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PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DA ALDEIA CANUANÃ/ETNIA JAVAÉ SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA AÇÃO MUTIRÃO DA LIMPEZAJosé Antônio Pereira1, Welington Francisco21Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Química, Universidade Federal do Tocantins – Gurupi. joseantonioquimica@gmail.com2Professor do Instituto Latino-Americano de Ciências da Vida e Natureza, Universidade Federal da Integração Latino-Americana. welington.francisco@unila.edu.br |
Questão |
Alternativas |
Frequência |
Porcentagem |
1. O mutirão da limpeza proporcionou detectar problemas ambientais na comunidade indígena? |
Concorda |
23 |
67,64% |
Não concorda |
06 |
17,64% |
|
Não sabe responder |
05 |
14,70% |
|
2. Pode-se dizer que um dos problemas ambientais observados foi o LIXO presente por toda comunidade? |
Concorda |
28 |
82,35% |
Não concorda |
02 |
5,88% |
|
Não sabe responder |
04 |
11,76% |
|
3. Acredita que a coleta do lixo durante a trilha e a prática da reciclagem pode diminuir significativamente a quantidade de lixo encontrada na comunidade indígena? |
Concorda |
28 |
82,35% |
Não concorda |
02 |
5,88% |
|
Não sabe responder |
04 |
11,76% |
|
4. Durante o Mutirão da Limpeza os grupos de alunos foram questionados e orientados pelos professores sobre poluição, doenças, coleta seletiva, reciclagem, aterro sanitário e consciência ambiental? |
Concorda |
27 |
79,41% |
Não concorda |
05 |
14,70% |
|
Não sabe responder |
02 |
5,88% |
Fonte: Autores.
Os resultados mostram que a ação “Mutirão da Limpeza” possibilitou a identificação do excesso de lixo descartado como um dos problemas ambientais presente na comunidade (questões 1, 2 e 3). Ademais, a maioria dos participantes concorda que esse lixo pode trazer doenças para a comunidade (questão 4).
Para Gonçalves et al. (2012), há a necessidade de desenvolver nos alunos consciência sobre os problemas ambientais bem como estimulá-los a buscar soluções. Desta forma, a ação realizada vem proporcionar um posicionamento crítico, oferecendo uma reflexão entre teoria e prática para rediscutir os princípios e valores da realidade local. É nesse contexto que a EAC surge para contribuir com o resgate de valores essenciais para uma nova cidadania, assumindo um olhar integrado das relações entre seres humanos-natureza e entre seres humanos-seus semelhantes.
Das justificativas à elaboração das categorias de análise
A partir da análise de conteúdo das justificativas apresentadas pelos estudantes que responderam “Concorda” na primeira questão, foi possível criar três categorias com base na noção de tema. A primeira categoria, denominada de “Retirada do lixo”, é referente à coleta do lixo durante a ação, em que seis (6) estudantes destacam a retirada do lixo na comunidade. As justificativas a seguir buscam exemplificar essa categoria:
Observam-se em todas as justificativas que durante a ação os estudantes identificam que o lixo é um dos problemas ambientais presente na comunidade, sendo possível retirá-lo. Desta forma, verifica-se que o processo de retirada do lixo feita por eles e demais membros da comunidade indígena retrata uma produção de conhecimento sobre a própria realidade (Tozoni-Reis, 2005).
O excesso de lixo também foi reportado como um dos principais problemas na comunidade escolar do Município de Itarantim (BA), segundo Trindade (2011). Por isso que ações como a do Mutirão da Limpeza proporciona um ambiente mais limpo e passa a ser possibilidade de contornar o problema do lixo que ocorre em diversos locais.
Na segunda categoria, dois (2) estudantes apontam características visuais da aldeia em função do excesso de lixo que observaram durante a ação de limpeza. Assim, nomeou-se a categoria como “Aspecto Visual”, que correspondem aos seguintes exemplos:
Nota-se a preocupação de ambos estudantes com a visão que se tem da própria aldeia. É nesse sentido que a ação “Mutirão da limpeza”, em que envolveu todos da comunidade, buscou transformar esse panorama. Tozoni-Reis (2005, p. 271) destaca que o essencial para uma proposta de educação ambiental crítica é promover um “processo coletivo, dinâmico, complexo e contínuo de conscientização e participação social que articule também a dimensão teoria e prática, além de ser um processo necessariamente interdisciplinar”.
De acordo com Santos e Almeida (2011), ações desse caráter (que incluem trilhas interpretativas/ecológicas) possibilitam discutir diversos temas como queimadas, falta de planejamento na área urbana e a disposição do lixo nas margens de rios para explorar a Educação Ambiental alicerçada em um tema-gerador.
A última categoria elaborada é Conscientização, pois os dois estudantes retratam a preocupação com a quantidade de lixo e identificam como um problema para a aldeia:
Tais justificativas revelam a relação “ser humano e natureza”, preocupando-se com a necessidade de melhorar o meio ambiente para benefício do todo. Este enfoque tem como consequência uma transformação do conhecimento, da comunidade, das relações sociais e políticas, e consequentemente, dos valores culturais e éticos (Layrargues; Lima, 2011).
É necessário estimular a sensibilização e conscientização ambiental por meio da coleta seletiva como um dos instrumentos deste trabalho, reduzindo impactos e desperdícios bem como valorizar a prática da reciclagem nesta comunidade fazendo cumprir os objetivos que foram traçados. As ações devem permitir que a escola e comunidade continue nessa árdua conscientização na formação de valores e atitudes para buscar minimizar ou até mesmo solucionar os problemas ambientais, a fim de buscar mais qualidade de vida.
De acordo com o Quadro 1, observou-se que 82,35% dos alunos concordam que o lixo é um dos problemas ambientais que a comunidade indígena vem enfrentando (segunda questão). Ao analisar as justificativas (de nove estudantes), três categorias foram identificadas. A primeira categoria é “Localização do lixo”, criada porque as respostas especificam o local onde o lixo se encontra na comunidade:
Verifica-se que o local mais afetado pelo descarte inadequado de lixo é o rio Javaé, que fica localizado a alguns metros da área de maior convívio da comunidade. Percebe-se que ainda falta consciência dos moradores e visitantes a esta comunidade indígena, pois, o excesso de lixo causa contaminação tanto da água quanto do peixe, que são usados para o próprio consumo. No período chuvoso, a situação fica ainda mais preocupante devido à quantidade de lixo que é arrastado pelas correntezas da água.
Segundo Loureiro (2002a), são necessárias ações ambientais que partam da realidade local e cotidiana dos grupos sociais envolvidos. Isso possibilitará um processo participativo que ressalte a dinâmica da relação do ser humano com todos os elementos do ambiente, de forma a compreender melhor o ambiente em que se vive.
Os resultados da pesquisa de Andrade e Bomfim (2018) apontam que a poluição dos rios também é um dos problemas ambientais mais citados pelos alunos da Escola Estadual localizada na Baixada Fluminense (RJ). Isso mostra que o descarte inadequado do lixo não é apenas um problema local da Aldeia Canuanã, destacando que é preciso continuar com ações e pesquisas em EA para intensificar os trabalhos e a participação de todos.
A segunda categoria identificada foi “Quantidade de lixo”, pois cinco estudantes afirmam sobre a preocupação com o quantitativo de lixo presente na comunidade, destacando que está em excesso:
As justificativas mostram que as quantidades de lixo descartado inadequadamente têm preocupado toda a comunidade. Um dos fatores que está relacionado é o crescimento populacional desta aldeia. Consequentemente, os impactos ambientais aumentam em função do consumismo.
Diante deste contexto e após a realização da ação, a questão dos resíduos passou a ser intensificada pelos professores a partir de várias ações pedagógicas (palestras, rodas de conversas, jogos, músicas) que motivaram a um trabalho melhor de conscientização. A compreensão da necessidade do gerenciamento integrado dos resíduos sólidos corrobora com a chamada Política dos 3R‟s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), que inspira técnica e pedagogicamente os meios de enfrentamento da questão do lixo (Layrargues, 1999).
O trabalho apresentado por Rodrigues et al. (2010) evidencia que os moradores da zona urbana do município de Urutaí-GO têm consciência do problema da quantidade de lixo que é jogado nas ruas e nos terrenos baldios em seus bairros. No entanto, mesmo tendo consciência apontam para uma inexistência de políticas públicas e de ações que colaboram para a resolução dos problemas.
A última categoria, com apenas uma justificativa foi estabelecida como “Apoio municipal”, retratando que o município de Formoso do Araguaia deveria dar mais apoio à comunidade em relação ao lixo que é produzido pela comunidade:
A distância entre a cidade de Formoso do Araguaia e a aldeia (65 km) é um dos motivos, alegado pelo Secretário do Meio Ambiente, para a não prestação do serviço rotineiramente. Outro ponto destacado é a localização da aldeia, que está do outro lado da margem do Rio Javaé, dificultando mais ainda o transporte dos resíduos sólidos por meio do transporte aquático local (canoas) para o atendimento de coleta do lixo.
A coleta de resíduos nos domicílios é responsabilidade municipal dada pela Constituição Federal de 1988 que define como competência de as prefeituras “organizar e prestar diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão os serviços públicos de interesse local que têm caráter essencial” (Brasil, 1988, art. 30). Sobre este aspecto, Layrargues (2000) argumenta que o governo se apresenta como o ramo mais importante do poder público, em detrimento do Poder Legislativo ou do Judiciário e da própria sociedade, o que faz com que se crie a “estadania”, a antítese da cidadania, quando a população espera passivamente a intervenção do governo para a solução de seus problemas.
Os líderes da comunidade já tiveram reunidos várias vezes com prefeito e secretários com o objetivo de contribuir na implantação da coleta seletiva na aldeia, além de outras demandas ambientais locais. Contudo, não obtiveram ainda respostas concretas. Segundo Andrade e Bomfim (2018, p. 243), “ações como estas só trazem mais frustação e sensação de impotência quando não atendidas”.
A partir desta situação, o Mutirão da Limpeza sensibilizou os envolvidos para que juntos fossem desenvolvidas ações sustentáveis sobre o gerenciamento do lixo, como coleta seletiva e o destino final mais “adequado do lixo”. A mobilização da comunidade em parceria com a pesquisa refletiu ao poder público municipal junto com a FUNAI a aquisição de um trator novo para dar continuidade e melhorar o serviço que vem sendo realizado. Para Layrargues (2002, p. 169), a EA busca:
Uma estratégia pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir de meios coletivos de exercício da cidadania, pautados na criação de demandas por políticas públicas participativas conforme requer a gestão ambiental democrática.
Na terceira questão, 82,35% dos alunos responderam em concordância de que práticas como coleta do lixo e reciclagem podem de fato reduzir o volume dos resíduos sólidos que traz prejuízos à natureza. Das justificativas (6), emergiram duas categorias: “Redução do lixo” e “Conscientização”.
A categoria “Redução do Lixo” agrupa quatro (4) respostas dos estudantes que apontaram que com a coleta seletiva e a reciclagem ocorrem a diminuição do lixo e dos impactos ambientais:
Esse resultado mostra que tanto a retirada do lixo quanto a triagem da coleta seletiva são caminhos para a valorização do lixo. Além disso, a intervenção e participação de todos foi fundamental para amenizar os problemas ambientais que vem sendo causado pelo descarte inadequado.
A reciclagem só é possível através da coleta seletiva do lixo, pois reduz o volume do resíduo, contribui para diminuir a poluição e a contaminação, coopera na recuperação natural do meio ambiente, bem como economiza os materiais e a energia usada para fabricação de outros produtos. De acordo com Layrargues (2002, p. 179):
Pouco esforço tem sido dedicado à análise do significado ideológico da reciclagem, em particular da lata de alumínio, e suas implicações para a educação ambiental reducionista, mais preocupada com a promoção de uma mudança comportamental sobre a técnica da disposição domiciliar do lixo (coleta convencional x coleta seletiva) do que com a reflexão sobre a mudança dos valores culturais que sustentam o estilo de produção e consumo da sociedade moderna.
Segundo Costa et al. (2014), 98% dos alunos, que responderam uma questão sobre o excesso de lixo, expressaram de forma positiva que o impacto ambiental causado pelo lixo pode ser diminuído através desse processo, semelhante ao encontrado nessa pesquisa.
Acredita-se que com um ensino de educação ambiental que leve em conta os conhecimentos prévios dos alunos em projetos ou ações socioambientais, a escola passa a exercer um papel transformador voltado aos problemas entorno, permitindo na formação de um cidadão mais ecológico. É de grande valia que a escola participe deste processo de mobilização social, pois como ressalta Penteado (2001, p. 53-54) a escola é um local:
Onde professores e alunos exercem a sua cidadania, ou seja, comportam-se em relação a seus direitos e deveres de alguma maneira. Portanto, o desenvolvimento da cidadania e a formação da consciência ambiental têm na escola, um local adequado para a realização através de um ensino ativo e participativo, capaz de superar os impasses e insatisfações vividas de modo geral pela escola na atualidade, calcado em modos tradicionais.
Outra categoria foi a “Conscientização”, identificada em duas justificativas. Aqui a ideia é revelar a preocupação com abandono de lixo nos lugares de convívio dos moradores e a importância da ação:
O ato de conscientizar sobre os problemas ambientais, a partir da ação de reciclagem, é destacada por todos os envolvidos, porque a produção de lixo e o não descarte corretamente contribui para consequências de agressão ao próprio homem e a degradação do meio ambiente. Portanto, com racionalidade estas alternativas promovem uma geração bem menor de lixo.
É salutar a segunda justificativa (“Sim. Só que o povo da comunidade não ajuda a limpar, mas sim a fazer mais lixo jogado na rua”). Aqui, apesar do estudante concordar que a coleta seletiva e a reciclagem ajudam a diminuir a quantidade de lixo na comunidade, preocupa-se que o povo não contribui com a limpeza, mostrando que a conscientização deve ser um processo contínuo na comunidade para ocorrer atitudes socioambientais.
No entanto, não basta apenas falar sobre educação ambiental ou praticar ações nesse sentido dentro dos muros da escola, é preciso estendê-la para a prática social cotidiana, com a finalidade de desenvolver uma consciência ambiental.
Essa justificativa mostra-se preocupante com a realidade que vem sendo enfrentada, no sentido que cada cidadão deve fazer a sua parte para construção de um lugar mais limpo para melhor qualidade de vida e preservação dos recursos naturais. Somado a essa resposta, 6% dos alunos responderam no questionário que “não concorda” que estas práticas reduz a produção desordenada do lixo.
A primeira categoria criada na quarta questão foi “Informação”. Aqui as respostas dos estudantes retratam que eles foram informados e orientados pelos professores sobre: poluição, doenças, coleta seletiva, reciclagem, aterro sanitário e consciência ambiental durante o Mutirão da Limpeza.
De acordo com as justificativas, a maioria dos alunos afirma que foram informados a respeito de toda a problemática que o lixo vem acometendo a comunidade. Se o lixo é descartado inadequadamente, pode causar mau cheiro e proliferar doenças, além de uma poluição terrestre e aquática.
Através destas respostas, percebe-se que existe compreensão e entendimento de atitudes ecologicamente correta. Porém, o trabalho de conscientização tem que ser contínuo, visando um bem-estar ambiental diante das destruições que a população vem enfrentando e poucas ações que a sociedade tem feito diante desta situação.
A falta de conscientização por parte da população em relação a esses problemas ambientais tem contribuído para um desgaste maior dos recursos naturais, sem pensar nas consequências futuras que nós mesmos iremos enfrentar.
Nas justificativas (1 e 5), observa-se que a comunidade aos poucos precisa tomar consciência do seu espaço de morada. Isso provocará mudanças em suas atitudes e valores, cujas experiências possam amenizar os problemas ambientais locais e o conhecimento adquirido possa ser usado ao longo do tempo.
Segundo Costa et al. (2014), o acompanhamento dos professores em trilhas ecológicas possibilita uma observação mais direta e ação pontual do que os estudantes devem fazer. Já Santos e Almeida (2011) citam que o monitor responsável por um grupo de alunos em uma trilha consegue abordar a importância das práticas que estão sendo realizadas. Assim, corroboram com a melhoria do meio ambiente e a necessidade de rever os conceitos para a busca de soluções para um futuro sustentável.
As ações que são realizadas durante as trilhas ecológicas contribuem para o desenvolvimento de uma educação ambiental, servindo como apoio e de formação de cidadãos críticos, capazes de observarem o caminho percorrido com um olhar diferenciado. Isso provê uma atuação na realidade do local e aguça a percepção ambiental de cada indivíduo, o que pode aproximá-lo do mundo natural (Copatti; Machado; Ross, 2010).
Considerações finais
Os resultados apresentados mostram que ainda existe uma carência de informações relacionada às consequências do descarte inadequado do lixo na natureza, bem como da importância em se diminuir o consumo para gerar menos resíduos. Isso porque não há um programa de coleta para o lixo doméstico na aldeia, além do descaso do município mais próximo atualmente. Assim, a responsabilidade do descarte adequado e disposição final desses resíduos ficam a cargo da comunidade indígena.
A ação Mutirão da Limpeza possibilitou a identificação da quantidade de lixo descartada inadequadamente pela comunidade, assim como uma intervenção em conjunto para solucionar ou minimizar essa problemática. Essa ação promoveu um contato maior com o ambiente, ampliando suas compreensões e sentimentos de pertencimento ao meio ambiente, corroborando com a importância da EA. Ademais, o estudo revelou que as atividades desenvolvidas oportunizaram reflexões coletivas e individuais, voltadas aos valores da separação, reciclagem e destino final do lixo. Isso evidenciou que a coleta seletiva é extremamente importante para uma gestão melhor dos resíduos sólidos, ressaltando a inserção da EA tanto no contexto escolar quanto na comunidade em geral, pois eleva o nível de conhecimento, reforça valores sociais contribuindo para uma qualidade de vida melhor e formação de um cidadão mais consciente na comunidade.
Portanto, as atividades desenvolvidas até o momento são um indício de resposta da questão de pesquisa. Isso porque a ação fez com que todos os participantes se dispuseram a contribuir para a limpeza da aldeia, abraçando a causa para a sensibilização ambiental com compromisso social devido às mudanças de perspectivas e alguns hábitos.
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