Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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14/12/2022 (Nº 81) CARACTERIZAÇÃO DA PRESENÇA DE PLÁSTICOS E MICROPLÁSTICOS EM UMA PRAIA URBANA DA CIDADE DE SÃO LUIS - MA, BRASIL
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CARACTERIZAÇÃO DA PRESENÇA DE PLÁSTICOS E MICROPLÁSTICOS EM UMA PRAIA URBANA DA CIDADE DE SÃO LUIS - MA, BRASIL



Mateus Brandão Marques1, Carla Carolina Ferreira Caldas1, Ana Laura Araújo Gratão1, Bruna Silva Cordeiro1, Átila Vinícius Oliveira Rocha1, Ítala de Cássia Sousa Reis1, Flavia Maria Gomes Parente Alves Maciel2 e Paula Verônica Campos Jorge Santos3

1 Discente do Curso de Oceanografia - Departamento de Oceanografia e Limnologia, Universidade Federal do Maranhão - São Luís - MA, Brasil. E-mail: mateusbmbm2@gmail.com

2Mestre em Desenvolvimento socioespacial e Regional, Universidade Estadual do Maranhão – UEMA.

3 Professora Dra do curso de Oceanografia do Departamento de Oceanografia e Limnologia, Universidade Federal do Maranhão - São Luís - MA, Brasil. E-mail: paula.veronica@ufma.br



RESUMO

Plástico é um polímero, que pode levar centenas de anos para se decompor. Com o passar dos anos, a depender das condições às quais está submetido parte-se em pedaços menores, tornando-se microplásticos. Descobertas científicas recentes associam a presença de microplásticos e efeitos negativos sobre a biota, especialmente sobre órgãos como estômago. No ano de 2022 microplásticos têm sido encontrado em sague de humanos e peixes, dentre outros compostos, como o leite materno. O que reforça a hipótese que o microplástico está em todos os lugares, podendo tornar-se um problema de saúde pública ambiental. Neste contexto, o presente estudo visa diagnosticar a presença de plástico e microplástico na praia da guia, localizada no município de São Luís (MA). Foi realizada coleta para caracterizar a ocorrência e identificação dos tipos de plásticos e microplásticos, na qual foi demonstrada a presença maior de garrafas pet, já no que se refere aos microplásticos observou-se apenas materiais de classificação secundária. Foi possível observar que a presença de plásticos está em sua maioria relacionada ao descarte incorreto, mas que a ação das marés pode ser agente de condução do lixo do mar para a região da praia.

Palavras-chave: Lixo no Mar; Zona costeira; corrente marinha; Litoral do Maranhão



ABSTRACT

Plastic is a polymer, which can take hundreds of years to decompose. Over the years, depending on the conditions to which it is subjected, it breaks into smaller pieces, becoming microplastics. Recent scientific discoveries associate the presence of microplastics and negative effects on the biota, especially on organs such as the stomach. In the year 2022, microplastics have been found in the blood of humans and fish, among other compounds, such as breast milk. This reinforces the hypothesis that microplastic is everywhere and can become an environmental public health problem. In this context, the present study aims to diagnose the presence of plastic and microplastic in Praia da Guia, located in the municipality of São Luís (MA). Collection was carried out to characterize the occurrence and identification of types of plastics and microplastics, in which the greater presence of PET bottles was demonstrated, as for microplastics, only secondary classification materials were observed. It was possible to observe that the presence of plastics is mostly related to incorrect disposal, but that the action of the tides can be an agent of transport of garbage from the sea to the beach region.

Key-words: Garbage in the Sea; Coastal zone; Marine current; Coast of Maranhão.



  1. INTRODUÇÃO



O Brasil possui mais de 8.000 km de extensão de Região Costeira, e por possuir um extenso litoral recortado por baías, ilhas, cabos e uma grande diversidade natural de fauna e flora costeira é um dos países que mais sofrem com a degradação ambiental marinha (Ab‟Saber, 2001; More, 2012).

De acordo com Carriço e Pinho (2021) essa região é bastante habitada e consequentemente urbanizada, destacando que o processo de ocupação territorial traz consequências e impactos negativos ao funcionamento natural do sistema costeiro.

Uma das consequências é o lixo marinho, que consiste de qualquer resíduo sólido de origem antropogênica que foi introduzido no ambiente marinho (Coe; Rogers, 1997). Alguns resíduos podem ser citados como: plástico, vidros, borrachas, isopor, tecido, metais, matéria orgânica e madeira antropogênica (Cheshire et al. 2009) e constituindo-se principalmente de material pouco degradável ou não degradável, o qual inevitavelmente acumula no ambiente, o que acaba gerando de problemas diversos na área (UNEP/GPA, 2006).

Plástico é um tipo de polímero, que além de levar centenas de anos para se decompor, seu descarte inadequado no meio ambiente vem crescendo exponencialmente. Isto faz com que seus rejeitos tenham como destino os ecossistemas costeiros e marinhos, tais como as praias e os oceanos. Ao serem expostos às forças de fricção das ondas e a radiação ultravioleta do sol, os objetos plásticos partem-se em pedaços menores. Detritos menores que 5 mm são chamados de microplásticos, que podem se tornar, inclusive, vetores de transmissão de toxinas e bactérias (Amaral, 2021).

Por ser assunto recente, a ocorrência de microplástico é pouco conhecida nos ambientes costeiros brasileiros e o plástico de sua origem é um problema em potencial, recentemente microplásticos foram encontrados na corrente sanguínea de humanos, na placenta humana e no leite materno, os quais em sua maioria eram compostos por plásticos de pets, embalagens de alimentos e sacolas plásticas. A zona Costeira do Estado do Maranhão, possui uma extensão de 640 km de costa, sendo caracterizada como a segunda maior do país, e nela diversas atividades são desenvolvidas, a exemplo das turísticas e portuárias. Sendo assim, o objetivo do presente artigo é diagnosticar a presença de plástico e microplástico em uma praia localizada na região das reentrâncias maranhenses, praia da guia.



  1. METODOLOGIA



    1. Área de Estudo

A Praia da Guia (2°31’53.05’’S, 44°20’30.48’’W), está situada a noroeste da Ilha de São Luis, Maranhão (Figura 1). Está inserida nas proximidades da área urbana, apresentando 2 km de extensão, banhada pela Baía de São Marcos, com formação de dunas, falésias e vegetação de tabuleiro (Paiva; Almeida Jr, 2020; Guterres et al., 2020).

Figura 1. Localização da praia da Guia, com a caracterização dos pontos de amostragem.

    1. Análise de Dados

A coleta foi dividida quatro pontos (4,2 m cada), onde se coletou e identificou os tipos de plásticos (figura 2). No mesmo local, realizou-se a observação de fatores influentes na dispersão destes resíduos.

Figura 2. Marcação dos pontos de coleta e identificação dos plásticos.

Fonte: O autor.

Em cada ponto, também se coletou uma amostra de sedimento, onde se retirou os dois primeiros centímetros para identificação de microplásticos. Essas amostras foram levadas para laboratório, onde se utilizou da metodogia de Schneider (2018) com algumas modificações, se fazendo a secagem em temperatura ambiente (25 °C) e após se fez uso de peneiras granulométricas, inicialmente de 1 mm seguida da de 4,75 mm.

Para identificação dos microplásticos, seguiu-se a classificação de Olivato et al., (2018) e Schneider (2018) que definem os microplásticos como de origem primária e secundária. Sendo os de origem primária os plásticos fabricados em tamanhos microscópicos, com formato de grânulos de resinas e microesferas, estes são utilizados nas formulações de produtos cosméticos e de higiene pessoal. Já os de origem secundária, são aqueles que resultam de plásticos maiores quando expostos às ações das intempéries e processos de degradação.



  1. RESULTADOS



A partir da coleta de resíduos plásticos na praia, se obteve um quantitativo de aproximadamente 540 kg de materiais (Figura 3) de variados tipos e tamanhos. O maior quantitativo encontrado foram as garrafas pet, seguidos de outros tipos de detritos (Figura 4), tais como: embalagens, sapatos, frascos de remédios, seringas, tubos de eppendorfs, isopores, além de fragmentos de tecidos e redes de pesca.

Figura 3. Resíduos plásticos coletados.

Fonte: O autor.



Figura 4. Diferentes resíduos encontrados na Praia da Guia-MA.

Fonte: O autor.



Ademais, na análise do sedimento em laboratório, foram encontrados microplásticos de classificação secundária, resultantes da degradação de objetos maiores. Entre eles, estão: fibras nas cores azul e vermelha, resíduos de plástico em forma de tubo pontiagudo e cilíndrico com aberturas nas laterais nas cores marrom e azul, e fragmentos de isopor branco (Figura 5).

Figura 5. Microplásticos encontrados na Praia da Guia-MA (a: tubo, b: fibra vermelha, c: fragmento de isopor, d: fibra vermelha).

Fonte: O autor.



No decorrer da coleta e da identificação dos resíduos, notou-se que a região é influenciada pela ação das marés, podendo ser este um dos principais fatores responsáveis pelo acúmulo de lixo e por sua dispersão. Também, foi possível observar que alguns tipos de resíduos são produzidos no local, sendo fruto de atividades turísticas e de pesca local.



  1. DISCUSSÃO



A Praia da Guia recebe influência direta das marés, sendo este um fator característico. As marés da região possuem tamanhos diferentes que se aproximam de 6,5 a 7,2 metros na preamar e ainda devido ser um ambiente semi-fechado torna-se mais propício ao transporte e acúmulo de blocos rochosos, exumação da superfície de abrasão e resíduos plásticos (Caminatto et al., 2017; Paiva; Almeida, 2020;). Conforme a sua dinâmica, as marés altas deixam nas praias a maior parte dos resíduos antropogênicos, onde conforme a geomorfologia do local, tal material pode ser acumulado (Carminatto et al., 2017).

Andrades et al. (2020), descrevem em seus estudos que os principais tipos de resíduos sólidos (itens plásticos de tipos variados, bitucas de cigarro e papel) encontrados em 44 praias brasileiras, dentre elas, a Praia do Calhau, localizada no município de São Luís (MA) e na Praia da Costa, inserida no estado do Espírito Santo. A pesquisa indicou que juntas totalizam cerca de 97,7% de plástico (mais abundante) e ainda no que se refere ao motivo é descrito que a maioria do lixo encontrado tem relação direta com as marés, como também aos órgãos de limpeza e gestão ineficazes.

Desse modo, turistas e frequentadores também contribuem de forma direta com o despejo de resíduos na areia, podendo ser citados: matéria orgânica (comida), embalagens plásticas, e recipientes de metal nos quais estão associados ao plástico encontrado na Praia da Guia (Corrêa et al., 2008; Jones, 2019).

Já os fragmentos de redes estão interligados à atividade pesqueira do local e de regiões vizinhas, onde pescadores usam deste para a sua sobrevivência e sustentação da sua família, logo os sapatos e tecidos também podem estar associados a vivência e descarte irregular da comunidade local (Corrêa et al., 2008; Jones, 2019).

Assim também, as instituições de saúde (hospitais, clínicas e laboratórios) produzem grande quantidade de resíduos classificados como perigosos, tais quais seringas, bisturis, curativos, frascos de remédios e outros produtos, que muitas das vezes podem acabar nas praias pelo despejo incorreto ou até mesmo são levados pelas correntes e despejados por meio das marés (Jones, 2019), contradizendo o determinado pela Resolução CONAMA nº 358/05, em que determina os procedimentos mínimos para o gerenciamento destes tipos resíduos já que podem apresentar risco potencial para a saúde pública e do meio ambiente.

Quando os resíduos plásticos não são descartados corretamente, tornam-se fragmentos microplásticos, gerando ao meio ambiente, graves problemas considerados "invisíveis". Desse modo, as fibras, assim como os fragmentos de microplásticos encontrados nas amostras de sedimento, podem ter tido origem de tecidos sintéticos, carpetes, redes de pesca e outros materiais resultantes da degradação de objetos maiores. Estes geralmente quando liberados nas ruas e até mesmo nas estações de tratamento de esgoto podendo ser carreados pelas chuvas e em ambos os casos destinam-se aos ambientes aquáticos (Turra, et al., 2014).

Assim, quando em contato com o ambiente aquático as micropartículas de plástico podem ser vetores de microrganismos, contaminantes e poluentes resistentes à degradação com capacidade de bioacumulação e biomagnificação (Olivatto et al., 2018).

Assim, alguns animais planctônicos, que são a base da cadeia alimentar marinha, confundem microplásticos com alimento, ingerindo-os e a partir deles, animais maiores passam a consumir também essas partículas, que se acumulam em todos os níveis tróficos da cadeia alimentar (Rabelo, 2020). Os plásticos também causam grandes complicações, sendo a maioria relacionada à ingestão que provoca a obstrução do trato digestivo levando o animal à desnutrição causando estresse e alterações hormonais que comprometem a taxa de reprodução, crescimento e resultando na morte do organismo (Olivato et al., 2018; Tamar, 2021; Neto et al., 2021).

As consequências ambientais destes resíduos vão além da estética do local, podendo gerar prejuízos econômicos devido a redução do turismo. Além disso, grande parte desse plástico se fragmenta tornando-se microplástico, sendo que uma vez no ambiente, seja terrestre ou aquático, podem ser introduzidos na cadeia alimentar, causando sérios danos pois em sua maioria adsorve poluentes persistentes e bioacumulativos.



  1. CONCLUSÃO



A presença de resíduos em ambientes costeiros pode gerar consequências catastróficas ao ambiente e às comunidades associadas a estes ambientes. Dentre eles, destaca-se o plástico, que quando exposto a condições naturais passa por processo de decomposição a transforma-se em microplástico, e este começa a representar contaminação silenciosa.

A problemática de microplástico é um problema de saúde pública, uma vez que grande parte dos rejeitos gerados em escala mundial, não possuem destinação adequada, sendo, portanto, acumulados em zonas costeiras, por exemplo.

Esse acúmulo inadequado de resíduos é responsável por afetar o turismo e economia local e ainda possui a capacidade de gerar danos nos organismos aquáticos associados a tal ambiente devido não se degradarem rapidamente e permanecerem na forma microscópica indefinidamente.

Tal problemática vem sendo reportada no mundo inteiro, recentemente estudos têm apontado a presença de microplásticos na placenta humana, na corrente sanguínea e no leite materno, gerando indícios da gravidade dessa situação.

Sendo assim, por meio deste estudo se observou variados tipos de plásticos relacionados ao descarte incorreto e também as ações das marés que além de provocarem a dispersão de plásticos tem provocado ações intempéricas na Praia da Guia. Desse modo, vê-se a necessidade de maiores estudos sobre a área no que abrange os efeitos dos microplásticos nos organismos aquáticos da região quanto à bioacumulação e também sobre os efeitos químicos e físicos do intemperismo que tem ocorrido sobre a área. Sendo esta uma forma de gerar subsídios científicos confiáveis para a tomada de decisão e ação dos entes responsáveis pela proteção e desenvolvimento de toda a região costeira.



REFERÊNCIAS



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Ilustrações: Silvana Santos