Estamos sendo lembrados de que somos tão vulneráveis que, se cortarem nosso ar por alguns minutos, a gente morre. - Ailton Krenak
ISSN 1678-0701 · Volume XXI, Número 86 · Março-Maio/2024
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30/05/2023 (Nº 83) AVALIAÇÃO DO ESTADO DA ARTE DO AUDIOVISUAL NA REVISTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO, COMO INSTRUMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM, COM ÊNFASE NAS EDIÇÕES 59 A 75
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AVALIAÇÃO DO ESTADO DA ARTE DO AUDIOVISUAL NA REVISTA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO, COMO INSTRUMENTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM, COM ÊNFASE NAS EDIÇÕES 59 A 75



Suzana Carla da Silva Bittencourt1; Márcia Francineli da Cunha Bezerra2; Luiza Nakayama3



1Doutora em Ciência Animal. Integrante da Sala Verde Pororoca/ICB-CEABIO/UFPA. E-mail: suzy_bitt@yahoo.com.br.

2Doutora em Ciência Animal. Integrante da Sala Verde Pororoca/ICB-CEABIO/UFPA. E-mail: m.francineli36@gmail.com.

3Doutora em Genética Bioquímica e Molecular, professora titular e coordenadora da Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental Paulo Freire. Av. Augusto Correa, 01 – Campus Universitário do Guamá, Instituto de Ciência Biológicas - Centro de Estudos Avançados da Biodiversidade (ICB-CEABIO). CEP. 66075-110. Belém-PA. E-mail: lunaka@ufpa.br.



RESUMO: Verificamos no contexto da Revista Educação Ambiental em Ação como foram trabalhadas as palavras-chave: “cinema”, “audiovisual”, “vídeo”, “filme”, “documentário” e “desenho animado”.

Palavras-chave: Filme.Documentário. Educação Ambiental. Cidadania.



ABSTRACT:We used the Revista Educação Ambiental em Ação to verify how the keywords: “movie theater”,“audio-visual”, “video”, “movie”, “documentary” and “cartoon” are worked, in the context of this Journal.

Keywords: Movie. Documentary. Environmental Education. Citizenship.



INTRODUÇÃO

Em uma primeira etapa, publicamos o artigo sobre como foram trabalhadas as palavras-chave: “cinema”, “audiovisual”, “vídeo”, “filme”, “documentário” e “desenho animado”, desde a primeira edição (Junho-Agosto/2002) até a edição 38 (Dezembro 2011/Fevereiro 2012) na Revista Educação Ambiental em Ação (BEZERRA et al., 2020). Na segunda etapa (BITTENCOURT et al., 2021), publicamos como essas seis palavras-chave se inserem na Revista, desde a edição 39 (Março-Maio/2012) até a edição 58 (Dezembro 2016/Fevereiro 2017). No presente artigo, pretendemos finalizar esta revisão bibliográfica, a saber, desde a edição 59 (Março-Maio/2017) até a atual (n. 75, Junho a Agosto de 2021).

Nas buscas sistemáticas, para a revisão da literatura a partir das bases de dados on-line da Revista Educação Ambiental em Ação, desde a primeira edição até a atual, encontramos durante esse período: 266 produções com a palavra vídeo; 120 com filme; 86 com documentário; 72 com cinema; 49 com audiovisual e 13 com desenho animado.

Utilizamos a palavra-chave “cinema” ou “audiovisual” ou “vídeo” ou “filme” ou “documentário” ou “desenho animado” na opção “Procurar” do site da revista, para a busca, em um ou mais dos campos da base de dados (como: título, abstract, palavras-chave, corpo de texto ou referências bibliográficas). Encontramos um artigo em que a palavra-chave audiovisual aparece no “key words”, mas em nenhuma outra parte do corpo do texto. Em seguida, tentamos agrupar, em ordem cronológica, os trabalhos obtidos nas buscas com as seis palavras-chave e verificamos que vários, evidentemente, se sobrepuseram.

A primeira providência foi verificarmos como a palavra-chave mais ampla “cinema” aparece no contexto da Revista, imaginando o cinema como espaço físico e não como um instrumento de ação em Educação Ambiental (EA), mas constatamos que vários autores também tratavam as palavras-chave “filme” e “audiovisual” como sinônimo de “cinema”, assim como verificamos que é bastante comum tratarem, no mesmo artigo, filme e documentário como palavras sinônimas; também encontramos a expressão “vídeo documentário”. Assim, no item “INTRODUÇÃO” trabalhamos como essas palavras-chave se inserem na Revista, mas sem conotação/informação de como são utilizadas, para e em atividades práticas em EA, de acordo com as recomendações de Bezerra et al. (2020) e de Bittencourt et al. (2021).

Excluímos todas as produções nas quais referendam autores da literatura que tratam diferentes formas de trabalhar a EA, por meio de manifestações artísticas em suas diversas modalidades dentre elas o cinema, que possui intrinsecamente um potencial gerador de interdisciplinaridade, elemento essencial da ação-reflexão em EA; além de artigos nos quais as palavras-chave podem ser encontradas apenas nas referências bibliográficas. Também não computamos trabalhos, cujos vídeos ao tentarmos acessar, apresentaram a notificação “vídeo indisponível”.

Os artigos não selecionados foram os genéricos, em sua maioria, nos quais os próprios autores ou professores ou alunos de graduação entrevistados ou autores da literatura consultada, os quais citam que entre as fontes de informação e ou recurso didático e ou sobre meio ambiente/sobre EA estão os vídeos, os audiovisuais e os documentários, ou seja, em palestras interativas utilizam materiais audiovisuais, sem especificar o nome/título do recurso didático para posterior busca, nos meios cabíveis, e nem indício de um conteúdo mais específico; e em um trabalho encontramos “projetor audiovisual” para palestra e ou para oficina (denominada como “vídeo-aula” ou “vídeoaula”, por alguns autores). Também não foram selecionados trabalhos, nos quais são elaborados/produzidos materiais de divulgação (vídeo, catálogo, folhetos, cartazes, painéis, entre outros), por exemplo, frases como: “registraram em vídeos e áudios cada etapa dos projetos”, como metodologia das atividades desenvolvidas. Mais especificamente para o Curso Técnico em Agroindústria, para estudantes que já concluíram o Ensino Médio (modalidade a distância) ofertado por uma Instituição Federal de Ensino, que se localiza na região central do Estado do Rio Grande do Sul, Silva; Haetinger (2017) sugerem “inicialmente, o professor situar o estudante sobre o tema, fazendo uma prévia explanação sobre EA e gestão de resíduos. Essa explicação poderá ser uma atividade a distância, desenvolvida por meio de uma vídeo-aula”.

Nesse contexto, destacamos ainda o artigo de Lucianer et al. (2019) sobre a percepção ambiental da biodiversidade do Pantanal e do Cerrado na cidade de Campo Grande - MS, onde a população foi indagada: “De onde vem o conhecimento que você tem em relação ao Pantanal e ao Cerrado?”. Os entrevistados responderam: “escola”, em primeiro lugar, indicando o papel da escola na aquisição dos conhecimentos sobre os dois biomas, seguidos de “televisão”; “internet”; “revistas” e “filmes”. Outras pessoas especificaram outras fontes: “experiência própria”, “fazenda”, “turismo”, “viagens”, “visitas”, “documentários”, “trabalhos em Centros de Pesquisa”, “conversas entre parentes e amigos”, “biólogos”, “palestras”, “vídeos”, “cartazes educativos” e “cursos para concursos”.

À guisa de informação, Hüller et al. (2017) citam que a Educação à Distância (EAD) se caracteriza como uma modalidade educacional pela qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a aplicação de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo diversas atividades educativas em lugares ou tempos diversos, sendo vastos os conhecimentos proporcionados aos alunos, por meio de materiais didáticos impressos e digitais, de vídeo aulas, de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), de mediação da tutoria e de professores, porém, é necessário polos de apoio presencial. O acesso do aluno aos conteúdos e às atividades do curso se dá geralmente por um AVA, instrumentalizado muitas vezes por uma plataforma de aprendizagem como o Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment: ambiente modular de aprendizagem dinâmica orientada a objetos), sendo também um sistema de gestão do ensino e aprendizagem (LMS - Learning Management System, ou CMS - Course Management System). Em relação à EA, os autores concluíram que é necessário convergir os assuntos relacionados à questão ambiental com a modalidade de EAD, para alcançar um número maior de estudantes e, com isso, despertar na população a necessidade de incorporar os princípios da sustentabilidade ambiental.

Na seção “Para sensibilizar”, Strachman (2019) propõe que você acorde todos os dias de manhã e só tenha em sua mente bons pensamentos, sugerindo o vídeo no youtube: Marisa Peer, na série MindvalleyMasterclass. Nele, Marisa relata que ao conhecer melhor a vida de um senhor que a contratou, percebeu que ele nunca se sentiu bom o suficiente, então disse para repetir para si mesmo todos os dias: I AM ENOUGH, e como esta simples frase modificou para melhor e muito a vida dele e diversas outras pessoas. A autora recomenda também um documentário do Netflix chamado HEAL.

Na seção “Práticas de Educação Ambiental”, Matos et al. (2017) sugerem documentários/vídeos curtos, que podem ser usados em aulas sobre o Antropoceno: Programa Capital Natural - A Era do Antropoceno (2 vídeos de Set/2015, 55’ ao todo), disponível em: encurtador.com.br/sLTVY (Parte 1) e encurtador.com.br/jmpFP (Parte 2); Conexão Futura (Canal Futura) – Antropoceno (Exibido em 28 de janeiro de 2016, 14’), disponível em: encurtador.com.br/yAWY0 e encurtador.com.br/xRTX3; Casa do Saber - Antropoceno: nossos rastros na Terra por Amâncio Friaça (Abril/2016, 2’40’’), disponível em encurtador.com.br/fsMOY; FURG. Contraponto #10 – Antropoceno (13.06.2016, 2 partes, 60’), disponível em: encurtador.com.br/tuCS9 (Bloco 1) e encurtador.com.br/bewK8 (Bloco 2); Climate change in the Anthropocene (Áudio em inglês, legendas em inglês, 2013, 70’), disponível em: encurtador.com.br/nGNRV Melodysheep e Elementa: Science of the Antropocene (Imagens, 2015, 1’42’’), disponível em: encurtador.com.br/xGJT2; Planet under pressure conference (Áudio em inglês, legendas em português, 2012, 3’27’’). Disponível em: encurtador.com.br/mwHY6; Material do Colóquio Internacional “Os mil nomes de Gaia: Do Antropoceno à Idade da Terra” (RJ - 2014) e disponível em: encurtador.com.br/fhnFK; Na mesma seção, Lamim-Guedes; Arosa (2018) apresentam o processo de construção coletiva do livro “Educação Ambiental na Educação Básica: entre a disciplinarização e a transversalidade da temática socioambiental” (disponível em: encurtador.com.br/qyIJL), o qual envolveu debates on-line, textos de pós-graduandos e de especialistas convidados. Nas webconferências focadas nos pós-graduandos da disciplina EA no Ensino Formal, com transmissão através da internet, usando como recursos: transmissão de vídeo e som, tela para compartilhar slides, espaço para debate escrito (chat) e lista de presentes; a ferramenta utilizada foi Blackboard Collaborate.

Na seção “Reflexão" (encurtador.com.br/hkuKO), o grupo de cientistas que inclui Hans Joachim Schellnhuber, Will Steffen, Katherine Richardson, Jonathan Foley e o Prêmio Nobel Paul Crutzen, tentou quantificar as fronteiras biofísicas seguras fora das quais, eles acreditam, o Sistema Terrestre não pode funcionar em um estado estável. Nove fronteiras foram identificadas incluindo mudança climática, ozônio estratosférico, mudança no uso da terra, uso de água doce, diversidade biológica, acidificação dos oceanos, entradas de nitrogênio e fósforo na biosfera e nos oceanos, carregamento de aerossol e poluição química. O estudo sugere (Nature, edição de 24 de setembro: “Um Espaço Operacional Seguro para a Humanidade”: encurtador.com.br/sMU89) que três dessas fronteiras (mudança climática, diversidade biológica e entrada de nitrogênio na biosfera) podem já ter sido violadas. Os autores enfatizam que as fronteiras estão fortemente conectadas - cruzar uma fronteira poderá ameaçar gravemente a capacidade de permanecer dentro de níveis seguros das outras e o coautor Will Steffen afirma: “Estamos entrando na era Antropocênica, uma nova era geológica em que nossas atividades estão ameaçando a capacidade da Terra de regular-se a si mesma”. O artigo científico completo: “Fronteiras Planetárias: Explorando o espaço operacional seguro para a humanidade”, e entrevistas em vídeo, gráficos e outros materiais de suporte em: encurtador.com.br/iDST8

Na seção “Ações e projetos inspiradores”, Ribeiro (2017) conversa com Heloisa Carvalho, professora da Secretaria de Educação do Distrito Federal e fundadora do Blog Cerrado, Te quero Bem (encurtador.com.br/cqsI4), que no Projeto Com-Vida em Ação e da Rede Cerrado Com-Vida tem propiciado contato direto de jovens com a natureza como, por exemplo, visitas às nascentes, levando os alunos a conhecerem as Unidades de Conservação abertas para EA e contagem de história da região. De acordo com a Heloisa, a proposta é despertar “a atenção para a grave situação do cerrado [...] as construções em áreas impróprias, onde se encontram as nascentes, gerando, além da falta de água, o desequilíbrio ecológico" (documentário: encurtador.com.br/eAS02). Na mesma seção, Olsen (2020) sugere o vídeo no qual mostra a Reserva Natural de Balloki, em 2019 e atualmente; no “antes e depois” dá para se ter uma ideia dos resultados que o Paquistão pretende alcançar com a iniciativa governamental de plantar 10 bilhões de árvores em 5 anos e, com isso, aumentar a cobertura florestal, recuperar áreas degradadas, proteger as reservas já existentes e a biodiversidade, além de gerar emprego, renda e melhorar a qualidade de vida no país; é possível ver a terra seca, sem nenhum verde há aproximadamente 1 ano e, nos dias de hoje, uma paisagem com vegetação (Ciclo Vivo, encurtador.com.br/pFT04).

Ainda na seção “Ações e projetos inspiradores” (encurtador.com.br/goswA), informa que Natalie Kyriacou desenvolveu o Kids’ Corner, uma sala de aula digital que inspira crianças e educadores a participar da vida selvagem, da conservação ambiental e das ciências por meio de uma série de tecnologias de aprendizado, jogos e programas adotados no currículo. O Kids’ Corner oferece programas ambientais baseados em workshops, vídeos de animação, folhetos informativos, infográficos, material de leitura, anotações dos professores, jogos e atividades em casa, citando que a educadora também desenvolveu um aplicativo de jogos para dispositivos móveis chamado World of the Wild, que incentiva os jovens a construir seu próprio mundo e participar de cenários virtuais de conservação. No artigo, informam que a Wastebuster é outra inovadora em EA, firmando parceria com a ONU Meio Ambiente para promover mensagens ambientais; sua diretora, Katy Newnham, afirma: “Nossas metas estão alinhadas com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU [...]. Nunca foi tão importante fornecer aos jovens as ferramentas e a mentalidade para trabalhar juntos em prol de um futuro mais sustentável” (encurtador.com.br/ajCRU). Na mesma sessão, Olsen (2021) narra a trajetória do professor de geografia Marcio Francisco Martins, percorrendo 13 estados brasileiros de bicicleta, com lançamento de documentário sobre o valor e a preservação da água em diferentes realidades.

Na seção “Notícias” (encurtador.com.br/cnHX6) é informado que a China inaugurou a ciclovia suspensa mais longa do mundo, em janeiro 2017, na província de Xiamen, cujo conceito do projeto foi desenvolvido por estudantes do ensino médio, no concurso anual de Ciência e Tecnologia da Juventude. O trajeto elevado é de quase oito quilômetros e corre abaixo do sistema elevado de BRT (Bus Rapid Transit) já existente, possuindo 11 saídas para estações de metrô e de ônibus e as bicicletas podem ser alugadas e devolvidas, em diversos locais em toda a cidade. A pista tem capacidade para atender até 2.000 bicicletas por hora e tem um limite de velocidade máximo de 24 km por hora, sendo que os portões de acesso à ciclovia fecham automaticamente quando ela atinge sua capacidade total. A parte mais alta do percurso fica a quase 5 metros do chão (vídeo encurtador.com.br/ctO03). Na mesma seção (https://bityli.com/PfjmH) é informado que o suíço Ernst Göstch, agricultor e pesquisador, já recuperou 480 hectares de terras degradadas através da agricultura sintrópica, um procedimento que consiste na criação de sistemas e de ambientes agrícolas inspirados em florestas, com o objetivo de produzir alimentos ao mesmo tempo em que restaura a natureza. Esse agricultor observou que, além da colheita de diversos frutos, sua fazenda acabou desenvolvendo uma espécie de microclima, restaurando 14 nascentes de água e repopulando a fauna no local. No seu documentário “Vida em Sintropia”, o suíço explica o novo conceito, apresentando entrevistas com especialistas no assunto, que falam sobre a importância do novo modelo agrícola em vídeo (http://www.pensamentoverde.com.br/sustentabilidade/agricultor-desenvolve-tecnica-de-sintropia-que-produz-alimentos-ao-mesmo-tempo-que-recupera-florestas/?utm_source=facebook.com&utm_medium=timeline&utm_campaign=noturna&utm_content=sintropia). Nessa seção, Valenza (2017) conta que o artista plástico Cláudio Spínola, dono e idealizador da Morada da Floresta, fez um vídeo explicando o seu negócio (https://bityli.com/UjUUg). Outra notícia, Safatle (2017/2018) afirma que para o agente econômico (a empresa ou o poder público) escolher a alternativa mais efetiva é preciso recorrer a ferramentas de valoração – e uma série delas tem sido criada mundo afora. Essas metodologias ajudam o aferir o capital natural do qual as empresas e os governos dependem e sobre os quais geram impactos (https://bityli.com/BEHzM /). Ainda na mesma seção, graduandos do curso de Engenharia Química da UFAM (https://bityli.com/wwwMB) elaboraram o sabão em pó biodegradável e criaram uma empresa para produzi-lo (vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=8kQbfu4jhBo&feature=youtu.be).

Na seção “Sementes”, Assunção et al. (2017) informam sobre a Go Vegan Feira Criativa e Gastronômica, realizadas em Goiânia – GO, cujo tema foi EA e a responsabilidade com a vida. Já na 12ª. edição, a programação dos eventos passou a incluir atividades gratuitas ao público como bate-papos com participantes convidados e voluntários, cinema comentado, oficinas sobre sustentabilidade, alimentação sem animais, ética e consumo consciente, além das diversas programações e exposições; cabe destacar, a expressão “cinema comentado”, como atividade, embora os autores não tenham entrado em maior detalhamento, sobre o tema e assuntos tratados. Na mesma seção, Monteiro (2020) faz um ensaio reunindo reflexões e motivações para se atenuar os impactos decorrentes da pandemia COVID-19, contribuindo para mobilização solidária em prol da sustentabilidade e saúde coletiva. Dentre as ações simples e práticas socioambientais de impacto positivo, sugere participar de algum projeto de horta comunitária ou escolar, indicando o vídeo “Agroecologia em solos litorâneos, no qual mostra a possibilidade de converter um terreno baldio em horta, aplicando princípios de agroecologia, permacultura e sintropia.

Na seção “Dicas e Curiosidades” (http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2802), afirma-se que “É incrível o desenvolvimento das crianças que têm contato com a música desde bem pequenas, o que confirma ser um excelente recurso didático-pedagógico [...]. Através da música vivenciamos as artes: poesias, rimas, melodias, imaginação, e nos envolvemos com todos os sentidos”; por essa razão, sugerem a música “Todos irmãos - Homem Arara” (vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=1p2b5A68zTY). Na mesma seção, Adams (2017) indica o documentário “Terra – o filme” visualmente deslumbrante que explora a rica diversidade da vida de Yann Arthus-Bertrand & Michael Pitiot (https://www.youtube.com/watch?v=UGTNB...), nos fazendo “refletir sobre a vida e o seu real significado, evidenciando o quanto a nossa interferência é nociva para este planeta que nos acolhe e que sem ele não estaríamos aqui. Este filme nos faz repensar sobre progresso, desenvolvimento, evolução”. Na mesma seção (http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=2946) disponibilizaram o filme "Mais que a Lama: Memórias, Ausências e História" (https://www.youtube.com/watch?v=RP6QFcJgsrA), para compartilhar a narrativa, a partir das memórias dos atingidos pelo rompimento da barragem em Mariana - MG; este curta-metragem é resultado da parceria entre as universidades UFOP, UNIVALI e UNIVILLE, em articulação com o Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), a Sala Verde de Itajaí e o Projeto das Escolas Sustentáveis. Ainda nessa sessão, (http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=4094), sugerem o vídeo (https://www.bbc.com/portuguese/media-56363650) o qual mostra uma floresta minúscula na Holanda, cuja técnica de plantio usada, chamada "Miyawaki", vem do Japão: ao plantar árvores em um solo fofo e rico em nutrientes, e próximas umas das outras, elas formam este pequeno ecossistema. Essa floresta rica e densa, segundo estudo da Universidade de Wageningen mostrou que atraiu 600 espécies de plantas e animais.

Na seção “Dinâmicas e recursos pedagógicos” (http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3308), uma sugestão de vídeo, na qual se pode acompanhar um dia de brincadeira em uma escola da Floresta no Canadá (https://lunetas.com.br/educacao-infantil-a-natureza-tambem-e-ferramenta-pedagogica/), sendo uma forma de educar crianças, investindo em uma criação mais sensível às questões atreladas à sustentabilidade e à importância da preservação do meio ambiente e em uma rotina mais verde. Nessa seção, Adams (2018/2019) propõe a “Dinâmica do Desafio Digital”, com a formação de grupos, sendo que cada grupo receberá um envelope contendo as tarefas a serem desenvolvidas, as quais deverão ser realizadas dentro de um determinado tempo estipulado pelo monitor; ao final, cada grupo apresenta os resultados das suas atividades para o grande grupo e compartilha estes resultados na rede criada para servir de ambiente virtual para a dinâmica. Haverá: 1. redator - que registra na forma escrita os resultados para cada questão resolvida e o tempo da execução; coordenador - que cuidará do tempo e do andamento do trabalho em grupo e um relator - que apresentará os resultados do desafio ao grande grupo, no final da atividade. Os resultados devem ser compartilhados no grupo virtual criado para a dinâmica – relatos, além de fotos, vídeos, matérias sobre boas ações ambientais (obtidos com aparelho celular), sendo que a avaliação da atividade poderá ser feita através de um bate-papo. Adams (2021) também sugere o blog “Histórias Ecológicas para Crianças” (http://historiasecologicas.blogspot.com/) o qual disponibiliza 10 vídeos com leitura de histórias ecológicas para crianças e serve, também, de indicações de livros infantis para despertar o interesse pela leitura e sensibilizar para uma conscientização ambiental.

Na sessão “Entrevista”, Adams (2018) entrevistou Moises Lobos, o qual está à frente do Cinemagia 3D (companhia de cinemas 3D itinerantes), tendo como carro chefe o filme "O planeta pede socorro", além de "O Trenó Maluco", "A Era do Gelo", "Realidade Virtual" e "Rexy o Dinossauro", sendo os espaços exibidores muito diversificado: “Feiras do livro, inúmeras escolas, feiras, eventos culturais e ambientais, eventos natalinos e assim vai. Com certeza, foram mais de 200 escolas atendidas e o mesmo número de prefeituras e eventos”.

Vale informar que em todo programa habitacional de interesse social que utiliza recursos federais deve desenvolver e executar Projetos de Trabalho Técnico Social (PTTS), a fim de qualificar e preparar as populações atendidas para a nova realidade que irão vivenciar. Borges; Schwanke (2018) realizaram pesquisa bibliográfica e documental, com o intuito de analisar como a EA está inserida nos PTTS, nos sítios eletrônicos de prefeituras e de empresas responsáveis pela execução do Trabalho Técnico Social, contemplando aqueles que já tinham contrato estabelecido com a Caixa Econômica Federal. Os autores citam, dentre outras, duas oficinas destinadas a crianças e a adolescentes, as quais foram alocadas em um cinema com apresentação de filmes, documentários e relatos de experiências, “com o objetivo de promover mudanças de atitude em relação ao meio ambiente, ao patrimônio e a vida saudável”, fortalecendo o conhecimento de crianças e de adolescentes e propiciando trocas de experiências e vivencias, e, consequentemente, o respeito, a solidariedade e os vínculos familiares e comunitários.

Na sessão “Relatos de experiências”, segundo Medeiros; Bronzato (2021), a saúde ambiental, em um contexto de alunos em privação de liberdade, pode ser trabalhada em atividade sequencial usando um game de gerenciamento de hospitais, em alinhamento com a BNCC. A proposta tem cinco momentos, com cada etapa sendo descrita e discutida relacionando a conceitos-chave como: vírus, doenças, ecologia de doenças e evolução, sugerindo a produção de um vídeo o qual, posteriormente, poderá ser exibido, incentivando o pensamento crítico e reflexivo sobre a educação em saúde ambiental de forma holística.

Mas nos lembramos também de um momento de lazer, na sessão de “Culinária”, Araujo (2020/2021) dá uma receita de estrogonofe de berinjela, delicioso, nutritivo, barato e saudável (site https://www.anda.jor.br/2019/02/06/estrogonofe-de-berinjela/).

No entanto, retiramos produções nas quais citam que a escola ou outras instituições públicas e privadas possuíam um acervo de filmes ou filmoteca, para consulta, ou sala usada “para diversas atividades, como, por exemplo, vídeo aulas e exibição de filmes e de documentários”.

Não computamos na sessão “Divulgação de Eventos” chamadas para participar de mostra de cinema ou enviar contribuição de filmes, de audiovisuais, de documentários/web-documentários e de vídeos/web-vídeos.

Vale pontuar, na seção: “Prêmio: Selecionados” a colaboração de Moreira (2018) que realiza as atividades de sensibilização ambiental no “Projeto Brincando com a Natureza”, as quais são realizadas no Centro de Educação Ambiental Centro Sul, situado no Parque Municipal Professor Almicar Vianna Martins, capital mineira. Segundo a autora: “Terra, água, ar e fogo estão por toda a parte, são forças vitais que compõe toda a natureza e estão fora e dentro de nós [...]. Colocar a criança em contato com os 4 elementos é conectá-la com sua própria essência [...]”, afirmando que “brincar previne, trata e não possui contra indicações”, embasada no documentário Tarja Branca - A Revolução que Faltava (Direção: Cacau Rhoden, 2014).

Siqueira et al. (2017/2018) realizaram um estudo sobre a percepção de discentes de cursos de graduação de uma instituição particular de ensino superior, localizada no município de Divinópolis – MG, sobre a etnocategoria “inseto”. Os autores consideraram que os meios informativos presentes no cotidiano das pessoas (internet, rádio, revistas, cinema e televisão) muitas vezes fornecem falsas informações direcionadas sob um ponto mercadológico regido por filmes de terror/suspense e uso de pesticidas, além disso, que raramente um filme se reporta positivamente aos artrópodes, pois estes normalmente exibem esses organismos a partir de imagens que levam a visar à morte, doenças, fome e periculosidades diversas, com o viés de provocar medo e pânico, muitas vezes através de formas fictícias (antropomorfizadas). Os autores concluíram que a percepção dos alunos parece ser uma construção não somente do conhecimento acadêmico-científico, mas também fruto dos saberes populares e culturais obtidos através da vivência cotidiana dos indivíduos e ressaltaram a importância de uma visão mais real e científica do grupo de organismos que compõe os insetos, pois os graduandos desse estudo, em breve estarão ocupando diferentes postos de trabalho nos mais diversos setores da sociedade, tendo reflexos diretos (positivos e negativos) sobre a nossa saúde, economia e equilíbrio ambiental, dentre outros.

Menino et al. (2018) entrevistaram Bruno Sales, coordenador do Projeto “Click da Sustentabilidade” e professor da EMEIF Edson Luís, Belém- PA. Ele disse que queria algo mais para os alunos, pois já havia realizado a construção do jardinzinho da escola e passado vídeos. Assim, considerou fantástica a ideia de fazer o teatro de fantoche, pois trazia a história que ele havia trabalhado no laboratório de informática por meio da leitura. No final das atividades, nessa escola, o Prof. Bruno afirmou que o teatro de fantoches foi o ponto chave desse projeto.

Na seção “Cidadania Ambiental” (http://www.revistaea.org/artigo.php?idartigo=3472) foi divulgada a I Ecoapostila a qual concretiza a construção de propostas pedagógicas e faz parte da rede “Grupo Transformar a Terra e Comunidade Ecopedagogia”; estando disponível para os educadores e cidadãos brasileiros na versão PDF/Gratuita- no Blog Transformar a Terra e no Site Ecopedagogia. No tema “Blogs/sites/Desenhos/Documentários (agrotóxicos)/Mapa das Feiras Orgânicas”, sugestão dos vídeos: O Veneno Está na Mesa 1 (https://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg); O Veneno Está na Mesa 2 (https://www.youtube.com/watch?v=fyvoKljtvG4); em “Inseticidas e remédios naturais para combater mosquitos, moscas, formigas, pragas” os vídeos: Faça um repelente caseiro contra pragas do jardim (https://www.youtube.com/watch?v=LlbpXzqY4wQ); em “Carta da Terra para crianças, os vídeos: Muito Além do Peso (https://www.youtube.com/watch?v=TsQDBSfgE6k); em Experiência com lanches de fastfoods, A Dieta do Palhaço (https://www.youtube.com/watch?v=7z2bNEfzxTU); Bebês Fast Food/Fast Food Baby (http://www.youtube.com/watch?v=3dk6l2l_b3I); Obesidade Infantil (Campanha de prevenção em animação 2D, https://www.youtube.com/watch?v=cGUBYsLhfzc); Instituto ALANA - Projeto Criança e Consumo (https://www.youtube.com/watch?v=pSWs7sqbAQQ); em Canal de Vídeo (Instituto Caranguejo – Pratique Esportes, https://www.youtube.com/watch?v=6AM-rDYT5EU); em Canal de Vídeo/Música Agricultura Familiar (https://www.youtube.com/watch?v=JqchbSxvwNs); em Clone no Jardim (https://www.youtube.com/watch?v=04NNmiwreg); em Meio Ambiente por Inteiro: Produção de alimentos orgânicos (https://www.youtube.com/watch?v=WDzGYPOFdRs); Curso de Horta Orgânica - Aula 1 /e outros no canal (https://www.youtube.com/watch?v=xou1ckVzltk). Nos detivemos apenas em citar informações sobre documentários/vídeos/desenhos animados, objeto do nosso artigo, mas consideramos essenciais as informações de blogs, site, livros, manuais, cartilhas/guias, dentre outras contidas nessa produção, sendo leitura básica, para todos que pretendem trabalhar com práticas em EA, de forma holística.

Na sessão “O Eco das Vozes”, Backes (2021a) relata que no início de 2021 foi anunciado que o ensino iria permanecer remoto em Novo Hamburgo - RS, sendo que as aulas ocorreriam diariamente no Meet, além dos atendimentos remotos por Classroom e WhatsAp. Na ocasião foi disponibilizado gratuitamente o PDF do Livro: A história da Ostra e da Borboleta, o Coronavírus e Eu (http://educacao.sorocaba.sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/a-historia-da-ostra-e-da-borboleta-o-coronavirus-e-eu-ana-m-gomez.pdf), no qual trata de como lidar com as nossas emoções durante a pandemia, usando os nossos poderes internos, tendo a respiração o poder de acalmar mentes, corações e corpos. Neste contexto, a autora começou sua atividade de respiração pelo Meet de vídeos, do YouTube, com imagem e sons da natureza. Em seguida, usou vídeos, gravado por ela, sobre a natureza do Parcão (UC da cidade): o nascer do sol e a revoada de pássaros; os ventos que embalam as árvores; o som das águas dos arroios do Parcão e do arroio que percorre o bairro. Os alunos ouviram sons de flautas indígenas na floresta, assistiram a vídeos com músicas e imagens do universo, imaginando estar no seu lugar preferido, através da meditação. No final de cada meditação, a autora do artigo orientava os alunos, para que guardassem no coração os bons sentimentos que tínham vivido e sentido, e os convidava a enviar e compartilhar esses sentimentos para todo o Planeta, desejando que todas as pessoas e seres vivos se sentissem livres, leves, tranquilos e saudáveis. Os alunos foram convidados a postar no chat, como se sentiram durante a atividade. A autora salienta que: “Neste momento de ficar em casa, uma das formas encontradas para nos conectarmos com a natureza é através de vídeos que nos proporcionaram um contato, mesmo que virtual, com imagens e sons que nos remetem a ela”.

Neste contexto, o objetivo do presente artigo foi realizarmos a última etapa do estado da arte sobre o tema, na Revista Educação Ambiental em Ação (a partir da edição 59 - Março/Maio de 2017 até a atual edição 75 de Junho/Agosto de 2021), tendo como palavras-chave: audiovisual, vídeo, documentário, filme e desenho animado, verificando os conteúdos abordados, público-alvo e metodologia pedagógica empregada, em e para EA.

CAMINHOS METODOLÓGICOS

Em Bezerra et al. (2020), na INTRODUÇÃO, realizamos um breve histórico da Sala Verde Pororoca: espaço socioambiental Paulo Freire e como a Revista Educação Ambiental em Ação se tornou um referencial teórico básico para os nossos artigos, principalmente a dois Projetos ligados à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX-UFPA): “Filmes como instrumento para a inclusão social de alunos com necessidades especiais e para evitar o bullying na escola” e “EACINE como instrumento de aprendizagem em escolas de Belém – PA”. Assim, seguindo esse raciocínio, nos CAMINHOS METODOLÓGICOS realizamos “nossa garimpagem”, na qual referenciamos produções, em sua maioria, encontradas nos itens: “Eventos sobre Meio Ambiente e Educação Ambiental”, “Divulgação de Eventos” “Notícias”, “Dicas para uma Vida Melhor”, “Dicas e Curiosidades” e “Entrevistas”, na Revista Educação Ambiental em Ação.

No artigo seguinte (BITTENCOURT et al., 2021) e neste artigo final, optamos por colocar a “nossa garimpagem” inicial, na INTRODUÇÃO, na qual referenciamos artigos de interesse geral, curiosidades e informações que encontramos nos itens: “Saber do fazer”; “Divulgação de Eventos”; “Dicas e curiosidades”; “Notícias”; “Sugestões bibliográficas”; “Dinâmicas e recursos pedagógicos”; “Reflexão”; “Sementes” e “Entrevista”, da Revista.

Já a maioria dos trabalhos que compõe os Quadros 1 e 2 foram da seção “Artigos” e “Relatos de Experiências” da Revista Educação Ambiental em Ação e compõem a “nossa filtragem” do item “RESULTADOS E DISCUSSÃO”.

Cabe destacar que algumas vezes, ficamos indecisos para optar por colocarmos uma determinada produção nos Quadros 1 e 2 (RESULTADOS E DISCUSSÃO), ou no texto da INTRODUÇÃO, como foi o caso de Adams (2018/2019), sobre a “dinâmica do desafio digital”. Acabamos inserindo na INTRODUÇÃO porque, com mais espaço, pudemos desenvolver melhor a proposta das atividades; além disso, esse trabalho se encontrava na seção “Dinâmicas e recursos pedagógicos” e não “Artigos” ou “Relatos de Experiências”.

Este artigo tem cunho quali-quantitativo. Optamos pela pesquisa bibliográfica na Revista Educação em Ação, cujo objetivo é “colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa” (PRODANOV; FREITAS, 2013, p. 54).

Para as análises quantitativas utilizamos o Programa EXCEL 2013 for Windows e para a qualitativa utilizamos a análise de conteúdo de Bardin (2011).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após a leitura minuciosa de todos os trabalhos encontrados, com os diferentes processos de seleção, fechamos este artigo com 53 trabalhos (Quadros 1 e 2).

Quadro 1. Artigos publicados na revista Educação Ambiental em Ação obtidos usando as palavras-chave: audiovisual, vídeo, filme, desenho animado e documentário.

N

Título

Autores

01

Gerontologia e educação ambiental: uma ação para multiplicar

Bento et al. (2017)

02

Prática de educação ambiental com foco em saúde ambiental em colégio privado, na cidade de Belém – PA

Teixeira et al. (2017)

03

O protagonismo dos educandos a partir das demandas socioambientais da escola: a experiência de educação ambiental da EMEF Maria Quitéria em Novo Hamburgo/RS

Menezes (2017)

04

A palestra como ferramenta para sensibilização de alunos sobre reutilização e reciclagem de papel em duas escolas no semiárido brasileiro

Bezerra et al. (2017)

05

Projeto EACINE como instrumento de ensino-aprendizagem em educação ambiental para escolas paraenses

Santos et al. (2017)

06

Estratégias para identificar concepções espontâneas da biodiversidade do Pantanal

Sabino et al. (2017)

07

Educação ambiental através da reciclagem de óleos residuais em escolas na cidade de Itíuba - BA

Pinho; Andrade (2017)

08

Jogo didático como estratégia no combate do Aedes aegypti com alunos do 6º ano na Unidade Integrada Municipal Coelho Neto, no município de Caxias, MA

Conceição et al. (2017/2018)

09

Conservação de solos: sensibilização ambiental de alunos de Licenciatura em Pedagogia de Campos dos Goytacazes, RJ

Aleixo et al. (2018)

10

Uso de atividades lúdicas para o ensino-aprendizagem de educação ambiental no Município de Mamanguape – PB

Oliveira; Santos (2018)

11

Percepção sobre educação socioambiental na escola e no cotidiano: estudo de caso em uma escola pública no Município de Olho D’água - PB

Sousa; Lima (2018)

12

Projeto Jardim Vertical – uma articulação escola comunidade protagonizada pelos estudantes

Rocha; Viveiro (2018)

13

Educação ambiental e agrotóxicos: uma sequência didática no ensino de Biologia

Henemann et al. (2018)

14

Tribos em cena: desenvolvimento sustentável com atitude

Kich (2018)

15

Adote uma escola

Vieira (2018)

16

Educação ambiental e educação infantil: dialogando com as crianças sobre os impactos ambientais do consumismo

Couto; Viveiro (2018)

17

Jornada de educação ambiental do Colégio Estadual Doutor João Maia: uma construção coletiva

Ferreira; Lacerda (2018)

18

Cartografia social e saneamento ambiental em Olhos D’água-Taquara/RS

Amaral (2018)

19

A influência da educação ambiental para a conservação da fauna silvestre

Mendes et al. (2018)

20

Vida e água: um filme de animação para refletir Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) com estudantes do ensino fundamental

Salles et al. (2018)

21

Vídeo sobre impacto ambiental de sacos plásticos é premiado em Goiás

Verdélio (2018)

22

Projeto educacional com ênfase na preservação dos recursos naturais no contexto do Ensino Fundamental I

Chaves et al. (2018)

23

A tecnologia de videogravação como metodologia de investigação do processo de transformação da matéria orgânica

Soares; Frene-dozo (2018)

24

Poluição e educação ambiental: experiência docente no ensino fundamental em uma escola da Amazônia Oriental

Quaresma; Miranda (2018)

25

Projetos das IV e V Conferências Infanto Juvenil de Educação Ambiental: Escola Estadual Dr. Ewerton Dantas Cortez sob a questão do lixo e da água

Rodrigues (2018)

26

Educação ambiental ao ar livre: experiências com a construção de aplicativos para dispositivos móveis (APPS)

Cavasini; Breyer (2018)

27

Educação ambiental na terceira idade: uma experiência de extensão com um grupo de idosos hipertensos e diabéticos na cidade de São Gabriel, RS

Berwanger; Morales (2018)

28

Pragas urbanas: o caramujo africano e suas implicações pedagógicas no ensino fundamental

Pinto et al. (2018/2019)

29

O uso do recurso audiovisual para o ensino-aprendizagem de educação ambiental em escolas paraenses: Projeto EACINE

Brasil et al. (2019)

30

Prática de educação ambiental através de oficinas

Pantaleão; Ribeiro (2019)

31

Pesquisa em São Carlos leva educação ambiental e empreendedorismo à escola

Almeida; Hayashi (2019)

32

A educação ambiental em comunidades escolares: um estudo de caso no município de Nepomuceno – Minas Gerais

Pereira et al. (2019)

33

O documentário “Homem e os recifes” como recurso didático no ensino da educação ambiental

Brasil et al. (2019)

34

Avaliação e aplicabilidade de uma cartilha voltada a comunidades pesqueiras na Amazônia Paraense

Dutra et al. (2019)

35

Educação ambiental crítica na escola: o calor da panela de pressão na economia do gás de cozinha

Brandão et al. (2019)

36

O plasticídio do Antropoceno: uma experiência de educação ambiental através do Projeto Canecas UEMG e FHA sustentável

Souza et al. (2019)

37

O entrelaçamento da criança da educação infantil com a ciência: compartilhando experiência em um formigueiro

Miranda; Nasci-mento (2019)

38

Educação ambiental inclusiva: proposta de horta sensorial como ferramenta pedagógica no ensino a pessoas com deficiência visual do Centro de Apoio Pedagógico Especializado do Recife (CAPE-PE)

Dantas et al. (2019)

39

Construindo conhecimentos sobre a coleta seletiva através de uma sequência didática

Nunes; Dutra (2020)

40

Educação ambiental contextualizada com alunos da rede pública de ensino de Poço José de Moura - PB: uma proposta de descolonização para a educação no semiárido

Rolim; Floren-tino (2019)

41

Narrativas em stop motion com material reciclado

Araújo (2020)

42

Medidas preventivas e interventivas contra o bullying em escolas de Belém - PA

Belfort et al. (2020)

43

Práticas para o ensino de ecologia superando o mundo das sombras e vivenciando o protagonismo do Homo zappiens

Góes; Goés (2020)

44

Sugestões de atividades sobre o lixo eletrônico na educação ambiental para estudantes do Ensino Médio

Fraguas et al. (2020)

45

A biodiversidade amazônica em um espaço não-formal: o caso do Centro de Ciências e Planetário do Pará

Quaresma; Venturieri (2020)

46

BLOG - uma importante ferramenta para a educação ambiental: análise de BLOGS de educação ambiental para educadores

Marques; Ramos (2020)

47

Escolas municipais de Novo Hamburgo são destaque em documentário da Netflix

Mattana (2020/2021)

48

Artes visuais e educação ambiental num circuito de afetos

Brandão; Rosa Junior (2020/2021)

49

Abordagem ativa: formação de heróis no combate a cisticercose e a teníase

Alexandre et al. (2020/2021)

50

Agenda 21 escolar: uma história a ser contada no Vale da Boa Esperança

Pereira et al. (2020/2021)

51

Educação ambiental para alunos do 7º ano do ensino fundamental: contribuição ao currículo escolar e integração entre unidade de conservação e escola, no município de Porto Ferreira – SP

Silva et al. (2021)

52

Divulgação científica no Instagram: instrumento de sensibilização para preservação de espécies de primatas do litoral norte da Paraíba

Silva et al. (2021)

53

Brincando com os peixes: uma experiência de educação ambiental em comunidades ribeirinhas no Amazonas

Cruz et al. (2021)



A partir do Quadro 1, criamos a categoria “Assunto” para resumir o conteúdo dos trabalhos (Quadro 2), procurando embasar no resumo proposto no próprio artigo, sendo que o N de ambos os quadros corresponde ao mesmo artigo.

No entanto, o trabalho por não apresentar um resumo e, se tendo, não citar as cinco palavras-chave, analisamos o corpo do artigo e em que contexto essas palavras se inseriam. Assim, demos a nossa percepção, de modo que o “Assunto” é de livre interpretação das autoras deste artigo.

Cabe destacar que percebemos que com o passar das edições, gradativamente, os autores foram melhorando a qualidade, em se tratando de melhor descrição/narração dos conteúdos apresentados nos artigos.

Neste contexto, alguns artigos descrevem tão bem o conteúdo/aplicação das atividades utilizando vídeo, audiovisual, filme e documentário, assim como sua metodologia de trabalho, que tivemos dificuldade de fazer o resumo no Quadro 2, na categoria “Assunto”. Consideramos, no entanto, importante este esforço, para expor o conteúdo em um espaço pequeno (Arial, tamanho 10, espaçamento 1) porque esperamos que este artigo seja utilizado como estado da arte sobre o uso desses recursos audiovisuais, para ensino e aprendizagem em EA, dentro da conceituada Revista Educação Ambiente em Ação.

Pensamos em fazer um levantamento dos assuntos tratados nos artigos com as palavras-chave, e, posteriormente, fazer uma análise quantitativa, mas percebemos ser inviável, pois muitos assuntos se entrelaçam e se embricam. No entanto, foi interessante constatar que vão de problemas ambientais, sendo que a maioria trata de: lixo, coleta seletiva e matéria orgânica e inorgânica, compostagem, redução e reciclagem, preservação do meio ambiente, consumismo, poluição, desmatamento, seguido de outros temas: EA e cidadania, políticas públicas em EA, cidadania e sustentabilidade, aquecimento global, bullying, uso consciente da água e de energia elétrica, ciclo da água, conceito de bacia hidrográfica, Estações de Tratamento de Água, interculturalidade e identidade, educação patrimonial, Criacionismo e Evolucionismo, cadeia e teia alimentar, biodiversidade, conservação da fauna silvestre, inclusão digital, questões éticas com seres vivos não humanos, dentre outros.

Dividimos didaticamente o público-alvo em Ensino: Infantil, Fundamental, Médio e Superior, além de Básico (que abrangem os ensinos fundamental e médio). Ampliamos também o público para: Comunidade (em geral), Comunidade Escolar e Comunidade Universitária.

A expressão “Ensino Fundamental” abrange, principalmente, alunos e ou professores de rede pública e particular de Ensino Básico em espaço formal (escolas, centros, colégios) e informal (ONG, Unidades de Conservação, associação de bairros, eventos, etc.), atuando como protagonistas e ou como plateia de audiovisuais.

A expressão “Ensino Médio” compreende atividades em EA, executadas por alunos dessa categoria de análise, incluindo elaboração e execução de atividades, com apoio de professores da instituição e, às vezes, professores universitários.

É pertinente destacar que em alguns artigos o público-alvo poderia ser o ensino fundamental e médio, no entanto, optamos por adicionar na categoria ensino fundamental, uma vez que temas que alcançam o nível fundamental, em termos de conteúdo e idade, atinge também o ensino médio, mas a condição inversa, nem sempre é verdadeira; no entanto, quando os autores do trabalho definem que o público-alvo são alunos do Ensino Médio ou Ensino Básico, respeitamos a decisão dos autores da obra. Neste contexto, destacamos o N. 30 (Quadros 1 e 2), no qual o público-alvo das atividades de EA eram pessoa com deficiência intelectual, em sua maioria com Síndrome de Down, e uma minoria de participantes com microcefalia e com deficiências não diagnosticadas (idade variando 5 a 45 anos), no entanto, as ações desenvolvidas, que analisamos, podem ser realizadas por alunos que cursam o ensino fundamental.

Portanto, as expressões “Ensino Fundamental” e “Ensino Médio” podem abranger: alunos e ou professores de rede pública e particular de ensino básico em espaço formal, em informal e em não formal, atuando como protagonistas e ou como plateia da atividade audiovisual. Aqui também pode incluir alunos e professores de graduação (por exemplo, bolsistas de ensino ou de extensão e ou de pesquisa ou em estágio curricular obrigatório) e de pós-graduação, que organizaram e ou promoveram e ou mediaram os projetos e as atividades, para serem apresentadas em escolas, principalmente, direcionadas a crianças e a adolescentes. Neste contexto, os professores e seus alunos em nível superior atuaram no ensino básico e ou em comunidade, no sentido de promover uma EA holística, por esta razão, os incluímos nas categorias: Ensino Fundamental ou Ensino Médio.

No caso das atividades desenvolvidas no âmbito universitário, o público-alvo foi considerado “Ensino Superior”, ou seja, a organização e o desenvolvimento dos projetos e das atividades foram realizados pelos e para os alunos de graduação de diferentes universidades e de cursos (Gerontologia, Biologia – licenciatura e bacharelado; Ciências Biológicas - licenciatura e bacharelado; Licenciatura em Ciências Naturais; Engenharia Ambiental; Engenharia Florestal, Biomedicina; Bioquímica; Química-licenciatura; Educação Física; Farmácia; Geografia; Oceanografia; Agronomia; Pedagogia; Artes Visuais – Licenciatura; Medicina Veterinária; Psicologia, Gestão Ambiental...) e docentes e alunos de pós-graduação (Desenvolvimento e Meio Ambiente; Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Sustentabilidade em Recursos Hídricos; Ciências Ambientais; Multiunidades em Ensino de Ciências e Matemática; Manejo de Solo e Água; Ecologia e Monitoramento Ambiental; Engenharia Agrícola; Ecologia; Botânica; Genética; Ecologia Aquática e Pesca; Psicobiologia; Ciências da Educação; Ciências do Movimento Humano; Educação; Educação Ambiental; Educação para a Ciência; Ensino de Ciências e Matemática; Ensino de Ciência e Tecnologia; Ensino de Ciências; Biodiversidade, Meio Ambiente e Saúde; Ecologia Aquática e Pesca; Ciência, Tecnologia e Sociedade; Ciências, Tecnologia e Educação; Educação Profissional e Tecnológica; Práticas em Desenvolvimento Sustentável...).

Destacamos as ações do Centro de Apoio Pedagógico Especializado do Recife (CAPE-PE), N 38, Quadros 1 e 2, direcionadas a professores que atuam no ensino básico; por consideramos a oficina como de capacitação no processo de inclusão do aluno com deficiência visual, definimos esses profissionais como público-alvo de ensino superior.

Neste sentido, pensamos o termo “Comunidade”, inicialmente, como os alunos do ensino básico e seus familiares, os professores e os funcionários, principalmente quando ocorre um evento na escola, para apresentações da atividades desenvolvidas pelos alunos, usando vídeos, audiovisuais, slides, exibição de desenhos, murais, maquetes, painéis, dentre outros meios. Entretanto, em sentido mais amplo, englobaria a comunidade do entorno da escola, que poderia ter ou não parentes nessa escola. Assim, a maioria do público-alvo definido como “Comunidade”, seria aquele que participasse de atividades em ambientes formais, não formais e informais.

Definimos como “Comunidade escolar” quando as atividades foram desenvolvidas em ambiente formal, com a participação direta de alunos, de professores e de funcionários da instituição.

A expressão “Comunidade Universitária” compreende alunos de graduação e de pós-graduação, funcionários e outras pessoas que frequentam cotidianamente o campus, sendo que a coleta de dados foi realizada pelos alunos, com apoio de docentes universitários.

É gratificante perceber, por meio dos assuntos e das metodologias abordados nos artigos, que a maioria dos autores tem uma visão holística de meio ambiente, como um espaço relacional dinâmico e em constante interação do homem com a natureza, de acordo com diversos autores (REIGOTA, 1995; SORRENTINO, 1998; GOMES et al., 2016, 2017), em um contexto mais amplo da EA para cidadania.

Quadro 2. Assunto e público-alvo dos artigos publicados na Revista Educação Ambiental em Ação, usando as palavras-chave: audiovisual, vídeo, desenho animado, filme e documentário.



N

Assunto

Público-alvo

01

No Bosque Santa Marta, São Carlos – SP, seis idosos participaram de atividades, dentre elas a exibição de um vídeo com o conteúdo voltado à EA, em seguida foram distribuídas plaquinhas em que de um lado continha a palavra mito e do outro lado a palavra verdade. Foram lidas algumas afirmações e os idosos levantaram as plaquinhas sinalizando se a frase lida se tratava de um mito ou uma verdade. Cada afirmação na atividade, levava todos os envolvidos a uma discussão sobre o tema em questão, dando oportunidade para sanar dúvidas e compartilhamento de experiências vividas.

Ensino Superior

02

Atividades lúdicas a fim de explanar aos alunos as relações entre os problemas ambientais e a saúde e bem-estar do ser humano, dentre elas, exibição de vídeo “O Futuro Que Queremos”, no qual abordava questões ambientais, incentivando a sensibilização relacionada, principalmente, à preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações. O vídeo abordou a necessidade de utilização de energias renováveis não poluentes, como energia eólica, solar, maré motriz e biodigestora, e a cobrança de uma gestão por parte de nossos governantes visando um futuro melhor, além das atitudes que devemos tomar para preservar o ambiente, mudando, principalmente, os hábitos de consumo, buscando-se a economia de água e de energia; a não realização de compras desnecessárias; o incentivo ao uso de veículos alternativos, como o ônibus e bicicletas, com intuito de minimizar a poluição, dentre outras. Após a exibição do vídeo, foi entregue a cada aluno uma folha com duas atividades. A primeira questionava os alunos acerca de quais informações mostradas no vídeo eles possuíam conhecimento prévio, e quais eles nunca haviam visto anteriormente. A segunda demandava aos alunos que fizessem um desenho sobre a relação entre a natureza e a saúde e bem-estar dos seres humanos.

Ensino Fundamental

03

No Projeto de Ação em EA, vivenciado na EMEF Maria Quitéria, em Novo Hamburgo - RS, a metodologia utilizada insere no cotidiano escolar os princípios da pesquisa científica com o objetivo de observar como os princípios da investigação científica podem potencializar o processo de ensino-aprendizagem, sobretudo no que se refere à integração da EA. Os alunos planejaram e desenvolveram o Projeto Animais: os melhores amigos do ser humano, com a produção de um vídeo para conscientização sobre cuidados com animais.

Ensino Fundamental

04

Em duas escolas públicas da cidade de Picos – PI, foi realizada uma palestra com o tema “A Importância da Reciclagem”, sendo abordado outros temas relacionados, entre eles redução e reutilização. Foi ensinado aos alunos a diferença entre o processo de reciclagem artesanal do industrial, foi explanada a importância da coleta seletiva conforme a natureza do material e dos benefícios que a reciclagem proporciona no aspecto social, econômico e ambiental. Em seguida, foi exibido um vídeo da autora desse trabalho, no qual ensina a produção artesanal de papel reciclado.

Ensino Fundamental

05

Os documentários “Terra do Meio” (VII Mostra Tela Verde do MMA) e “Homem e os Recifes” (VI Mostra Tela Verde do MMA) foram exibidos em três instituições de ensino de Belém – PA. As respostas (antes e depois da exibição dos documentários) foram diferentes ou melhoraram, comprovando a eficácia desse instrumento de ensino e aprendizagem em EA.

Ensino Fundamental

06

O audiovisual “Biomas do Brasil” (site www.biomasdobrasil.com) foi proposto como estratégia de ensino sobre a biodiversidade do Pantanal, para investigar as concepções prévias que estudantes do curso de Ciências Biológicas levam para sala de aula sobre esse bioma, nas etapas: 1. Aplicação de um questionário elaborado a partir de imagens da fauna e da flora pantaneira; para cada espécie contida na imagem, os alunos farão a classificação das mesmas como pertencentes ou não do bioma estudado; 2. Os alunos escreverão os motivos que os levaram à atribuição de sua resposta; 3. Os alunos acessarão um material digital (Ambiente Virtual) e, a partir de entrevistas semiestruturadas, relatarão o entendimento sobre a imagem e 4. Os resultados das entrevistas e dos questionários serão analisados, em quatro categorias: 1. Diversidade de espécies e diversidade de genética (retrata a relação entre a diversidade humana, como as características biológicas e sociais, e a diversidade entre as espécies de plantas e de animais); 2. Diversidade de espécies (restringe apenas às espécies vegetais e animais, sem nenhum vínculo com o ambiente ou com a espécie humana); 3. Diversidade de espécies e diversidades de ambientes (integra as espécies com os seus respectivos biomas) e 4. Diversidade de ambientes (ênfase na preservação de um local e em questões que colocam os biomas brasileiros em risco).

Ensino Superior

07

O Projeto “Recicla-óleo: reciclagem e sustentabilidade” foi desenvolvido junto a alunos de uma escola municipal de Itiúba - BA. Durante a sensibilização foi utilizado um vídeo produzido pelo monitor durante a realização de fabricação de sabão.

Ensino Fundamental

08

Na Unidade Integrada Municipal Coelho Neto, município de Caxias – MA, realizaram uma palestra sobre o combate e prevenção ao Aedes aegypti e exibição de vídeo e aplicação de um jogo computacional “QUIZ Aedes aegypti”. Após o jogo, foi entregue folhetos educativos com instruções de combate ao vetor e foi aplicado um questionário para avaliação da atividade desenvolvida.

Ensino Fundamental

09

A aula teórica consistiu da exposição oral através de um software de apresentação audiovisual com a finalidade de definir o tema solo em diferentes áreas do conhecimento humano e do ponto de vista da EA. O tema solo foi caracterizado como uma ciência em diferentes ramos do conhecimento; foram descritos os processos de formação do solo (pedogênese) e como pode ser influenciado por intemperismo químico, físico e biológico; foram abordadas as diferentes classes de solos e a importância do seu uso consciente, em diversas atividades econômicas exercidas na região (e.g. atividades das olarias, cultura da cana-de-açúcar, fruticultura, pecuária e extração de areia no Rio Paraíba do Sul), assim como os problemas sociais, econômicos e ambientais que ocasionam; foi exemplificado como a preservação da cobertura vegetal e a mata ciliar das margens de rios e lagoas do município de Campos dos Goytacazes ajuda na conservação dos solos. A aula prática consistiu da: construção de um perfil hipotético do solo, no interior de um recipiente de vidro; construção de maquetes simples sobre peneiras com diferentes texturas de solos com a presença de cobertura vegetal (e.g. gramíneas) e na ausência dela, com a finalidade de demonstrar os mecanismos de infiltração de água no solo e os processos que causam a perda de solo.

Ensino Superior

10

Nas EMEF Padre Geraldo e EMEF Inácio Serrano de Andrade, Mamanguape – PB, foi lida uma história em quadrinhos sobre a temática do meio ambiente, com ênfase na problemática da água, da poluição e do desmatamento, sendo em seguida apresentado um vídeo socioambiental em desenho animado expondo a importância da preservação, e posteriormente foi desenvolvidos jogos com a temática ambiental, a exemplo do dominó animal, que um lado da peça continha o desenho de um animal e o outro lado curiosidades ecológicas sobre os animais contidos no jogo, onde o jogador deveria encaixar o texto correspondente a imagem de outra peça e assim formar uma sequência. Outro jogo foi a trilha ecológica, onde o ponto de largada era a imagem de uma cidade poluída e o ponto de chegada uma cidade limpa e preservada. Em seguida teve o jogo da memória de temática ambiental, sendo as atividades finalizadas com questões de caça palavra, enigmas com desenhos e labirintos relacionados à preservação ambiental.

Ensino Fundamental

11

Na EMEF Manoel Procópio de Araújo, Olho d’Água – PB foi inserida atividades desenvolvidas no pátio da escola, com todas as turmas juntas, contando com recurso audiovisual como auxiliar no processo de discussão do tema lixo e como motivador foram utilizadas imagens das condições ambientais do entorno da escola; como atividade extraclasse opcional foi realizada uma visita ao depósito dos resíduos sólidos urbanos do município.

Ensino Fundamental

12

No Projeto Jardim Vertical, em uma escola estadual do município de Ibaté - SP, houve um mutirão com a participação dos alunos, familiares, professores e funcionários da escola. Foi realizado registro em fotos e vídeos de todo o processo de confecção dos jardins. Como foi estipulado coletivamente um roteiro a ser seguido, foi levantado os principais pontos, tópicos e imagens a serem colocados no vídeo. Durante as atividades, os autores buscaram incentivar três dos principais elementos determinantes para desenvolver um processo constante de formação crítica: a autonomia, a problematização e a dialogicidade.

Comunidade

13

Como o Colégio Estadual Presidente Abraham Lincoln, Município de Colombo - PR atende na sua maioria estudantes agricultores e a problemática do uso do agrotóxico faz parte do contexto social e cultural onde a escola está inserida, foi desenvolvida uma sequência didática, com o objetivo de informar e incentivar o cuidado com o meio ambiente e com a saúde, quanto a utilização de agrotóxicos na agricultura. A execução das atividades foi desenvolvida em cinco etapas, dentre elas o uso de documentários: “O veneno está na mesa” e “Perigo invisível: o uso indiscriminado dos agrotóxicos no Brasil coloca à saúde em risco”; após os vídeos foi feita a discussão em sala, contextualizando a realidade dos estudantes. Na etapa seguinte, oficina de agroecologia, verificando que os estudantes, embora agricultores, não conheciam as técnicas para retirar resíduos de agrotóxicos dos alimentos. Através do diário de bordo dos alunos percebeu-se que houve compreensão dos conceitos de EA e Agrotóxicos e permitiu que eles agregassem os saberes do senso comum com os saberes escolares, possibilitando um conhecimento científico dentro do seu contexto social e cultural.

Ensino Médio

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O “Projeto Tribos em Cena: Desenvolvimento Sustentável com Atitude” é fruto de uma construção coletiva da ONG Parceiros Voluntários em Canoas e Esteio, com alunos, professores e a Tribo Kaingang Por Fi Gá de São Leopoldo. O Projeto Tribos em Cena promoveu encontros de reflexão, visitas às belezas naturais e espaços de degradação, bem como capacitações para o desenvolvimento do raciocínio crítico. Como resultados do projeto: Alunos criaram 16 blogs como espaço de expressão, acompanhados pelos professores em sala de aula e pela equipe da Parceiros Voluntários, que também criou o blog do projeto; Reuniões e Formação dos professores; Visita à Nascente Fonte Dona Josefina e Arroio Araçá para reflexão sobre as belezas ambientais e espaços de degradação; Visita técnica ao Martim Pescador para reflexão sobre a situação do Rio dos Sinos; Trilha no Rio dos Sinos para reflexão sobre a situação do local; Visita técnica às cooperativas Cootre de Esteio e Cooarlas de Canoas, aprendendo sobre separação correta de resíduos; Oficina de Brinquedos e Arte com Recicláveis, buscando reaproveitar materiais que se tornaram brinquedos e artesanatos para as crianças, mães e adolescentes; Oficinas de Sabão Ecológico, reaproveitando o óleo de cozinha usado; Publicação do livro “Relatos e Retratos: quando as tribos se encontram” (https://issuu.com/parceirosvoluntarioscanoas/docs/ilovepdf_merged); Oficinas de Cinema que culminaram em curtas metragens: Uma família quase diferente (https://youtu.be/fwcbipCRnqM); Amores (https://youtu.be/xO8Hw2-syrY); O monstro da reciclagem (https://youtu.be/f-FWPu8ObbA); Novos Olhares (https://youtu.be/WZMHxn_Ycuc); Assassina por natureza (https://youtu.be/MHU-9rhPogY); A festa do demônio (https://youtu.be/Q0QT3wAHR8o); Publicação do documentário sobre a aldeia Kaingang (https://vimeo.com/162026341).

Comunidade

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O “Projeto Adote uma Escola” é desenvolvido pelo Neas – Núcleo de Educação Ambiental para o Saneamento/ Sanep - Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas, junto a escolas. Nas ações do Neas, os alunos, profissionais da educação, pais e comunidade em geral têm a oportunidade de participarem de atividades lúdicas, tais como Hora do conto, Cinema na escola, oficinas, palestras, entre outras, todas com o objetivo de conscientizar a comunidade escolar quanto aos resíduos sólidos e a importância de minimizar os problemas como destinação incorreta, desperdício, incentivando, através da coleta seletiva, o reaproveitamento de materiais e a reciclagem.

Ensino Fundamental

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Na escola CEI Nair Valente da Cunha, Campinas – SP, foram realizadas atividades, dentre elas o “Tapete de embalagens”, com o objetivo de mostrar para a criança o quanto consumimos e problematizar o consumo a partir da questão das embalagens, dos resíduos sólidos e das consequências ambientais. Foram assistidos aos vídeos “O caminho do lixo: Como funciona um aterro sanitário” e “O nosso lixo: Caminhos da reportagem. Na roda de conversa, uma criança relatou a experiência que teve com seu avô que era coletor de lixo e outra que seu pai trabalha com reciclagem e que ele vai ajudar seu pai de vez em quando; foi tratado também do trabalho infantil, pois viram muitas crianças trabalhando no lixão e ouviram as experiências. Em seguida, as crianças montaram um tapete feito com embalagens (a confecção do tapete: lavar, secar e grampear as embalagens, demorou 3 dias): os alunos ficaram admirados com o tamanho do tapete, visivelmente foi algo que impactou as crianças. Foi conversado novamente sobre a confecção dos tapetes, sobre os vídeos, sobre reutilizar e sobre a importância da redução do consumo. Ao retomar nos grupos a problemática de como diminuir o lixo, algumas crianças sinalizaram que a solução era fazer tapete e, desta forma, houve o questionamento onde colocaríamos tantos tapetes.

Ensino Infantil

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A Jornada de EA do Colégio Estadual Doutor João Maia tem como objetivo estimular práticas relacionadas ao meio ambiente e a conservação da natureza, desenvolvido de 2006 a 2015. Nos caminhos metodológicos percorridos os estudantes participaram por três dias de um seminário, no qual assistiram palestras e vídeos (“Vídeo da I Jornada” – Professores Michelle Vargas e Gustavo Nordskogh da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro; “Olhares Compartilhados” do aluno Jean Paul Andersen; “Itatiaia visto por dentro” – Christian Spencer; Vídeo: “Gotita” – Professora Michele Vargas da Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro e alunos; redigiram um relatório crítico sobre os temas abordados. As saídas de campo envolveram Unidades de Conservação e Parques, estimulando a iniciação científica, com visitas a importantes centros de pesquisas; nesses trabalhos de campo eram exploradas as questões que envolviam o contexto histórico e geográfico local, a pesquisa ali desenvolvida, o sistema de gerenciamento da unidade de conservação, o impacto do turismo, aspectos da fauna e da flora e a Educação Patrimonial atrelada às questões socioambientais.

Comunidade Escolar

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Na EMEF Antônio Martins Rangel, na localidade de Olhos D’água - RS, aplicou-se o questionário de Agenda 21 escolar, em alunos, em professores e na comunidade. Com apoio dos vídeos: Cartografias Sociais - parte 1 - entrevista com Henri Acselrad do ETTERN/ IPPUR/UFRJ (https://www.youtube.com/watch?v=idKsfpLkLcE) e Cartografias sociais, parte 2, entrevista com Henri Acselrad (https://www.youtube.com/watch?v=LyoX7fq8YNg&list=UUPsv08ggLMvPh8i6IQKNljA&index=53) conseguiram, a partir dos pilares de ação: 1. Produção coletiva de conhecimentos sobre a realidade local; 2. Planejamento participativo de intervenção local e 3. Reconhecimento, desenvolvimento e implementação de tecnologias sociais. Com essas orientações foi possível ações e estratégias, que visaram alcançar a salubridade ambiental por meio de água potável, coleta e disposição de resíduos sólidos, entre outros.

Comunidade

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Em quatro escolas públicas do município de Campos dos Goytacazes – RJ foram realizadas atividades de EA, sobre os impactos negativos do tráfico de animais silvestres e a necessidade de conservação da fauna silvestre. No primeiro encontro, buscou-se esclarecer sobre as principais ameaças e a importância da fauna silvestre por meio da exibição de um vídeo produzido pela ONG RENCTAS (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres) sobre os problemas do tráfico desses animais, apresentação oral sobre as diferenças entre animais silvestres e animais domésticos, as consequências da posse ilegal de animais silvestres e a importância dos animais silvestres para a dinâmica dos ecossistemas e um programa demonstrativo dos efeitos da retirada das espécies dos ecossistemas. No segundo encontro, os estudantes participaram de um “quiz“ de perguntas e respostas relacionadas à temática.

Ensino Fundamental

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Em uma escola pública municipal da cidade de Ponta Grossa – PR foi exibido o filme de animação “Rango” (Direção: Gore Verbinski; Graham King; John B. Carls. Paramount Pictures. 2011), o qual conta uma história relacionada à escassez de água numa comunidade e todos os desdobramentos decorrentes desta. Na sequência, foi realizada discussões coletivas a respeito do filme, direcionado ao objetivo central de trazer uma discussão articulada do papel da ciência e da tecnologia como dimensões essencialmente relacionadas à sociedade, tanto em processos positivos quanto negativos.

Ensino Fundamental

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A temática do meio ambiente foi inserida nas disciplinas como projetos, para o 20º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, em Goiás. Para desenvolver os projetos, os alunos tiveram aulas de vídeo com os alunos do Instituto Federal de Goiás. Os alunos das escolas foram desafiados a identificar problemas ambientais na comunidade e mobilizar uma ação para resolvê-lo. O grande destaque é que a juventude pode entender que cuidar do meio ambiente não é só denunciar, mas também partir para a ação dentro de cada realidade. Um dos vídeos é o “Levo Minhas Escolhas na Sacola”, feito por alunos da escola Lyceu de Goyaz.

Ensino Fundamental

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Na EM Antenor Gomes Viana Junior, na cidade de Caxias - MA, as atividades de EA, em seis encontros, teve enfoque na água, com exposição de slides e vídeos, atividades práticas e produção de desenhos. No quinto encontro foi salientada a importância da água na terra e os riscos da dengue para a população: Desenho animado sobre a dengue: momento da criança; A turma da Mônica: um plano para salvar o planeta e Dicas legais de como economizar água. Posteriormente, os alunos foram divididos em duplas e juntos com as professoras foram traçando ações que poderiam ser realizadas em casa e na escola para economizar água e se obter uma água para consumo de qualidade, além da prevenção de doenças. No sexto, foi ensinado o ciclo da água, acompanhado da exibição do vídeo: “A turma da Clarinha”; a partir do que foi visto no vídeo, os alunos produziram um novo desenho destacando as fases do ciclo da água e as etapas que água sofre para estar pronta para consumo.

Ensino Fundamental

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Em uma escola da rede municipal de Santo André – SP, foi utilizado videogravações, como instrumento de investigação, em 7 aulas de ciências e em momentos: 1. Problematização, Investigação e Produção de Dados; 2. Tratamento dos Dados Transcrição e Análise e 3. Organização e Aplicação, sobre o processo de transformação da matéria orgânica em substâncias húmicas (húmus) dentro de uma composteira. Foi exibido um vídeo sobre processo de compostagem e foi realizada uma aula-passeio em um Parque de EA, onde os estudantes puderam ter uma aula prática sobre o processo de transformação da matéria orgânica dentro da composteira. Para fechamento e sistematização da atividade houve uma roda de conversas sobre o assunto e os alunos expressaram por meio de produção de texto e desenhos esquemáticos, seus conhecimentos sobre o processo de decomposição da matéria orgânica.

Ensino Fundamental

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Na Avenida Independência, que fica próxima à EMEF Walter Leite Caminha, Belém – PA, possui grande fluxo de veículos e ao seu longo é muito usada para informações publicitárias. Foram realizadas aulas (uma vez por semana durante dois meses) com apresentação de slides e de vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=bFOyyICUJTY; https://www.youtube.com/watch?v=4H1R3dSLjnw; https://www.youtube.com/watch?v=s_RUj5XdMFg; https://www.youtube.com/watch?v=hLFJhhCgx-k. Para maior contextualização da temática ambiental com a realidade local dos alunos foi utilizado os livros “Água: Educar para conservar”, da secretaria de Meio Ambiente de Belém e “Programa Estadual de Educação Ambiental: Diretrizes e Políticas”, do Governo do Estado do Pará. Percebeu-se que os alunos, inicialmente, acreditavam que asonora e a visual não são tipos de poluição graves ou degradantes ao meio ambiente e seres humanos, resumindo a poluição ao lixo exposto. A partir da intervenção, houve maior conscientização dos alunos sobre os tipos de poluição.

Ensino Fundamental

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A IV e V Conferência Infanto-Juvenil de 2013 e de 2018, da Escola Estadual Dr. Ewerton Dantas Cortez - RN, focalizaram na EA e nas Diretrizes da COM-VIDA. No tema “Gestão da água” houve a exibição dos vídeos: “Caminhos das águas” da Fundação Roberto Marinho e “O mundo das águas”, também ficou estabelecido a produção de documentários sobre a água dentro da Escola.

Ensino Fundamental

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Experiências de desenvolvimento do conteúdo de EA ao ar livre através da construção de aplicativos para dispositivos móveis (Apps) foram realizados por graduandos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Inicialmente foram tratadas questões relacionadas aos principais conteúdos, as quais ocorreram em sala de aula, no ambiente Moodle e durante atividades de campo. Passada essa etapa, houve a construção dos Apps, na qual foram realizadas tarefas no laboratório de informática, no ambiente Moodle (um ambiente virtual de aprendizagem, no qual os alunos tiveram acesso a materiais de apoio e a fóruns de discussão, que também foram utilizados para a partilha dos Apps produzidos), em atividades de campo e em sala de aula. Foi apresentada e utilizada a plataforma Fábrica de Aplicativos para o desenvolvimento dos Apps (https://fabricadeaplicativos.com.br); essa plataforma permite a criação de Apps educacionais sem custos por alunos e professores, os quais são categorizados na plataforma como não-desenvolvedores; esses aplicativos possibilitam a realização de chamadas por voz e vídeo, além da troca de textos, imagens, vídeos e arquivos. Em paralelo a esse ambiente virtual de aprendizagem, os estudantes empregaram: Apps de comunicação multiplataforma, como o WhatsApp e o Messenger; Apps de localização e navegação, em que podem ser destacados o Google Maps e o OSMand; Apps de redes sociais online, como o Facebook e o Instagram. Os Apps construídos problematizaram três tópicos: atividades ao ar livre; espaços de prática e propostas de EA ao ar livre.

Ensino Superior

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A palestra de capacitação sobre “compostagem e vermicompostagem de resíduos sólidos orgânicos: alternativa viável para a saúde do homem e do meio ambiente” foi aplicada para o grupo de hipertensos e diabéticos (HIPERDIA), na Universidade da Região da Campanha, Campus São Gabriel - RS, como forma de empregar de maneira adequada os resíduos sólidos orgânicos por eles gerados, sem agredir ao meio ambiente e a saúde do homem. Também foi exibido um vídeo motivacional de Tony Melendez - Exemplo de vida, com o intuito de promover reflexões sobre a vida de cada integrante do grupo HIPERDIA e motivar a busca de superação dos limites e desafios que cada um possui, cuidando da saúde e obtendo melhor qualidade de vida.

Comunidade

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Em uma escola municipal de Jaraguá – GO foram realizadas atividades, dentre elas, uma aula expositiva sobre as características biológicas do caramujo africano, o histórico da sua chegada ao Brasil, sua origem, as doenças transmitidas e os riscos ambientais que acarretam; as formas adequadas de combatê-lo foram apresentadas por meio de um vídeo informativo disponibilizado por agentes de saúde de Jaraguá. Esclareceu-se ainda que se deve coletar o caramujo usando luvas ou sacos plásticos nas mãos, nunca sem proteção. Foram realizadas coleta de caramujos africanos nas dependências da escola. A ação foi relatada em um programa jornalístico de uma rádio do município, no qual membros da equipe foram entrevistados e puderam atender as dúvidas da população, por intermédio de ligações telefônicas durante a programação.

Ensino Fundamental

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No Projeto EACINE, convênio da PROEX/UFPA com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), desenvolveu-se ações de EA em quatro escolas de ensino básico paraenses, por meio de vídeos provenientes de canais da internet: Meu corpo meu mundo (https://www.youtube.com/watch?v=prKgg62tjRA); Turma da Mônica: um plano para salvar o planeta (https://www.youtube.com/watch?v=l3zaouahjhq&t=5s) e das 6ª. e 7ª. Mostras Nacionais de Produção Audiovisual Independente do Circuito Tela Verde do (MMA): Homem e os recifes; Você conhece o cerrado?; Cerrado: berço das águas do Brasil e Amamos butiá. As atividades em sala de aula foram planejadas em momentos: 1. Diálogo com os estudantes; 2. Verificação dos conhecimentos prévios; 3. Exibição do documentário e 4. Roda de conversa. Ao fim de cada sessão, foram distribuídas cartilhas sobre os cuidados com o meio ambiente, patrocinadas pelo MMA.

Ensino Fundamental

30

No Laboratório Ecoedu, da Unicamp – SP, foram realizadas atividades para pessoa com deficiência intelectual, em sua maioria com Síndrome de Down, e uma minoria de participantes com microcefalia e com deficiências não diagnosticadas. Foi feita uma triagem com os pais, para identificar e caracterizar os participantes e as atividades foram montadas e pensadas neles. As aulas foram ministradas como oficinas, para promover a inclusão e o entendimento de temas relacionados ao cotidiano, nas quais, na maioria das vezes, foram utilizados imagens e vídeos. Além das atividades no laboratório foram realizadas ações externas à Universidade para promover a inclusão.

Ensino Fundamental

31

No projeto "Amigo do meio" foram implementadas atividades com caráter socioambiental na EM Santa Maria, Uberaba-MG. Um diagnóstico participativo apontou essa escola como um dos principais atores sociais que interagem com os moradores, também foi selecionada por atuar com grupos de liderança formados por alunos da própria instituição (os grupos de liderança constituem um trabalho coordenado pela Secretaria Municipal de Educação de Uberaba). As atividades foram realizadas em parceria com a coordenação dos grupos de liderança, e contou com o engajamento dos estudantes que, além de colocarem a "mão na massa" e concretizarem as ações na escola, também promoveram a conscientização ambiental e o empreendedorismo social entre eles. O projeto foi aprovado para integrar o Circuito Urbano do ONU-Habitat, Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (https://nacoesunidas.org/agencia/onuhabitat/), iniciativa da ONU que tem o objetivo de dar visibilidade às ações socioambientais relevantes implementadas no Brasil. Com a aprovação do projeto, foi elaborado um vídeo de divulgação, que traz um resumo das principais práticas socioambientais desenvolvidas com a comunidade escolar (https://youtu.be/Ktkt_iAdKUI).

Ensino Fundamental

32

Na Semana do Meio Ambiente, no município de Nepomuceno - MG, dentre outras atividades, foi ministrada a palestra: “A Importância da Conservação dos Recursos Hídricos: Águas de Nepomuceno”, abordando a disponibilidade hídrica no Planeta, no Brasil, além dos rios Ribeirão Sapê e Servo, ambos pertencentes ao município; e de forma sucinta, falou-se sobre as matas ciliares e resíduos sólidos, acompanhada pela exibição do vídeo sobre o Programa Produtor de Água da AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (https://www.youtube.com/watch?v=ATy335tjlIM).

Ensino Fundamental

33

No projeto EACINE, as atividades foram desenvolvidas no Colégio Dom Mário, Belém - PA, em momentos: 1. Diálogo com os estudantes e verificação dos conhecimentos prévios (questionário); 2. Exibição do documentário “Homem e os recifes” proveniente da Mostra Nacional de Produção Audiovisual Independente do Ministério do Meio Ambiente; 3. Aula prática, com exposição de organismos aquáticos marinhos e estuarinos macroscópicos, como Cnidários, Corais, Poríferos, Crustáceos, larvas de peixes e peixes em estágio adulto e organismos zooplanctônicos, que os alunos puderam observar ao microscópio e 4. Roda de conversa e aplicação do mesmo questionário.

Ensino Fundamental

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Na cartilha “Ecologia Costeiro-Estuarina e os Saberes Pesqueiros Locais” apresenta a EA em áreas de manguezal, na Amazônia Paraense. Para melhor compreensão foram exibidos vídeos a respeito da vivência em área de manguezal: 1. “Conhecendo os manguezais”, produzido pelo Projeto “água também é mar”: escola povos do mangue; 2. “A vida no Mangue – Povos e Mangue”, um projeto de educação de Cariacica, em que as animações feitas no vídeo foram produzidas através de desenhos feitos por alunos da Escola “Martim Lutero”, de Cariacica-ES e 3. “Do manguezal à escola, da cartilha à multimídia: o uso da animação no ensino da educação básica na zona costeira da Amazônia brasileira”, elaborado por uma das colaboradoras da cartilha que utilizou os desenhos dos alunos, para produzir uma animação.

Ensino Fundamental

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Em escola da rede municipal de ensino de Fortaleza - CE, a proposta de pesquisa iniciou com a análise de um vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=6ps4L5GrFiI), no qual continha uma dona de casa explicando uma técnica de como cozinhar arroz e feijão economizando gás butano, através do calor e da pressão. No encontro seguinte, os alunos dirigiram-se à cozinha da escola e juntos com as cozinheiras começaram o colocar em prática o que pesquisaram, sendo que o grupo gravou um vídeo da prática proposta, no qual uma aluna ia mostrando o modo de preparo do arroz e do feijão, em duas panelas de pressão. A comida produzida pelo grupo foi servida no almoço, sendo que o professor e estudantes comemoraram juntos o sucesso do experimento, portanto, essa atividade investigativa proporcionou uma ponte entre o real e o aprendido. Em outro momento, o grupo entrevistou as cozinheiras da escola. O trabalho de pesquisa do grupo foi apresentado na Feira de Ciências da escola e também exibido na Feira de Ciência, Cultura e Arte de Fortaleza.

Ensino Fundamental

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No “Projeto Canecas UEMG e FHA Sustentável” (Universidade do Estado de Minas Gerais e Fundação Helena Antipoff) foi direcionada à sensibilização para mudanças de hábitos e abolir o uso de copos descartáveis na UEMG Ibiritée na FHA. A execução do projeto se deu por etapas, dentre elas, sessões de Cine Debate, exibindo os documentários "Oceanos de Plástico" e "Lixo um problema global". As atividades prepararam a comunidade para a 1ª e 2ª Virada Sustentável, que marcaram a institucionalização do projeto e distribuição de canecas para a comunidade universitária, além de integrar ao projeto a associação dos catadores de materiais recicláveis local. Considerou-se que o projeto gerou impactos ambientais, sociais e econômicos, sob a perspectiva da relação sociedade-natureza no contexto do Antropoceno e da problemática do plasticídio (fenômeno que tem transformado os oceanos em depósitos de microplásticos, comprometendo a biodiversidade e a saúde ambiental e humana).

Comunidade Universitária

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Em um Centro Municipal de Educação Infantil, Manaus – AM, foi apresentado o desenho animado: “Lucas, um intruso dentro do formigueiro”, que retrata as aventuras de um menino ao se encontrar do tamanho das formigas dentro de um formigueiro. Para dinamizar os conceitos científicos, foram socializadas particularidades de algumas formigas por meio de slides em projetor de imagem. Os alunos também fizeram observação das formigas no frasco de aumento (lupa) e representação dos animais em massa de modelagem e em desenhos, assim, vivenciando práticas integradoras da escola com os ambientes natural e modificado.

Ensino Infantil

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Com o objetivo de criar uma Horta Sensorial como ferramenta pedagógica de EA nos cursos ofertados pelo CAPE-PE, foram realizadas entrevistas e oficina com os professores. A entrevista com os professores evidenciou o pouco contato com espécies e o plantio, sendo ofertada uma oficina de reconhecimento para compreender as principais características sensoriais de cada espécie de planta. Todos os professores entrevistados concordaram na contribuição da Horta Sensorial para o desenvolvimento da EA em suas disciplinas, despertando a relação homem - natureza. Foi sugerido o documentário “Agricultura para Cegos - Projeto Jaboticabal” (https://www.youtube.com/watch?v=ACxHBmQJh98).

Ensino Superior

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Em uma escola pública do município de Uruguaiana – RS, foram realizadas intervenções, sobre o tema coleta seletiva: aula expositiva e participativa, pesquisa, roda de conversa, vídeo, confecção de jogo didático e Quiz. Os vídeos apresentados, com linguagem lúdica e educativa, foram: “5 R’s e Coleta Seletiva”; “Por que a reciclagem é tão importante?” (https://www.youtube.com/watch?v=ZcymnW5NRYQ) e “As cores das lixeiras da coleta seletiva para reciclagem na educação ambiental” (https://www.youtube.com/watch?v=IfJ1z6ahgzk).

Ensino Fundamental

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Na EM Professor Francisco Cassiano Sobrinho, Poço de José de Moura - PB, foram realizadas atividades interventivas, tendo como tema o semiárido brasileiro, dentre elas, exibição de dois documentários sobre “Convivência com o Semiárido”. No primeiro mostrava uma forma barata e fácil de se purificar águas de barreiro para consumo humano, utilizando o mandacaru, planta comum no semiárido; depois dessa apresentação os alunos se mostraram inquietos com a facilidade que tinham próximo de suas residências, mas que por falta de conhecimento não a colocavam em prática; no segundo tratava-se de uma reportagem com pessoas residentes no Nordeste e que com o uso das tecnologias de armazenamento de água distribuídas pelo governo puderam ter uma melhoria significativa de vida, armazenando e plantando corretamente; após a exibição, os alunos puderam perceber que é possível plantar culturas nunca imaginadas e que se pode melhorar de vida.

Ensino Fundamental

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Com alunos da rede pública estadual e municipal foram realizadas atividades de EA, dentre elas a exibição do vídeo “Precisamos falar sobre Greta Thumberg”, estudante sueca indicada ao Nobel da Paz, produzido por uma youtuber brasileira. Mas o que despertou maior interesse foi a oficina: “Narrativas em Stop Motion com material reciclado”, na qual houve a confecção de personagens com material reciclado para produção de um vídeo com a técnica Stop Motion, a partir de um roteiro elaborado coletivamente, que tratou de uma temática ambiental em evidência na comunidade local.A sequência de fotografias foi editada em aplicativo no próprio celular, com inserção de uma trilha sonora instrumental. Ao todo, a produção audiovisual teve 21 segundos de duração e o resultado foi exibido ao final da oficina, com uma breve conversa sobre o processo de construção do vídeo bem como da finalização.

Ensino Fundamental

42

Em três instituições de ensino básico belenenses foram realizadas atividades pedagógicas sobre bullying. As atividades foram divididas em momentos: 1. Diálogo com os estudantes, seguido da verificação dos conhecimentos prévios (questionário); 2. Dinâmica dos balões; 3. Exibição de dois audiovisuais e 4. Roda de conversa e aplicação do mesmo questionário do momento 1. No momento 3 foi passada a chamada do Globo Repórter do dia 18/10/2013 (http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2013/10/bullying-globo-reporter-fala-sobre-casos-de-perseguicao-e-discriminacao.html, com duração de 39seg), seguido do trailer do filme “Extraordinário”, lançado em 2017, distribuído pela Paris Filmes (https://www.youtube.com/watch?v=MWyAIbj0lGE).

Ensino Fundamental

43

Atividades selecionadas para apoio didático descritas com: introdução ao tema, objetivos gerais, tempo de duração, local, material necessário e a prática passo a passo, dentre elas: “Cine pipoca e ecologia: uma relação que dá certo!”, sugerindo que, por trás de muitas histórias famosas do cinema, existem temas ecológicos que retratam de maneira atrativa e divertida os problemas ambientais e a importância do cuidado para com o ambiente, citando os desenhos infantis: Wall-E (2008), Procurando Nemo (2003), Bambi (1942), Mogli – O menino Lobo (1967), A Branca de Neve (1938), Encantada (2007), A Pequena Sereia (1989), Vida de Inseto (1998), Pocahontas (1995), Tarzan (1999), O Rei Leão (1994), Irmão Urso (2003), A era do gelo- 4 (2012), Os Sem- Floresta (2006), entre outros. Em relação aos longas metragens destacam-se: O jardineiro fiel (2005), Syriana – A indústria do Petróleo (2005), Meat the truth – Uma verdade mais que conveniente (2008), Avatar (2009), Erin Brockovich – Uma mulher de talento (2000), O dia depois de amanhã (2004). Para sessão é pedido, após a exibição, aos alunos que escrevam os problemas ecológicos identificados no filme e, depois discutir os temas ecológicos abordados. Também foi sugerido que os alunos deverão escolher um filme que aborde um tema ecológico para ser interpretado em sala de aula, sendo que essa interpretação poderia ser gravada e exibida em data show ou interpretada ao vivo aos outros discentes.

Ensino Médio

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Na elaboração de uma apostila com sugestões de atividades sobre o lixo eletrônico no contexto da EA, destaca-se a sexta aula, sobre a produção de uma resenha crítica sobre o filme Wall-e. A aula consiste em exibir o filme, na sequência, em conjunto com o professor da disciplina de Português, orientar os alunos a fazerem uma resenha crítica sobre o filme. Ao finalizar a produção da resenha crítica propicia-se um debate sobre como deixar o planeta a nossos descendentes e encaminham-se os estudantes à sala de informática, para que pesquisem na internet imagens da cidade em que residem desde a década de 1920 até os dias atuais.

Ensino Médio

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O Centro de Ciências e Planetário do Pará, unidade da Universidade do Estado do Pará, se caracteriza como um espaço de divulgação científica e popularização da ciência, sendo composto pela área da Cúpula, que realiza projeções astronômicas para os visitantes, e o centro de ciências, que engloba as áreas de Física, Astronomia, Geologia, Química, Matemática e Biologia. Os espaços de conhecimento na área biológica são os de “Origem da vida”, “Doenças tropicais e o Homem” e “Biodiversidade”, sendo que no espaço “Origem da vida” apresenta uma escala geológica, e um dos recursos pedagógico é a reprodução desta época geológica em vídeo.

Ensino Básico

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O trabalho tem como tema o uso de blogs como ferramentas para a EA. Dos cinco blogs analisados apenas dois apresentaram qualidade visual, links para jogos, vídeos e outros elementos sensibilizadores, sendo a maioria, subutilizada. Em um deles é indicado o vídeo “Como funciona a cadeia do lixo”, sobre a correta separação de resíduos, bem como dá explicações sobre seus diferentes tipos, as formas de descarte utilizadas no Brasil, a importância da separação para a reciclagem, entre outros assuntos afins.

Ensino Fundamental

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As escolas de educação infantil Ernest Sarlet e Arca de Noé, de Novo Hamburgo, são destaque no documentário internacional da Netflix "O Começo da Vida 2: Lá fora", idealizado e produzido pela Maria Farinha Filmes, e patrocinado pelo Instituto Alana e Fundação Boticário. O debate gira em torno das conexões entre crianças e a natureza, ao questionar se essa descoberta ainda é possível nos grandes centros urbanos do mundo. O site da produção também disponibiliza materiais de apoio para trabalhar a temática com crianças e famílias

Ensino Infantil

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Reflexão sobre o conceito de EA aliado à arte/educação, relacionados ao papel das Artes Visuais na construção identitária dos sujeitos contemporâneos. Sugestão do documentário “AmarElo – É tudo pra ontem”, do rapper Emicida, o qual “resgata a história da cultura e dos movimentos negros no Brasil nos últimos cem anos, comprovando como a obra de arte pode transmitir conhecimentos e operar transformações”.

Ensino Superior

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Apresentação, de forma lúdica, o conhecimento sobre as formas de prevenção primária da cisticercose e da teníase, para as crianças de uma escola pública da cidade de Passos. Foi utilizado um vídeo curto elucidativo (elaborado, gravado e editado por graduandos do curso de Medicina), uma aula apresentando as doenças parasitárias e formas de combate e uma gincana interativa sobre os conhecimentos aprendidos.

Ensino Fundamental

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A Agenda 21 da EM Dr. Theodoro Machado, Petrópolis – RJ, foi concebida de forma coletiva, com a participação do corpo docente, discente e funcionários da instituição. A partir dos problemas identificados, foram construídas as propostas de acordo com a viabilidade técnica e financeira. A escola tornou-se um ponto de coleta seletiva. A Agenda 21 foi incorporada no Projeto Político-Pedagógico e seus princípios e práticas encontram-se presentes nos eventos promovidos e dialogam com outros projetos da instituição. Além disso, houve a produção do curta “A voz do Vale”, cujo enredo gira em torno de dois meninos que sonham em salvar a vida do planeta através da sua música. A fama os leva longe, alcançam milhares de pessoas, e o desfecho emocionante acontece quando reconhecem que tudo começou na escola. O filme exibido no IV Festival de Cinema de Petrópolis foi o vencedor da categoria. Os alunos compositores e cantores e a professora responsável receberam convite da rádio local para compartilharem a experiência

Ensino Fundamental

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O curso “Conhecendo o Ambiente II” foi realizado na EMEFM Mário Borelli Thomaz e no Parque Estadual de Porto Ferreira, com o objetivo de desenvolver atividades integradas visando contextualizar o conteúdo curricular e enfatizar questões ambientais locais. Inicialmente houve uma palestra e a apresentação do vídeo “Evidências Científicas” da dupla Chitãozinho e Xororó. Foram desenvolvidos maquetes, cartazes, entrevistas, vídeo, jornal, revista e música; trabalhos esses expostos na Feira do Conhecimento (com a apresentação das atividades práticas, diálogos e reflexões sobre questões ambientais locais em vídeo).

Ensino Fundamental

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O perfil “primatas do litoral norte da Paraíba” está cadastrado no instagram(@primatasln) como uma conta de “Educação”. As postagens são de caráter informativo-educativo, para divulgação científica e sensibilização referente às espécies de primatas Sapajus flavius, Alouatta belzebul e Callithrix jacchus. São utilizados os programas Canva (https://www.canva.com), plataforma de design gráfico disponível online para dispositivos móveis que permite ao usuário criar conteúdos visuais, bem como o Movavi Video Suite 2020, software para criar, editar e converter vídeos. As postagens seguem uma linha de coerência para que as pessoas compreendam os temas apresentados e a problemática abordada. As postagens foram agrupadas em três módulos: módulo 1 - características gerais das três espécies de primatas; módulo 2 - covid-19 e principais ameaças aos primatas e módulo 3 - divulgação científica e temas atuais.

Comunidade

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Quatro encontros ambientais foram realizados com crianças e adolescentes de comunidades ribeirinhas localizadas nos municípios de Itacoatiara e Silves, no Amazonas, cada um em uma comunidade, abordando os temas sobre biologia, ecologia e importância da conservação das espécies de peixes mais importantes cultural e economicamente na região: pirarucu (Arapaima gigas), tucunaré (Cichla sp.), tambaqui (Colossoma macropomum), surubim (Pseudoplatystoma fasciatum) e jaraqui (Semaprochilodus sp.), sendo utilizados vídeos para o estudo morfoanatômicos das características internas e externas dos peixes. Ao final foi elaborado um guia ilustrado sobre os peixes, contendo informações básicas sobre sistemática, biologia (alimentação e reprodução), ecologia e estado de conservação, o qual foi distribuído nas comunidades.

Ensino Fundamental



Baseado nos 53 artigos presentes nos dois quadros, sumarizamos “Assuntos” em nove períodos de coleta de trabalhos (embora não tenhamos encontrado nenhum trabalho no período de 2019/2020) e em oito “Público-alvo” (Figura 1).

Figura 1. Distribuição de artigos das edições 59 a 75 (período 2017 a 2021), da revista Educação Ambiental em Ação, relacionada ao público-alvo, usando as palavras-chave: audiovisual, vídeo, filme, desenho animado e documentário.

Verificamos que em Bezerra et al. (2020) não houve trabalhos direcionados para o Ensino Infantil e em Bittencourt et al. (2021) apenas um artigo. No presente trabalho, houve três trabalhos direcionados com e para esse público-alvo (N. 16, N. 37 e N. 47, dos Quadros 1 e 2, e da Figura 1). Portanto, ainda são poucos os artigos que tratam de EA para a Educação Infantil, mas consideramos necessário sensibilizar as crianças para os problemas socioambientais, desde a tenra idade. Neste contexto, enfatizamos as atividades para evitar o consumido exagerado (Quadros 1 e 2, N. 16), uma vez que se tornou uma das características culturais mais marcantes em nossa sociedade, ou seja, “a valorização do ter em vez do ser”; esse tema um tanto abstrato foi trabalhado de forma lúdica, a partir de uma sequência didática desenvolvida por Couto; Viveiro (2018), sendo essencial para atingir esse público-alvo, mostrando às crianças que a lógica insustentável do consumo irracional deve ser minorada ou evitada, com a valorização de critérios de valores econômicos, sociais e éticos. Os outros dois temas trabalhados (N. 37 e N. 47) tratam da preocupação com a criança, cada vez mais isolada, agora ainda mais com a pandemia do coronavírus (COVID-19), em suas residências em centro urbano, demonstrando a importância do contato com a natureza, mesmo modificada.

Portanto, não é demais lembrar a participação de duas escolas municipais de Novo Hamburgo – RS, de Mattana (2020/2021), no documentário internacional da Netflix "O Começo da Vida 2: Lá fora", o qual aparece na sessão Notícias, mas que destacamos nos quadros 1 e 2 (N. 47), dado a sua relevância, como afirma a diretora de Educação do Município, Neide Vargas: "Somos referência quando se trata de uma proposta que conecta a criança à natureza [...]. A Smed vem capacitando professores, equipes diretivas e investindo em espaços potentes para o desenvolvimento integral de nossas crianças e adolescentes." (MATTANA, 2020/2021). A respeito do próprio documentário, Backes (2020/2021b) sugere assisti-lo e repassa o site http://primeirainfancia.org.br/, sob o título: Maria Farinha Filmes lança “O Começo da Vida 2: Lá Fora”, no qual aborda a importância da conexão entre crianças e a natureza para transformações futuras. No texto do site, destacamos: “o longa conta com reflexões de grandes especialistas e pensadores das áreas do meio ambiente e infância como a Dra. Jane Goodall e o escritor Richard Louv, famílias e crianças de diversas culturas também relatam sua vivência e amadurecimento em torno do meio ambiente”.

Na Revista Educação Ambiental em Ação, evidenciamos o papel da mídia enfatizando a prática educativa em EA no ensino básico, a partir de 2008 (BEZERRA et al., 2020) e essa tendência se ampliou em Bittencourt et al. (2021) e no presente artigo, com a maioria dos trabalhos direcionados ao ensino fundamental. Além disso, cada vez mais verificamos que a presença da comunidade também foi valorizada, indicando que os autores estão atuando também na educação informal e na não formal, como forma de aprendizado, que pode acontecer por meio das vivências individuais e das coletivas, tão essenciais para a formação de um ser humano cidadão quanto a educação formal ensinada nas escolas e nas universidades.

Verificamos um aumento de trabalhos com e para o Ensino Médio e também criamos a categoria de análise EB (Ensino Básico), uma vez que os próprios autores do trabalho definiram que o público-alvo era esse, portanto, respeitamos a decisão dos autores.

Cabe destacar que: 2017/2018; 2018/2019; 2019/2020 e 2020/2021 representam publicações referentes apenas ao período de Dezembro a Fevereiro, (respectivamente, n. 62; n. 66; n. 70 e n. 74) enquanto os anos 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021 representam trabalhos referentes aos meses de: Março a Maio; Junho a Agosto e Setembro a Novembro.

Encontramos em Bezerra et al. (2020): 22 artigos (Quadros 1 e 2), no período de 2004 (n. 1) a 2011/2012 (n. 38), abrangendo oito anos de publicações e 38 edições. O artigo de Bittencourt et al. (2021),compreendeu o período de 2012 (n. 39) a 2015/2016 (n. 58), com 37 artigos (Quadros 1 e 2) nos 4 anos de publicações e 19 edições, demonstrando um aumento de publicações com as palavras-chave, em um curto espaço de tempo, na Revista Educação Ambiental em Ação, mantendo a sua regularidade trimestral.

No presente artigo do estado da arte, que cobriu o período de 2017 (n. 59) até a edição atual de 2021 (n. 75), abrangendo quatro anos de publicações e 16 edições, demonstrando um aumento significativo de trabalho, com esse tema.

Cabe informar que na edição n. 63 (volume 17, série 1 de Março-Junho/2018) houve o resultado do I PRÊMIO NACIONAL EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO. Na seção “Prêmio Destaques”, foram publicados 20 projetos e na “Prêmio: Selecionados, 7 projetos. O primeiro projeto que conseguimos selecionar pela palavra-chave “audiovisual” foi o de Rocha; Viveiro (2018) no qual afirmaram que “para participação no prêmio, era necessário confeccionar um material audiovisual” (N. 12, Quadros 1 e 2). A partir desse projeto, lemos os outros 26 e verificamos que são referências, como forma de trabalhar a EA objetivando despertar na comunidade em geral a sensibilização ambiental, ou seja, vai ao nosso encontro no estado da arte, o desejo de exemplificar “como replicar e adaptar as ações propostas ou realizadas em outras comunidades, com ênfase no ensino básico”. Como grande parte dos projetos não foram capturados pelas nossas seis palavras-chave, lemos Sobre o regulamento” para participação do prêmio, no qual informa que a Revista Educação Ambiental em Ação conta com:

sistema de submissão de artigos para suas publicações trimestrais, alguns projetos inscritos foram enviados em forma de artigo, por basearem nas normas de publicação [...], e outros seguiram o roteiro descrito no regulamento. [...], os projetos apresentados trazem duas formatações diferentes, uma vez que ambos contemplam os requisitos científicos que garantem um trabalho sério, de qualidade e que envolve teoria e prática de Educação Ambiental. (ADAMS et al., 2018, s.p.).

Portanto, aí está a razão porque os 27 projetos não foram capturados, usando as palavras-chave. Aconselhamos, no entanto, que os leitores leiam todos os projetos, porque, sem sobra de dúvida, eles têm méritos científicos e são indispensáveis para quem atua ou deseja atuar na área de EA, podendo ser adaptados e desenvolvidos em outras comunidades escolares e em comunidades em geral. Assim, ficamos satisfeitas por verificarmos a maior inclusão da comunidade nesse artigo, seja a comunidade em geral a comunidade universitária e escolar.

Além disso, mostra cada vez mais o uso da TICs (Tecnologia da Informação e Comunicação) no contexto globalizado em que vivemos, ainda mais nesse período de pandemia do COVID-19, que estamos enfrentando. Nesse contexto, o uso de redes sociais e plataformas digitais estão sendo mais utilizadas para divulgação de diversos conteúdos, abrangendo maior número de pessoas e promovendo maior visibilidade aos temas abordados.



CONCLUSÃO

Após a leitura de todos os trabalhos da Revista Educação Ambiental em Ação, os quais continham como palavras-chave cinema, audiovisual, vídeo, filme, documentário e desenho animado, nós constatamos que, de modo geral, os trabalhos podem representar a realidade cotidiana, vivida e ou imaginada, servindo para conhecer e ou para avaliar as possibilidades para resolução de problemas ambientais.

Com o passar das edições, gradativamente, os autores foram melhorando a qualidade dos seus trabalhos, em se tratando de melhor descrição/narração dos conteúdos apresentados nos artigos. Também verificamos um aumento de professores e alunos, com cursos de pós-graduação strictu sensu, auxiliando as atividades em EA, no ensino básico.

Vale lembrar que embora muitos artigos não tenham entrado nos Quadros 1 e 2, propiciaram boas dicas de filmes, de documentários/web-documentários, de vídeos/web-vídeos, de audiovisual e de desenhos animados, disponíveis nas mídias, mas que se encontram inclusos na INTRODUÇÃO, a maioria de cunho comunitário, aplicável a qualquer nível de instrução.

Sabemos que o ser humano está em contínua construção do conhecimento, portanto, cinema, audiovisual, vídeo, filme, documentário e desenho animado podem ser instrumentos para o aprendizado constante, envolvendo diferentes públicos, principalmente quando se enfatiza os alunos do ensino básico. Neste contexto, sugerimos a confecção de roteiros para documentário/vídeo/filme/desenho animado, para e pelos próprios alunos, como forma de expressão e de criatividade, propiciando o fortalecimento e a elevação da autoestima, a socialização dos nossos discentes, para a construção de seres humanos, capazes de pensar e agir no mundo de forma responsável e significativa. Evidentemente, nessa nova realidade, o professor precisa repensar suas práticas pedagógicas, conhecer novos métodos e integrar várias tecnologias.

Pelos 53 artigos selecionados, consideramos que as seis palavras-chave representam instrumentos de ensino e aprendizagem que possibilita a promoção de uma sensibilização ambiental positiva dentro da perspectiva pedagógica, educativa e ambiental, principalmente para o ensino básico, em ambiente formal, informal e não formal.



AGRADECIMENTOS

À PROEX-UFPA pela concessão de bolsas Eixo Transversal, para o projeto: “Filmes como instrumento para a inclusão social de alunos com necessidades especiais e para evitar o bullying na escola” e Navega Saberes/INFOCENTRO, para o projeto: “EACINE como instrumento de aprendizagem em escolas de Belém – PA”.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Em vista de termos anexados 53 artigos nos quadros 1 e 2, os quais podem facilmente ser encontrados na Revista Educação Ambiental em Ação, pelo título ou pelos autores ou pelo assunto, devido ao problema de espaço, resolvemos nos deter apenas nas referências que se encontravam no corpo do texto, sejam elas da própria revista, objeto deste estudo, ou de outras fontes.

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Ilustrações: Silvana Santos