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A
ESTÉTICA FOTOGRÁFICA A FAVOR DA SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL – REFLEXÃO E PRÁTICA ARAUJO,
Deise Lorena Cordeiro de. ¹; FERNANDES,
Maria Aldano de França.
² ¹
Universidade Federal de Campina Grande – E-mail: deiselorena@gmail.com
/ Campina Grande, PB – Brasil. ²
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG; E-mail: mariaaldano@yahoo.com.br
/ - Campina Grande, PB - Brasil RESUMO: A preocupação com a sustentabilidade do planeta volta
suas atenções para o desenvolvimento de políticas públicas e mudanças de
atitude pessoais e coletivas para diminuir os impactos negativos gerados pela ação
do homem. Nesse âmbito, a Educação Ambiental surge como uma excelente
ferramenta de transformação humana e social para preservação ecológica e
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, através, dentre vários meios, da
arte e produção cultural voltada para a sensibilização. A fotografia é um
instrumento midiático que alia informação à arte; o conteúdo imagético
leva ao conhecimento e ao mesmo tempo, como toda forma de arte, à apreciação
estética. Portanto, revela-se como uma grande estimulação natural à
sensibilidade humana, através da imagem construída de forma a captar o olhar
de forma contempladora. Este trabalho visa empregá-la com o objetivo
direcionado à valorização do meio ambiente natural, aliando a estética da
fotografia de natureza e paisagens naturais à consolidação de uma consciência ecológica que reconheça a
importância e o valor de todas as formas de vida, culminando na formulação de
uma nova percepção sobre a natureza, valorizando-a como patrimônio natural
através da poética visual fotográfica. Palavras-chave: Educação, Fotografia,
Comunicação, Arte, Natureza. Introdução Aquecimento
global, desmatamento, mudanças no clima do planeta, desertificação e desequilíbrio
ambiental. Temas ligados à dinâmica do planeta e a natureza estão na mira das
discussões da sociedade, merecendo grande destaque nas mídias de massa e
estudos acadêmicos. O planeta Terra nos últimos anos assiste a uma crise
ambiental que interfere na vida de cada um dos seres vivos, incluindo o ser
humano. Catástrofes naturais, aquecimento global, mudanças climáticas são
temas que vem sendo discutidos fervorosamente em todas as esferas sociais, desde
a educação infantil até a economia mundial. Nesta busca por informação e
solução de problemas ambientais já existentes e futuros, a Educação
Ambiental surge como um esclarecimento das causas de tantos problemas presentes
no momento atual e de tantas previsões assustadoras acerca do futuro do planeta
e da sobrevivência do homem; e também impera como um fator de mudança de
posturas sobre nós mesmos, para que possamos aprender a tomar as atitudes
certas para que o desenvolvimento sustentável se implante como a forma mais
plausível de convivência com o planeta e sua dinâmica. (DIAS, 2003). O
equilíbrio ambiental é constituído pela interação e interdependência de
ecossistemas que formam a biodiversidade de uma região. A extinção dos
componentes de um bioma resulta num desequilíbrio ameaçador à vida no planeta
Terra. A educação ambiental direciona os indivíduos a uma construção e
reconstrução de conhecimentos acerca da relação homem-ambiente, a fim de
sensibilizar a sociedade objetivando a estabilização e manutenção de um
desenvolvimento sustentável para o planeta. A
preocupação com a sustentabilidade do planeta volta suas atenções para o
desenvolvimento de políticas públicas e mudanças de atitude pessoais e
coletivas para diminuir os impactos negativos gerados pela ação do homem
contra o equilíbrio dos ecossistemas e da vida (MENEZES, 2007) Segundo
o Programa Nacional de Educação
Ambiental (ProNEA) do Governo Federal, no âmbito da comunicação para a educação
ambiental, prega “o incentivo à produção artística e literária, em suas
diversas formas de expressão, como meio de difundir a educação ambiental
junto a públicos específicos ou à sociedade em geral”(2005, p.48). Assim,
potencializando a arte como um poderoso instrumento de transformação social,
devendo-se aliar a mídias que possibilitem a divulgação e o atrativo ao conteúdo
ideológico e estético. A sensibilização oferecida pela arte é destacada por
FISCHER: A
arte pode elevar o homem de um estado de fragmentação a um estado de ser íntegro,
total. A arte capacita o homem para compreender a realidade e o ajuda não só a
suportá-la como a transformá-la, aumentando-lhe a determinação de torná-la
mais humana e mais hospitaleira para a humanidade. A arte, ela própria, é
uma realidade social. A sociedade precisa do artista, este supremo
feiticeiro, e tem o direito de pedir-lhe que ele seja consciente de sua função
social (1983 p. 56). Dentre
os vários tipos de mídia que aliam a beleza estética proporcionada pela arte
à informação e documentação de temas sociais, a fotografia surge como uma
forma de testemunha da sociedade, registrando a expressão cultural dos povos a
partir de meados do século XIX, onde o registro de paisagens rurais e urbanas
nos permitiu conhecer a evolução da sociedade moderna, e também tomar
conhecimento das mudanças ocorridas no meio ambiente após a corrida tecnológica
do século XX, a degradação das espécies naturais em favor do progresso
urbano e industrial. (KOSSOY, 1989). SUASSUNA (1975), parafraseando Hegel, explicita que a beleza natural, do mundo ao redor, foi apenas criada, e apreciada por nós, seres racionais; já a beleza artística, além de criada pelo absoluto, é recriada pelo espírito humano. Portanto, a fotografia artística alia estes dois tipos de beleza em uma união estética que cria uma perspectiva sobre o mundo ao redor, que é pertencente ao fotógrafo e revelada ao mundo. A fotografia, através de seus elementos constitutivos, emprega a vida ao redor do fotógrafo como agente principal de interesse e atenção através de uma representação estética resultante do processo de criação/construção do fotógrafo, que pode dramatizar ou valorizar esteticamente seus cenários (KOSSOY, 2002), de acordo com sua inspiração e trabalho artístico, revelando-se como uma grande estimulação natural à sensibilidade humana através da imagem estática construída de forma a captar o olhar de forma contempladora. Este
trabalho propõe uma reflexão acerca do poder e apelo atrelados à fotografia,
que aplicada a trabalhos de Educação Ambiental, pode se constituir em uma
ferramenta metodológica de grande potencial de estímulo ao interesse por parte
de vários tipos de públicos-alvo, pois a fotografia, por sua natureza de
reprodutibilidade técnica de fácil manipulação e grande facilidade de
veiculação, potencializou-se como meio de comunicação popular e abrangente,
conseqüentemente, exercendo grande influência nas grandes populações através
de seu apelo imagético subliminar, como sintetiza DONDIS: “Quase tudo em que
acreditamos, e a maior parte das coisas que sabemos, aprendemos e compramos,
reconhecemos e desejamos, vem determinado pelo domínio que a fotografia exerce
sobre nossa psique.” (1999, p. 13). A
massiva veiculação de imagens em meios de comunicação dos mais corriqueiros
aos meios contemporâneos e complexos como a Internet dota a imagem fotográfica
de valor e poder de apreensão de interesse e atenção; ao conjugar a temática
do meio ambiente em sua estética, passa a valorizar, despertar interesse e até
mesmo incentivar a discussão e a reflexão sobre tal assunto; entretanto, o uso
da fotografia deve estar sempre condicionado em estratégias metodológicas de
aplicação para benefício da Educação Ambiental, por parte dos educadores.
Neste trabalho, a proposta para o uso da fotografia é sob seu cunho artístico,
ou seja, a fotografia não será somente utilizada como meio de documentação
de biomas preservados, ou de denúncia de degradação ambiental, mas ela será
empregada de forma a apresentar conteúdo artístico, através de uma poética
visual criada através da câmera fotográfica com o objetivo de enaltecer a
beleza do meio ambiente conservado, estimulando o interesse humano para a
preservação da natureza através da apreciação e do prazer estético. A poética visual na representação da natureza Na
história da arte os principais autores de obras artísticas que empregavam como
tema principal a natureza e suas paisagens de forma a enaltecer o belo natural
foram os holandeses do século XVII. Artistas como Claude Lorrain e Jan Van
Goyen especializaram-se cada vez mais na representação de uma estética a
partir das paisagens de seu país. Entretanto, Goyen foi ainda mais peculiar
pelo fato de suas paisagens não serem suntuosas e majestosas, mas ele valorizou
a simplicidade das paisagens mais bucólicas da natureza através de sua arte.
“Em vez de templos grandiosos, o holandês pintou um moinho de vento; em vez
de atraentes veredas e clareiras, um trecho muito comum de sua terra natal. Mas
Van Goyen sabe como transformar a cena banal numa visão de repousante beleza.
(GOMBRICH, 1993, pág. 330). Como resultado, o trabalho dessa perspectiva em
arte influencia o imaginário humano de forma transcendental. “Muitas pessoas
que passeiam pelos campos e se deleitam com os panoramas, podem estar devendo
esse prazer, sem sabê-lo, a esses humildes mestres que, pela primeira vez, nos
abriram os olhos para as belezas naturais e despretensiosas.” (GOMBRICH,
idem). Neste
exemplo histórico, destacamos a possibilidade concreta de transformar a
natureza através da arte. Para nossos objetivos, deve-se evitar o distorcer de
sua realidade; a fotografia carrega exatamente esses padrões: a capacidade de
revelar os traços do real, de forma a exaltar sua beleza através de uma estética
que valoriza o belo do conteúdo fotografado. Este último paradigma se dá
através das características plásticas da linguagem visual, transcendendo o
caráter apenas documental e icônico atribuído naturalmente à fotografia. A
plasticidade são os elementos que fazem parte da composição da imagem,
juntamente com seus elementos figurativos (JOLY, 2006), que na fotografia se
constituem em cores, formas, linhas, texturas e todos os elementos que fazem do
objeto (a natureza) alvo de contemplação e prazer estético, e não somente de
reconhecimento de um lugar ou de uma representação figurativa; estes
elementos, quando bem conjugados e conscientemente empregados a favor de um
objetivo (em nosso caso, a beleza, a sensibilização e a contemplação estética
da natureza), de maneira subliminar, fortificam o apelo aos apreciadores. Se
antigamente, essa maestria na composição da plasticidade era fruto de bom
manejo dos pincéis e das tintas, hoje é com o fotógrafo e a manipulação da
câmera fotográfica e seus acessórios e lentes que esse processo se dá, através
de efeitos físicos e químicos que, de acordo com o ajuste das ferramentas e do
processo criativo do fotógrafo, o assunto pode ser construído de diversas
maneiras tecnologicamente e criativamente possíveis. (KOSSOY, 1989). O fotógrafo como agente transformador
O
uso da fotografia como estratégia comunicativa para favorecer os trabalhos de
Educação Ambiental ganha consistência por atrelar arte à mídia, ou seja, o
conteúdo artístico a um suporte que pode ser amplamente veiculado, uma mídia
que é parte das estratégias de comunicação de massa estabelecidas na
sociedade que apreende atenção e admiração ao mesmo tempo. O ato de
fotografar significa chamar a atenção ao que o fotógrafo delimita como o foco
de um assunto, como o epicentro de uma tempestade de significantes; para o fotógrafo
(amador ou profissional) que objetiva atuar em favor da Educação Ambiental, o
desenvolvimento do olhar tanto na percepção estética quanto no
desenvolvimento do senso crítico na formulação de conteúdos visuais com um
objetivo social, visando a apreciação e sensibilização do outro, atua na
formação de um cidadão consciente de seu dever e de sua responsabilidade para
com a sociedade e meio ambiente. E sua capacidade de criação artística através
da construção imagética fotográfica a partir de sua própria natureza e seu
próprio meio ambiente, de sua vivência diária neste local, impulsiona-o a
praticar o chamado “olhar descondicionado”, que é o desenvolvimento da criação
artística tendo como “matéria-prima” seus próprios arredores,
percebendo-o de maneira a contemplá-lo e julgá-lo, transformando e valorizando
artisticamente o seu próprio meio ambiente, como forma de exercício de percepção
e criatividade e também como forma de sensibilização artística de seu público
apreciador. BARTHES afirma a relevância
do fotógrafo em sua relação com o mundo em que está inserido: “Em um
primeiro momento, a Fotografia, para surpreender, fotografa o notável; mas
logo, por uma inversão conhecida, ela decreta notável aquilo que ela
fotografa”.(1984, p.57). Aliar a Fotografia à Educação Ambiental é tornar
notável a necessidade da preservação ambiental; é a criação de uma política
de comunicação através da apreciação estética que visa despertar a
necessidade de manter vivo o que ali estará representado através de uma imagem
congelada no tempo. Portanto,
a Fotografia e a Educação Ambiental compõem um terreno fértil na elaboração
de uma nova relação homem e natureza e do homem com sua própria natureza, na
consolidação de uma consciência ecológica que reconheça a importância e o
valor de todas as formas de vida e na responsabilidade da formulação de um
novo pensamento coletivo e planetário. À medida que a fotografia permite o ato
de “enxergar a si próprio” e o mundo em que vivemos, podemos agir rumo à
construção do mundo que sonhamos e queremos, com uma sociedade mais poética,
justa, solidária, sustentável e eticamente planetária. A
aplicação da metodologia – o projeto “A Estética Fotográfica a favor da Biodiversidade
da região de Campina Grande-PB” A
metodologia apresentada neste trabalho é resultado do projeto “A Estética
Fotográfica a favor da Biodiversidade da região de Campina Grande-PB”,
proposta de extensão universitária que foi submetida ao Programa de Bolsas de
Iniciação Artístico-Cultural-PIBIAC da UFCG – Universidade Federal de
Campina Grande. O trabalho consistiu em aplicar a fotografia como objeto artístico
vinculado à Educação Ambiental na cidade de Campina Grande-PB. Como tema
selecionado para a abordagem fotográfica, foi trabalhada a biodiversidade da
região de Campina Grande, uma região de transição de biomas de valor
relevante para o meio ambiente. A cidade de Campina Grande, segunda maior cidade
do Estado da Paraíba, assim como outras cidades populosas e majoritariamente
urbanizadas, apresenta problemas gerados pelo crescimento urbano desordenado,
como o constante crescimento urbano horizontal e conseqüente redução de área
verde. A arborização é reduzida e geralmente concentrada em espécies não-endêmicas
da região. As espécies nativas são encontradas em locais mais afastados e
longe do convívio harmonioso com a população. Encontramos estas espécies apenas em distritos como São José da
Mata, e cidades vizinhas como Lagoa Seca, ambas muito próximas e com biomas
diferentes. Portanto,
a educação ambiental se fez necessária no intuito de valorizar as poucas áreas
naturais ainda restantes da região, de forma a sensibilizar a população a
preservar o meio ambiente como forma de sustentabilidade do planeta, através da
criação artística imagética, revelando um olhar artístico sobre tema
aparentemente cientifico e alheio ao campo das artes. O
plano de trabalho para este projeto seguiu os preceitos da criação artística
que é designada ao fotógrafo antes, durante e depois do momento do registro
fotográfico. O processo do desenvolvimento da sensibilidade artística
empregada a um objetivo definido (a Educação Ambiental) é elaborado desde a
pré-produção, com o estudo das técnicas de captura da imagem, para melhor
representar esteticamente o referente (o elemento que se quer veicular na
fotografia) tanto em relação à eficaz captação da realidade quanto às
características plásticas da imagem, como cores, linhas, formas entre outras
que proporcionam o prazer estético que a fotografia proporciona; durante o
processo do clique na máquina fotográfica, com a seleção do conteúdo imagético,
recortando a realidade à luz de um plano de execução previamente elaborado,
que consta de informações sobre os locais a serem fotografados, relevância do
ambiente em relação à sua biodiversidade nativa (se houver) e planejamento de
tomadas; passando finalmente pela pós-produção, ou seja, o tratamento, análise
e discussão do conteúdo produzido e adequação às mídias que devem ser
planejadas de acordo com os objetivos do educador ambiental e do tipo de veiculação
das fotografias. No projeto
desenvolvido, a mídia escolhida foi a exposição fotográfica, que estimula a
percepção através da contemplação permitida pela própria mídia em questão,
que eleva as fotografias e conseqüentemente o tema ambiental atrelado a elas ao
nível de objeto artístico, com a aura característica de uma exposição de
belas-artes, onde os temas abordados sempre são contemplados pela observação
do expectador e pela apreciação estética. Resultados
e discussões O título da exposição criada para este projeto foi “Isto ainda é Campina Grande”. Esta frase foi empregada de forma a induzir a uma reflexão sobre o patrimônio natural da cidade, que comumente não parece ser relevante para a sociedade, perante as características urbanas da cidade, onde a arborização é reduzida, e suas áreas de biodiversidade natural preservada não são valorizadas para que sua conservação seja assegurada. A exposição foi estruturada em suportes feitos de jornais inutilizados, incitando ainda os conceitos de informação e de fato relevante para o conhecimento da sociedade, juntamente com a valorização do processo de reutilização de materiais inutilizados. Os resultados deste
projeto se revelam na forma de um processo contínuo de formação de uma
mentalidade a favor do meio ambiente natural e do equilíbrio entre a cidade e a
natureza, através do constante trabalho de divulgação de seus objetivos e
metodologia para os artistas e educadores ambientais e de seu produto final para
a população em geral. A realização deste projeto apóia e destaca o
importante e fundamental papel da Educação Ambiental, promovendo e estimulando
a aderência da sociedade e cidadãos como um todo a esta nova forma de pensar e
agir. Este trabalho lança as bases para uma interdisciplinaridade entre a arte,
a comunicação social e a Educação Ambiental, promovendo mais uma forma de
persuasão do cidadão à construção de uma conscientização local e global
sobre a necessidade de preservação de nossas matas e vegetações nativas,
resultando em um possível estabelecimento da sustentabilidade de nosso meio
ambiente. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARTHES, Roland. A Câmara Clara: nota sobre a fotografia.
Tradução de Júlio Castañon Guimarães – Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1984. BRASIL - Governo Federal. Programa Nacional de Educação
Ambiental – ProNEA. 3ª ed. - Brasília: Ministério do Meio Ambiente/
Ministério da Educação, 2005. DIAS, Genebaldo Freire. Educação Ambiental: princípios e prática.
8ª ed. – São Paulo:Gaia, 2003. DONDIS, Donis A . Sintaxe da Linguagem Visual. Tradução
de Jefferson Luiz Camargo. 2ª ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1999. FISCHER, Ernst. A Necessidade da Arte. Rio de Janeiro:
Zahar, 1983. GOMBRICH, E. H. A História da Arte. Tradução de Álvaro
Cabral. 15ª edição. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 1989. JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Tradução
de Marina Appenzeller, 10ª edição. Campinas, SP: Papirus, 2006.- (Coleção
Ofício de Arte e Forma). KOSSOY, Boris. Fotografia e História. São
Paulo:Ática, 1989. (Série Princípios). _____________. Realidades e Ficções na Trama Fotográfica.
São Paulo:Ateliê Editorial, 2002. MENEZES, Débora. Em defesa do Planeta. Revista Nova Escola. São Paulo: Editora Abril. Ed. 202. p. 44-51,
2007. SUASSUNA, Ariano. Iniciação à Estética. Recife:
Universitária, 1975. |