OS GRANDES PROBLEMAS
AMBIENTAIS A NÍVEL MUNDIAL QUE DEVEM SER RESOLVIDOS ATÉ
2030
As
mudanças climáticas são o grande problema
ambiental que a humanidade terá que enfrentar durante a
próxima década; porém, não é o
único. A seguir, reexaminaremos alguns deles — desde a
escassez de água à perda de biodiversidade ou à
gestão dos resíduos — e veremos quais são
os desafios que temos pela frente.
A
próxima década será essencial para solucionar os
grandes problemas ambientais do planeta.
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GRANDES PROBLEMAS AMBIENTAIS
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artigo. Para aqueles que querem mudar o mundo.
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A
terceira década do século XXI acaba de começar e
os desafios ambientais que temos pela frente, resumidos na Agenda
2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização
das Nações Unidas (ONU), são
numerosos. Este plano de ação global adotado em 2015
propõe medidas concretas para atingir, num prazo de dez
anos, um mundo mais justo, próspero e ecológico. Nesse
sentido, a própria ONU adverte que estamos atrasados e a
questão agora é se estamos ainda a tempo de salvar o
planeta.
Resumiremos,
a seguir, alguns dos principais problemas ambientais em termos
mundiais que devem ser resolvidos, conforme a própria
ONU, durante a próxima década:
ADAPTAÇÃO
E MITIGAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
O
aquecimento global induzido pelas emissões de CO2 —
que aumentaram conforme a ONU em 50% desde 1990 — está
acelerando as mudanças
climáticas e
ameaça a sobrevivência de milhões de pessoas,
animais e plantas, pois provoca episódios meteorológicos,
tais como secas, incêndios e inundações, cada vez
mais frequentes e extremos. Este fenômeno nos obriga a tomar
medidas que atenuem seus efeitos e ajudem a nos adaptarmos às
consequências que,
inclusive contendo o aumento do termômetro terrestre abaixo de
2 ºC como exigem os Acordos
de Paris,
permanecerão durante séculos.
OS
PROBLEMAS DE POLUIÇÃO E SEU IMPACTO NA SAÚDE
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que
90% da humanidade respira ar poluído e, consequentemente,
demanda uma redução da contaminação para
reduzir o índice de doenças respiratórias,
evitando assim sete milhões de óbitos/ano. A água
contaminada também
causa problemas importantes de saúde, além de cinco
milhões de mortes anuais segundo a ONG Oxfam Intermón.
A ONU defende eliminar as descargas de resíduos, minimizar o
uso de produtos químicos e depurar mais quantidade de águas
residuais, entre outras medidas.
A
PROTEÇÃO DOS OCEANOS
Os
mares se tornaram os
grandes aterros de plástico do planeta.
Além disso, existem outros graves problemas ecológicos
relacionados com os oceanos, como a deterioração dos
ecossistemas pelo aquecimento global, os efluentes contaminantes, as
águas residuais e o derramamento de combustíveis. A ONU
advoga pela melhoria da administração dos espaços
protegidos, defendendo que os mesmos tenham recursos
suficientes, e pela redução da sobrepesca, da
poluição e da acidificação dos
oceanos causada pelo aumento da temperatura terrestre.
A
TRANSIÇÃO ENERGÉTICA E AS ENERGIAS RENOVÁVEIS
Ao
mesmo tempo que a energia significa 60% de todas as emissões
mundiais de gases de efeito
estufa (GEE),
a ONU calcula que 13% da humanidade não tem eletricidade e que
3 bilhões de pessoas dependem dos combustíveis fósseis
para cozinhar. Esta situação exige uma transição
energética para
um modelo mais limpo, acessível, eficiente e baseado no
uso de fontes renováveis para formar comunidades
mais sustentáveis, inclusivas e resistentes aos problemas
ambientais, como as mudanças climáticas.
Vinte
e dois por cento das espécies animais estão atualmente
em perigo de extinção.
Os
núcleos urbanos acolherão aproximadamente 5 bilhões
de pessoas em 2030.
A
gestão dos resíduos, por exemplo, o lixo tecnológico,
será uma questão fundamental.
A
exploração excessiva dos recursos naturais põe
em perigo habitats de grande valor.
A
água é vital para a sobrevivência das espécies
e sua escassez já afeta milhões de pessoas.
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UM
MODELO ALIMENTAR SUSTENTÁVEL
A
produção intensiva de alimentos tem consequências
nefastas para o meio ambiente ao empobrecer o solo e os
ecossistemas marinhos. Além disso, a
exploração excessiva dos recursos naturais colocou
em perigo a segurança
alimentar e
o abastecimento de água potável. A ONU
considera imprescindível
uma mudança do modelo produtivo e
de nossos hábitos alimentares, apostando em uma dieta mais
vegetariana e com alimentos locais para poupar energia e emissões
de CO2.
PROTEÇÃO
DA BIODIVERSIDADE
Oito
por cento das espécies animais conhecidas já
desapareceram e 22% estão em perigo
de extinção devido
especialmente, à destruição de seus
habitats naturais, à caça furtiva e à introdução
de espécies invasoras. A
ONU cobrou ações contundentes para terminar com estes
indícios e preservar o nosso patrimônio
natural, como é o caso das
florestas que estão cada vez mais ameaçadas.
O
DESENVOLVIMENTO URBANO E A MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
O crescimento
das cidades,
que terão de acolher cerca de 5 bilhões de pessoas em
2030, será outro dos grandes desafios ambientais da década.
As metrópoles
do futuro deverão
ser compactas, seguras, inclusivas, ecológicas e eficientes
em termos energéticos, com mais áreas
verdes,
construções ecológicas e meios
de transporte mais sustentáveis que
deixem o trânsito em segundo plano, dando prioridade aos
pedestres.
Como
será a sociedade em 2030?
VER
INFOGRÁFICO: Como será a sociedade em 2030? [PDF]Link
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O
ESTRESSE HÍDRICO E A ESCASSEZ DE ÁGUA
A
falta deste recurso, vital para a sobrevivência humana, animal
e vegetal, afeta mais de 40% da população mundial e,
segundo o Fórum Econômico da Água, a
agricultura representa mais de 70% da água utilizada nos
países mais áridos do planeta. Um uso
responsável dos recursos hídricos melhorará
a produção alimentar e energética, além
de proteger a biodiversidade dos
nossos ecossistemas hídricos e ajudar-nos a frear as
mudanças climáticas.
OS
FENÔMENOS METEOROLÓGICOS EXTREMOS
O
aumento da temperatura terrestre está propiciando eventos
climáticos cada vez mais frequentes, intensos e devastadores,
como secas, furacões e ondas de calor. Manter o
termômetro sob controle, como está sendo solicitado
nas negociações de
mais alto nível, e melhorar a nossa capacidade de
resposta no caso de emergências climáticas são
as chaves para minimizar o número destas catástrofes e
aprender a nos adaptar e defender das mesmas.
O
EXCESSO DE POPULAÇÃO E A GESTÃO DOS RESÍDUOS
A
ONU prevê que a população mundial passe de 8,5
bilhões de pessoas em 2030, obrigando-nos a reduzir
consideravelmente a geração
de resíduos por
meio de atividades de prevenção, redução,
reciclagem e reutilização próprias da
conhecida como economia
circular,
com o objetivo de minimizar seu impacto na saúde e no meio
ambiente.
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Fonte:
https://www.iberdrola.com/sustentabilidade/principais-problemas-ambientais