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Para a ganância, toda a natureza é insuficiente. Sêneca
ISSN 1678-0701 · Volume XXIII, Número 91 · Junho-Agosto/2025
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ENTREVISTAS COM MARYANA MORAES VITÓRIO E MAÍRA DE SOUZA EMERICK DE MARIA - PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA NA ESCOLA ESTADUAL EEB SÃO TARCÍSIO, DE SÃO BONIFÁCIO/SC Por Bere Adams para o JSB
Foto divulgação – Professora Maíra, Bere Adams e aluna Maryana Apresentação — No dia 16 de maio tive a honra de entrevistar a professora Maíra de Souza Emerick Maria e a aluna Maryana Moraes Vitório, que representa a Escola Estadual EEB Sāo Tarcísio, de Sāo Bonifácio/SC, na etapa regional da grande Florianópolis, do concurso de redação do Programa Jovem Senador 2025. O tema foi “Emergência Climática – pense no futuro, aja no presente”. Independente dos resultados, a participação da Maryana neste concurso — que ainda tem mais duas etapas até a sua finalização — por si só é motivo de orgulho para a cidade e merece destaque. Nas entrevistas vamos saber detalhes de como foi este processo. Desde já, parabéns Maryana, professora Maíra e a todos os envolvidos (escola, professores, familiares, comunidade)! Sobre o Programa Jovem Senador, este é dirigido para estudantes de escolas públicas estaduais de ensino médio, de até 19 anos. Fomentar nos jovens a cidadania, a democracia, o conhecimento da estrutura e funcionamento do Poder Legislativo brasileiro, são os objetivos da iniciativa. Do concurso serão premiados 27 estudantes estaduais, um de cada estado e do Distrito Federal, e seus respectivos professores orientadores, que participarão da Semana de Vivência Legislativa, que será realizada entre os dias 18 a 22 de agosto de 2025, em Brasília. ENTREVISTA COM MARYANA MORAES VITÓRIO – Por Bere Adams para o JSB Agradecimentos especiais à Pousada e Restaurante FrohlichesHaus, à Valdiria que ofereceu este delicioso café rural neste lugar tão aconchegante. Agradecimentos especiais à Padaria Dutra. Ilson e Isoldi que generosamente ofereceram uma cesta linda cheia de gostosuras para homenagearmos Maryana, merecedora de todas as honras. O JSB agradece a ti Maryana por aceitares nosso convite e a Berê Adams que viajou de Novo Hamburgo para realizar a entrevista. Sem parcerias e sem a comunidade o Jornal nāo existe. Portanto agradecemos nossos leitores e leitoras por nos acompanharem e a todos e todas que apoiam o Jornal Sāo Bonifácio a Serviço da Comunidade – A entrevista será publicada nas redes JSB e também no www.revistaea.com.br.
Bere — Estamos aqui com Maryana Moraes Vitório, que representa a Escola Estadual EEB São Tarcísio, de São Bonifácio/SC, na etapa regional da Grande Florianópolis do concurso de redação do Programa Jovem Senador 2025. Nossa, que honra, hein? E o tema desta edição foi “Emergência Climática, pense no futuro, aja no presente”. Independente dos resultados, a tua participação nesse concurso, que ainda tem mais fases até a finalização, por si só já é motivo de muito orgulho para toda a cidade, e merece destaque. Então, nessa entrevista, vamos conversar detalhes de como foi esse processo, e desde já, Maryana, parabéns, muito sucesso a ti e a todos os envolvidos: a tua família, a escola e a comunidade. Conta um pouquinho de ti. Quantos anos tu tens? Qual a série que tu estudas? E aquela famosa pergunta: “O que você quer ser quando crescer?” ? Maryana — Eu tenho 17 anos, estou cursando o terceiro ano do Ensino Médio e desde pequena eu sempre gostei muito da ideia de aprender. Então, acredito que todo o processo vem sendo construído não de um agora, mas um processo acumulativo, porque o aprendizado também é acumulativo. Acredito que grande parte disso também se dê pela minha mãe, pelo incentivo que ela sempre me deu, e eu fico muito feliz que hoje eu consiga transmitir o que um dia eu aprendi. E depois que eu terminar a escola, como eu gosto muito da parte das biológicas, e também gosto muito da parte de exatas, talvez eu siga por algum destes dois caminhos. Bere — E como surgiu a ideia de tu participares deste programa, deste concurso? Como é que essa ideia chegou até ti e como tu te sentiste em relação a participar deste concurso? Maryana — Esse é o terceiro ano que eu participo. Na primeira série do Ensino Médio, eu não consegui que a minha redação fosse para frente. No ano passado, eu tentei de novo e daí eu cheguei à terceira etapa e não fui para frente. Nesse ano, eu tentei de novo. Eu gosto muito da parte de escrita, por mais que não seja uma área com a qual eu tenha tanta afinidade. Eu gosto bastante de ler, de escrever, e por ser uma redação, é algo mais “encaixotadinho”. Então, eu acho que eu tenho mais facilidade por ser esse tipo de escrita. Bere — E o que tu achaste do tema da redação “Emergência Climática, pense no futuro, aja no presente”? Maryana — Dentre todos os três temas — das edições que eu participei — foi o que eu mais gostei. Passados o primeiro ano e o segundo ano, o tema que eu tenho talvez um pouco mais de propriedade para falar seja esse, o da emergência climática. Porque há três anos eu consegui uma bolsa de iniciação científica em uma Olimpíada de Biotecnologia. E o meu trabalho na bolsa era voltado para as questões ambientais. Então, eu trabalhava tanto na parte da anatomia vegetal quanto na parte do cuidado com a preservação do meio ambiente. Então, eu já tinha feito trabalhos sobre a preservação, a questão de plásticos, e sobre outras coisas que causam a emergência e sobre a necessidade de mudar para que a gente consiga perpetuar a vida no planeta Terra. Bere — E quantos dias tu tiveste para elaborar a redação e como foi esse processo? Maryana — Foi em torno de um mês. Esse mês foi dividido em quatro encontros com a professora Maíra. No primeiro encontro, ela me explicou de forma mais clara o tema, a linha que eu poderia seguir na minha escrita, e depois disso, eu fui soltando as ideias e fomos explorando o tema. A gente foi construindo a estrutura da redação. E até a redação, de fato, ser enviada, foi umas quatro ou cinco vezes passada a limpo, corrigida, trocando até mesmo algumas ideias que eu tinha colocado, tentando deixar a redação da melhor forma possível. E foi um processo muito legal de se fazer, eu gostei bastante. Eu gosto muito de falar sobre a questão do tema. Então, foi algo mais leve do que das outras vezes. Bere — Foi de certa forma, até gratificante, não é? E envolveu também alguma pesquisa. Tu deves ter pesquisado sobre os temas para falar sobre eles. Maryana — Foi. Dentro da redação, eu usei um artigo para pesquisar o tema, e foi legal de escrever, porque eu pude usar a bagagem que eu já tinha. Não que nas outras vezes eu não tenha usado, mas dessa vez eu tinha um modo mais claro de explicar. Eu tinha conhecimentos mais aprofundados do que os saberes comuns. Bere — Que ótimo, Maryana! E nós sabemos que ainda há algumas etapas para o resultado desse concurso. E nós vamos, claro, todos, ficar torcendo para que sejas finalista. Porém, eu já te disse que a tua participação já é uma vitória, um grande acontecimento e que merece ser comemorado. E como é que está o teu coração em relação a isso? Não é hoje que encerra a segunda etapa? Maryana — Para falar bem a verdade, eu tento não acompanhar... Bere — Ah, entendi. Então, eu não vou te dar spoiler disso... Maryana — Eu resolvi, nesse ano, simplesmente esperar, vamos ver o que vai dar. E eu acho legal essa coisa de tu fazer algo sem uma expectativa. Por eu também já ter uma experiência nessa questão de Olimpíadas, de esperar resultado e de ir a ganhar alguma coisa, eu resolvi, dessa vez, levar tudo da maneira mais calma possível. Porque, nos últimos anos, não falando em questão da redação, mas nas últimas Olimpíadas, sempre foi um processo muito estressante. Por mais que o estudo seja muito... Seja gratificante, ele também pode ser o contrário, ele pode te adoecer quando colocamos muita expectativa em cima da gente, quando colocamos muita pressão. A pressão é necessária para que se consiga obter nossos objetivos, não é? Só que quando ela é posta de uma maneira que a gente se cobre mais do que se consiga fazer, e que se sabe que demos o nosso melhor, essa expectativa pode machucar. Então eu resolvi dessa vez ficar bem tranquila, fazer o meu melhor, e com base no meu melhor, será possível que o resultado seja positivo. Obviamente, não é porque eu não tenho as expectativas que eu não tenho o desejo de ganhar, só que eu resolvi que o que for para ser, vai ser, e eu já escrevi a redação, não tem mais o que eu fazer agora. Então... É aguardar e curtir o momento. Bere — Sim! Porque o próprio concurso, em si, já te mobiliza para buscares mais conhecimento, para tu fazeres mais, tu cresces participando. E eu acho que isso é legal para os adolescentes ouvirem de ti. Saberem de ti essa experiência, justamente por isso, que o importante é participar, e cada vez que tu participas, de certa forma, tu amadureces, tu cresces. E o que tu terias a dizer, por exemplo, para os outros que participaram desse concurso e que não serão contemplados? Maryana — A gente sempre visa o final. A gente sempre visa o objetivo, só que esquecemos de olhar para o processo e tudo o que acontece neste processo. Às vezes, o processo em si é muito mais gratificante do que a medalha, porque é no processo que crescemos. O resultado é só a consequência do nosso empenho, né? Muitas das vezes que não ganhamos é porque não nos empenhamos o suficiente, mas o processo, de certa forma, tu ganhando ou não ganhando, te faz crescer, porque tu crias uma bagagem, tu crias saberes baseados no processo, então olhar o processo é muito importante. Sem isto, não vemos de onde saímos e nem aonde chegamos. Então, acredito que o processo seja muito necessário, e às vezes até mais do que o próprio objetivo, porque o objetivo, como eu disse, é o resultado final, só que tudo aconteceu no meio, não no fim. Bere — Exato, Maryana, muito bom! E, para finalizar, tu gostarias de salientar alguma coisa que eu não te perguntei, ou fazer algum agradecimento? Sinta-se bem à vontade para encerrarmos a nossa conversa... Maryana — Eu acho que o fato de eu estar aqui, agora, não seja eu sozinha, porque existem pessoas por trás, existem anos por trás, não é um agora que aconteceu agora, é um agora que aconteceu há muito tempo. Então agradeço à professora Maíra pela oportunidade, à escola por sempre incentivar que seus alunos participem dos programas, e à professora Maíra por auxiliar todo o processo, por sentar-se por horas comigo e me ajudar na escrita, e à minha mãe, por sempre me incentivar. Eu acredito que ela seja a grande mediadora de tudo, porque se ela não tivesse me incentivado, se ela não tivesse acreditado em mim, e de certa forma, às vezes, me forçado a me dedicar para os estudos, - porque quando a gente é criança, é muito mais legal brincar do que estudar, né? Só que a minha mãe sempre me mostrou onde o estudo leva, e ela sempre me mostrou o porquê de eu estar fazendo aquilo, então, se hoje eu estou aqui, se hoje eu consigo participar, se hoje eu tenho um gosto pelo estudo e por aprender, é pelo esforço dela, que sempre me mostrou o caminho de onde eu posso chegar estudando, sempre me incentivou e esteve ao meu lado. Bere — Que lindo, Mariana, nossa! Muito obrigada por compartilhar conosco esta experiência tão incrível, e como já salientei, a tua participação neste processo merece premiação. Parabéns!
ENTREVISTA COM MAÍRA DE SOUZA EMERICK DE MARIA – PROFESSORA DE LÍNGUA PORTUGUESA NA ESCOLA ESTADUAL EEB SÃO TARCÍSIO, DE SÃO BONIFÁCIO/SC – Por Bere Adams para o JSB
Bere — Estou aqui com a professora Maíra, que leciona a disciplina de Língua Portuguesa na Escola Estadual EEB São Tarcísio, de São Bonifácio/SC, orientadora da aluna Maryana Moraes Vitório, que participa da etapa regional da Grande Florianópolis do concurso de redação do Programa Jovem Senador 2025. Professora, conte-nos como tudo aconteceu. Professora Maíra — Este concurso de redação em que a Maryana participa faz parte do Programa Jovem Senador 2025, que é nacional e anual, lançado por um edital, que contém todas as informações de como participar. Cada escola tem o seu professor orientador, e aqui na escola, como sou professora de Língua Portuguesa, então sou eu que oriento. Nós já participamos deste programa no ano passado e também no ano retrasado. Esse concurso tem anualmente, então, recebemos o convite novamente, por meio de um edital da Secretaria de Educação. Eu logo pensei na Mary, porque ela já tinha participado nos anos anteriores, e também porque, como o tema da redação que foi: “Emergência Climática, pense no futuro, aja no presente” direciona bastante para essa questão do meio ambiente, e a Mary já pesquisa sobre isso, já foi envolvida na iniciação científica. Tinha tudo a ver com o que ela já se interessa. E também ela já tinha um repertório para trazer para o texto. Bere — E ela me contou que vocês se encontraram várias vezes para ver as ideias, rever o texto, buscar referências... Como foi esse processo para ti? Professora Maíra — Eu estou aqui na escola há quatro anos. Em 2023, foi a primeira vez que recebemos o convite de participar do concurso de redação do Programa Jovem Senador 2025. Nesse primeiro momento, eu fiz um trabalho em forma de oficina de redação, com alguns encontros durante um mês para os alunos que quisessem aprender mais sobre formas de escrever uma redação. No ano passado, abrimos para todo o público do Ensino Médio, que é o público-alvo do programa, para quem quisesse escrever a sua redação. Nesse ano, como a gente já tem essa progressão, essa continuidade, e como já conhecemos o desenvolvimento dos alunos, eu falei do programa, mas logo solicitei que a Mary participasse. Ela prontamente quis participar, porque já tinha se envolvido nos anos anteriores. Então, pensamos mesmo nessa proposta de estudar. Olhar o tema, olhar a tipologia, porque é a dissertação, inclusive, que também já ajuda nesse processo de estudo para o Enem, porque o texto tem esses moldes muito semelhantes aos do Enem. Nós fizemos quatro encontros, estudamos juntas o programa, a Mary leu redações que já foram vencedoras para conhecer um pouco mais a expectativa da banca examinadora. Lemos o manual e fomos trocando ideias, discutindo o que poderia ser elencado na redação, não só pela questão do concurso em si, mas para que o texto tivesse algum tipo de contribuição, que trouxesse, talvez, alguma novidade que possa incitar um desdobramento para a temática abordada na redação. Bere — Um diferencial... Professora Maíra — Isso. E aí, como a Mary já tem uma bagagem desse repertório da área das Ciências, especificamente, porque por mais que na área de Língua Portuguesa a gente leia textos de áreas diferentes, o meu conhecimento da Biologia, do Meio Ambiente, acaba sendo limitado. Então, toda essa parte do conhecimento foi a Mary que trouxe. Assim, nós buscamos insights, estudamos algumas entrevistas, podcasts e um artigo também, que foi utilizado como referência. Foi um processo bem minucioso até a Mary chegar à redação final. Foram escritas pelo menos umas quatro ou cinco versões, até que passasse mesmo a língua e dissesse: ah, essa aqui que está ideal para ser enviada para o concurso. No início do processo, a Mary ficou um pouco mais livre, colocando todas as ideias no papel. Assim, o primeiro texto elaborado foi muito mais longo, e a partir deste estudamos o que seria deixado de lado e o que seria interessante incluir. Desta forma, a redação foi amadurecendo, levando-se em conta, também, a expectativa da banca examinadora, que solicita uma dissertação em 30 linhas, e foi destacado o que é essencial para ser abordado na redação. Foi, assim, um processo de ir e vir, que eu entendo que deva fazer parte, justamente, desse movimento da escrita. Bere — Exato! Juntas, vocês foram aprimorando as ideias iniciais, incluindo, também, algumas coisas que vocês viram ser fundamentais de fazer parte. E, em relação à continuidade, já que o programa ainda tem duas etapas até a finalização, entendo que só por ela estar participando já é um grande acontecimento e, também, incentivo para outros jovens. A própria entrevista que ela concedeu ao JSB evidencia que ela está muito bem preparada e se disponibilizando a passar para outros essa experiência que vai ser um exemplo, um incentivo para que mais jovens se envolvam. Eu trabalho com Educação Ambiental e o tema da redação que foi “Emergência Climática, pense no futuro, aja no presente”, é um tema importantíssimo, e por vezes, controverso, pois apresenta algumas questões difíceis, que muitas pessoas não conseguem entender. Eu não conhecia esse programa Jovem Senador e fiquei bastante impressionada por esse incentivo à participação da cidadania desde jovem, não é? Professora Maíra — É, a nossa intenção é que, assim, todos os convites, as oportunidades que chegam, nós tentamos acolher na escola. Os estudantes já participaram de concursos de cartas do Correio, já participaram de concursos também do Cicobi. E, como você falou, é claro, quando participamos de um concurso, queremos chegar à etapa final, mas todo esse processo a gente entende como muito importante e muito formativo. Não é só o texto, o produto em si, mas todo esse conhecimento que perpassa neste processo desde o início. Esse incentivo também ajuda a transcender os muros da escola, os alunos também se colocarem mais como agentes sociais. E virão as próximas etapas. Agora é a etapa da Grande Florianópolis, na qual vão escolher os textos das regionais e depois desses textos das regionais serão escolhidos três textos do Estado e um deles, então, vai representar o Estado em Brasília. O processo, assim como acontece em outros tipos de provas e concursos, é completamente sigiloso. A redação é enviada à banca e ficamos aguardando até a organização entrar em contato. E aí estamos, sim, ansiosos pelas próximas etapas e felizes de participar, pois a escola não quer formar o aluno só para a escola, só para atender às demandas da escola. Gostaríamos que, de fato, nesse percurso formativo, os alunos conseguissem ir além, pensar no vestibular, pensar em outros espaços que eles queiram ocupar, outros trabalhos. Então, nós, professores, entendemos, e a escola como um todo entende que o nosso papel é o de oportunizar todas as maneiras que conseguirmos para que os alunos se desenvolvam. Então, estamos na etapa do concurso em que a gente não sabe o que vai dar... Bere — Eu sei que se a Maryana passar dessa etapa, se passar a final, ela irá conhecer o Congresso, participar de diferentes atividades para conhecer o ambiente político onde atuam os governantes. Quem irá com ela? Professora Maíra — No caso, o estudante contemplado e o professor orientador vão participar juntos destas ações. O programa determina uma viagem de uma semana para promover a participação em vários eventos, como sessões do Parlamento, conhecer a estrutura, ter oficinas, rodas de conversa com os outros estudantes, porque irá um estudante e também um professor ou uma professora de cada estado. É um programa que visa tanto essa questão da escrita, como também é um programa de imersão para tentar aproximar o jovem desse lugar da política, de entender mesmo o funcionamento do Congresso Nacional... Bere — É uma oportunidade para que os jovens possam conhecer o Congresso e para o exercício da cidadania em um contexto mais aprofundado... Professora Maíra — Isso. No momento em que tu compreendes mais como é lá dentro do Congresso, como funcionam as coisas, aí tu também tens mais capacidade de te articular, de te manifestar. Bere — E tem uma idade limite para participar deste concurso? No caso, o público-alvo. Professora Maíra — O público-alvo são estudantes do Ensino Médio da Rede Pública, e a idade limite é até 19 anos. Bere — Então, professora, finalizamos esta nossa entrevista, e espero muito que possamos dar uma sequência nessa conversa e puxar outros ganchos, ou tratar da etapa final. Muito obrigada, professora, e desejo muito sucesso para vocês. Professora Maíra — Obrigada também.
Entrevistas publicadas nas mídias sociais do JBS – Jornal de São Bonifácio/SC, por Daniela Pereira Brauner. |