BRINCANDO
COM OS PEIXES: UMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS NO AMAZONAS
Edneia
Miranda Cruz1,
Josiele Viana Gomes2,
Jozy
Carla Tavarez de Brito3,
Rayanna Graziella Amaral da Silva4,
Samantha Aquino Pereira5
1
Licenciada em Ciências:
Química e Biologia. Instituto de Ciências Exatas e
Tecnologia. Universidade Federal do Amazonas. Itacoatiara, Amazonas.
2
Licenciada em Ciências: Química e Biologia. Instituto de
Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Federal do Amazonas.
Itacoatiara, Amazonas. Professora da Escola Maria Arruda,
Urucurituba, Amazonas.
3
Licenciada em Ciências: Química e Biologia. Instituto de
Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Federal do Amazonas.
Itacoatiara, Amazonas.
4
Mestre em Ciência e Tecnologia para Recursos Amazônicos.
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Federal
do Amazonas. Itacoatiara, Amazonas. Professora do Centro Educacional
de Tempo Integral Dom Jorge Edward Marskell, Itacoatiara, Amazonas
5
Professora do Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia.
Universidade Federal do Amazonas. Itacoatiara, Amazonas. Email:
samanthacca1@gmail.com
Resumo
Na
Amazônia
a pesca representa a principal fonte de alimento e renda para a
população. No
entanto, a intensificação dos impactos antrópicos
promove a degradação destas pescarias. Para conter essa
degradação diversas estratégias
conservacionistas são implementadas, incluindo ações
de educação ambiental. A Educação
Ambiental (EA) é fundamental nas propostas de conservação,
na medida em que estimula a participação comunitária
efetiva. Assim, apresentamos as ações de EA realizadas
com crianças e adolescentes de comunidades ribeirinhas
localizadas nos municípios de Itacoatiara e Silves, no
Amazonas sobre a biologia dos peixes e a importância dos
habitats para seu ciclo de vida, sensibilizando-os sobre a
conservação dos peixes e dos ecossistemas, fundamental
para garantir a segurança alimentar da polução
local. Foram realizados quatro encontros ambientais reunindo crianças
e adolescentes de quatro comunidades rurais. Observamos que as
atividades lúdicas são ferramentas facilitadoras para
interação e sensibilização dos
participantes. E também, inspiradoras para os professores
locais que observaram a interação das crianças
em todas as atividades e como essas ações podem
auxiliar nas estratégias de ensino-aprendizagem em sala de
aula. Destacamos a importância da Educação
Ambiental em ações e projetos contínuos para a
conservação dos peixes em ambientes formais e não
formais.
Palavras-chave:
Sensibilização ambiental, peixes, envolvimento
comunitário.
Abstract
In
the Amazon, fishing represents the main source of food and income for
the population. However, the intensification of anthropic impacts
promotes the degradation of these fisheries. To contain this
degradation several conservationist strategies are implemented,
including environmental education actions. Environmental Education
(EE) is fundamental in conservation proposals, as it stimulates
effective community participation. Thus, we present the environmental
education actions carried out with children and adolescents from
riverside communities located in the municipalities of Itacoatiara
and Silves, in Amazonas on the biology of fish and the importance of
habitats for their life cycle, raising their awareness about the
conservation of fish and ecosystems, essential to ensure food
security for the local population. Four environmental meetings were
held, bringing together children and adolescents from four rural
communities. We observed that playful activities are facilitating
tools for the participants' interaction and awareness. And also,
inspiring for the local teachers who observed the interaction of the
children in all activities and how these actions can help in the
teaching-learning strategies in the classroom. We highlight the
importance of Environmental Education in ongoing actions and projects
for fish conservation in non-formal settings.
Key-
words: Environmental awareness, fish, community involvement
Introdução
A
bacia do rio Amazonas está entre os ecossistemas mais
biodiversos do mundo, com cerca de 2200 espécies de peixes
reconhecidas (ALBERT;
REIS, 2011),
muitas de grande importância tanto ecológica como
economicamente para as populações ribeirinhas
(Roosevelt, 1999). Essa região compreende um complexo de
habitats incluindo lagos, canais secundários (igarapé)
e floresta (igapó), que são periodicamente inundados
pelo rio Amazonas. Este ambiente rico fornece a base para uma elevada
produção de peixe e uma intensa atividade pesqueira
(JUNK; SOARES; BAYLEY, 2007).
A
pesca na região amazônica representa a principal fonte
de alimento, renda e lazer para grande parte da população
(BARTHEM; FABRÉ, 2004), principalmente, para as comunidades
rurais, onde o pescado garante a segurança alimentar (DUGAN et
al., 2002). No Amazonas, estimou-se o consumo médio de 600
g/dia de pescado (CERDEIRA; RUFFINO; ISAAC, 1997a; FABRE; ALONSO,
1998) representando a maior taxa média de consumo do mundo
(FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS (FAO),
2018). No
entanto, os impactos antrópicos, incluindo a pesca excessiva e
a fragmentação do habitat, promovem a degradação
destas pescarias (PAULY; ZELLER, 2016), como por exemplo, a
diminuição dos estoques pesqueiros. Para conter essa
degradação foram propostas diversas estratégias
conservacionistas, incluindo ações de educação
ambiental.
A
Educação Ambiental (EA) é fundamental nas
estratégias de conservação, na medida em que
estimula a participação comunitária efetiva. As
atividades de EA, em geral, utilizam espécies bandeiras para
sensibilizar a população estimulando relações
de afetividade com intuito de provocar mudança de valores e
atitudes em relação a esses animais (BRASIL INSTITUTO
BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS.,
2016; VALLEJO-BETANCUR; PÁEZ; QUAN-YOUNG, 2018). No Amazonas,
uma espécie importante para conservação é
o pirarucu (Arapaima
spp.),
considerado uma espécie guarda-chuva e que tem grande
importância cultural na região (CAMPOS E SILVA, 2016),
embora a pesca seja proibida, a espécie sofre com a pesca
ilegal (CAVOLE; ARANTES; CASTELLO, 2015). No entanto, ações
de educação ambiental sobre a importância dessa
espécie são restritas às Unidades de Conservação
que fazem a co-gestão dos lagos com manejo comunitário
da espécie (BARBOSA; GUIMARÃES; NEVES, 2019; GAMA,
2010).
Além
do pirarucu, uma espécie-bandeira emblemática na região
é o peixe-boi amazônico (Trichechus
inunguis),
que devido à caça ilegal encontra-se ameaçado de
extinção e está classificado como espécie
vulnerável pela IUCN - União Internacional de
Conservação da Natureza (WARMENBOL; SMITH, 2018).
Atividades de educação ambiental foram realizadas no
município de São Sebastião do Uatumã, no
Amazonas, incluindo aulas expositivas e palestras, com estudantes do
ensino médio de uma escola pública sobre a proteção
do peixe-boi. Os alunos aprenderam sobre a dieta e a importância
deste na cadeia alimentar e para o equilíbrio do ecossistema
aquático. Após a sensibilização, os
alunos se tornaram multiplicadores das informações para
amigos e familiares (LOURENÇO; ROSA, 2018).
Os
quelônios também representam um grupo de animais
importantes culturalmente na região. O projeto “Pé-de-Pincha”
é um projeto de conservação de quelônios
desenvolvidos em diversos locais da Amazônia desde a década
de 70, cujo objetivo é proteger os quelônios com
envolvimento e participação ativa dos comunitários
e executar ações de educação ambiental
(ANDRADE, 2005).
Atividades de EA realizadas pelo projeto demonstraram-se relevantes
para a inserção das crianças e jovens nas ações
do projeto, uma vez que as informações sobre as
espécies são incorporadas no contexto em que vivem
contribuindo para o fortalecimento da educação em
ciências e a formação da consciência
ambiental para proteção dos quelônios (SILVA et
al., 2012).
Nesse
sentido, atividades de educação ambiental na região
enfatizando a importância dos peixes tanto para
o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos como segurança
alimentar
ainda são carentes na região. Ações de EA
que abordem os peixes, recurso de importância cultural e
econômica para a população local, facilitam a
integração social da comunidade para atuar de forma
participativa (FRANTZ; MAYER, 2014) nas estratégias de
conservação dos recursos pesqueiros, bem como mostrar o
papel e a responsabilidade da sociedade sobre o que ocorre no meio
ambiente (MARQUES et al., 2014).
Assim,
nosso projeto realizou encontros ambientais proporcionado ações
de educação ambiental gerando informação
para crianças e adolescentes de Itacoatiara e Silves, no
Amazonas sobre a biologia dos peixes e a importância dos
habitats para seu ciclo de vida, sensibilizando-os sobre a
conservação dos peixes e dos ecossistemas, garantindo
assim a segurança alimentar da população local.
Metodologia
Esse
relato de experiência é resultado do projeto de extensão
do
Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia, da Universidade
Federal do Amazonas,
intitulado: “Peixe nosso de cada dia:
Educação
Ambiental com jovens do Lago Canaçari, Silves-Amazonas”.
Área
de estudo:
As
atividades foram realizadas em quatro comunidades rurais dos
municípios de Itacoatiara e Silves, no Amazonas, a saber:
Comunidade São José Pampolha, São Sebastião,
localizadas no município de Silves e Santa Fé e Santo
Antônio fazem parte do território do município de
Itacoatiara. Todas estão localizadas no Lago do Canaçari
que possui aproximadamente 40 Km de extensão e largura média
de 15 Km, perfazendo um total aproximado de 600 Km² . Esse lago
pode ser comparado a uma grande bacia, com uma profundidade que varia
entre 3m e 15m durante a vazante e a enchente, respectivamente. Na
época da seca, surgem vários lagos que, transforma-se
em um verdadeiro sistema de lagos menores, servindo de estratégia
para reprodução de peixes, e contribuindo para a
subsistência das comunidades localizadas ao longo do lago
(JOHN, 2018) (Figura 1).
Figura
1. Localização das comunidades rurais dos municípios
de Itacoatiara e Silves, no Amazonas.
Atividades
de Educação Ambiental
Foram
realizados quatro encontros ambientais nas comunidades, cada um em
uma comunidade, abordando os temas sobre biologia, ecologia e
importância da conservação das espécies de
peixes mais importantes cultural e economicamente na região,
pirarucu (Arapaima
gigas),
tucunaré (Cichla
sp.)
e tambaqui (Colossoma
macropomum).
O
primeiro encontro teve como objetivo trocar ideias sobre a biologia e
ecologia dos peixes, destacando as características de peixes
de água doce e enfatizando as características
morfológicas como: tipo de revestimento, padrão de cor,
posição dos olhos, existência ou ausência
de dentes entre outros e relacionando-os com seu habitat. Após
o bate-papo sobre essas características ilustradas com ajuda
das imagens projetadas no computador, foi proposto um jogo de quebra
cabeça para que elas montassem em equipe e descobrisse qual
era a espécie, pirarucu e tucunaré. Ao final da
montagem, as crianças foram estimuladas a destacar as
características que ouviram durante o bate–papo e se
sabiam outras e ainda, relatar a importância desta espécie
para o meio ambiente.
No
segundo encontro, chamado “Observar e Experimentar”, os
participantes observaram as características morfológicas
internas (brânquias, bexiga natatória, intestino,
estômago e fígado) e externas (forma, coloração,
nadadeiras, órgãos da cabeça e escamas), por
meio de ilustrações e vídeos no computador. Ao
final, os jovens receberam blocos de observações para
desenhar as características que acharam interessantes e
relatar seus saberes tradicionais sobre as espécies, por
exemplo, foram estimulados a escrever uma história que viveu
ou ouviu sobre algum peixe.
No
terceiro encontro, foi realizado um jogo chamado “Quem sou
eu?”, tinha como objetivo reforçar
o conhecimento das características das espécies de
peixes e outros animais comuns na região, por meio de
perguntas pertinentes. Os jovens
foram divididos em duplas para que pudessem responder algumas
perguntas sobre determinada espécie. Um deles vira
as costas para o parceiro, para lhe mostrar a figura que precisa
descobrir (previamente presa em suas costas). O parceiro deve fazer
perguntas aos demais participantes para ajudar a descobrir sua
própria identidade (de acordo com a figura presa em suas
costas). As perguntas devem ser respondidas apenas com “sim”
ou “não”. Ambos os alunos devem se revezar fazendo
perguntas. Quando um aluno descobrir a identidade do animal, o
organizador deve prender outra figura nas suas costas, dando-lhe uma
“nova identidade”.
No
último encontro, foi realizada uma dinâmica chamada “Faz
de Conta Quê”, em que algumas das crianças
imaginaram ser um peixe, de sua escolha, e relataram a importância
da conservação dessa espécie. Para finalizar,
foi realizada uma exposição de desenhos e poesias
elaborados pelos participantes.
Ao
final foi elaborado um guia ilustrado sobre os peixes. O guia contém
informações básicas sobre sistemática,
biologia (alimentação e reprodução),
ecologia e estado de conservação das seguintes
espécies: tambaqui (Colossoma macropomum), pirarucu
(Arapaima gigas), tucunaré (Cichla sp.), surubim
(Pseudoplatystoma fasciatum) e jaraqui (Semaprochilodus
sp.).
Resultados
Participaram
desta pesquisa 22 crianças com idade entre 4 a 12 anos,
moradores das quatro comunidades. Todas foram participativas nas
atividades. Durante os encontros tivemos que elaborar atividades não
previstas, porque não esperávamos crianças
menores de 10 anos. Por esse motivo, incluímos nos resultados
a participação delas nos encontros. Outro aspecto
positivo observado durante os encontros foi a participação
dos professores das escolas locais e dos pais que se envolveram e
ajudaram seus filhos em todas as atividades propostas.
No
primeiro encontro, as crianças estavam animadas para
participar. Então, assistiram ao vídeo e ouviram as
informações sobre características morfológicas
dos peixes e após, montaram os quebra-cabeças.
Dividimos em equipes, pois tinhas crianças pequenas que não
conseguiam montar, mas queriam interagir. Assim, mesclamos as
equipes. As alunas organizadoras e os pais ajudaram na interação
entre os participantes das equipes (Figura 2).
Figura
2. Montagem do quebra-cabeça em grupos.
No
segundo encontro, após ouvirem e assistirem o vídeo
sobre as características internas dos peixes enfatizando a
importância da cadeia alimentar para sobrevivência destes
entregamos blocos de observações. Os participantes
menores desenharam peixes e os maiores escreveram histórias de
experiências que tiveram com peixes que acharam interessantes
(Figura 3). Bloco de observações e relatos dos
participantes
Figura
3. Bloco de observações e relatos dos participantes
No
terceiro encontro, foi a realização do Jogo Quem sou
eu?. Decidimos participar do jogo formando a dupla para facilitar
a organização e interação de todos.
Também decidimos usar figuras de animais conhecidos localmente
sem serem os peixes para destacar a importância de conhecer e
proteger todos os animais. Aproveitamos para destacar a importância
de todos para o equilíbrio da natureza (Figura 4).
Figura
4. Participação do jogo “Quem sou eu?”
No
dia do encontro para realização da dinâmica Faz
de conta quê? participaram muitas crianças e somente
quatro sabiam ler e escrever. Por esse motivo, somente estas
participaram da dinâmica. Produziram poesias enfatizando a
importância da conservação dos peixes. Todos
recitaram sua poesia (Figura 5) e ganharam o guia ilustrado de peixes
produzido ao longo do projeto (Figura 6). Professores das escolas
também receberam o guia ilustrado.
Figura
5. Dinâmica “Faz de conta quê”.
Figura
6. Guia ilustrado dos peixes.
Enquanto
um grupo participava da dinâmica, outro grupo acompanhava as
crianças menores na elaboração de seus desenhos.
Para a exposição e concurso de desenho e poesias, a
equipe do projeto organizou o mural de desenhos feitos pelos
participantes e junto com os professores que estavam presentes
avaliaram os desenhos e as poesias. Ao final, os desenhos e poesias
mais votados ganhavam o concurso recebendo de brinde um kit de
desenho (Figura 7).
Figura
7. Exposição e concurso de desenhos e poesias.
Ao
final do projeto, desenvolvemos um folder com objetivo de divulgar os
conhecimentos sobre os peixes destacados nos encontros ambientais
para as crianças e mães das comunidades do Lago
Canaçari reforçando a necessidade de conhecer os
recursos pesqueiros para protegê-los (Figuras 8).
Figura
8. Folder de Divulgação dos resultados do projeto
Considerações
finais
As
ações de Educação Ambiental com crianças
e adolescente dos municípios de Silves e Itacoatiara, no
Amazonas, realizadas na própria comunidade promoveram a
participação dos professores locais e membros
familiares além da sensibilização de todos para
a proteção dos peixes e seus habitats, a partir das
informações sobre a biologia das espécies. As
atividades lúdicas utilizadas para informar e sensibilizar
foram inspiradoras para os professores locais que observaram a
interação das crianças em todas as atividades e
como essas ações podem auxiliar nas estratégias
de ensino-aprendizagem em sala de aula. Observamos que os
participantes se tornam potenciais multiplicadores contagiantes das
informações sobre as espécies e a importância
da conservação dos peixes para todos. Destacamos a
importância da Educação ambiental em ações
e projetos contínuos para a conservação dos
peixes em ambientes formais e não formais.
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