionadas para a condução de determinado estudo.

A pesquisa de campo foi realizada no período de vinte e dois a vinte e seis de outubro, na Universidade Estadual do Piauí, em Teresina-PI, Campus Clóvis Moura (CCM) e Poeta Torquato Neto (CCSA). Foram submetidos ao questionário 163 estudantes, independentemente do semestre ou período cursado, mas condicionados ao fato de cursar Administração, na referida instituição.



3.2 Coleta e Análise dos dados

De acordo com Santos (2017), uma pesquisa de abordagem mista ou quali-quantitativa é aquela que contempla duas fases. A primeira fase é constituída da coleta de dados e da realização de uma avaliação estatística destes. A segunda se trata de uma análise subjetiva de determinado problema, a partir das informações recolhidas.

Para a realização deste estudo, primeiramente foi realizado um levantamento bibliográfico. Foram realizadas consultas em artigos científicos, livros, sites, etc. Em seguida, foi delineada uma pesquisa de campo, associando as respostas dadas pelos acadêmicos ao conteúdo do levantamento bibliográfico, buscando, dessa forma, garantir um grau maior de veracidade ao retorno da pesquisa.

Os dados coletados foram alimentados em uma tabela no Software Microsoft Excel. Em seguinda, foi realizado um estudo estatístico dos dados quantitativos, onde os gráficos gerados foram analisados e discutidos, individualmente. Todas as questões subjetivas foram lidas e arroladas em pareceres coletivos, em acordo ao método proposto pelo Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), comentado por Lefèvre, Lafèvre e Marques (2009).



3.3 Análise e Discussão dos resultados

A pergunta número um, trata da faixa de renda mensal dos alunos. É necessário identificar a faixa de renda dos acadêmicos, pois quanto maior for o poder de consumo dos indivíduos, mais importante será a execução da administração de finanças pessoais (PIRES, 2007).

Gráfico 1- Faixa de renda mensal

Fonte: Pesquisa direta (2018)

A partir do que foi abordado, infere-se que a maioria dos discentes do curso de Administração, da UESPI, em Teresina-PI, no ano letivo 2018.2, já desenvolvem atividade remunerada. Isso é importante, porque mostra que eles estão agregando as experiências de trabalho ao curso de administração, e também porque demonstra a presença da capacidade de consumo, de tomada de decisão, quanto ao capital próprio, e da realização de objetivos, os quais são os principais pontos abordados por finanças pessoais, segundo Pires (2007).

Gráfico 2 - Controle de caixa (receitas x despesas)

Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão dois indaga: Você possui total controle de suas receitas e despesas?

Esses dados indicam que mais da metade dos acadêmicos do curso de administração, da UESPI – 2018.2, em Teresina-PI, não estão realizando o controle do fluxo de caixa eficientemente. A inexistência de um controle de receitas e despesas ou a indevida execução do mesmo pode levar o capital à falência (BARBOSA, 2016).

Gráfico 3 - Percentual de dívidas

Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão três indaga: Suas dívidas representam quanto de sua renda mensal?

Percebe-se um número expressivo de alunos que não sabem informar o percentual representado por suas dívidas. Esse dado é importante, pois mostra que uma parte dos alunos ainda executa dívidas sem mensurar o esforço de trabalho necessário para a aquisição. Todavia, nota-se que a maior parte dos alunos está em situação controlada de dívidas. Apenas um terço deles apresenta renda comprometida em mais de cinquenta pontos percentuais. Isso evidencia o cuidado que os alunos estão tendo para não adentrarem em uma situação deficitária.

Gráfico 4 - Cenário de compras


Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão quatro indaga: Você costuma realizar compras mediante qual dos cenários a seguir - Aproveitar oportunidade; satisfazer necessidade; segue o impulso de compra; status / aparência?

As respostas dadas pelos alunos para a quarta questão indicam que há uma expressiva busca pela satisfação das necessidades essenciais ou o aproveitamento de oportunidades de compra. Como comentado por Barbosa (2016), grande parte dos indivíduos está limitada à impulsão consumista ou à satisfação de suas necessidades essenciais, porque não conseguem formular uma estratégia financeira capaz de abranger a realização de seus desejos. O autor afirma que a compra de bens relacionados à aparência ou realização de sonhos fica em segundo plano. Essa afirmação é comprovada no “Gráfico 4: Cenário de compras”.

Gráfico 5 - Ferramentas de controle

Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão cinco trata das ferramentas que os acadêmicos utilizam para controlar suas finanças pessoais.

Pode-se observar que os alunos ainda não têm o hábito de utilizar ferramentas mais dinâmicas para o controle das suas finanças. Os mesmos informaram utilizar o caderno de anotações para controlar gastos e receitas. Jaffe (2009) comenta que a gestão de recursos deve estar sempre aliada ao planejamento financeiro pessoal e ao controle das finanças pessoais. As ferramentas que ajudam a efetivar esse controle têm, por tanto, papel fundamental na conquista do objetivo desejado pelo indivíduo.

Gráfico 6 - Execução do planejamento financeiro

Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão seis indaga: Você executa um planejamento financeiro que inclua a previsão de receitas, despesas (incluindo imprevistos) e seus investimentos?

Observa-se que existe, um cuidado com a execução do planejamento orçamentário, principalmente para a contenção de dívidas. Jaffe (2009), afirma que a execução de um planejamento financeiro pessoal permite criar novos direcionamentos estratégicos, na busca da realização de determinados objetivos.

Gráfico 7 - Leitura ou cursos sobre educação financeira

Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão sete examina se o aluno já leu algum livro ou fez algum curso sobre finanças pessoais ou educação financeira.

Gráfico 8 - Sem Leitura ou cursos sobre educação financeira

Fonte: Pesquisa direta (2018).

Quando questionados a respeito de ter lido ou feito algum curso sobre finanças pessoais ou educação financeira, percebe-se que boa parte dos alunos não têm buscado a capacitação ou leitura acerca da matéria.

Gomes e Nogueira (2013) informam que a bagagem que o aluno carrega em relação à educação financeira tem impacto direto com os seus resultados nas disciplinas relacionadas à área de finanças. Gomes e Nogueira (2013) comentam que as atitudes dos professores em sala de aula, podem trazer consequências positivas ou negativas para o aprendizado de seus alunos.

Gráfico 9 - Papel de um administrador de finanças pessoais

Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão oito sonda a opinião dos entrevistados sobre o que um administrador, que trabalha na área de finanças pessoais, realiza. Os artigos consultados para realização desta pesquisa retrataram uma limitação no entendimento do conceito de finanças pessoais. Por tanto, buscou-se confrontar esse estudo com a realidade.

É possível observar que a maior parte dos entrevistados ainda tem uma noção limitada sobre o papel do administrador que trabalhe com finanças pessoais. Apenas 6% (seis pontos percentuais) dos acadêmicos, associaram a realização de objetivos dos clientes e o equilíbrio financeiro à atividade prestada por aquele profissional. Contudo, nota-se também, que grande parte dos alunos têm uma noção do que faz o administrador que trabalhe com finanças pessoais.

Gráfico 10 - Finanças Pessoais como possibilidade de atuação para administradores

Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão nove indaga: Em sua opinião, esta instituição lhe fornece informações sobre as possíveis formas de atuação no mercado, na área de finanças pessoais?

Gomes e Nogueira (2013) comentam que o estudo de Finanças Pessoais dentro do curso de Administração enfrenta problemas de atualização. O autor informa que é preciso educar mais os alunos quanto as áreas quantitativas, no campo da Administração, fazendo com que Finanças Pessoais passe a ser vista também como uma área promissora, possível de atuação no mercado de trabalho.

Gráfico 11 - Pretensões de atuação

Fonte: Pesquisa direta (2018).

A questão dez solicita que o entrevistado informe quais áreas pretende seguir carreira, no mercado de trabalho.

O resultado desta pesquisa foi contra o estudo de Barros (2009), no qual o autor comenta que muitos acreditam que a administração está restrita ao estudo do comportamento humano no chão de fábrica e que, atualmente, não existem evidências indicando a tentativa de quebra desse paradigma nas instituições de ensino superior.

Como visto no gráfico, existe um leque bem amplo de possibilidades de atuação visto pelos futuros administradores. Grande parte dos alunos respondeu ao questionário, listando a área de recursos humanos e finanças empresariais, contudo o resultado não indicou uma associação da administração ao estudo do comportamento humano no chão de fábrica, conforme expressado por Barros (2015). Outro ponto que vai de encontro aos estudos de Barros (2009) é o da importância não atribuída ao estudo de Finanças. Quase um terço dos alunos indicaram como possibilidade de atuação a área de finanças empresariais.



4 CONCLUSÃO

A partir das respostas conferidas infere-se que os acadêmicos do curso de Administração da UESPI de Teresina já realizam práticas de finanças pessoais em suas rotinas financeiras, especialmente no que tange ao controle financeiro. Nota-se que existe uma preferência pelo controle emocional no momento da compra aliada à utilização de ferramentas simples de gestão orçamentária. Infere-se que esses acadêmicos possuem conhecimentos básicos a cerca de finanças pessoais, haja vista que realizam o gerenciamento de suas dívidas, porém não planejam de maneira estratégica suas intenções de compras futuras.

Pode-se observar que a percepção sobre a aplicabilidade de finanças pessoais no mercado de trabalho ainda é compreendida em um sentido limitado pelos alunos do curso de Administração da UESPI (campi Teresina). Os alunos associam o papel de um administror que trabalhe com finanças pessoais ao ato de controlar gastos e receitas. Uma pequena parcela dos alunos conseguiu associar a esse profissional também o papel de gerir ativos (busca de melhores rentabilidades para o capital), consultor financeiro (educação financeira e busca de medidas que reduzam os problemas econômicos de seus clientes) e equilibrador (equilibrando o padrão de vida atual dos clientes com as expectativas de vida no futuro). Todavia, não foi atrelado ao papel de um administrador que trabalhe nesta área, o sentido de intermediador, coaching, tranquilizador e realizador de objetivos.

A limitação na compreensão de finanças pessoais também indica uma forte lacuna na conscientização de práticas socioambientais. Os entrevistados não citaram em suas respostas, o papel ético resultante da aplicabilidade de finanças pessoais nos chamados “fundos verdes”, assim como abordado por Leone (2016).

Comprovaram-se as premissas, principalmente dos autores Gomes e Nogueira (2013), Grüsnner (2007) e Barbosa (2016) de que as instituições de ensino superior ainda não estão dando foco à orientação dos discentes na matéria de finanças pessoais, uma vez que a maior parte dos alunos informou não receber informações sobre as possibilidades de atuação, nesta área. Segundo Grüssner (2007, p. 08), na maior parte das instituições de ensino, matérias que tratam sobre a execução do planejamento financeiro familiar não são ensinadas. Segundo a autora, cursos como Administração e Economia, que têm ligação direta com o tema deveriam instruir seus alunos sobre essa execução. Para a autora, muitos benefícios são advindos com a realização do planejamento das finanças pessoais, tais como maior qualidade de vida e ausência de preocupações.

Esse estudo mostrou que as práticas financeiras ensinadas no curso de Administração são de conhecimento dos acadêmicos de administração da Universidade Estadual do Piauí (campi Teresina). Todavia, mostrou que existe uma carência na abordagem das finanças pessoais nas aulas obtidas pelos discentes da UESPI, bem como a falta de incentivos que levem a uma conscientização de práticas sustentáveis, principalmente no que concerne o consumismo exagerado, por meio de debates envolvendo a Educação Ambiental.



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Ilustrações: Silvana Santos