Não podemos pensar em desenvolvimento econômico, reduzir as desigualdades sociais e em qualidade de vida sem discutirmos meio ambiente. - Carlos Moraes Queiros
ISSN 1678-0701 · Volume XXII, Número 88 · Setembro-Novembro/2024
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Plantas medicinais
FITOTERAPIA, A HISTÓRIA DAS PLANTAS NA MEDICINA Considerada a forma de medicina mais antiga da civilização humana, existem registros do ano 2500 a.C. sobre a utilização de plantas medicinais na China e, em 2800 a.C., foi escrito o primeiro livro com referências a fórmulas de Fitoterapia, o célebre “Nei Jing”. Está documentado que todos os povos da antiguidade – gregos, romanos, persas, egípcios, etc. – utilizaram as plantas, os produtos de origem mineral e animal, como base da sua medicina. A partir do século XX, deu-se o boom da indústria farmacêutica e o desenvolvimento dos medicamentos químicos, mas, e ao contrário do que se possa pensar, as plantas não foram postas de parte. Até essa altura, os herbalistas, os médicos e os farmacêuticos trabalhavam em conjunto no estudo das plantas e das suas capacidades curativas. Esse trabalho de pesquisa continuou em duas frentes: a medicina tradicional, agora apoiada pelo sector farmacêutico não descurou o poder das plantas, até porque aproximadamente 85% dos medicamentos utilizados nos dias que correm, são derivados dos princípios activos das plantas. Por outro lado os herbalistas prosseguiram com a análise química das plantas, o que lhes conferiu um forte argumento que não detinham até então: a base científica. Seguiram-se anos de investigação não só sobre as plantas, mas também sobre as vitaminas, os minerais e os alimentos, mas mais importante que isso, foi o estudo sobre a forma como estas riquezas naturais influenciavam ou não o corpo humano. Deve-se o termo “Fitoterapia” ao médico francês, Henri Leclerc, que depois inúmeras experiências com plantas durante a década de 50, reuniu os resultados na obra “Sumário de Fitoterapia”. Hoje, a fitoterapia é a aplicação da ciência moderna (estando sujeita a testes e controles científicos) à medicina herbal, ou seja, para além de identificar os componentes activos de cada planta, explica a maneira como as plantas medicinais actuam no corpo humano. O termo “fitoterapia” resulta da junção das palavras gregas “Phythón” (planta) e “Therapeía” (terapia) e, enquanto parte integrante da Medicina Chinesa, estuda as plantas medicinais e as suas aplicações no tratamento de problemas de saúde. Uma alternativa natural aos medicamentos químicos, a fitoterapia pode ser utilizada isoladamente ou em conjunto com os medicamentos convencionais para prevenir e combater um sem número de maleitas comuns e até várias doenças, desde a fadiga, obesidade e inflamações, às perturbações respiratórias, cardiovasculares, gastrointestinais, urinárias e nervosas, entre muitas outras. Regra geral, não existem efeitos secundários na utilização de medicamentos de fitoterapia, no entanto, aconselha-se sempre uma consulta com um fitoterapeuta credenciado, principalmente no caso de mulheres grávidas e a amamentar. Uma opção saudável e natural que administrada nas doses correctas actua profundamente e estimula as defesas naturais do organismo sem o prejudicar, revelando resultados eficazes e duradouros. Recomenda-se ainda a sua utilização em conjunto com medicamentos tradicionais, depois de conversado com o seu médico de família. Funcionalidades das plantas mais utilizadas em fitoterapia: Alcachofra – problemas de vesícula Alfazema – asma, facilita a digestão, problemas de pele (alergias, queimaduras, eczemas) Alho – colesterol elevado Argila branca – azia Baga de mirtilo – diarreia Camomila – age sobre o sistema imunológico, ajudando a combater gripes, alivia espasmos musculares, é um relaxante natural Cardo mariano – doenças do fígado Carvão vegetal – flatulência Castanheiro-da-índia – hemorróidas, varizes e outros distúrbios do sistema circulatório Centáurea – dores reumáticas e de estômago Espinheiro-alvar – fortalece o batimento cardíaco, reduzindo os batimentos irregulares, aumenta o fluxo sanguíneo nas artérias Equinácea – gripe Eucalipto – tosse Ginseng – cansaço geral Groselha negra – dores reumáticas Hipericão – depressão Levedura de cerveja – pele seca e baça Luzerna – unhas e cabelos fracos Malva – anti-inflamatório natural, especialmente eficaz nas afecções da garganta Óleo de borragem – rugas Óleo de gérmen de trigo – doenças cardiovasculares Óleo de onagra – tensão pré-menstrual Oliveira – tensão arterial elevada Passiflora – stress, ansiedade e insónias Própolis – gripe Sabugueiro – gripes e constipações, alivia as vias respiratórias Salgueiro – dor e estados febris
Fonte: encurtador.com.br/duJSX https://www.coisasdaterra.com/
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