Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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20/03/2020 (Nº 70) BRUXELAS APROVA “DIREITO À REPARAÇÃO” DE PRODUTOS ELETRÔNICOS
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BRUXELAS APROVA “DIREITO À REPARAÇÃO” DE PRODUTOS ELETRÔNICOS

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O objetivo é que tanto os produtores como os consumidores abandonem as práticas atuais de “usar e deitar fora”.

Telemóvel estragado

A Comissão Europeia aprovou um novo Plano de Ação para a Economia Circular que quer promover a durabilidade de produtos eletrónicos como telemóveis, computadores ou televisores e estabelecer um novo “direito à reparação” de equipamentos com avarias que podem ser consertadas, de forma a prolongar a sua vida útil e evitar a acumulação, em lixeiras, de aparelhos funcionais e materiais que podem ser reutilizados.

Esse é um direito que os consumidores merecem e queremos certificar-nos que é garantido”, afirmou o comissário europeu para o Ambiente, Oceanos e Pescas, Virginijus Sinkevicius, que aponta 2021 como a data para a introdução desta medida na legislação europeia.

Dois em cada três consumidores de produtos eletrónicos e de telecomunicações queixam-se de ser limitado o ciclo de vida dos seus equipamentos, achando que estes deviam durar mais tempo.

Hoje em dia, os produtos eletrónicos ou aparelhos como telemóveis, tablets ou televisores têm um ciclo de vida muito limitado e poucas possibilidades de reparação. O que dizemos é que no seu fabrico têm de ser incorporadas peças que possam ser reparáveis ou substituídas, para que os consumidores tenham a hipótese de reutilizar os seus equipamentos”, explicou.

Relativamente aos carregadores universais afirmou que “essa é claramente a direção que nos interessa. Quando tivermos um mesmo carregador para computadores e telemóveis, deixará de ser necessário incluir estas peças de cada vez que é lançado um novo equipamento”.

O objetivo é que tanto os produtores como os consumidores abandonem as práticas atuais de “usar e deitar fora”, fazendo com que as cadeias de produção se tornem mais sustentáveis e a de resíduos seja reduzida ao mínimo.

O modelo económico linear atingiu os seus limites e empurra-nos para uma crise de recursos. Temos de pensar num novo modelo, em que em vez de vender um produto passamos a vender um serviço”, afirmou. “Em vez de vender uma lâmpada, vender luz; em vez de vender uma máquina de lavar, vender ciclos de roupa limpa.”

É possível “desenhar produtos que durem mais tempo e sejam mais facilmente recicláveis”, garantiu.



Fonte: encurtador.com.br/hqxNR

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Ilustrações: Silvana Santos